Agência Sindical
As centrais sindicais retomaram nesta segunda-feira (15) as articulações para ajustar uma agenda de ações a fim de barrar a reforma da Previdência. O início da votação da Proposta de Emenda Constitucional que desmonta a Seguridade Social está marcado para 19 de fevereiro, na Câmara dos Deputados.
A primeira reunião dos dirigentes deste ano, na sede da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em São Paulo, também decidiu pela continuidade da resistência contra a onda de ataques às conquistas sociais e direitos históricos da classe trabalhadora. Participaram representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, CTB, Nova Central e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).
"A reunião afina nossas agendas para orientar as bases frente à ameaça de votação da proposta que acaba com o direito à aposentadoria", afirmou Adilson Araújo, presidente nacional da CTB.
João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, frisou a falta de transparência na propaganda do governo: "A proposta não tem o objetivo de combater privilégios, como sugere a propaganda oficial. Ela vai retirar direitos, dificultar o acesso e achatar o valor das aposentadorias e pensões dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil".
"A reforma abre caminho para a privatização do sistema previdenciário, o que contempla interesses alheios aos do nosso povo e atende, sobretudo, ao sistema financeiro", completou Alvaro Egea, o secretário-geral da CSB.
Comunicação SEESP*
No próximo dia 18 acontece o seminário “Retrospectiva BIM 2017 – Metrô de São Paulo”, das 20h às 22h, em Brasília, ministrado pelo supervisor e líder do projeto Inovação BIM da companhia, Ivo Mainardi. Ele apresentará um panorama das atividades com a metodologia BIM no ano anterior, abordando as ações governamentais e contando sua experiência.
O arquiteto também abordará as perspectivas de BIM para 2018 no Metrô de São Paulo e no País. O seminário é online, e a inscrição é gratuita e pode ser feita clicando aqui.
Sobre o BIM
O processo Building Information Modeling (BIM), ou modelagem da informação da construção, é associado à inovação que o setor da construção civil necessita, pois agrega eficiência e transparência ao processo de modelagem, tirando os projetos da prancheta e tornando-os digitalmente efetivos.
Em matéria do Jornal do Engenheiro, edição de dezembro de 2017, especialistas apontam confiabilidade dos dados, acompanhamento de custos e do tempo de trabalho previsto como os principais benefícios do BIM. Leia aqui.
>> Confira também o curso de pós-graduação do Isitec focado em BIM, com inscrições abertas.
*Com informações de Zigurat Global Institute of Technology
Comunicação SEESP
Aprovado pelo Congresso Nacional em 13 de dezembro último e sancionado pelo presidente Michel Temer no dia 3 de janeiro deste ano, o Orçamento de 2018 traz cortes drásticos em C, T & I. No geral, a redução em relação a 2017 – em uma área que vem registrando perdas significativas de recursos – é de aproximadamente 19%.
A medida vai na contramão do que propugna a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) – entidade à qual o SEESP é filiado – em seu projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”: à retomada do crescimento econômico nacional, é mister investir mais em setores estratégicos, não menos. Para reverter o quadro atual e assegurar a devida valorização profissional, a FNE conclama articulação da área tecnológica em torno do movimento Engenharia Unida.
Nessa direção, ainda antes da sanção presidencial, manifesto assinado por diversas instituições na busca alertava: “Eles [os cortes] ameaçam o funcionamento do sistema nacional de CT&I, comprometem a possibilidade de recuperação econômica em momento de crise e podem afetar seriamente a qualidade de vida da população brasileira e a soberania do País.” Leia na íntegra:
Orçamento de CT&I para 2018: tragédia anunciada!
As entidades nacionais, representativas das comunidades científica, tecnológica e acadêmica e dos sistemas estaduais de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) dirigem-se mais uma vez às autoridades constituídas e à população brasileira para protestar contra os cortes drásticos em CT&I no Orçamento de 2018, que foi aprovado pelo Congresso Nacional no dia 13 de dezembro. Alertamos anteriormente as autoridades, os parlamentares e a opinião pública sobre as consequências muito graves desses cortes para o País. Eles ameaçam o funcionamento do sistema nacional de CT&I, comprometem a possibilidade de recuperação econômica em momento de crise e podem afetar seriamente a qualidade de vida da população brasileira e a soberania do País.
