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       A mobilidade social no Brasil é limitada, não ultrapassa as camadas inferiores. A conclusão é de Waldir Quadros, professor colaborador do Cesit (Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho) e do Instituto de Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), para quem tal situação é resultado da baixa performance da economia nacional. Essas constatações fundamentam-se em análise sobre estratificação social relativa ao período de 2004 a 2008.
       Tendo como referência os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o estudo mostra, como afirma Quadros, que houve forte mobilidade na base da pirâmide social. Conforme ele, isso se deveu a “crescimento econômico situando-se em torno de 4,5% e a forte aumento do salário mínimo, que chega a 13,5% em 2006, uma combinação virtuosa do ponto de vista distributivo, obviamente complementada pelas políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família”.
       Entretanto, tal mobilidade chega, continua Quadros, no máximo com vigor à classe C – baixa camada média, que corresponde ao padrão de vida de um professor primário, um balconista, um auxiliar de escritório – com salários de referência entre R$ 635,00 e R$ 1.588,00. No período, elevou-se de 29,3% para 37% a participação da população nesse segmento. “É uma ascensão social importante, tira muita gente da miséria e parte da pobreza, mas a partir daí perde dinamismo.” Assim, não alcança categorias importantes ao desenvolvimento nacional, como a dos engenheiros – que no corte estabelecido para a pesquisa pelo professor enquadram-se na alta classe média, cujos rendimentos superam os R$ 3.177,00. Tampouco os que se situam na faixa média, entre esse valor e R$ 1.588,00 – a qual engloba sobretudo profissionais de nível médio e técnicos.
       Isso como consequência de uma economia frágil, não baseada numa estrutura industrial avançada e nas suas conexões com serviços. “Fundamentalmente o que cresceu até 2006 foi a exportação do agronegócio e de minérios, de commodities. O que cria pouco emprego de alta e média classe médias, devido a uma política econômica de dólar barato e juros altos que inibe o desenvolvimento tecnológico e torna mais importante importar do que produzir localmente.” Ele acrescenta: “O Brasil abriu mão disso. Veja componentes eletrônicos, muita coisa de autopeças. Isso explica essa mobilidade limitada.” A privatização, que teve seu auge nos anos 90, agravou ainda mais esse panorama, uma vez que “se olharmos no período recente, o que segurou o desempenho das classes médias alta e média foi o emprego público”.
       Dado que não deixa dúvida quanto à precariedade dessa ascensão restrita e incompleta é que o desemprego, mesmo entre as camadas abrangidas, não caiu em igual proporção. “Pelo critério de dois meses de procura por trabalho, em 2002 e em 2005, o índice de desocupados era de 11,7% da PEA (população economicamente ativa); começou a diminuir em 2006, indo para 10,9%, em 2007, caiu para 10,3%, e em 2008 (até outubro), 9,1%. Nada muito expressivo.” Com efeito, segundo ele, 2/3 dos desempregados encontram-se nas famílias que obtiveram melhor desempenho. “É outra forma de ver essa vulnerabilidade.”
       Ainda para o professor, é essa fragilidade que permite práticas como a demissão de quadros qualificados, que representam a expertise da empresa, e sua substituição por jovens recém-formados com salário menor. Artifício que sempre foi utilizado no Brasil e serviu como desculpa na recente crise financeira global – período não abrangido pelas pesquisas de Quadros, porque os levantamentos que cobriam aquele momento ainda não estavam disponíveis. E que ele aguarda para complementar seus estudos.

