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05/07/2016

Diretoria do SEESP debate habitação com Rodrigo Garcia

Projetos de moradia em andamento no Estado de São Paulo e os efeitos da crise sobre a produção de habitações de interesse social foram os temas do encontro realizado entre o Secretário Estadual de Habitação, Rodrigo Garcia, o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, e diretores da entidade, nesta terça-feira (5/7). Em visita ao sindicato, o gestor traçou um panorama do esforço que vem sendo feito para vencer o déficit no setor, que, segundo estima, já deve ter alcançado a casa dos 2 milhões de unidades devido à recessão econômica e ao desemprego. Ele estava acompanhado do presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Marcos Rodrigues Penido. 

 

Fotos: Beatriz Arruda/SEESP
Rodrigo Garcia 05JUL2016 
Garcia, na manhã desta terça-feira, em São Paulo, falou sobre os programas habitacionais no Estado
 

Conforme explanou o Secretário, a dificuldade atual não é maior graças ao fato de o Estado destinar, desde os anos 1980, 1% da arrecadação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) à habitação. “Isso se deu por esforço do Adriano Branco (engenheiro, secretário de Habitação durante o governo de Orestes Quércia)”, saudou Garcia. Conforme ele, também devido a essa fonte de recursos, a CDHU produziu 520 mil unidades no Estado.

 

Garcia informou ainda que, a partir de 2011, na fase 2 do projeto do governo federal “Minha casa, minha vida”, a administração estadual criou o programa “Casa paulista” com o objetivo de aportar mais recursos aos empreendimentos de moradia popular. “Das 130 mil unidades, 108 mil foram complementadas pelo programa paulista”, afirmou.


Rodrigo Garcia 05JUL2016 2Reunião serviu para troca de várias informações e ideias a respeito de moradia de interesse social

 

Segundo o secretário, outra solução que está sendo implementada no Estado para construção de habitações são as Parcerias Público-Privadas (PPPs), que visam o adensamento na região em que já se dispõe de infraestrutura urbana, em vez do espraiamento para as periferias. O primeiro projeto, que teve um único interessado, prevê a construção de 2.260 unidades na região central da Capital. O segundo, que terá edital de consulta pública divulgado neste mês de julho, prevê a construção de habitações sobre as estações Brás, Bresser e Belém do Metrô.

 

Garcia relatou também que a CDHU, que atualmente tem 350 mil mutuários, com taxa de inadimplência de 13%, o que, segundo ele, é considerado baixo, deve focar a produção de habitações nas cidades com até 50 mil habitantes. Nos grandes centros, a empresa aturará na área de urbanização, inclusive vendendo serviços a outras prefeituras e empresas, como o Metrô.

 

 

 

Rita Casaro
Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

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