O valor aprovado para o orçamento geral do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), para 2018, é cerca de 19% menor do que o que foi aprovado para 2017 pelo mesmo Congresso. O orçamento movimentável, destinado a custeio e investimento (ou seja, excluídas as despesas obrigatórias e a reserva de contingência), é de aproximadamente R$ 4,7 bilhões para o próximo ano, 25% a menos do que o aprovado para o orçamento de 2017. Estes cortes afetarão direta e profundamente as agências de fomento do MCTIC (CNPq e Finep), as instituições de pesquisa do Ministério, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o programa dos Institutos Nacionais de C&T (INCTs), os programas de CT&I dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o apoio geral a projetos de pesquisa e de infraestrutura para os pesquisadores e as instituições de pesquisa brasileiras. É alto o risco de laboratórios de pesquisa serem fechados, pesquisadores deixarem o País e jovens estudantes abandonarem a carreira científica.
Ressalte-se que sérios cortes ocorreram também em agências, universidades públicas e instituições de pesquisa ligadas a outros ministérios. Os recursos para a Capes em 2018, uma agência fundamental para a pós-graduação brasileira, responsável por grande parte da pesquisa científica produzida no País, terão uma diminuição de 20% em relação ao aprovado para o orçamento de 2017. Nas universidades públicas federais, os recursos para custeio foram mantidos em patamar 20% inferior aos valores de 2014 e os recursos para investimento foram ainda mais reduzidos, representando agora um corte de mais de 80% em relação a 2014. Muitas instituições de pesquisa importantes para o País, como a Fiocruz, o Ibama e o Inmetro foram igualmente atingidas por cortes de recursos para custeio e investimento. Quando se considera que os recursos federais para a área são catalizadores importantes de recursos estaduais, por meio das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), que estão sendo também fortemente reduzidos, percebe-se a gravidade do momento para o sistema nacional de CT&I.
Esta decisão de cortes drásticos nos recursos para CT&I é de responsabilidade do Governo Federal e foi acolhida e aprovada pelo Congresso Nacional, apesar dos esforços e da pressão da comunidade científica e acadêmica, do próprio posicionamento do MCTIC e das manifestações de diversos parlamentares, inclusive do relator setorial de CT&I da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Não aceitamos como justificativa a crise econômica e fiscal, já que o Orçamento Geral da União teve um aumento de 1,7% entre 2017 e 2018. Por outro lado, como demonstram dados governamentais e tem sido amplamente divulgado na mídia, estão ocorrendo desonerações e isenções fiscais em inúmeras áreas, que vão de bancos privados a empresas petrolíferas estrangeiras, e cujos valores são pelo menos uma centena de vezes maiores do que o solicitado para CT&I. Os cortes praticados colocam o Brasil na contramão da história, se tomarmos como referência os países desenvolvidos ou os que caminham aceleradamente para isto, uma vez que eles passam a investir de maneira ainda mais acentuada em CT&I em momentos de crise econômica.
É elucidativo rememorar os principais acontecimentos dos últimos meses relativos à discussão orçamentária. No dia 31 de agosto de 2017, o governo federal enviou o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para 2018 que destinava apenas R$ 2,7 bilhões para custeio e investimento para o MCTIC. Houve, nas semanas seguintes, uma movimentação intensa da comunidade cientifica e acadêmica junto ao governo e aos parlamentares, com cartas, manifestações e matérias na mídia e nas redes sociais, e a campanha “Conhecimentos sem Cortes”, que recolheu cerca de 83.000 assinaturas contra os cortes, entregues ao presidente da Câmara e ao presidente do Senado. Também ocorreram, neste período, atividades da Marcha pela Ciência no Brasil em algumas capitais brasileiras. No dia 10 de outubro foi realizada na Câmara dos Deputados uma concorrida audiência pública, além de outras atividades, com a presença de 70 entidades científicas, acadêmicas, empresariais e de outros setores, bem como de muitos dirigentes de instituições de ensino e pesquisa e de cerca de 50 parlamentares. Essas ações contribuíram significativamente para que, na nova mensagem do governo ao Congresso, no dia 31 de outubro de 2017, os recursos fossem aumentados para R$ 4,6 bilhões, um valor ainda muito baixo e insuficiente para as necessidades mínimas da área.
