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17/11/2009

CANTEIRO

Cinquenta mil marcham por redução da jornada
      
Em sua sexta edição, a já tradicional Marcha da Classe Trabalhadora, ocorrida em 11 de novembro, foi um sucesso. Na avaliação das centrais sindicais, promotoras da iniciativa, reuniu em Brasília cerca de 50 mil participantes – 30% a mais do que em 2008. Os manifestantes demonstraram a unidade em torno de bandeiras como a redução da jornada de trabalho de 44h para 40h semanais, sem diminuição de salário, principal eixo do ato neste ano. Além disso, a ratificação das convenções 151 e 158 – relativas respectivamente ao direito de negociação do funcionalismo público e à proibição da demissão imotivada –, a não precarização de direitos, a aprovação no Congresso Nacional de projeto de lei relativo à política de valorização do salário mínimo, além de questões como a necessidade de reforma agrária e a defesa de um marco regulatório para o pré-sal. Os trabalhadores aproveitaram ainda a ida à Capital Federal para levar suas demandas ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer.

 

SEESP e FNE nas conferências das cidades
        Em 23 de outubro último, o vice-presidente do SEESP e representante da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) no Conselho das Cidades, Laerte Conceição Mathias de Oliveira, fez uma apresentação na cidade paulista de Sumaré sobre o processo das conferências das cidades e democracia participativa. A exposição foi feita durante abertura do Encontro das Prefeituras Progressistas pela Reforma Urbana, que reuniu mais de 15 municípios.
       Até 15 de dezembro as cidades terão que realizar suas conferências locais. A etapa estadual será em 27 e 28 de março de 2010 e a nacional, de 24 a 28 de maio do mesmo ano. O SEESP e a FNE participam do processo de preparação e organização das iniciativas.

 

EcoSP acontece neste mês
       Promovido pelo SEESP e FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), em sua terceira edição, o EcoSP (Encontro de Meio Ambiente de São Paulo) ocorrerá entre 25 e 27 de novembro, no Novotel São Paulo Center Norte (Av. Zaki Narchi, 500), na Capital paulista. Entre os temas a serem abordados, eficiência energética e uso de fontes alternativas. Mais informações e inscrições pelos telefones (12) 3633-5411, 3633-7371 e (11) 3113-2616, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.ecovale-seesp.com.br.

 

Oportunidades
       Segundo levantamento feito até dia 10 de novembro, a área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de vagas para engenheiros nas seguintes modalidades e quantidades assinaladas: civil (sete), elétrica e ou eletrônica (três), mecânica, produção, industrial e segurança do trabalho (uma cada). Para se cadastrar e inserir seu currículo, acesse o site www.seesp.org.br, link Oportunidade Profissional. Mais informações pelo telefone (11) 3113-2666.

 

Seminários sobre legislação profissional
       A maioria das cidades em que o SEESP conta com delegacias já realizou seminários iniciais sobre legislação profissional. A partir de 28 de outubro, ocorreram na região da Alta Mogiana, em Rio Claro, Lins e Sorocaba. Na primeira quinzena de novembro, sediaram eventos Taubaté, Bauru e Araraquara.

 

Sindicato participa de jornada de estudos em Marília
       Realizada entre 26 e 30 de outubro último, a VII Jornada de Estudos em Engenharia e Tecnologia da Unimar (Universidade de Marília) contou com o apoio do SEESP e da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Alta Paulista. Na abertura, o coordenador do Conselho Tecnológico Estadual desse sindicato e diretor da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), José Roberto Cardoso, abordou a demanda por engenheiros ao desenvolvimento do País – tema constante do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), que conta com a adesão do SEESP. Segundo sua preleção, o Brasil precisa formar pelo menos o dobro de profissionais da categoria por ano. Atualmente, saem das universidades cerca de 30 mil.
       No dia 28 foi a vez do 2° vice--presidente da delegacia do sindicato em Marília, João Batista Kimura Filho, apresentar trabalho intitulado “Introdução à Engenharia Experimental”.

 

Adeus a Cecília Takahashi
       O SEESP lamenta o falecimento da diretora social da Aesabesp (Associação dos Engenheiros da Sabesp), Cecília Takahashi Votta, em 9 de novembro. Solidariza-se com essa entidade – da qual a engenheira, exemplo de luta e determinação, participou de várias gestões –, com seus associados, amigos e familiares nessa perda.

