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17/02/2022

Frente ampla para retomar crescimento, direitos e garantir mais engenharia, defende Paulo Teixeira

 

Soraya Misleh/Comunicação SEESP

 

“Reabrir as cortinas de outro Brasil, um país com crescimento, distribuição de renda, transição ecológica e digital, que preserve o meio ambiente e em que a engenharia possa acontecer.” Assim resumiu a proposta de retomada de um projeto nacional, construído com ampla participação, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) durante o programa quinzenal “No Ponto com Murilo Pinheiro” desta quinta-feira (17/2). A transmissão ocorreu, como de praxe, pelas redes sociais Youtube e Facebook do SEESP.

 

Abrindo a edição desta semana, Murilo expressou a solidariedade do sindicato com a população de Petrópolis (RJ), que enfrenta tragédia após fortes chuvas, e enfatizou: “Se tivéssemos lá uma Secretaria de Engenharia de Manutenção, isso poderia ser muito minimizado.”

 

Na mesma linha, Paulo Teixeira lembrou as mais de 105 pessoas que faleceram “em virtude do desastre climático” e defendeu, para evitar que tragédias como essa continuem a se repetir, além da engenharia de manutenção, o fortalecimento do sistema de Defesa Civil no Brasil, “que seja capaz de gerenciar riscos e possa rapidamente alertar, esvaziar bairros e interditar vias”.

 

Na sequência, a discussão girou em torno da conjuntura política e perspectivas neste ano eleitoral. Para o deputado, o Brasil passa por um processo de recolonização e é preciso reverter essa situação, garantindo reindustrialização e retomada da economia. Como lembrou, ao encontro do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) com a adesão do SEESP. “O povo quer emprego, tratamento de saúde adequado, educação de qualidade e segurança pública”, salientou.

 

Na sua ótica, esse projeto estará em debate ao longo de 2022, quando em outubro haverá eleições gerais. Para a retomada almejada, Paulo Teixeira propugna a “formação de uma frente democrática”. E defende ajustes na reforma da Previdência, revogação da Emenda Constitucional 95, que congela o Orçamento Público e limita os investimentos sociais, bem como da reforma trabalhista (Lei 13.467/2017).

 

Esta, conforme pontuou, “retirou direitos, precarizou o trabalho, o que fez com que a massa salarial diminuísse, e enfraqueceu os sindicatos. Precisamos devolver sua força para que continuem como instrumento de defesa dos trabalhadores.”

 

Ao final, Paulo Teixeira convidou o SEESP a contribuir com as propostas da engenharia para São Paulo e Brasil nestas eleições. O sindicato tem feito esse movimento a cada pleito, bem como convidado os candidatos aos cargos majoritários, dos diversos partidos, a apresentarem seu programa de gestão. Ao encontro disso, realiza neste ano o ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País” (acompanhe a programação neste site).

 

Confira o “No Ponto” com a participação de Paulo Teixeira na íntegra:

 

 

 

 

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