Novas ações foram feitas junto ao relator do orçamento, à CMO e ao Poder Executivo para que recursos colocados na chamada Reserva de Contingência fossem transferidos para o orçamento movimentável do MCTIC, o que possibilitaria retornar o orçamento para valores próximos ao que havia sido aprovado para 2017. No dia 5 de dezembro, em reunião das Comissões Temáticas do Conselho Nacional de C&T (CCT) – órgão consultivo máximo da estrutura da CT&I brasileira, que possui representantes de entidades científicas, acadêmicas, empresariais, do governo e de outros setores, foi aprovada uma manifestação unânime nesta direção e encaminhada à Comissão Mista de Orçamento. No entanto, tais ações não tiveram o êxito esperado, apesar de a solicitação ter sido incorporada no relatório setorial de CT&I e de manifestações positivas sobre a importância da área feitas pelo relator, por membros da CMO e por outros parlamentares. Todas essas iniciativas e intenções não foram levadas em conta e a decisão final do Congresso, escorada no posicionamento do governo e de sua área econômica, foi manter o orçamento basicamente igual à proposta de 31 de outubro, com valores muito baixos para CT&I. Tais valores, nos quais estão incluídos também os recursos para a área de telecomunicações do MCTIC, correspondem a cerca de 1/3 do que se tinha cinco anos atrás.
Um balanço geral mostra que, apesar da atuação da comunidade científica e acadêmica por meio de suas entidades e de dirigentes institucionais, foi parcial o êxito obtido na primeira fase do processo de discussão orçamentária. O resultado final, de um orçamento ainda muito ruim, traduz a predominância de uma visão estreita sobre CT&I e sobre as prioridades essenciais de políticas públicas para o País, tanto por parte do Governo Federal quanto do Poder Legislativo como um todo. A decisão é particularmente ainda mais grave porque a Emenda Constitucional 95 (EC 95), que estipula um teto de gastos do Governo Federal durante 20 anos, certamente dificultará muito, durante seu período de vigência, caso não seja revogada, um aumento real dos recursos orçamentários para CT&I.
Para 2018, as entidades reforçam os seguintes pontos:
1. Não se pode admitir que ocorram contingenciamentos adicionais nos recursos para CT&I por parte do governo, como aconteceu em 2017;
2. Reiteramos a importância de que seja realizada, logo no início do ano, uma reunião plena do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, como já solicitado anteriormente pelos representantes das entidades científicas e acadêmicas, para se discutir a situação crítica da CT&I no País;
3. Os recursos alocados na Reserva de Contingência desta área, para 2018, devem ser progressivamente liberados para uso pelo MCTIC.
Esta última demanda está em consonância com o próprio relator do Orçamento 2018 que, em um complemento de voto, dentro de seu relatório afirmou: “ITEM 4 – Haja vista a inegável necessidade de recursos adicionais de determinadas programações orçamentárias, recomendamos ao Poder Executivo que promova acréscimos nas seguintes ações, as quais não puderam ser atendidas por esta Relatoria-Geral em razão da insuficiência de recursos disponíveis: 10) Ações da Assistencial Social e da Ciência e Tecnologia.”
Para que se efetivem tais medidas, que poderão atenuar o grave impacto da grande redução de recursos para CT&I no Brasil, é essencial uma atuação vigorosa e permanente das entidades científicas e acadêmicas, bem como da comunidade científica e acadêmica como um todo. É fundamental uma mobilização mais intensa dos pesquisadores, professores e estudantes, das entidades científicas e das instituições de ensino e pesquisa brasileiras, para que essa pressão social legítima, sendo acolhida pela sociedade brasileira, possa ser determinante para a reversão do atual quadro de retrocesso no apoio à ciência e tecnologia no País.
Ciência não é gasto, é investimento!
19 de dezembro de 2017.
Atenciosamente,
Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich;
Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Emmanuel Zagury Tourinho;
Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Maria Zaira Turchi;
Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência e Tecnologia (Consecti), Francilene Procópio Garcia;
Fórum Nacional de Secretários Municipais da Área de Ciência e Tecnologia, André Gomyde Porto;
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira.
