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A conjuntura que o movimento sindical atravessa no Brasil é muito peculiar, o que o diferencia da situação sindical de outros países. A observação é do consultor político João Guilherme Vargas Netto que destaca, como fatores dessa peculiaridade, o desenvolvimento econômico com fortes ganhos salariais, a começar pelo mínimo, e a situação de quase pleno emprego.

Por outro lado, Vargas Netto analisa o movimento sindical mundial da seguinte forma: “nos Estados Unidos e na Rússia há a expectativa de soluções políticas; na Índia e na África do Sul existe a manifestação normal de lutas de reivindicações; na China, a população e os trabalhadores lutam por uma política mais compatível com o que chamamos de distribuição de renda e consumo interno; já na Europa é um movimento sindical relativamente acuado, que resiste para não perder mais do que os anéis, mais do que os dedos, a mão e a cabeça”.

Na Rússia e nos Estados Unidos, é como se o movimento sindical dos dois países tivesse expectativas sobre soluções dos problemas a partir dos novos governantes. “Nos Estados Unidos com a disputa com [Barack] Obama e, na Rússia, com a reeleição do [Vladimir] Putin”, explica Vargas Netto.

Já na Europa, Vargas Netto afirma que o movimento sindical enfrenta uma conjuntura negativa de caráter econômico. “Além de não haver crescimento, há um forte desemprego e um concentrado ataque às conquistas trabalhistas. O movimento sindical europeu, que tem uma grande experiência, é praticamente obrigado a reagir como tem reagido em diversos países, na Grécia, em Portugal, na Espanha e na Itália”.

Diante desse cenário mundial, o consultor político ressalta novamente a peculiaridade brasileira. “Estamos numa conjuntura positiva e vantajosa”, acrescentando que isso faz com que o movimento sindical do País recupere seu protagonismo social, e o mantenha.

A situação nacional é tão distinta em relação a outros países, observa Vargas Netto, que o Brasil acaba sendo o único país em que de uma maneira mais ou menos sistemática e periódica a Presidência da República se reúne com as direções sindicais de maneira normal.

 

Rosângela Ribeiro
Imprensa – SEESP

 

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Para o ato, foi montado um palco dividido entre sindicalistas e empresários para apontar o risco que correm setores industriais importantes para o país. "O governo tem de agir rápido porque vários setores, como o de autopeças, já estão quebrando", disse o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho.

Ele informou à imprensa que 2.500 ônibus foram contratados pela central sindical para transportar até a Assembleia trabalhadores de toda região metropolitana. E que uma comitiva de mil industriais da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), também estava mobilizada para a manifestação, incluindo o presidente da entidade, Paulo Skaf, discursando contra a ameaça da invasão de produtos importados.

"Esta manifestação é para a assustar a presidente Dilma Rousseff que, na minha opinião, está sendo enganada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel", afirmou Paulinho. Já o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, disse que o protesto é importante para pressionar também empresários, prefeitos e governadores a investir. "O governo federal mostrou ontem que está trabalhando pela indústria nacional e pelos empregos", afirmou, citando o pacote de medidas de estímulo anunciado em Brasília. "Ainda falta reduzir os juros e realizar a reforma tributária, mas os governos estaduais também precisam colaborar, promovendo, por exemplo, uma redução geral de alíquotas de ICMS para aumentar as vendas e estimular os investimentos da indústria."

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, elogiou as medidas anunciadas, mas fez algumas ressalvas. "Não posso fazer críticas contundentes à iniciativa, porque o governo federal reconhece o problema e tem mostrado disposição em tomar medidas", comentou. "Mas elas ainda são muito tímidas. O ideal seria estender a desoneração da folha de pagamentos a todos os setores. Sei que isso não é possível fazer de uma hora para outra, mas o governo poderia pelo menos sinalizar que a desoneração vai chegar a todos os setores. E o IOF contra o capital especulativo poderia ser usado de forma mais agressiva."

