Comunicação SEESP*
A engenheira Jéssica Trindade, que atua no Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP, é a nova integrante do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades), para o mandado 2018-2020. Trindade foi eleita com 34% dos votos, e teve a posse em cerimônia realizada pela Prefeitura Regional do Itaim Paulista, em conjunto com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, no último dia 18.
Em seu discurso, a jovem profissional ressaltou o importante trabalho do SEESP, por meio do núcleo, na elaboração do projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Itaim Paulista. Ela destacou a relevância da iniciativa para o bairro, que carece de políticas públicas de qualidade. Trindade mencionou, como fonte primordial para que o poder público, junto à sociedade civil, alcance as metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), até 2030, o documento Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
“Irei me empenhar para desenvolver um papel eficiente e responsável, buscando trabalhar a educação ambiental nas escolas públicas do bairro, a zeladoria dos parques da região, e enviar as demandas dos moradores à prefeitura regional”, atestou a nova conselheira. E finalizou salientando a responsabilidade do Cades, e da PMSP, “para que juntos possamos trabalhar a sustentabilidade em todas as suas formas”.
Foto: Núcleo Jovem Engenheiro
O prefeito regional, José Denycio Pontes Agostinho, a diretora técnica de gerenciamento do Cades, Rute Cremonini de Melo e a engenheira do Núcleo Jovem, Jéssica Trindade na posse dos conselheiros.
*Com informações do Núcleo Jovem Engenheiro
Comunicação SEESP*
O Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP participou, no dia 18 último, da 25ª Semana de Engenharia, Arquitetura e Tecnologia da Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens). Estiveram presentes também a presidente e o diretor da delegacia sindical do SEESP em Sorocaba, Fátima Aparecida Blockwitz e Ronie Lefloch Barbosa respectivamente.
A coordenadora do núcleo jovem, Marcellie Dessimoni, falou em palestra aos estudantes sobre os desafios dos engenheiros frente às exigências do mercado de trabalho; informou também sobre a legislação profissional, direitos e deveres, e abordou o papel das entidades de classe, conselhos e associações, motivando a participação e contribuição dos alunos a essas instituições.
Foto: Núcleo Jovem Engenheiro
Dessimoni destacou a importância do sindicato aos estudantes da Facens.
Dessimoni conclui sua fala incentivando a criação de um núcleo jovem na região, para que os universitários possam, conforme ela exemplificou, “obter experiências e propor ideias e soluções aos problemas da sociedade”. Blockwitz falou aos jovens sobre visão de sindicato e a importância da união em prol da defesa da categoria, e colocou-se a disposição para atendê-los.
“Agradecemos a Facens pela oportunidade e pelo convite de expor as ações, projetos e programas que o SEESP vem desenvolvendo ao longo dos anos, visando contribuir com o profissional e com a sociedade”, aprovou Dessimoni.
*Com informações do Núcleo Jovem Engenheiro
Comunicação SEESP
Preocupados com o futuro dos engenheiros da Embraer, que possuem pouca informação sobre as negociações em curso com a internacional Boeing, os delegados sindicais e dirigentes do SEESP convocam os profissionais para dividir preocupações, bem como propostas e sugestões sobre a empresa, em reunião nesta quarta-feira (18/4), na sede da delegacia sindical de São José dos Campos, às 19h.
A reunião é resultado de um conjunto de ações definidos pelos dirigentes, juntamente com o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, a fim de dar voz aos que serão diretamente impactados com a venda da empresa, os profissionais. A história da Embraer é consagrada pelos seus desafios e conquistas em quase 50 anos de existência. A sua engenharia desempenhou, e desempenha, um papel de extrema importância desde o início. São anos e anos adquirindo capacitação tecnológica e conhecimento científico. O SEESP entende que não se pode simplesmente ignorar ou desmerecer os profissionais nesse processo.
Após a reunião, será elaborado um documento com as propostas e sugestões recebidas, que será encaminhado ao governo federal pela diretoria do SEESP. O sindicato também providenciará audiências com autoridades do governo para discutir o processo de venda em curso; principalmente visando preservar a engenharia nacional, obtendo garantias e manutenção de direitos aos profissionais da engenharia.
Participe:
Convocação urgente – engenheiros da Embraer
18/4 – às 19h – na delegacia sindical do SEESP em São José dos Campos
(Rua Paulo Setubal, 147 - Jd. São Dimas)
Comunicação SEESP*
No próximo dia 26 de abril acontece a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho, a Canpat 2018. A atividade é uma realização da Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo, e tem o objetivo de promover a cultura de segurança e saúde no trabalho, de cunho essencialmente preventivo.
