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12/03/2018

Engenheiros da PMSP decidem manter greve

Reunidos em assembleia na tarde desta segunda-feira (12/3), na sede do SEESP, os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) decidiram por unanimidade retomar o movimento de paralisação iniciado na semana passada e voltam a cruzar os braços a partir de amanhã (13/3). A mobilização acontece em protesto ao Projeto de Lei 621/2016, que pretende extinguir a previdência municipal como é atualmente, criando um regime complementar para a aposentadoria a partir da ampliação da contribuição do servidor, que pode chegar a 19%. Está prevista para quarta-feira (14/3) a análise e votação da proposição na Câmara Municipal.  

No dia 8 de março, a categoria já havia realizado greve de 24h, conjuntamente com outros trabalhadores que atuam Município, como os professores, representados pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), e demais profissionais, pelo Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep). A manifestação, que também marcou o Dia Internacional da Mulher, levou às ruas 40 mil pessoas para protestar contra o projeto. 


Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESP
assembleia PMSP nova greve 2018
Engenheiros da PMSP aprovaram greve por unanimidade nesta segunda (12/3).



O projeto que o prefeito João Dória pretende aprovar nesta semana foi apresentado no final de 2017 e complementa proposta da gestão anterior, de Fernando Haddad. Em linhas gerais, a proposição extingue o Instituto de Previdência Municipal (Iprem), órgão público responsável pela aposentadoria dos servidores que há anos vem perdendo arrecadação devido a ausência de novos concursos públicos e de uma política que preserve a sua saúde financeira. 


“A ordem é continuar chamando os colegas, alertar sobre a situação grave, checar se todos estão recebendo as informações e estão cientes da gravidade deste momento. O prefeito já avisou que não vai recuar. Então, para que os vereadores sintam a pressão, temos que aumentar ainda mais esse número nas ruas. Só com essas medidas anunciadas, o engenheiro vai perder um total de um mês de salário por ano. É só fazer a conta: 8% vezes 13 [12 meses mais férias] dá 104. Dá 1,04 salário por ano”, detalhou o assessor sindical Carlos Hannickel, durante a assembleia desta segunda.

Confira como foi a mobilização na quinta aqui e também nas redes sociais aqui.






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