Na agenda, o desenvolvimento
       O cenário que se apresenta, na ótica do professor, decorre de mais de 25 anos sem crescimento, que levaram à perda de atrativos de uma série de carreiras ligadas ao desenvolvimento. “Assim, quando tem um surto imobiliário, não tem engenheiro. A estagnação desestruturou a produção e também o local do trabalho mais qualificado.” Para reverter o quadro atual e assegurar maior participação da população na camada intermediária, reduzindo-se o fosso entre pobres e ricos, o ideal, ratifica Quadros, é elevar os empregos de alto valor agregado.
       O que demanda a retomada do papel do Estado. E que as políticas de desenvolvimento, ciência e tecnologia, industrial e educacional caminhem juntas. “Temos que nos espelhar na Coreia, que fez isso e em 20 anos resolveu esse problema. Lá, 95% dos jovens têm ensino universitário, enquanto aqui esse índice não deve chegar a 15%, contando todo tipo de faculdade”, complementa. No país asiático, como aponta o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – lançado pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e que vem sendo atualizado, o qual propugna por uma plataforma nacional de desenvolvimento com inclusão social –, a cada cem formandos nas universidades, 20 são engenheiros. São 80 mil por ano, quase quatro vezes mais que no Brasil. Entre os doutores, 70% são dessa área e de ciências da computação.


Soraya Misleh

       A grande discussão nacional hoje diz respeito a como se dará a exploração do petróleo na camada do pré-sal e como será distribuída essa riqueza. Enquanto isso, é preciso buscar meios de chegar efetivamente até essas reservas e garantir a sua extração, o que significa um enorme desafio à tecnologia nacional. De acordo com a área de Exploração e Produção da Petrobras, o plano de negócios vigente prevê investimentos da ordem de US$ 111,4 bilhões entre 2009 e 2020.
       Segundo a companhia, a experiência adquirida na Bacia de Campos durante 30 anos será a base da primeira fase de operação prevista para o período de 2010 a 2017. Os principais gargalos estão na recuperação do petróleo nos reservatórios, na engenharia de poços, na presença de CO2 nas rochas, no escoamento do óleo e na distância da costa.
       Para resolver esses obstáculos, o professor da UFF (Universidade Federal Fluminense) e consultor do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” para C&T, Marco Aurélio Cabral Pinto, propõe que os projetos sejam desenvolvidos simultaneamente, o que exigirá um sistema de gestão eficiente. “A Petrobras tem plena condição de exercer esse papel de coordenadora, mas vamos precisar do estabelecimento de algo novo, um complexo petrolífero que reúna as pequenas e médias empresas brasileiras e atribua a elas desafios tecnológicos e gestão.”
       Ele explica que o problema é que os pacotes tecnológicos no Brasil são negociados de maneira ampla, quando o ideal é fazer projetos específicos, distribuídos por competências. Assim, a Petrobras teria a tarefa fundamental de repassar o conjunto de demandas às empresas nacionais e na transferência da tecnologia aos estrangeiros. “É preciso mobilizar todas as competências tecnológicas do País para garantirmos ao máximo a nossa participação nesse processo. Temos que escolher muito bem o que não vamos dar conta e de que maneira será negociada essa transferência”, alerta o professor da UFF.