 

Imprensa – SEESP
* Informações da Agência Estado


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O pacote de ajuda à indústria custará R$ 60,4 bilhões para o governo em 2012, informou o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. A quantia vem tanto de reduções de impostos quanto da ampliação do orçamento de linhas de crédito e de aportes do Tesouro Nacional a bancos oficiais.

Desse montante, a maior quantia virá dos R$ 45 bilhões que o Tesouro emprestará ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O dinheiro ampliará o capital da instituição para os empréstimos da quarta versão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e começará a ser repassado em abril por meio de títulos públicos emitidos pelo Tesouro.

Por meio dessa operação, o Tesouro emite títulos públicos, que são transferidos ao BNDES. O banco vende os papéis no mercado conforme a necessidade de capital para oferecer os empréstimos do PSI. Essa modalidade não envolve recursos do Orçamento Geral da União, mas a ampliação da dívida pública.

As reduções de tributos farão o governo deixar de arrecadar R$ 3,1 bilhões neste ano. Barbosa explicou que a conta inclui as desonerações para a linha branca (eletrodomésticos) e alguns tipos de materiais de construção, anunciadas na semana passada, e a da folha de pagamento para 15 setores de indústria, que terão impacto de R$ 4,9 bilhões nas receitas do governo.

Do impacto total, foi descontado R$ 1,3 bilhão referente ao aumento do Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) para produtos importados, que reduzirá a renúncia fiscal para R$ 6,2 bilhões por ano. Levando em consideração que a desoneração da folha de pagamento só entrará em vigor em julho, o valor final do impacto das medidas tributárias para 2012 ficou em R$ 3,1 bilhões.

O pacote envolve ainda R$ 3,9 bilhões previstos no orçamento para as compras do governo federal. A quantia será usada nas compras de produtos nacionais, que terão margem de preferência de até 25% sobre similares importados, ou seja, os produtos nacionais que forem até 25% mais caros que os concorrentes importados terão preferência nas licitações.

Barbosa informou ainda que R$ 1,9 bilhão vêm da ampliação do orçamento do Programa de Financiamento à Exportação (Proex) e R$ 6,5 bilhões, da equalização de juros em linhas de crédito do BNDES. Pelo mecanismo de equalização, o Tesouro cobre os juros mais baratos oferecidos pelo banco oficial.
 

Imprensa – SEESP
* Informações da Agência Brasil


 

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As centrais sindicais, entidades empresariais do setor produtivo e estudantes farão nesta quarta-feira (4/03), a grande manifestação contra a desindustrialização e pelo emprego, em São Paulo. O ato começa às 10h, e deve reunir cerca de 100 mil pessoas, segundo expectativa dos organizadores.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, declarou que o movimento visa “chamar a atenção do governo e alertar a sociedade para o problema da desindustrialização, que está diminuindo a produção, fechando empresas e gerando desemprego em vários setores da economia".

Já foram realizados atos em Porto Alegre (RS), 26 de março, e em Florianópolis (SC), 28 de março. O ato de Curitiba programado para esta terça-feira (3/04) foi suspenso, porque as lideranças sindicais e empresariais do estado foram convidadas para participar do anúncio das medidas do Governo Federal, em Brasília, nesta terça-feira.

Calendário das próximas manifestações:

4 de abril: São Paulo
Horário: 10h
Local: Estacionamento da Assembleia Legislativa
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, 201

13 de abril: Manaus
Horário: 18h
Local: Arena Povos da Amazônia
Endereço: Distrito Industrial

10 de maio: Brasília

Nordeste e outros estados: As datas estão sendo agendadas

 

Imprensa – SEESP
* Informações da Força Sindical
 

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Ao anunciar medidas de estímulo à indústria nacional, a presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (3/04) que o governo vai agir com firmeza para defender as empresas, os empregos e a renda dos trabalhadores brasileiros. Segundo ela, o governo está atento à desvalorização das moedas, prática adotada pelos países mais afetados pela crise internacional que considera uma forma de “competição predatória”. Ao reafirmar o compromisso do seu governo com o setor produtivo nacional, Dilma afirmou que o desenvolvimento do país depende de uma indústria forte, inovadora e competitiva.