       A Mackenzie (Universidade Presbiteriana) está com inscrições abertas até o dia 23 de novembro, para o mestrado profissional em Engenharia de Materiais. Com duração de dois anos, o curso oferece uma contribuição efetiva à pesquisa aplicada, integrando conhecimento tecnológico e atividade profissional, gerando produção de conhecimento na área de tecnologia e desenvolvimento de materiais.
       Mais informações no site www.mackenzie.br/engenharia_materiais.html, pelo telefone (11) 2114-8757 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

       O número de empregos formais criados no País atingiu 1.163.607 de janeiro a outubro deste ano, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (16) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. Somente no mês de outubro foram criados 230.956 novos postos de trabalho, um resultado recorde para o mês, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
        Em outubro, foram admitidos 1.433.915 trabalhadores, enquanto 1.202.959 foram demitidos. Segundo o Ministério do Trabalho, pelo terceiro mês consecutivo o número de empregos gerados com carteira assinada superou a marca de 200 mil. O resultado de outubro se deve ao desempenho recorde em cinco dos oito setores da atividade econômica.
        O principal destaque foi a indústria de transformação, que ampliou o seu quadro em 74.552 novos postos, também um recorde para meses de outubro. Outros setores com contrações líquidas recordes foram serviços (69.581), comércio (68.516), construção civil (26.156) e extrativa mineral (1.157). O único setor que demitiu mais do que contratou foi o agropecuário, com dispensas líquidas de 11.569. Segundo o Ministério do Trabalho, essa redução se deve à entressafra, principalmente no Sudeste do País.

Portal de notícias Estadão
16/11/2009
http://www.estadao.com.br

 

       O Brasil precisará de um plano B de energia para garantir a tranquilidade do fornecimento de luz durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, afirmam especialistas do setor elétrico. Para eles, o apagão deve ser encarado como um alerta de que não basta apenas construir grandes hidrelétricas e novas linhas de transmissão.
       Para dar confiabilidade ao sistema e evitar surpresas deve-se rever o planejamento e tomar providências. Estas vão do reforço da rede de transmissão até a instalação de sistemas paralelos de geração, próximos aos grandes centros, o desenvolvimento de novas tecnologias e a construção de instalações que façam uso eficiente da energia.
       A queda simultânea de três linhas de transmissão de Itaipu, que levou ao colapso de outras 15 e apagou 18 estados , mostrou que uma das fragilidades do setor elétrico está justamente numa das suas principais características: a rede integrada.
      Para contornar esse problema, a solução mais lembrada pelos especialistas é diversificar a matriz energética, investindo em formas alternativas e mais próximas dos grandes centros, como usinas térmicas a gás, biomassa (palha de cana, por exemplo) e eólica. No caso de o sistema interligado cair, essas usinas poderão suprir a demanda local.

Investir na geração próxima às cidades
       O diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), Adriano Pires, lembra que é necessário investir nestas formas de geração nas proximidades das grandes cidades principalmente durante a Copa. E é preciso investir em um sistema de proteção mais adequado das linhas de transmissão.
      “O problema é transmissão e isso leva à necessidade de diversificação da matriz com uma lógica regional”, disse Pires.
       O consultor de energia renovável e sustentabilidade da Trevisan, Antonio Carlos Porto Araújo, lembra que, além da Copa e das Olimpíadas, há o esperado crescimento econômico pós-crise. Se, nos próximos sete anos, a economia crescer cerca de 5%, o país terá de dobrar a sua oferta de energia, com um acréscimo de 100 mil megawatts. “Sem contar a questão social, pois há previsão de atender, com energia elétrica, cerca de 5,5 milhões de famílias, o que daria algo em torno de 20 milhões de pessoas. É um público que necessita de o equivalente a mais de meia Itaipu, ou pelo menos 8 mil MW.”

O Globo
16/11/2009
http://oglobo.globo.com

 

       O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse nesta quarta-feira, 11, que o apagão que atingiu boa parte do País foi causado pela queda de três linhas de transmissão que transportam energia da hidrelétrica de Itaipu. Pelo Twitter, a usina já havia informado que desconfiava que problemas de transmissão entre Paraná e São Paulo provocaram o blecaute.
       Foram elas: duas linhas entre os municípios de Ivaiporã (Paraná) e Itaberá (São Paulo) e uma terceira entre Itaberá e Tijuco Petro (em São Paulo). Segundo o secretário, a queda foi causada por "condições meteorológicas adversas", mas ele não especificou quais foram. Zimmermann também afirmou que o tempo de restabelecimento do sistema foi relativamente curto - cerca de 4 horas. Ele lembrou que recentemente um apagão nos Estados Unidos levou quase dois dias para ser solucionado. 
       Itaipu não registrou nenhum tipo de pane em suas instalações. Ainda no Twitter, a hidrelétrica afirma que a atribuição de Itaipu é gerar energia e a transmissão é responsabilidade de Furnas, que dispõe de subestação em Foz do Iguaçu perto da usina.
       Zimmermann também defendeu a qualidade da operação do sistema elétrico brasileiro. "O sistema brasileiro é de ponta", disse ele, acrescentando que o Brasil vem investindo, nos últimos anos, no seu sistema de transmissão e na interligação elétrica do País. "O que tivemos não foi um problema de falta de energia, mas um problema elétrico", afirmou.
       Zimmermann disse que não há como comparar o apagão de ontem com o racionamento de energia 2001/2002. "Em 2001 faltaram investimentos em transmissão e em geração", disse. Ele reiterou que nesta quarta, às 17 horas, haverá uma reunião extraordinária do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) para diagnosticar com precisão a causa do apagão e evitar futuras ocorrências semelhantes.