Os nós a serem desatados
       Conforme o diretor do Cepetro (Centro de Estudos de Petróleo) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Osvair Trevisan, a perfuração dos poços é um dos problemas. “Atravessar essa longa camada de sal, cuja espessura chega a 2km, é bastante instável do ponto de vista mecânico e traz muita dificuldade para cavar. É uma operação delicada e pouco comum na indústria do petróleo.”
       Na área de reservatórios, existem problemas relacionados à caracterização interna. Formado por um tipo de rocha feita de carbonatos e sem precedentes nas operações da Petrobras, traz bastante dificuldade na recuperação do óleo. Na mesma região, o bom escoamento do petróleo é, também, mais um projeto a desenvolver. De acordo com o engenheiro e consultor Newton Reis Monteiro, devido ao conteúdo parafínico presente no óleo, a tendência é que se cristalizem e se incrustem nas paredes internas das tubulações, entupindo as vias de escoamento. Da mesma forma, o controle de hidratos, que são cristais congelados formados por água e gás, merece atenção especial, porque também compromete o fluxo.
       Há ainda a logística a ser planejada, já que sistemas de ancoragem e operação em poços ficarão a 300km da costa brasileira. Será necessário não só realizar o transporte do óleo e do gás, mas de materiais, equipamentos e equipes. “Precisamos desenvolver soluções engenhosas para a otimização dos projetos. O processo parece ser simples, mas exigirá muita engenharia”, menciona Trevisan.
       De acordo com a Petrobras, mais uma dificuldade é o alto teor de CO2 extraído juntamente com o óleo. Em contato com a água, o gás forma o ácido carbônico que se torna extremamente corrosivo, exigindo o desenvolvimento de equipamentos especiais mais resistentes. Além disso, há grande preocupação ambiental, pois, liberado no meio, o gás também contribuirá ao aumento do efeito estufa.
       Para superar tais obstáculos, a Petrobras trabalha em conjunto com universidades, empresas e entidades nacionais. Participante ativo desse grupo, o Cepetro desenvolve atualmente sete linhas de pesquisa voltadas à retirada do petróleo e à caracterização das rochas. “Ao invés de esperar que outros países façam o trabalho para depois nos vender, é melhor começarmos. Essa é uma grande oportunidade de colocar o Brasil na ponta do desenvolvimento de tecnologia”, opina Trevisan.
       Para Cabral Pinto, educar o povo brasileiro rapidamente é outra necessidade. “Essa formação tem que ser tecnológica, voltada aos desafios que temos pela frente”, enfatiza.
       Protagonista do desenvolvimento tecnológico, a engenharia brasileira demandará ainda mais novos profissionais. “Os alunos da graduação da Unicamp são contratados antes mesmo de se formarem. Com tanto trabalho, a busca por engenheiros continuará no mínimo pelos próximos dez anos”, estima Trevisan.


Lucélia Barbosa

 

      Em sua sexta edição, a já tradicional Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília ocorrerá neste ano em 11 de novembro. A principal reivindicação é a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem diminuição de salários. Salto nesse sentido foi dado com a aprovação da PEC 231/95 (Proposta de Emenda à Constituição), que prevê a mudança – assim como o aumento do adicional de hora extra de 50% para 75% –, em comissão especial da Câmara dos Deputados no dia 30 de junho último, por unanimidade.
       Desde então, as centrais sindicais intensificaram a mobilização em prol da medida e promoveram diversas iniciativas, que redundaram na criação de uma comissão pelo presidente da Câmara, Michel Temer, para negociar mudanças na carga horária dos trabalhadores. A marcha vem coroar a série de manifestações realizadas.
        Segundo o consultor sindical do SEESP, João Guilherme Vargas Netto, a trajetória dessa iniciativa de ida a Brasília é vitoriosa. Diretor executivo da CUT Nacional (Central Única dos Trabalhadores), Júlio Turra ratifica, destacando que, até 2007, a marcha tinha como foco central a valorização do salário mínimo e essa foi uma das conquistas resultantes de sua realização, com a recomposição vinculada ao PIB (Produto Interno Bruto) do ano anterior. Agora, a pretensão é transformar isso em lei. Outra grande conquista para a qual a marcha foi decisiva, de acordo com Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), foi o reconhecimento das centrais.
       O deslocamento de milhares de trabalhadores à Capital Federal – em 2008, foram cerca de 35 mil – tem sido, na concepção de João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, importante instrumento de mobilização e pressão. Mais: uma mostra da unidade de ação que tem permitido vitórias como essas.
       Além da redução da jornada, carro-chefe na marcha programada para novembro, outros temas integram a pauta de reivindicações dos trabalhadores, como a ratificação pelo Congresso Nacional das convenções 151 (relativa ao direito de negociação do funcionalismo público) e 158 (à proibição da demissão imotivada). Além disso, a questão do acordo previdenciário e a luta contra a precarização de direitos trabalhistas. E temas de interesse nacional, como a defesa de um marco regulatório para o petróleo, em função do debate sobre o pré-sal – cujo pano de fundo, afirma Turra, é fortalecer a agenda pelo desenvolvimento do País e recuperação do papel do Estado em setores estratégicos. Tema que vai ao encontro do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – lançado pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) em 2006 e que vem sendo atualizado agora, o qual propugna por uma plataforma nacional de desenvolvimento sustentável com inclusão social.