O evento, que será das 12h30 às 17h, é direcionado aos profissionais que atuam na área de segurança e saúde do trabalho, estudantes, trabalhadores, representantes de empresas, sindicalistas e auditores fiscais do trabalho. Na programação os temas “Adoecimento ocupacional” e “Trabalho em altura” estão em pauta. A Canpat 2018 acontecerá na sede do SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista-SP); a inscrição é gratuita e as vagas são limitadas.
>>> Para se inscrever clique aqui.
Confira a programação:
12h30 às 13h00 – Credenciamento
13h00 às 13h45 – Abertura
1ª mesa: Trabalho em altura – moderador Marcos Ribeiro – Sintesp
13h45 às 14h15 – Palestra 1: Acidentes de trabalho por queda
Gianfranco Pampalon, auditor fiscal do trabalho e coordenador da CNTT da NR35
14h15 às 14h45 – Palestra 2: Medidas de controle para trabalho em altura
Antonio Pereira, auditor fiscal do trabalho e coordenador da CPR-SP da NR18
14h45 às 15h15 – Debate
15h15 às 15h30 – Intervalo
2ª mesa: Doenças ocupacionais/ relacionadas ao trabalho – moderador SECONCI
15h30 às 16h00 – Palestra 3: Subnotificação de doenças ocupacionais/ relacionadas ao trabalho – ANAMT
16h00 às 16h30 – Palestra 4: Convênio Mtb x AGU – Ações regressivas coletivas – AGU
16h30 às 17h00 – Debate
17h00 – Encerramento
>>> Mais informações pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
*Com informações de Canpat 2018.
Comunicação SEESP*
A Prefeitura Municipal de Guaíra está com inscrições abertas até a próxima quinta-feira (19/4) para concurso público. São 52 vagas para níveis fundamental, médio e superior, neste último, direcionado a profissionais da engenharia civil, entre outras áreas. As inscrições são feitas no site da Fundação Vunesp
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*Com informações do Blog da Você S/A - Exame.com
VDI Brasil
No próximo dia 24 de abril, das 10h às 18h45, a Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha (VDI Brasil) realiza a 8ª edição do Simpósio Internacional de Excelência em Produção: Big Data Brasil – Digitalizando competitividade.
Especialistas do assunto irão abordar a aplicação de big data nas indústrias químicas, de alimentos, metalomecânica, como também sobre a economia digital, inovação e tecnologia. Na programação, nomes como Mauricio Mazza, diretor de TI da Mercedes-Benz do Brasil, Ana Paola Braga, Pesquisadora do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Jorge Arbache, secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento do Brasil entre outros.
O evento acontece durante a Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (Feimec), no São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo/SP). Os associados ao SEESP têm 15% de desconto no valor da inscrição.
Clemente Ganz Lúcio*
Os indicadores de emprego (fevereiro) e inflação (março) mostram que a economia anda de lado. Se parou de cair no fundo do poço da recessão, a recuperação está longe de acontecer.
A recessão é profunda e grave e, para piorar, a estratégia do governo está focada nas reformas que entregam a economia para o mercado e os interesses internacionais e de multinacionais. Nesta estratégia, a natureza da retomada será definida pelo mercado e a sustentação do crescimento será promovida por ele, cabendo ao governo a articulação. A história econômica atesta que a economia crescerá, o País será mais rico, resultando, porém, no aumento da desigualdade – os ricos ficarão muito mais ricos – na expansão da precarização do trabalho e no aprofundamento da pobreza.
Os indicadores de inflação apontam para uma taxa muito baixa para os padrões estruturais da economia brasileira. O IPCA (IBGE) variou 0,09% em março, acumulando taxa de 2,68%, em 12 meses, lembrando que o piso da meta de inflação é de 3%. Há nove meses, a taxa de inflação anual é inferior à meta. Segundo o ICV-Dieese, a taxa de março variou 0,03%. A pesquisa da cesta básica, também feita pelo Dieese, mostrou que os preços dos alimentos caíram em 12 capitais. O comportamento dos preços da alimentação são um dos componentes que explicam as baixas taxas.