“Vamos agir com firmeza nos organismos internacionais e adotar todas as salvaguardas possíveis para defender nossas empresas, nossos empregos e a renda de nossos trabalhadores. Nós sabemos que uma forma de competição predatória é a que usa medidas de desvalorização das moedas. Nós estamos atentos a essas práticas e vamos agir sempre dentro dos limites das normas internacionais”, disse Dilma.

Ela explicou que a crise internacional requer a adoção de políticas fiscais sóbrias e cuidadosas, mas não o corte indiscriminado de investimentos e gastos. Segundo a presidenta, o Brasil já provou que não existe incompatibilidade entre o corte de gastos e o investimento no crescimento da economia.

“A melhor saída para a crise gerada nos países desenvolvidos e que afeta os emergentes não está na velha receita da recessão e da precarização do trabalho. Essa tem sido, para nós, a fórmula do fracasso que faz sempre as mesmas vítimas: os trabalhadores, os empresários, as forças produtivas. O corte indiscriminado de investimentos e gastos não pode ser celebrado quando forem apenas componentes de um quadro de recessão e paralisia.”

Ao comentar a desoneração da folha de pagamento das empresas, uma das medidas anunciadas para estimular a indústria, a presidenta Dilma afirmou que o governo decidiu enfrentar o desafio de reduzir o custo salarial sem, no entanto, repetir o modelo adotado pelos países desenvolvidos.

“O ônus dos ajustes não recai sobre os trabalhadores. Não retira direitos ou reduz salários. Nós definimos uma forma de tributação mais adequada ao fluxo de receita das empresas. E o Tesouro vai compensar sempre eventuais perdas de arrecadação decorrentes das contribuições previdenciárias e ao mesmo tempo tomará todas as medidas para que não se crie a distorção de transformar em déficit uma política de governo de desoneração da folha de pagamento.”

Dilma disse ainda que as novas regras do regime automotivo serão adotadas para proteger as empresas nacionais. “Quando se vê um aumento tão extraordinário e um processo de tentativa de canibalização de um mercado, a nossa preocupação não é de protecionismo, mas de defesa comercial, que é radicalmente diferente. Nós pretendemos focar no conteúdo nacional, na criação de inovações e na qualificação de nossos trabalhadores”, afirmou.

Veja vídeo com pronunciamento de Dilma Rousseff

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Imprensa – SEESP
* Informações do Blog do Planalto
 

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O Governo Federal anunciou na manhã desta terça-feira (3/04) novas medidas para aquecer a economia e ajudar a indústria a enfrentar a crise econômica internacional dentro do Plano Brasil Maior. O governo reforçou ações sobre o câmbio, medidas tributárias, com a desoneração da folha de pagamento, e estímulos à produção nacional. Foram destacadas ainda medidas para reduzir o custo do comércio exterior e de defesa comercial. Outra medida é o incentivo ao setor de informação e comunicações.

Foram divulgadas ainda melhores condições de crédito, por meio do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social), e condições mais favoráveis para a indústria automobilística nacional.

Sobre o câmbio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que as medidas terão caráter permanente, incluindo o aumento das reservas internacionais. A política de aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) também será mantida para taxar as operações especulativas. Por outro lado, a taxa básica de juros (Selic), que não tem como objetivo reduzir o câmbio, ajudará a evitar que os especuladores venham a investir no Brasil para garantir maior rentabilidade de suas aplicações.

Segundo ele, todas as medidas irão fortalecer a economia brasileira e garantir a continuidade do crescimento sustentável. Além disso, irão responder aos problemas que estão sendo criados pela crise econômica mundial.