Jornal da Ciência.
Comunicação SEESP*
Diversas empresas dão início aos seus programas de estágio e trainee, oportunidades ao profissional já formado ou ao estudante de adquirirem mais conhecimento e experiência. São vagas destinadas a diversas áreas, dentre elas à engenharia, com atuação em São Paulo e em outros estados. Confira.
Trainees
Avon
Podem participar da seleção os profissionais formados entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2018 nos cursos de engenharia, administração de empresas, economia, comunicação social, ciências atuariais, ciências contábeis, relações internacionais, matemática aplicada a negócios, publicidade e propaganda, marketing, estatística e ciências sociais. O programa começa em março e dura dois anos.
Inscrições até 21/1
Site: http://matchboxbrasil.com/
Embraer
Para participar do programa, é preciso ter formação universitária concluída entre julho de 2015 e dezembro de 2017, nas áreas de recursos humanos, financeira, operações (TI, Suprimentos, CSI, PCP), tecnologia, mercado de defesa & segurança e inovação. O programa tem duração de um ano e meio.
Inscrições até 22/1
Site: https://embraer.com/br/pt/junte-se-a-nos
Estágios
Amazon
São 48 vagas em diversas áreas para atuação em São Paulo.
Inscrições até 20/1
Site: www.ciadeestagios.com.br
Basf
Oportunidade para todas as áreas e cursos, como direito, psicologia, marketing, matemática, administração, contábeis, química, farmácia, publicidade, biblioteconomia, todas as engenharias e outras. Além do salário, são oferecido benefícios como seguro de vida e assistência médica e odontológica.
Inscrições até 30/1
Site: www.ciadeestagios.com.br/basf
Scania
São 25 vagas para São Bernardo do Campo de nível superior e técnico em diversos cursos.
Inscrições até 30/1
Site: www.ciadeestagios.com.br/scania
OdontoPrev
A companhia busca estudantes que estejam cursando o penúltimo ou o último ano de bacharelado em administração, odontologia, engenharias, direito, psicologia, ciência da computação e análise de sistemas, atuação em Barueri (SP), nas áreas de TI, jurídico, auditoria clínica (odontologia), marketing, recursos humanos e financeiro.
Inscrições até 12/1
Site: https://odontoprevcdt.elancers.net/frames/odontoprev/frame_geral.asp
AngloGold Ashanti
São aceitos estudantes com previsão de formatura em dezembro de 2018 dos cursos de engenharia civil, engenharia de minas, engenharia química, engenharia elétrica, direito, engenharia de produção, engenharia ambiental, engenharia de controle e automação, engenharia mecânica, geologia, geografia, comércio exterior, economia, história, comunicação, administração, sistemas de informação, psicologia ou nutrição. É preciso ter disponibilidade para trabalhar nas cidades de Santa Bárbara (MG), Caeté (MG), Sabará (MG) e Nova Lima (MG).
Inscrições até 21/1
Site: https://www.vagas.com.br/
Amgen
A empresa busca universitários com previsão de formatura entre dezembro de 2019 e dezembro de 2020. Os cursos mirados são farmácia, administração, engenharia, biomedicina, biologia, marketing, relações públicas, publicidade e propaganda, comunicação social, jornalismo, letras, psicologia e turismo. Os candidatos devem ter inglês avançado e domínio do pacote Office. As vagas são para atuar na sede administrativa, localizada na cidade de São Paulo, e também na unidade fabril em Taboão da Serra.
Inscrições até 28/1
Site: http://www.pagetalent.com.br/
Banco DLL
Oportunidades na área de cadastramento de clientes e operações para trabalhar em Alphaville (SP). Podem se candidatar estudantes do período noturno de administração de empresas e de engenharia de produção com conclusão da graduação prevista para o período entre julho e dezembro de 2019. Inglês avançado e Excel intermediário são requisitos.
Inscrições até 30/1
Site: http://www.pagetalent.com.br/
Banco Toyota
Oportunidades em São Paulo (SP) na área de cobrança para estudantes do período noturno de ciência da computação, engenharia de computação, engenharia de produção. A conclusão da graduação deve estar prevista para a partir de 2019. Inglês intermediário/avançado e Excel avançado são requisitos.