Por Leonardo Goy
Portal de notícias Estadão
11/11/2009
http://www.estadao.com.br

 

       O pagamento do 13º terceiro salário aos trabalhadores brasileiros deve injetar cerca de R$ 84,8 bilhões na economia, valor 8,7% maior que o estimado para o ano passado, segundo previsão do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
       Segundo estudo divulgado nesta terça-feira (10), o montante representa cerca de 2,8% do PIB (Produto Interno Bruto) e deve ser pago a 69.925 mil pessoas, número 2,4% maior que o calculado em 2008. O Dieese calcula que 1,7 milhão de pessoas passaram a receber o benefício.
      "O movimento de demissões concentrados entre novembro de 2008 e fevereiro de 2009 e a retomada das contratações em ritmo mais vagaroso, foi, sem dúvida um elemento importante para que o conjunto de beneficiários do abono neste fim de ano não tivesse um crescimento maior", informou comunicado.
       De acordo com a entidade, o aumento no valor a ser pago se justifica principalmente pelo maior número de beneficiários e pelo aumento das remunerações médias.
      O valor médio nacional a ser pago a título de 13º salário foi estimado em R$ 1.150 pelo Dieese, cerca de 4% acima do calculado em 2008. Entre os beneficiários da Previdência Social e os aposentados e pensionistas do Regime Único da União, o valor médio nacional a ser pago é de R$ 944.

G1 – Portal de notícias da Globo
10/11/2009
http://g1.globo.com

 

      Os pobres do Norte e Nordeste estão consumindo mais que os ricos do Sudeste. Nos últimos 12 meses até setembro deste ano, as classes D e E das regiões Norte e Nordeste do País gastaram R$ 8,8 bilhões com uma cesta de alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza. Essa cifra é 5% maior que a desembolsada pelas camadas A e B (R$ 8,4 bilhões) que vivem no Sudeste do País no mesmo período com esses itens, revela estudo exclusivo da LatinPanel, maior empresa de pesquisa domiciliar da América Latina.
       Em igual período do ano passado, a situação era exatamente inversa: o gasto das camadas que compõem a base da pirâmide social no Norte e Nordeste com bens não duráveis havia sido 5% inferior ao das classes A e B do Sudeste. "Houve uma reversão", afirma Christine Pereira, diretora da empresa e responsável pela pesquisa.
       Ela atribui a mudança a fatores conjunturais. Inflação em baixa, que dá mais poder de compra ao consumidor, ganhos de renda dos trabalhadores que recebem salário mínimo e o fato de a crise não ter afetado as camadas de menor renda explicam, segundo Christine, o avanço do consumo dos bens não duráveis pelos mais pobres. Os dados da pesquisa foram obtidos a partir de visitas semanais a 8,2 mil domicílios para auditar o consumo de 65 categorias de produtos.

Portal de notícias Estadão
9/11/2009
http://www.estadao.com.br

 