“Mesmo países como a China estão reduzindo o PIB para 7,5% ante os 9,2% do ano passado. O Brasil é o único que reúne condições para responder à recaída da crise internacional, pois entre outras coisas tem mercado interno dinâmico, com geração de emprego e renda”, disse.

O governo espera um crescimento de 4,5% ante os 3,8% previstos na economia global. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje (3) que a produção industrial teve queda de 3,9% em fevereiro – na comparação com o mesmo mês do ano passado. Analistas e investidores do mercado financeiro voltaram a reduzir a estimativa de crescimento da economia, que passou de 3,23% para 3,2% em 2012, segundo o Banco Central.

Em relação à folha de pagamento, foi anunciada desoneração da alíquota de 20% do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em contrapartida, o empresariado terá que recolher aos cofres do governo de 1% a 2,5% do faturamento. Pelo Plano Brasil Maior, anunciado em agosto do ano passado, a alíquota era 1,5%, mas nem todos os setores aderiram.

As novas medidas devem beneficiar 15 setores, principalmente da indústria intensiva.


Imprensa - SEESP
* Informações da Agência Brasil


 

A seguir, acompanhe a Agenda Política organizada pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) para esta semana:

O plenário da Câmara dos Deputados está travado por nove medidas provisórias e deverá levar pelo menos todo o mês de abril para votá-las. No Senado, o item principal da pauta é o PLC 40/10, complementar, do deputado Leonardo Mattos (PV-MG), que assegura aposentadoria especial às pessoas com deficiência.

Pelo projeto, estabelece-se as seguintes condições para aposentadoria: 1) aos 25 anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave; 2) aos 29 anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada; 3) aos 33 anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve.

Incentivos para indústria

A presidente Dilma Rousseff anuncia, na terça-feira (3), um conjunto de medidas para beneficiar a indústria. Entre as medidas em análise, que serão apresentados pelas áreas técnicas à presidente, está a desoneração da folha de pagamento, aumento de imposto para manufaturados importados. As medidas estão focadas no desejo do governo de reativar a atividade industrial e estimular os investimentos no país.

Incentivos para indústria 2

A presidente Dilma Rousseff instala 19 conselhos de competitividade na terça-feira, no Palácio do Planalto. Esses conselhos serão compostos por aproximadamente 600 pessoas, entre integrantes do governo, das empresas e representantes dos trabalhadores. Os conselhos são os seguintes: Petróleo, Gás e Naval, Automotivo, Complexo da Saúde, Defesa, Aeronáutica e Espacial, TICs/Complexo Eletroeletrônico, Bens de Capital, Mineração, Metalúrgica, Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, Indústria Química, Celulose e Papel, Energias Renováveis, Construção Civil, Móveis, Calçados, Confecções e Joias, Agroindústria, Comércio, Serviços e Serviços Logísticos.

Popularidade da presidente Dilma

Nesta semana, pode ser divulgada pesquisa CNI/Ibope sobre avaliação do governo Dilma Rousseff. A última sondagem do instituto foi divulgada em dezembro do ano passado. Pelo levantamento, 56% dos entrevistados classificaram o governo como ótimo ou bom; 72% da população aprovavam a maneira de governar da presidente Dilma e 68% diziam confiar na presidente.

Guerra dos portos

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pode votar, na terça-feira (3), projeto que uniformiza as alíquotas do ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior (PRS 72/10). Uma vez aprovado pela CCJ, o projeto segue para exame da Comissão de Assuntos Econômicos, onde o relator é o senador Delcídio Amaral (PT-MS). A expectativa é que o plenário da Casa vote a matéria na semana do dia 23 de abril. Uma vez aprovado pelo Senado, o projeto segue para promulgação.

Ato contra desindustrialização

As centrais sindicais, entidades empresariais do setor produtivo e estudantes farão, nesta quarta-feira (4), em São Paulo, grande manifestação contra a desindustrialização e pelo emprego. O ato começará às 10 horas, e deve reunir cerca de 100 mil pessoas, segundo expectativa dos organizadores. Durante o evento, os líderes do movimento vão entregar ao presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz (PSDB), documento com propostas para conter a desindustrialização.