Inscrições até 30/1
Site: www.pagetalent.com.br
Bollhoff
Vagas nas áreas de finanças e engenharia de processos para trabalhar em Jundiaí. Para as últimas, podem participar estudantes de engenharia de produção, engenharia mecânica e de engenharia de manufatura que vão se formar entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019. Inglês intermediário e Excel intermediário.
Inscrições até 30/1
Site: http://www.pagetalent.com.br/
Czarnikow
Oportunidades em São Paulo (SP) na área de market research para estudantes de administração de empresas, economia e engenharias que devem se formar entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019. Os candidatos devem ser do período matutino. Inglês avançado ou fluente e Excel avançado são requisitos.
Inscrições até 30/1
Site: http://www.pagetalent.com.br/
Keysight
Estágio para estudantes de engenharia de computação, engenharia elétrica, engenharia de controle e automação e engenharia eletrônica com formatura prevista para o período entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019. Inglês avançado e Excel avançado são requisitos.
Inscrições até 30/1
Site: http://www.pagetalent.com.br/
Techint
Oportunidades nas áreas de engenharia de produção, engenharia civil, propostas, cadastro de propostas, engenharia elétrica, direito trabalhista, tributário e finanças. As vagas são para São Paulo (SP) e inglês avançado é exigido para todas elas.
Inscrições até 30/1
Site: http://www.pagetalent.com.br/
*Com informações de Companhia de Estágios e Blog Você S/A – Exame.com
Antônio Augusto de Queiroz*
Na propaganda da reforma da Previdência, o governo afirma que não vai atingir os mais pobres, que já se aposentam por idade aos 65 anos (homens) e ganham um salário mínimo, nem os pequenos produtores e trabalhadores rurais.
O governo ignora, de pronto, a mudança decorrente da reforma trabalhista (Lei 13.467/17), que criou diversas formas de trabalho precário, em especial o intermitente, que impede, na prática, a comprovação dos 15 anos de contribuição, pois quem ficar sem trabalhar ou receber menos de um salário em determinado mês não contará aquele período para efeito de carência e concessão de benefício, exceto se pagar o INSS sobre um salário mínimo mensal.
Mas mesmo que fosse verdade, ainda assim, esses trabalhadores seriam afetados, já que a reforma determina o aumento da idade mínima, para ambos os sexos, sempre que houver elevação em número inteiro na expectativa de sobrevida da população brasileira aos 65 anos, em comparação com a média apurada no ano de publicação dessa emenda. A referência está no parágrafo 15 do artigo 15, com a redação dada pela reforma.
No caso específico dos trabalhadores rurais, o dado governamental é falseado em duas dimensões. A primeira diz respeito ao assalariado rural, que tal como o trabalhador urbano, se submete às novas regras, inclusive quanto ao aumento da idade mínima. A transição, para os trabalhadores rurais, começa com 60 anos de idade para o homem e 55 para a mulher, até atingirem, respectivamente, 65 e 62 anos de idade em 2032. O texto da reforma exclui, no inciso II, parágrafo 7º do artigo 201 da Constituição Federal, a referência ao trabalhador rural, colocando-o, em consequência, em igualdade de condições com os demais para efeito de aposentadoria.
A segunda se refere ao pequeno produtor rural (agricultor familiar em suas diversas modalidades), a quem, na condição de segurado especial, é garantida a concessão de um salário mínimo atualmente, desde que comprove 15 anos de atividade rural. A mudança no texto (inciso II, parágrafo 7º do artigo 201 da Constituição) substitui “tempo de atividade rural” por “tempo de contribuição”.
Assim, ao pequeno produtor rural, que antes se aposentava por idade – aos 60 anos, no caso do homem, e 55 anos, da mulher – desde que comprovasse o exercício de atividade rural por 15 anos, ainda que de forma descontínua, dos quais no mínimo 12 meses imediatamente anteriores ao do início do benefício –, com as novas regras, passa-se a exigir comprovação de 180 meses de contribuição (15 anos) e de três anos de comprovação de atividade rural imediatamente anteriores à aposentadoria.
Além disso, o elenco de trabalhadores alcançados pela aposentadoria por idade com redução etária (trabalhador rural e produtor rural, inclusive na condição de parceiro, de meeiro ou de arrendatário, e o pescador artesanal) exclui o garimpeiro.