Comunicação
      
Também devem integrar a Marcha da Classe Trabalhadora as bandeiras do movimento sindical a serem levadas à I Confecom (Conferência Nacional de Comunicação). Programada para 14 a 17 de dezembro próximo, na Capital Federal, e com etapas municipais já em andamento, será uma oportunidade de a organização dos trabalhadores entrar com ênfase nesse debate sobre a democratização da comunicação no Brasil, entendendo essa questão como estratégica. A opinião é do jornalista Altamiro Borges, autor do livro “A ditadura da mídia”. Para ele, “o movimento sindical só vai conseguir avançar nas suas lutas se enfrentar a ditadura midiática, que redunda não apenas em desinformação, mas numa publicidade que transmite conceito de vida baseado no estímulo ao consumismo e individualismo exacerbado e na negação da ação coletiva. O que é prejudicial à luta dos trabalhadores”.
       O jornalista abordou o tema no dia 21 de outubro, em evento na sede da UGT (União Geral dos Trabalhadores), em São Paulo, que reuniu cerca de 50 sindicalistas. Como resultado desse encontro, foram definidas propostas principais a serem defendidas pelas centrais na Confecom, a saber: fortalecer a radiodifusão comunitária e a rede pública de comunicação; estabelecer um novo marco regulatório para o setor; ampliar e massificar a inclusão digital; controle social; critérios para a concessão pública e para a publicidade oficial. Além de horário sindical gratuito, nos mesmos moldes do partidário; uma emissora para o movimento sindical; e a recriação da Embrafilme, à preservação da cultura nacional.
       Os engenheiros também devem participar da Confecom, conforme moção aprovada durante o VII Conse (Congresso Nacional dos Engenheiros), realizado em setembro último pela FNE em São Paulo. Marcos Dantas, consultor técnico do projeto “Cresce Brasil” para a área de comunicações e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), lembra que a presença da engenharia nesse processo é crucial, uma vez que, sobretudo no campo científico-tecnológico, é demandada ao desenvolvimento da comunicação. E cabe a ela levar à conferência a pauta relativa a uma política industrial e tecnológica que também contemple o setor.

 

       Para discutir a situação atual e as perspectivas futuras da produção de biodiesel, será realizado no dia 19 de novembro, no Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos), em Campinas, o “I Seminário sobre Biodiesel e Coprodutos”.
       Derivado de fontes naturais e renováveis, o biodiesel pode ser produzido a partir de óleos vegetais, tais como mamona, dendê, girassol, pinhão manso e soja. O combustível limpo ganha cada vez mais importância no mercado não só porque reduz a poluição ambiental, como também pela imensa capacidade de agregar novas matérias-primas na sua produção.
       Para aprofundar o conhecimento nesse contexto, o evento contará com a participação de representantes de empresas da área, autoridades públicas e pesquisadores de universidades, que falarão sobre a demanda do mercado e a disponibilidade de novas fontes e tecnologias.
       Entre os temas que serão discutidos, destacam-se os recentes avanços no emprego da glicerina para fins combustíveis e o aproveitamento de tortas e farelos de novas matérias-primas oleaginosas.
       O seminário acontece das 8h às 17h30, no auditório Décio Dias Alvim, localizado na Av. Brasil, 2.880.
       Mais informações e inscrições no site www.ital.sp.gov.br/ccqa, pelo telefone (19) 3743-1758 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O preço é de R$ 240,00.