Nesta semana

- Prevista divulgação de pesquisa CNI/Ibope sobre o governo Dilma Rousseff.

- Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) julga recurso impetrado pela Odebrecht contra o consórcio vencedor do leilão de Viracopos sob a alegação de que o consórcio vencedor, Novas Rotas, liderado pela Triunfo, não apresentou toda documentação exigida pelo edital.

Terça-feira (3)

- Presidente Dilma Rousseff deve anunciar um conjunto de medidas para estimular a indústria.

- Senador Demóstenes Torres (DEM-GO), acusado de envolvimento com irregularidades cometidas pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso há três semanas durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), deve fazer pronunciamento no Senado para defender-se das acusações.

- Reunião da Executiva Nacional do DEM para decidir expulsão do senador Demóstenes Torres (GO) do partido.

- Projeto sobre Lei Geral da Copa começa a tramitar no Senado.

- Comissão de Constituição e Justiça do Senado pode votar projeto que uniformiza as alíquotas do ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior (PRS 72/10).

- Frente Parlamentar da Desburocratização na Câmara promove o 1º Fórum Nacional da Desburocratização, com o objetivo de apresentar soluções práticas para eliminar as estatísticas alarmantes da burocracia no Brasil.

- Comissão Especial sobre Exploração de Recursos das Terras Indígenas da Câmara realiza audiência pública com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

- Comissão Especial na Câmara dos Deputados que discute Reforma Política pode votar o parecer do relator, deputado Henrique Fontana (PT-RS).

Quarta-feira (4)

- Termina o prazo para que sejam apresentados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria a Comércio Exterior pedidos de elevação temporária de Imposto de Importação para determinados produtos.

Quinta-feira (5)

- IBGE divulga IPCA de março.

 

Imprensa – SEESP
* Informações do Diap


Por intermédio de sua área de Oportunidades & Desenvolvimento Profissional, o SEESP oferece diversos serviços aos engenheiros. Entre eles, orientação profissional (vocacional) e para elaboração de currículo, coaching de carreira e emissão de carteira de trabalho (primeira e segunda vias), via convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego. Além disso, conta com o Programa Engenheiro Completo, através do qual coloca à disposição da categoria treinamentos diversos, mediante parcerias. E permite a divulgação de portfólio e projetos/serviços por intermédio do Engenheiro Online.

 

Imprensa – SEESP


Importante fórum à discussão sobre o tema premente do desenvolvimento sustentável, o VI EcoSP (Encontro Ambiental de São Paulo), promovido pelo SEESP e FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), ocorrerá neste ano em 12 e 13 de novembro próximo, no Complexo Parque Anhembi, na Capital paulista.

As plenárias técnicas terão lugar no Auditório Elis Regina e a feira ambiental, no Salão de Exposições (Hall Nobre 2 e 3). Serão abordados temas constantes do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – lançado pela FNE em 2006 e atualizado em 2009, cuja plataforma pensada para o País propugna por crescimento econômico com preservação do meio e inclusão social.

Nessa linha, duas questões importantes constarão da programação nesta edição: compostagem (resíduos de alimentação), numa parceria com o Sindicato dos Nutricionistas de São Paulo, e química verde, assunto a ser tratado pelo Centro de Gestão de Estudos Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O objetivo do Encontro é, segundo o coordenador da iniciativa e vice-presidente do SEESP, Carlos Alberto Guimarães Garcez, trazer para o debate novas tecnologias e paradigmas, sempre com foco na inovação.

Mais informações e inscrições pelos telefones (12) 3633-5411, 3633-7371 e (11) 3113-2616, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.ecosp.org.br.