Esse é um pequeno exemplo da desonestidade da propaganda governamental. A propaganda é toda fundada em manipulação. Passa a ideia de que combate privilégios e poupa do sacrifício os mais pobres e os rurais, mas não faz nenhuma das duas coisas. Pelo contrário, prejudica esses segurados e, sobretudo, as mulheres, enquanto favorece o mercado de previdência privada na medida em que transmite para a sociedade a ideia de que a previdência pública vai falir.
*Diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)
João Guilherme Vargas Netto*
Os argutos cientistas políticos têm inventado um grande número de conceitos para definir a balbúrdia em que vivemos: semiparlamentarismo, presidencialismo de cooptação, semipresidencialismo e muitos outros.
Mas eu afirmo que vivemos um pluripresidencialismo em que o presidente da República manda fazer alguma coisa de sua competência e um outro, também presidente naquele assunto, manda desfazer e tem a palavra final.
Aconteceu no indulto de Natal e na escolha da nova ministra do Trabalho. Em um caso o presidente foi contestado pela presidente do Supremo; no outro, ao mesmo tempo, por um ex-presidente e pelo presidente de um partido. É ou não é o pluripresidencialismo?
Temos em exercício vários presidentes da República da hora e, ai da Constituição!
O movimento sindical deve prestar atenção a essa balbúrdia e perceber as consequências que advirão para si dessa falta de legitimidade por excesso.
No caso do Ministério do Trabalho, a renúncia do ex-ministro, a indicação contestada e a nova entronizada levam a crer que o xis da questão é a "deforma" previdenciária e o grau de adesão a essa bandeira dos indigitados.
Também pesa a nova lei celerada e sua implementação pelas empresas, já que não cria empregos e aumenta a insegurança jurídica; o menor reajuste do salário mínimo em muitos anos deve ser registrado.
Além disso, levando-se em conta a folha corrida fluminense da nova ministra e o projeto de seu progenitor de se eleger deputado federal por São Paulo, o movimento deve redobrar sua vigilância suprapartidária sobre as hierarquias do Ministério e as superintendências regionais do trabalho e precaver-se contra as manobras de envolvimento e cooptação que ativamente e de maneira não republicana podem ser implementadas. Principalmente neste ambiente em que até o Presidente da República vê-se enredado no pluripresidencialismo de ocasião.
*Consultor sindical
João Carlos Gonçalves, Juruna*
O Dieese pode fechar! Sim, é grave. Uma das melhores instituições, mais antigas e de maior credibilidade no apoio aos trabalhadores e à sociedade enfrenta uma grave crise. Podemos ajudar o Dieese a atravessar esse momento delicado e sair dele mais forte. Os problemas, no entanto, demandam soluções urgentes.
Ilustração: Laerte
Criado em 1955, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Dieese, é reconhecido pela sociedade e pela academia. É protagonista do questionamento da inflação manipulada pela ditadura militar e que desencadeou as greves de 1978. Criou mecanismos que permitem uma análise mais fiel da realidade dos trabalhadores, como o índice de custo de vida, a pesquisa de emprego e desemprego e a cesta básica.
É uma das mais sérias, isentas e tradicionais instituições de pesquisa do Brasil. Mas, está com os salários atrasados desde setembro e, infelizmente, pode fechar!
Pode fechar porque sofre com uma dívida, ainda em aberto, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por pesquisas realizadas e não pagas.
Pode fechar porque com a reforma trabalhista, os sindicatos ficaram sem financiamento suficiente para manter suas instituições.
Seus técnicos estão procurando, a duras penas, manter o trabalho. Manter o trabalho porque a interrupção de uma pesquisa joga tudo o que foi feito no lixo.
Por isso o Dieese está pedindo ajuda.
A sociedade brasileira perderá com o fechamento do Dieese, pois pesquisas como a da cesta básica e de emprego e desemprego, fornecem instrumentos para entender e questionar os rumos da economia.
Os trabalhadores perdem com o fechamento do Dieese , pois é o Dieese que tem a melhor capacidade e legitimidade para situa-los no contexto econômico-social. Toda luta e toda reivindicação precisa de dados e estatística que a justifiquem.
