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12/04/2012

Engenheiro contesta dados da ANTF sobre emprego nas ferrovias

Para a ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), o setor ferroviário brasileiro nunca esteve tão bem. Em balanço apresentado no dia 9 último, a entidade afirma que o movimento de cargas por meio da malha ferroviária brasileira cresceu 87,6% entre 1997 (início da desestatização no setor) e 2011, além de registrar 149% a mais de empregos entre 1997 e 2011. Para o engenheiro civil Paulo Sidnei Ferraz, os trilhos brasileiros não estão nada bem, principalmente na questão do nível de emprego.

Ferraz, com mais de 33 anos dedicados ao sistema de transportes do Brasil e que trabalhou na RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima), de Curitiba, de 1997 a 2003, diz que os números da ANTF sobre o aumento de emprego no setor não correspondem à realidade. Ele explica que antes da concessão das ferrovias, houve um grande enxugamento nos quadros da RFFSA, da Fepasa e em outras empresas. “Foi uma recomendação das consultorias da privatização e do BNDES, quando o governo gastou muito em demissões e aposentadorias para adequar o efetivo das malhas aos padrões das ferrovias americanas. Depois da privatização as demissões continuaram.”

E continua: “fizeram uma carnificina, descartaram profissionais com larga experiência e ainda provocaram um monstruoso passivo trabalhista que vai sobrar para os Fundos de Pensão das estatais e para o BNDES, que estão se tornando sócios majoritários da ALL [América Latina Logística].”

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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Comentários  
# Concôrdo com o EngenheiroJorge Sylmar Cordeir 17-03-2018 13:05
Trabalhei por 10 anos na FEPASA e estou desempregado no momento eu era Mecânico de vagões e não tem emprego na ferrovias pra mim é um absurdo.
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