 

09/11/2009

CURSOS

JAGUARIÚNA
Embrapa Meio Ambiente (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)

Site: www.cnpma.embrapa.br
Telefone: (19) 3311-2602
• Licenciamento ambiental como instrumento de sustentabilidade. Para entender as diversas etapas do licenciamento ambiental, os conceitos e as exigências no Estado de São Paulo. O curso abordará política e legislação ambiental no Brasil, processo e gestão do licenciamento ambiental e transparência na construção da sustentabilidade. As aulas acontecerão nos dias 4 e 5 de novembro, das 8h às 17h. O custo é de R$ 230,00, e as vagas são limitadas.

MOGI DAS CRUZES
Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo)
Site: www.sindusconsp.com.br
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Telefone: (11) 4735-5274
• Terceirização na construção civil – riscos e vantagens. Para analisar de maneira clara e objetiva formas de contratação, inclusive de empresas terceirizadas e de cooperativas de trabalho pela construção civil. Entre os temas, os critérios para exploração de mão de obra, serviços que podem ou não ser terceirizados, riscos jurídicos na contratação de cooperativa e multas administrativas aplicadas no decorrer da fiscalização. A atividade acontecerá no dia 12 de novembro, das 9h às 18h, na sede do Sinduscon em Mogi das Cruzes. O custo é de R$ 170,00 para associados daquele sindicato e de R$ 300,00 para não associados.

PRESIDENTE PRUDENTE
Unitoledo (Faculdades Integradas “Antônio Eufrásio de Toledo”)
Site: www.unitoledo.br
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Telefone: (18) 3901-4004
• Gestão de riscos em projetos. Para desenvolver um plano estruturado de gestão de riscos em projetos. O participante aprenderá a gerenciar as incertezas existentes em qualquer tipo de projeto, identificando riscos e elaborando ações de respostas. O curso será realizado nos dias 27 e 28 de novembro e 4 e 5 de dezembro, das 19h às 23h, às sextas-feiras, e das 8h às 14h30, aos sábados. O preço é de R$ 568,00 e as inscrições vão até o próximo dia 17.

SÃO PAULO
Abes-SP (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental)
Site: www.abes-sp.org.br
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Telefone: (16) 3026-0881
• Tratamento de água para abastecimento público. Para quem quer ter noções básicas de como operar e gerenciar processos de tratamento de água. Entre os temas, doenças de veiculação hídrica, princípios do tratamento, cálculos de dosagens, adequação de produtos químicos, controle operacional dos processos e visita técnica na estação de tratamento de água do Guaraú, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). As aulas serão ministradas de 9 a 11 de novembro, das 8h às 17h30, e o custo é de R$ 500,00 para sócios da Abes e de R$ 600,00 para os demais.

Academia de Engenharia e Arquitetura
Site: www.aeacursos.com.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  
Telefone: (11) 2626-0101
• Alvenaria estrutural – elementos da teoria e do cálculo. O curso dará elementos para o desenvolvimento de uma arquitetura fundamentada em alvenaria estrutural e fornecerá os conhecimentos atuais do cálculo estrutural. Durante a atividade, serão abordadas também as principais patologias já detectadas nesse sistema construtivo, técnicas de reparos, tipos de construções, concepção dos edifícios, materiais e componentes, segurança estrutural e normas nacionais e estrangeiras. As aulas acontecerão nos dias 27 e 28 de novembro, das 9h às 18h, e o preço é de R$ 690,00.

 

09/11/2009

CANTEIRO

Serviço público é tema de evento
     
A CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) realiza em 13 de novembro próximo, das 8h30 às 19h, o seminário “Do serviço público que temos ao que queremos – um novo Estado para um Brasil empreendedor”. O evento será sediado no SEESP, na Capital paulista (Rua Genebra, 25, 1º andar – Bela Vista). Mais informações e inscrições neste site, pelo telefone (11) 3113-2641 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

