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04/04/2012

Grito de Alerta mobiliza São Paulo

Para o ato, foi montado um palco dividido entre sindicalistas e empresários para apontar o risco que correm setores industriais importantes para o país. "O governo tem de agir rápido porque vários setores, como o de autopeças, já estão quebrando", disse o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho.

Ele informou à imprensa que 2.500 ônibus foram contratados pela central sindical para transportar até a Assembleia trabalhadores de toda região metropolitana. E que uma comitiva de mil industriais da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), também estava mobilizada para a manifestação, incluindo o presidente da entidade, Paulo Skaf, discursando contra a ameaça da invasão de produtos importados.

"Esta manifestação é para a assustar a presidente Dilma Rousseff que, na minha opinião, está sendo enganada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel", afirmou Paulinho. Já o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, disse que o protesto é importante para pressionar também empresários, prefeitos e governadores a investir. "O governo federal mostrou ontem que está trabalhando pela indústria nacional e pelos empregos", afirmou, citando o pacote de medidas de estímulo anunciado em Brasília. "Ainda falta reduzir os juros e realizar a reforma tributária, mas os governos estaduais também precisam colaborar, promovendo, por exemplo, uma redução geral de alíquotas de ICMS para aumentar as vendas e estimular os investimentos da indústria."

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, elogiou as medidas anunciadas, mas fez algumas ressalvas. "Não posso fazer críticas contundentes à iniciativa, porque o governo federal reconhece o problema e tem mostrado disposição em tomar medidas", comentou. "Mas elas ainda são muito tímidas. O ideal seria estender a desoneração da folha de pagamentos a todos os setores. Sei que isso não é possível fazer de uma hora para outra, mas o governo poderia pelo menos sinalizar que a desoneração vai chegar a todos os setores. E o IOF contra o capital especulativo poderia ser usado de forma mais agressiva."

 

Imprensa – SEESP
* Informações da Agência Estado


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