A democracia perde com o fechamento do Dieese, pois uma instituição livre, questionadora do status quo, que leva em conta os excluídos e prejudicados, abre caminho para maior equidade.
Você perde com o fechamento do Dieese, porque sem mecanismos que questionem a realidade, com as estatísticas com fundamentos científicos, não há informação apurada e confiável. Uma informação de qualidade, contextualizada, segura, é para o cidadão um patrimônio que lhe dá a capacidade de agir estrategicamente, de discernir o certo do errado e de se empenhar por aquilo que ele acredita.
Não tenho dúvida: o Dieese esteve e está do lado da sociedade democrática, dos trabalhadores, de você. Do nosso lado.
O Dieese é um instrumento da democracia.
O Dieese é um instrumento da sociedade.
O Dieese é um instrumento das instituições democráticas.
O Dieese é um instrumento dos trabalhadores.
O Dieese é um instrumento também seu.
Só a solidária colaboração dos democratas pode permitir que a chama do DIEESE continue acesa.
Faça sua contribuição voluntária!
*João Carlos Gonçalves, Juruna é metalúrgico, Secretário Geral da Força Sindical e vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Artigo publicado em radiopeaobrasil.com.br – 20/12/2017.
Comunicação SEESP*
Nesta quinta-feira (14/12), a Câmara Municipal de São Paulo aprovou o substitutivo ao Projeto de Lei 300/2017, que trata da redução de emissão de gases de efeito estufa e poluentes da frota urbana. O texto de autoria dos vereadores Gilberto Natalini (PV), Caio Miranda Carneiro (PSB) e Milton Leite (DEM) segue à sanção do prefeito João Doria (PSDB) e estabelece um cronograma para redução na emissão de poluentes da frota de ônibus da Capital.
A matéria define como meta a redução de 50% das emissões de dióxido de carbono em dez anos e 100% em 20 anos. Já o material particulado (fuligem) terá uma queda de 90% no período de uma década. O PL ainda decreta a volta da inspeção veicular para os mais de 7 milhões de automóveis particulares que circulam na cidade.
O texto também objetiva que a matriz energética dos veículos seja substituída do atual uso de diesel por alternativas mais limpas. A proposta não estipula apenas um tipo de combustível e abre para modelos movidos a biodiesel, eletricidade e híbridos, entre outras tecnologias.
Para o diretor do SEESP e membro do Conselho Assessor de Transportes e Mobilidade Urbana do sindicato, Edilson Reis, a medida é positiva, mas necessita de debate para execução justa e favorável. “É preciso inserir o profissional de engenharia nas inspeções. Também defendemos que seja de forma abrangente, de responsabilidade do Estado, com estações de inspeção em municípios com pequena quantidade de veículos que isoladamente não são economicamente viabilizados à atividade”, ele aponta.
*Com informações da Câmara Municipal de São Paulo
Comunicação SEESP
Neste 15 de dezembro ocorrem simultaneamente em todo o País as eleições gerais para o Sistema Confea/Crea e Mútua. Os engenheiros paulistas têm a possibilidade de exercer o direito democrático a voto direto e secreto para presidentes dos conselhos Federal e Regional de Engenharia e Agronomia (Confea/Crea-SP) e diretores geral e administrativo da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua-SP). Não haverá eleição para conselheiros federais no Estado. Os nomes dos candidatos constam do site do órgão (http://www.creasp.org.br/eleicoes2017). Os eleitos assumirão o cargo em 1º de janeiro de 2018, com mandato de três anos.
Podem escolher seus representantes os profissionais registrados no órgão e com suas anuidades em dia. Para saber se consta da relação dos profissionais ou mutualistas aptos a votar, o eleitor deve acessar o link https://goo.gl/RHqZHN. Caso tenha quitado obrigações em atraso no prazo previsto para participar, deve apresentar comprovante no ato da votação.
O processo se dá em turno único. A votação teve início às 9h e segue até as 19h, quando o presidente da mesa receptora distribuirá senhas a todos os eleitores presentes que ainda não tiverem exercido seu direito democrático, aos quais será solicitado entregar à mesa documento de identidade, civil ou profissional. A partir de então, somente poderão participar do processo aqueles portadores de senha. Encerrado o pleito, terá início a apuração.