EcoSP acontece em novembro
      Em sua terceira edição, o EcoSP (Encontro de Meio Ambiente de São Paulo) – sucessor do EcoVale, que ocorreu por quatro edições consecutivas no Vale do Paraíba – está programado para 25 a 27 de novembro próximo, no Novotel São Paulo Center Norte (Av. Zaki Narchi, 500), na Capital paulista. Promovido pelo SEESP e FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), o evento discutirá temas constantes do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – lançado por essa última entidade, com a adesão do sindicato, e que propugna por uma plataforma de desenvolvimento sustentável ao País com inclusão social. Entre eles, eficiência energética e uso de fontes alternativas. Mais informações e inscrições pelos telefones (12) 3633-5411, 3633-7371 e (11) 3113-2616, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.ecovale-seesp.com.br.

Seminários sobre legislação profissional em todo o Estado
       Até dia 30 de outubro, deverão se realizar 18 seminários sobre legislação profissional no Estado. A informação é de Januário Garcia, coordenador executivo do Projeto LP da Caep (Comissão de Assuntos do Exercício Profissional) do SEESP e diretor desse sindicato em Jacareí. Segundo ele, até o fechamento desta edição, já haviam ocorrido dez, em localidades onde a entidade conta com delegacias. Além de na sua cidade, eventos do gênero foram sediados em Marília, Araçatuba, Pindamonhangaba, São José do Rio Preto, Santos, Piracicaba, Presidente Prudente, Santo André (contemplando a região do Grande ABC) e São José dos Campos. Nesse último município, o seminário aconteceu nos dias 13 e 14 de outubro, com recorde de público: cerca de 800 participantes. No geral, a média tem sido de 150 pessoas. Os eventos têm discutido a Lei nº 5.194/66, que regula o exercício profissional da engenharia, arquitetura e agronomia, e propostas a sua atualização.

Palestras
       Paralelamente, também por intermédio da Caep, o SEESP tem realizado no Interior palestras sobre legislação profissional a alunos de engenharia. Recentemente, aconteceram em Sorocaba, Rio Claro e Araras.

Oportunidades
       Segundo levantamento feito até dia 26 de outubro, a área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de vagas para engenheiros nas seguintes modalidades e quantidades assinaladas: civil (cinco), elétrica e eletrônica (três), mecânica (duas), industrial e de produção (uma cada). Para se cadastrar e inserir seu currículo, acesse neste site o link Oportunidade Profissional. Mais informações pelo telefone (11) 3113-2666.

Ação relativa a periculosidade na CPFL
       No dia 19 de outubro foi realizada a primeira reunião entre representantes da CPFL e do SEESP para discussão sobre acordo para pagamento da indenização referente às diferenças do adicional de periculosidade, decorrentes da condenação imposta pela Justiça do Trabalho na ação interposta pelo sindicato no ano de 1994. Na ocasião, foram estabelecidas as premissas para a CPFL apresentar uma proposta concreta na próxima reunião, prevista para ocorrer ainda neste mês.

Engenheiros da Prefeitura se reúnem no SEESP
       Em seu terceiro encontro com dirigentes do sindicato, na sede da entidade na Capital, no dia 14 de outubro, os engenheiros da Prefeitura local discutiram estratégias para as negociações com a administração. Na luta por valorização profissional, a categoria agora aguarda audiência com o secretário municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização de São Paulo, Rodrigo Garcia. Na oportunidade, apresentará as propostas relativas ao plano de carreira dos engenheiros.

Conferências das Cidades
       Os municípios têm até 30 de outubro para aderir à 4ª Conferência das Cidades e até 15 de dezembro para realizar as suas. A etapa estadual será em 27 e 28 de março de 2010 e a nacional, de 24 a 28 de maio do mesmo ano. O SEESP e a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) participam do processo de preparação e organização das iniciativas.