      Alcançar essa meta ainda é tarefa a ser cumprida no Brasil. Embora os cidadãos contem com garantia constitucional para serviços como saúde, educação, segurança e previdência e assistência social e um amplo arcabouço legal de defesa do consumidor, ainda falta muito para que se atinjam os níveis de universalização e qualidade desejáveis. Apesar de todo o avanço que certamente houve nas últimas décadas, há ainda grave precariedade em todas as áreas, seja naquelas prestadas diretamente pelo Estado e sem cobrança tarifária, como as citadas acima, seja nas que são objeto de concessão à iniciativa privada, como por exemplo energia e telefonia.
      Consciente da necessidade de se transformar essa realidade, a CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) realiza no próximo dia 13, no auditório do SEESP, o seminário “Do serviço público que temos ao que queremos – um novo Estado para um Brasil empreendedor” (detalhes sobre inscrição na página 8). Como indica o título da atividade, a ideia é colocar em discussão não só a justa reivindicação da população, especialmente da classe média, pela contrapartida aos tributos que pagam, mas sobretudo a necessidade de aparelhar corretamente o País para dar conta dos desafios que serão colocados por um novo patamar de desenvolvimento que certamente será atingido.
      Após décadas de estagnação, o Brasil voltou a crescer nos últimos anos e, apesar da crise financeira internacional, a economia nacional tem dado sinais de vigor e da possibilidade de um avanço que a sustente por um período longo. Oportunidades como as riquezas do pré-sal e da Amazônia, exploradas de forma ambientalmente correta, devem – se tomadas as decisões políticas acertadas – contribuir para que esse progresso seja ainda mais notável. Desse modo, diante da perspectiva real de se tornar uma nação desenvolvida, deixando de ser promessa para se tornar realidade, o Brasil não pode em hipótese alguma continuar a ter serviços públicos típicos de terceiro mundo.
       Também sabedora que tal mudança não se fará por simples vontade de alguns, mas pela conscientização e mobilização de toda a sociedade, a CNTU pretende, ao colocar o tema em pauta, lançar um verdadeiro movimento pela melhoria da qualidade dos serviços públicos, unindo não só as categorias que representa, mas o conjunto dos profissionais liberais, o movimento sindical como um todo, além dos setores público e privado e da academia. É preciso virar a página da precariedade e avançar rumo a um padrão de atendimento que a população brasileira merece e deve exigir, mas também ajudar a construir.

Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

Cid Barbosa Lima Junior

      O Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo decidiram – a toque de caixa – ampliar a Marginal do Tietê em mais três faixas de tráfego de cada lado do rio, mediante um custo de R$ 1,3 bilhão. Essas obras, que priorizam o transporte individual, eliminarão cerca de 500 mil m2 de área verde com a sua impermeabilização asfáltica e levarão a água rapidamente para o maior curso d’água que corta a Capital paulista.
       Isso ajudará a comprometer parte do trabalho recentemente realizado pelo Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) na calha do ex-Anhembi e aumentar as áreas de enchentes e os pontos de alagamentos na cidade.
       A questão não está bem definida nas licenças ambientais (de instalação e prévia) autorizadas muito rapidamente pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – mesmo órgão que, em um passe de mágica, fez sumir inúmeras árvores da Avenida Paulista, por ocasião da reforma de seu passeio. Por outro lado, não é fixado o DAP (diâmetro à altura do peito) mínimo necessário para a sobrevivência das árvores a serem plantadas e tampouco o lugar em que isso se dará.
       Segundo o Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) e a Prefeitura, as audiências públicas foram realizadas, embora muitas organizações entendam terem sido insuficientes a um debate mais aprofundado, chegando a questionar a obra na Justiça. De todo modo, restam muitas indagações. Os engenheiros e demais técnicos do Daee foram ouvidos? E os das universidades? O Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê foi respeitado?
       Muitos técnicos entendem que essas obras a serem inauguradas, por completo, em outubro de 2010 visam única e exclusivamente as eleições. Por que os últimos governos não investiram no transporte rápido de alta capacidade? O governo que antecedeu o atual conseguiu a proeza de executar em média meros 800m de metrô por ano. Enquanto isso, na cidade do México, que deu início à construção do seu metrô no mesmo ano que São Paulo (1968), possui uma extensão dez vezes maior, apesar de a construção ser muito mais complexa devido à ocorrência de terremotos.
       Por que não investir menos e com bons resultados no acerto geométrico das alças das pontes existentes sobre o Tietê e o Pinheiros? Essas são pontos de lentidão que, corrigidos, melhorariam consideravelmente o trânsito nas duas marginais. A criação de interconexões na Ponte Júlio de Mesquita Neto é outra intervenção necessária e que abreviaria o número de viagens. Com a inauguração do trecho sul do Rodoanel e a retirada de veículos de grande porte do minianel, teremos uma melhoria no trânsito de São Paulo, tornando desnecessário esse grande investimento nas marginais, de péssima relação custo-benefício. Isso se o pedágio a ser implantado no Rodoanel e o estudado para a Marginal do Tietê não estragarem tudo. Afinal, como diz o Paulo Henrique Amorim, o Zé Pedágio adora um pedagiozinho. Já o engenheiro Renato M. Zuccolo, em seu livro “Algo do Tietê Hoje. Leito, várzea e afluentuba”, afirma que: “Três dentre muitos aspectos são essenciais para controlar as bacias: a porcentagem de área impermeabilizada; a velocidade das águas nos canais; e a reservação das águas.”
       A engenharia marginal vem fazendo com que os saudosos mestres da grande engenharia, como Saturnino de Brito, revirem-se em suas tumbas.


Cid Barbosa Lima Junior é engenheiro civil

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