Se a economia estivesse bombando, essa baixa inflação poderia ser comemorada pelos trabalhadores, porque representaria maior salário real e maior poder de compra. Porém, os resultados são predominantemente decorrentes de uma dinâmica perversa, que combina recessão e reformas que reorganizam profundamente a economia brasileira.
O desemprego continua elevado, com cerca de 13 milhões de desocupados e outro número equivalente de pessoas trabalhando aquém do necessário para sustentar o orçamento familiar. Estruturalmente, o desemprego parou de aumentar. Mas isso só aconteceu devido ao crescimento da informalidade e precarização. Há mais de duas milhões de ocupações informais – trabalhadores autônomos, por conta própria e assalariados sem Carteira, enquanto foram fechados quase um milhão de postos formais. Queda da renda dos ocupados e precarização aumentam a insegurança, em um ambiente de extrema instabilidade, com crédito extorsivo, o que afasta ainda mais o trabalhador do consumo.
Os governos cortam gastos e investimentos. As empresas bloqueiam seus investimentos porque se defrontam com grande capacidade ociosa. Quem puxa o crescimento? O front externo? Sozinho, ele não é capaz. Dois terços da nossa dinâmica econômica são dados pelo mercado interno ou pelo consumo das famílias. Do outro terço que dá tração à economia, mais da metade deve-se aos investimentos. O mercado externo ajuda com pouco mais de 10% e não é capaz de dar a força necessária à retomada ampliada do crescimento econômico.
Irrompem outra base e outra estrutura econômica para a dinâmica produtiva. Haverá geração de renda e riqueza, mas não a promoção do desenvolvimento econômico e social esperado por grande parte da sociedade. Por quê? Porque essas reformas visam reduzir o papel do Estado na economia, dando a ele o papel de garantir as transferências, que estão em curso, de ativos naturais e produtivos, asseverar o pagamento do escandaloso custo da dívida pública, promover a concorrência e favorecer a competição. Tudo isso para que, no livre mercado, pobres e trabalhadores, coagidos pela necessidade e falta de alternativas, e submetidos às novas regras promovidas pelas reformas, aceitem a desigualdade e a pobreza como destino ou como a própria incapacidade de “vencer na vida”.
*sociólogo e diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Artigo originalmente publicado no boletim da Agência Sindical de 13/4/2018.
João Guilherme Vargas Netto*
O que me leva a escrever o texto de hoje é o informe publicitário publicado em página inteira amarela na Folha do dia 11 de abril.
“Um novo Congresso” é um manifesto assinado por uma ampla frente de entidades que defende a participação consciente dos eleitores nas votações de 7 de outubro e chama a atenção para a importância das eleições legislativas, em especial as eleições dos deputados federais.
Além de alertar os eleitores sobre a importância das eleições legislativas o manifesto tem a grande vantagem de descongelar o clima político colocando o tema eleitoral como o centro das preocupações. As eleições de outubro já começaram e o calendário eleitoral já se cumpre.
Embora reconhecendo o peso negativo da interdição injusta e artificial da candidatura Lula, o movimento sindical deve participar ativamente dos processos eleitorais apresentando aos candidatos sua plataforma unitária de reivindicações e propostas.
No âmbito legislativo, além de apresentar sua pauta, o movimento sindical deve começar a fazer em todas as suas instâncias e sem discriminação partidária a lista dos eventuais candidatos legislativos a serem reeleitos ou eleitos buscando com eles a adesão aos pontos principais da pauta.
O objetivo seria o de constituir no próximo Congresso Nacional uma bancada pluripartidária capaz de dar sustentação às nossas reivindicações e propostas, em primeiro lugar a revogação da lei trabalhista celerada ou a modificação de vários de seus aspectos lesivos aos trabalhadores e aos sindicatos e criadores de insegurança jurídica, política, social e econômica.
Ao fazer a lista dos candidatos a serem apoiados devemos levar em conta, além de sua adesão às nossas propostas, a sua viabilidade eleitoral que garantirá sua reeleição ou sua eleição nova.
Coerentes com a plataforma unitária mínima e com os apoios aos candidatos majoritários, os sindicatos e demais entidades devem procurar ampliar o quadro das candidaturas legislativas a serem apoiadas, sem discriminação partidária e, sobretudo sem o vezo antipolítico que é, no fundo, avesso ao movimento sindical.
O movimento sabe em quem não deve votar, a tarefa agora é a de se orientar sobre em quem votar de maneira útil e eficiente.
*Consultor sindical