Aprovados acordos
       Telefônica – Com data-base em 1º de setembro, os engenheiros que trabalham nas empresas Telecomunicações de São Paulo, Atelecom e Telefônica Data, reunidos em assembleia no dia 21 de outubro, aprovaram proposta das companhias para assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2009. Destacam-se reajustes de 4,5% sobre os salários e demais benefícios econômicos, exceto vales-refeição e alimentação, cujo índice é de 5,88%; piso da categoria de R$ 4.185,00, manutenção das demais cláusulas do acordo em vigor e compromisso de não demissão em massa.
       CPTM – Na companhia, após impasse, a categoria deliberou pela aprovação de contraproposta feita pela CPTM. Assim, será assinado Acordo Coletivo de Trabalho, que contempla reajuste de 4,65% sobre os salários, extensivo ao auxílio materno infantil; vale-refeição de R$ 15,63; e implantação de programa de bônus em 2010. A data-base também é 1º de setembro.

 

 

       O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta-feira, 5, a primeira estimativa para a safra de grãos 2010, que aponta uma produção de 139,3 milhões de toneladas, volume 3,8% maior do que a safra 2009 que, segundo o instituto, está projetada em 134,1 milhões de t.
       A projeção para a soja é de uma produção de 63,7 milhões de toneladas, com alta de 11,8% ante a safra anterior. Para o milho na primeira safra, a estimativa é de colheita de 33,1 milhões de t, com queda de 2,2%. Deve ocorrer expansão na safra do feijão das águas (primeira safra), para 1,9 milhão de t, com alta de 13,9%. Estão previstas quedas na safra do arroz em casca (11,9 milhões de t, com queda de 5,1%) e no algodão em caroço (2,7 milhões de t, queda de 8,1%).
       A estimativa para a área a ser colhida na safra 2010 é de 47,9 milhões de hectares, com aumento de 1,6% em relação à área de 2009, de 47,2 milhões de hectares. Haverá expansão na área da soja (4,5%) e feijão em grão na primeira safra (0,9%) e queda no milho primeira safra (-4,4%) e no arroz em casca (-1,2%).

Conab mantém projeção para safra de 2010
       A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) praticamente manteve inalterada sua projeção para a safra de grãos 2009/2010 em relação à primeira estimativa, feita em 7 de outubro. Para a estatal, o ciclo ficará entre 139,04 milhões de toneladas e 141,69 milhões de toneladas. Na primeira estimativa, as projeções iam de 139,06 milhões de toneladas a 141,62 milhões de toneladas.
       Mesmo com a pequena redução ante a previsão anterior, a safra 2009/2010 deverá registrar crescimento entre 3% e 5% na comparação com o ciclo anterior. De acordo com a Conab, este incremento se deve, principalmente, à recuperação da produtividade das principais culturas e à estabilidade do clima prevista para os próximos meses. "Isso beneficiará a semeadura das lavouras, que ocorre até o fim de dezembro nos Estados do Centro-Sul", avaliaram os técnicos da Companhia por meio de nota à imprensa.
       A previsão da estatal é a de que a área a ser plantada em todo o País fique entre 47,44 milhões de hectares a 48,18 milhões de hectares. Se for levado em conta o piso da projeção, a área total registrará uma queda de 0,5% na comparação com a safra 2008/2009. Já se houver confirmação do teto das expectativas, o crescimento será de 1,1%.

Portal de notícias Estadão
5/11/2009
http://www.estadao.com.br

 

 

      A volta gradual do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) a partir de outubro fez as vendas de veículos recuarem 4,6% no mês no confronto com setembro, que detém o recorde de emplacamentos.
       No mês passado, foram licenciadas 294,5 mil unidades, a maior marca já contabilizada para um mês de outubro, ultrapassando a quantidade alcançada em 2007 (244,5 mil), maior patamar registrado até então.
       O mês teve 21 dias úteis e registrou média diária superior a 14 mil veículos emplacados, como havia adiantado o presidente da Anfavea (associação das montadoras), Jackson Schneider, ao comentar os números da primeira quinzena.
       O executivo destacou, na ocasião, que o desempenho do mercado em outubro seria influenciado também pelas vendas de veículos feitas em setembro, mas que foram licenciados apenas no mês seguinte, e pelo escoamento de unidades em estoque que se beneficiaram da menor alíquota de IPI.
       No confronto com outubro de 2008, o número de unidades teve acréscimo de 23,1%. Já no acumulado do ano, com o licenciamento de 2,597 milhões de veículos, a expansão nas vendas foi de 6,0%.
       O número engloba automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. O tributo reduzido em dezembro do ano passado para carros volta à alíquota original em janeiro.