Imprensa – SEESP

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A indústria nacional praticamente chegou ao fundo do poço em 2011 e o trabalhador está pagando a conta. O PIB (Produto Interno Bruto), que mede as riquezas produzidas no País durante o ano, cresceu 2,7% em 2011, enquanto o setor industrial cresceu 1,6% e a indústria de transformação vergonhosos 0,1%. Os números de 2011 confirmam uma tendência que vem se verificando ano após ano, isto é, a redução do crescimento e da geração de emprego e renda da indústria de transformação.

Esta situação é ruim para os trabalhadores porque na indústria da transformação estão localizados os empregos formais e de qualidade, onde, historicamente, se encontram os maiores salários. Mas, infelizmente, o número de empregos nesta área vem caindo: representavam 21,2% em relação ao emprego total em 1992, e baixaram para 18% em 2010.

Mesmo com esses péssimos números, algumas pessoas não entendem por que tanta preocupação com a falta de proteção à indústria nacional. Elas estão satisfeitas com a facilidade de acesso ao crédito, à compra de bens duráveis, enfim, com o aumento de seu poder aquisitivo e capacidade de consumo.

Olhando superficialmente, parece mesmo que tudo está bem para esta camada da população que ascendeu ao mercado de consumo. Não percebem, no entanto, que a economia cresceu muito pouco o ano passado, apenas 2,7%. Esse crescimento tímido da economia deve-se, em larga escala, ao fraco desempenho da indústria.

Inconformados com a desindustrialização, os trabalhadores (que perdem os empregos) e os empresários (que enfrentam queda na produção) se uniram e desencadearam um importante movimento, denominado “Grito de Alerta em defesa da produção e do emprego brasileiros”, no qual  denunciam que “o  declínio da indústria coloca o País numa situação perigosa e vulnerável, com dificuldade de gerar empregos de qualidade e salários decentes para as presentes gerações e para as vindouras. O encolhimento do setor industrial afetará a capacidade de consumo dos trabalhadores e terá impacto sobre a expansão sustentável do emprego no comércio e serviços.

Em 2030 o Brasil contará com 150 milhões de pessoas no mercado de trabalho. Precisamos, desde já, fortalecer os setores que serão capazes de gerar emprego de qualidade para esse contingente de brasileiros. As atividades do setor financeiro, da moderna agricultura e da extração mineral expandiram-se e tornaram-se economicamente importantes, porém sem uma indústria desenvolvida, o Brasil não terá capacidade de gerar postos de trabalho decentes na quantidade que necessária para o futuro próximo.

O ano de 2012 se inicia com a atividade industrial estagnada, com perspectivas de crescimento anual próximo a zero. Neste cenário, mesmo que a demanda continue em expansão, novamente a economia brasileira como um todo não terá forças para crescer acima de 3%.

Existem soluções para a desindustrialização? Sim, desde que nos conscientizemos que a sociedade brasileira não pode se comportar de forma passiva e resignada ante tudo isso, como se décadas de desenvolvimento e a história nada significassem. Os países mais industrializados e que foram afetados pela  crise internacional reduziram drasticamente o seu consumo e procuram, avidamente, novos mercados para vender suas mercadorias. Nosso problema não é mais a China, que inunda os mercados com produtos baratos, produzidos às custas de baixos salários e nenhuma proteção social aos trabalhadores. Outros países, que agora encontram-se em dificuldades, também querem o mercado brasileiro. Se, num primeiros instante, isso é bom para o consumidor, mais tarde vamos amargar a falta de empregos e não existirão mais consumidores, pois não haverá mais empregos e salários. Quanto mais importamos, mais geramos empregos fora do país e deixamos de criá-los aqui dentro.

A estratégia de colocar o produto estrangeiro no mercado brasileiro é violenta. Trabalhadores e empresários sabem que este é um perigo eminente que põe em risco o parque industrial brasileiro. O Brasil precisa garantir que a demanda interna seja atendida pela produção brasileira, gerando empregos de qualidade e melhorando a distribuição de renda dentro do país, só assim teremos uma nação rica e desenvolvida.
 

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