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26/01/2017

Muita ação para enfrentar dificuldades e ataques, diz Murilo no Alto Tietê

Em 24 de janeiro último, foi realizada a sétima reunião da diretoria executiva do SEESP com os integrantes das delegacias sindicais do interior paulista, que compreendem 25 ao todo. Desta vez foi com a regional do Alto Tietê, que abrange as cidades de Mogi das Cruzes, Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Suzano, Poá, Guararema, Salesópolis, Biritiba Mirim e Santa Isabel. Entre os assuntos abordados, conjuntura nacional, organização sindical dos engenheiros e a defesa dos interesses do País e da Petrobras.

O presidente do SEESP Murilo Pinheiro, à abertura do encontro, fez uma digressão sobre o ano passado em termos de ações do sindicato e da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), todas em prol da valorização profissional e da retomada do crescimento do País e das dificuldades enfrentadas. “Foi um ano difícil, mas conseguimos apresentar uma agenda positiva à sociedade, participando de mais de 400 eventos e atividades, dentro do sindicato e fora também”, ressalvou. Todavia, prosseguiu a liderança, não temos um horizonte diferente em 2017, fato que “nos exigirá ainda mais trabalho e organização”. 

Dentro desse esforço Murilo destacou a importância das delegacias sindicais atuando ainda mais para mobilizar e organizar os profissionais, assim como estabelecer canais de diálogo com as prefeituras locais no sentido de mostrar que a engenharia tem um acúmulo importante de discussões e propostas aos diversos problemas existentes nas cidades. “2017 exigirá de nós mais coragem, foco e realização. Precisamos de tudo isso para crescer”, apontou. Presidente da delegacia, Mário Edison Picchi Gallego informou que a regional já está em contato com os dez novos prefeitos dos municípios que compõem a regional para levar o projeto “Cresce Brasil – Cidades” – a última atualização do projeto da FNE, lançada no ano passado – e mostrar que o sindicato está à disposição das administrações municipais.

Petrobras e reformas
Outro ponto destacado por Murilo foi o movimento que está sendo organizado e engrossado por uma gama enorme e representativa da indústria nacional e das entidades ligadas aos engenheiros em todo o Brasil, como o Sistema Confea-Creas, que teve o “pontapé” inicial em reunião realizada na sede da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), na capital paulista, em 23 de janeiro último. “A FNE também está à frente dessa movimentação porque entende que a engenharia e as empresas não podem ser punidas no caso da Petrobras”, observou, referindo-se a recente licitação lançada pela petrolífera brasileira convidando apenas empresas estrangeiras. “Não podemos ficar calados frente a esse ataque aos interesses nacionais. Estamos falando dos empregos dos nossos profissionais, principalmente.”

As reformas trabalhista, previdenciária e sindical pretendidas pelo Governo Federal também devem ser motivo de grande preocupação e apreensão para o sindicato, advertiu Murilo. “Temos uma metralhadora giratória voltada para nós. A sociedade espera que nós, com a nossa reserva moral e técnica, estejamos também nessa frente de batalha. Temos propostas para a retomada do crescimento e saída da crise.” Foi com esse propósito, inclusive, que 2016 também viu a organização do Engenharia Unida, cujo ápice foi a realização do encontro nacional de Barra Bonita (SP), em novembro último, com a participação de diversas lideranças sindicais, empresariais e políticas. “É só com muita organização que poderemos enfrentar as dificuldades institucionais, políticas e econômicas do País.” 

Murilo também lembrou a vitória da categoria com a constituição da Frente Parlamentar Mista de Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, no final de 2016, cujo mentor é o deputado federal, e também engenheiro, Ronaldo Lessa (PDT-AL). “É mais um espaço que temos para apresentarmos nossas propostas e ajudar no debate das principais questões do Brasil.”

Presentes
A reunião contou, ainda, com a participação dos vice-presidentes da regional Gley Rosa e Eduardo Camargo Afonso, do 2º secretário José Uilson Rodrigues e dos 1º e 2º tesoureiros Luiz Fernando Ussier e Milton Ribeiro Campos Filho; do 3º secretário do SEESP Edmilson Reis; e dos profissionais Cássia Afonso e Luis Carlos Barbosa.


Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações de Rita Casaro

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