Montadoras
       O ranking de montadoras tem a Fiat na liderança, com 23,52% dos veículos licenciados entre janeiro e outubro no país, quase empatada com a Volkswagen (23,36%). Em seguida, aparece a GM (General Motors), com 19,03%.
        A projeção da Anfavea (associação das montadoras) é de crescimento de 6,4% nos emplacamentos neste ano ante 2008, que já havia registrado recorde em vendas.

Folha Online
03/11/2009
http://www1.folha.uol.com.br

 

 

      A atividade industrial subiu 0,8% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, puxada principalmente pela produção de bens de capital, que registrou expansão de 5,8% ante o mês anterior. Na comparação com setembro do ano passado, contudo, a produção da indústria sofreu queda de 7,8%, a 11ª consecutiva, refletindo o forte ajuste da atividade no final de 2008. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 3, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
       Na contramão dos bens de capital, os bens de consumo duráveis registraram queda em setembro tanto na comparação com agosto (-1,1%) quanto na relação ante setembro do ano passado (-6,4%), acumulando recuo de 14,5% no ano e queda de 15,7% em 12 meses. Segundo a economista-chefe da Icap Brasil, Inês Filipa, a queda é reflexo do ajuste do setor e menor fôlego das compras de bens que tiveram o IPI reduzido.
      Os bens de consumo semi e não duráveis também inverteram a tendência e apresentarem queda de 0,7% na produção ante o mês anterior e recuo de 3,9% ante igual mês do ano anterior, acumulando variação negativa de 2,9% no ano e de 2,5% em 12 meses.
        Apesar da expressiva alta em setembro, a produção de bens de capital registrou queda de 20,5% na comparação com setembro do ano passado, acumulando um recuo de 22,7% em 2009 e queda de 16,6% em 12 meses.
        A categoria de bens intermediários, por sua vez, registrou alta de 0,8% na produção de setembro ante agosto e queda de 7,5% em relação a um ano antes. Até setembro, a produção de bens intermediários acumula recuo de 13,5% em 2009 e de 12,4% nos últimos 12 meses.
       No terceiro trimestre de 2009, a produção registrou alta de 4,1% ante o trimestre imediatamente anterior e queda de 8,3% ante o mesmo período de 2008. Até setembro, a produção acumula queda de 11,6% no ano e recuo de 10,3% nos últimos 12 meses.
       "Apesar da variação negativa no acumulado ano (-11,6%), a indústria vem mostrando recuperação moderada, com destaque para os incentivos fiscais adotados pelo governo impulsionando alguns setores de consumo", analisa Inês Filipa.
O índice de média móvel trimestral da produção industrial, considerado o principal indicador de tendência, registrou alta de 1,4% no trimestre encerrado em setembro ante o terminado em agosto. O resultado mostra uma pequena aceleração em relação ao índice de média móvel trimestral apurado em agosto, quando ficou em 1,3%. O destaque nesta apuração, segundo Inês, vai para a expansão dos bens de capital, sinalizando crescimento dos investimentos, em linha com a recuperação da confiança dos empresários.
        A previsão da economista-chefe da Icap é a de que produção industrial encerre este ano com uma queda em torno de 7,8%. A indústria, de acordo com ela, deverá voltar a crescer em 2010.

Por Jacqueline Farid e Francisco Carlos de Assis

Portal de notícias Estadão
03/11/2009
http://www.estadao.com.br

 

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