Jéssica Silva – Comunicação SEESP
Na tarde desta quinta-feira (15/12), a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) deu início às atividades da sua 16ª Jornada, nesta edição com o tema “Democracia: profissionais universitários presentes!!”. A atividade aconteceu de forma híbrida, presencialmente na sede do SEESP, na capital paulista, e com transmissão ao vivo pelo canal da entidade no Youtube.
Reeleito à presidência da CNTU para a gestão 2023-2026, Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, saudou a todos à abertura do evento: “estamos batalhando e acrescendo a CNTU a cada dia, a cada ano. É uma honra participar novamente com vocês”.
Gilda Almeida de Souza, farmacêutica vice-presidente da confederação, destacou a nova conjuntura política a partir de 2023, que dá ao movimento sindical e ao mundo do trabalho igualmente uma nova etapa. “Vamos à luta!”, convocou. “A palavra do momento é esperança, temos a esperança de um Brasil melhor”, concordou o diretor e odontologista José Carrijo Brom.
Para o presidente do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo (Sindecon-SP), Waldir Pereira Gomes, os trabalhadores liberais universitários se farão ainda mais presentes, “unidos em prol do desenvolvimento econômico, da redução das desigualdades”.
“A CNTU, com 16 anos de caminhada, é uma confederação que veio unir as camadas médias universitárias dentro de um pensamento democrático e aberto, e ocupar um espaço fundamental na construção da nossa nação”, assentiu o engenheiro e diretor da entidade, Allen Habert.
Nesse sentido, a atuação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) foi fundamental para se combater à pandemia, conforme relembrou o presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Fábio José Basílio. “A tragédia não foi ainda maior porque temos esse sistema público e universal”, ressaltou.
Também farmacêutico, Ronald Ferreira dos Santos, vice-presidente da CNTU eleito para gestão 2023-2026, falou sobre a dificuldade enfrentada nos últimos anos com o ataque negacionista à ciência e às atividades exercida pelos profissionais da área tecnológica e da saúde. Em sua visão, 2022 terá um peso histórico como o ano em que o Brasil retorna, em suas palavras, “à civilização”.
“A democracia não caiu do céu e as coisas não vão funcionar de um dia para o outro. A democracia exige atitude, coragem. Estamos aqui para ajudar nessa construção”, externou o diretor da CNTU José Manoel Ferreira Gonçalves. De modo igual saudou Ernane Silveira Rosas. Ambos os diretores integram, a partir de 2023, o conselho consultivo da CNTU, chamado “Conselho das mil cabeças”, que, na avaliação de Silveira Rosas, dará boas ideias para o Brasil se tornar “o país maravilhoso que deve ser”.
A atuação da confederação nessa dinâmica foi destacada pela diretora Maria Maruza Carlesso. “Que alegria fazer parte desses 16 anos”, externou. “Nós temos um novo governo que precisa de muita atenção. Acredito que nossas profissões têm muito a oferecer [...] O papel que nos cabe nesse momento é de união, formando um país uno, que pense de uma forma séria, para frente, numa perspectiva de melhorar”, afirmou o engenheiro Fernando Palmezan Neto, diretor recém-eleito.
“Nós procuramos por meio da CNTU participar efetivamente do desenvolvimento e crescimento do País. É uma honra estarmos juntos discutindo um Brasil melhor”, declarou Murilo. E convidou: “A palavra-chave desse ano, desse nosso evento, é esperança. Esperança com luta, com participação, esperança de um Brasil muito mais sério. Então, vamos juntos! Vamos ajudar esse governo e fazer o melhor governo que nós já tivemos, com oportunidade, com discussão, com seriedade e serenidade”.
Assista à 16ª Jornada da CNTU:
