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02/12/2014

Opinião - Tarefas não faltam ao movimento sindical


Nesta continuidade com transição, como está ocorrendo, é preciso que o movimento sindical guarde o sangue-frio.

Nunca é demais valorizar a grande vitória que foi a manutenção da pauta unitária, mesmo com as legítimas divisões eleitorais. Agora, mais que nunca, deve-se trabalhar, com unidade, esta pauta.

Os quatro temas fortes prometidos durante a campanha vitoriosa da presidente Dilma precisam ser abordados: a discussão sobre uma alternativa ao fator previdenciário, a manutenção da política de valorização do salário mínimo, a correção da tabela do imposto de renda e os direitos sindicais do funcionalismo.

Além das discussões com a presidente, o movimento precisa – até mesmo levando-se em consideração o conservadorismo reforçado no Congresso Nacional – estabelecer pontes, iniciar conversações e fixar posições com os partidos políticos e suas direções, já que em qualquer um dos quatro temas haverá necessariamente o momento da votação congressual.

O movimento precisa sensibilizar-se pelo tema da industrialização; em particular, os metalúrgicos devem se incumbir de acelerar seu empenho unitário nesta questão, articulando ações comuns que ponham de pé o tripé do governo, empresários e trabalhadores, interessados na questão.

Nenhum direito trabalhista e sindical pode ser violado.

As discussões em curso sobre o fundo de garantia do emprego, além de levar em conta este princípio e inserir-se na luta pela indústria (que apresenta as maiores dificuldades de desemprego e desaceleração) pavimentam o caminho para a quádrupla negociação assinalada acima.

Quanto ao futuro do ministério do Trabalho e Emprego e a escolha do futuro ministro na transição com continuidade, o movimento deve – fortalecendo as iniciativas já tomadas, como as da CNTU e dos professores da Unicamp -  chegar a um consenso sobre o fortalecimento do ministério e sobre o nome capaz de viabilizar esta vontade unitária.



 * por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical








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