Em São Paulo, diferentemente de outros estados que utilizarão urnas eletrônicas cedidas pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), o voto se realiza em cédula de papel, depositado em urnas físicas. Para que seja válido, é fundamental assinalar a opção corretamente, de modo a não haver dúvidas. Por exemplo, deve-se atentar para que a anotação não extrapole o quadrado do candidato escolhido. Além disso, é importante não rasurar a cédula, sob risco de o voto ser anulado.
Além das sedes, inspetorias dos Creas e escritórios de representação em todo o Estado, há urnas em empresas, instituições de ensino e entidades de classe com atuação no âmbito do Sistema, conforme deliberação do Plenário do conselho regional. O profissional deve verificar onde há urnas instaladas próximas a seu trabalho ou domicílio em https://goo.gl/ZKHJHq. Caso tenha se cadastrado para votar em local de sua preferência e seu nome não conste na relação de aptos a participar, é possível fazê-lo em separado. Por garantia, leve impresso o comprovante de realização do cadastro consigo. Se não o fez, será considerado como domicílio eleitoral o endereço constante cadastro do Crea.
O Sistema
Além do Confea – seu órgão central, com sede em Brasília –, o Sistema compreende 27 Creas. Nove coordenadorias de câmaras especializadas dos órgãos regionais, a Mútua, com 27 Caixas de Assistência, bem como os Colégios de Presidentes e de Entidades Nacionais – este último integrado por 28 organizações, representando cerca de 500 entidades de classe regionais e 200 instituições de ensino afiliadas e registradas nos órgãos estaduais – compõem ainda o Sistema.
Os conselhos são autarquias públicas que têm como função precípua a fiscalização do exercício profissional de engenheiros e demais categorias abrangidas por ele, como agrônomos, geólogos, geógrafos, meteorologistas, tecnólogos e técnicos industriais e agrícolas de nível médio. A fiscalização tem caráter coercitivo, preventivo e educativo.
Ao regular essa atuação, a missão institucional dos órgãos, segundo consta do site do Confea, é, por meio dos serviços técnicos prestados ou obras executadas por profissionais devidamente habilitados, promover o bem-estar à sociedade, melhorias à qualidade de vida e geração de riquezas ao País.
O Crea-SP é o maior conselho de fiscalização do exercício profissional da América Latina, com agentes em 12 regiões administrativas. Congrega 359.302 profissionais ativos, de um universo de 1.382.296 abrangidos pelo Sistema em todo o País. Do total, 875.957 são engenheiros.
Já a Mútua foi criada pela Resolução 252, de 17 de dezembro de 1977, do Confea, em atendimento a autorização contida no artigo 4º da Lei nº 6.496 do mesmo ano. Sociedade civil sem fins lucrativos, tem como principal objetivo, segundo consta de seu site, “oferecer a seus associados planos de benefícios sociais, previdenciários e assistenciais, de acordo com sua disponibilidade financeira, respeitando o seu equilíbrio econômico-financeiro”. Todos os profissionais com registro nos Creas, bem como o quadro funcional do Sistema, podem se filiar.
ABES*
Estão abertas as inscrições para submissão de resumos de trabalhos técnicos para o XIV Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (SIBESA), que será promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), em parceria com a Associazione Nazionale di Ingegneria Sanitaria Ambientale (ANDIS), da Itália, de 18 a 20 de junho, no resort Bourbon Cataratas, em Foz do Iguaçu (PR). Os resumos podem ser inscritos clicando aqui.
Com o tema “Saneamento Sustentável, desafios dos nossos tempos”, o SIBESA pretende contribuir de maneira efetiva para o desenvolvimento da Engenharia Sanitária e Ambiental, possibilitando a atualização técnica-científica de profissionais e estudantes, entre Brasil e Itália.
O encontro, que ocorre alternadamente entre ambos os países, é reconhecido internacionalmente por constituir um espaço privilegiado de transferência de conhecimento, de discussão e debate de questões essenciais para o avanço da Engenharia Sanitária e áreas afins.
O simpósio é voltado a executivos, engenheiros, técnicos, consultores, pesquisadores, acadêmicos, especialistas e estudantes do setor de saneamento e meio ambiente.
*Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental