logo seesp

 

BannerAssocie se

Eliel

Eliel

03/12/2013

Benefícios

Novidades

Cosméticos da UP

Perfumes UP feminino e masculino, fabricados com essências originais importadas da França, pelo preço de R$ 85,00. Possuem 22% de essência, o máximo permitido no Brasil, e são enviados ao cliente numa embalagem protegida contra quedas. Hidratante corporal UP, 150mg (R$ 32,00), Activida creme massageador natural multiervas, 60mg (R$ 34,00), D Soft Hidratação para pés, mãos e cotovelos (27,00) e outros produtos podem ser adquiridos com Trianta Fyllia Fervas. Mais informações pelo telefone (11) 97300-1853. Descontos de 10% e 20% sobre os valores informados.


Clínica médica na Vila Olímpia

Está ao alcance dos associados e seus dependentes atendimento na Clínica Ambrogini com médicos especialistas nas áreas de cardiologia e ritmologia, cirurgia do aparelho digestivo e videolaparoscopia, cirurgia vascular e endovascular, ginecologia, obstetrícia e sexualidade feminina, ortopedia, urologia, cirurgia plástica, psiquiatria, psicologia clínica e nutricionista clínica e esportiva. Fica na Rua Funchal, 538, conjunto 81, Vila Olímpia, na Capital paulista. Mais informações pelos telefones (11) 3539-0084/85. Desconto de 20%.


Serviço odontológico na Aclimação

Ana Paula Hares Paro Ferversani está atendendo em novo endereço. Rua Tenente Octávio Gomes, 50, Aclimação, na Capital. Informações pelos telefones (11) 3277-3207, 2838-7000, ramal 7159, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.anaparo.com.br. Desconto de 10%. 


Musicoterapia em São Caetano

Lilian Monaco Engelmann Coelho oferece aos associados e seus dependentes serviços de musicoterapia a adolescentes e adultos. Atende na Avenida Presidente Kennedy, 1.621, Olímpico. Mais informações pelo telefone (11) 3565-1621. Desconto de 30%.


Fonoaudiologia em Sorocaba

Exames de audiometria, imitanciometria, fonoterapias e processamento auditivo central podem ser feitos na Audistar Centro Auditivo. Ainda conserta aparelhos auditivos digitais de qualquer marca e comercializa acessórios e baterias. Fica na Rua Nabek Shiroma, 109, Jardim Emília. Mais informações pelo telefone (15) 3202-6455, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.audistar.net. Desconto de 20%.


Consultas em várias especialidades

A Clínica Popular Ebenezer Eireli propicia consultas médicas de várias especialidades, na Rua Aurélia, 88, Santa Paula, em São Caetano do Sul (SP). Mais informações pelo telefone (11) 4226-0508, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.ebenezerclinica.com.br. Desconto de 30%.



Convênios

Agências de turismo

• Club de Férias – Chalés, pousadas, apartamentos em várias cidades e convênio com uma rede de hotéis no Brasil e exterior. Rua Roberto Simonsen, 120, 3º andar, sala 305, Sé, na Capital. Informações pelos telefones (11) 3101-0002/5855 e 3104-5644, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.clubdeferias.com.br. Descontos de 10% a 40%.

• Maiorca Passagens e Turismo – Pacotes turísticos e cruzeiros marítimos. Avenida Paulista, 2.202, Bela Vista, na Capital. Informações pelos telefones (11) 3371-9071/91, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.maiorca.com.br. Desconto de 5%, exceto nas taxas de embarque.

• Planhouse Turismo – Avenida Andromeda, 885, conjunto 722, Alphaville, em Barueri (SP). Informações pelo telefone (11) 2424-7481 e no site www.planhouseturismo.com.br. Descontos de 3% a 4,5%.


Flat e hotéis

• Chateau Montpellier Flats – Serviço de quarto. Rua Cantídio Pereira de Castro, 200, Vila Everest, em Campos do Jordão (SP). Informações pelos telefones (12) 3842-1331/2472, (11) 97220-6679, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.flatscamposdojordao.com.br. Desconto de 10%.


Pousadas

• Pousada das Pedras – Diária com café da manhã. Rua Cruzeiro, 715, Rio das Pedras, em Passa Quatro (MG). Informações pelo telefone (35) 3371-1798 e no site www.hotelpousadadaspedras.com.br. Desconto de 15%.

• Pousada dos Curiangos – Estrada do Rio Acima, 3.000, Rio Acima, em São Luis do Paraitinga (SP). Informações pelos telefones (12) 3671-8091, 9744-3037 e (11) 99889-9561, e-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.pousadadoscuriangos.com.br. Desconto de 5% (alta temporada) e 10% (baixa temporada).

• Refúgio das Toninhas – Com cozinha -americana equipada. Rua Santa Mônica, 53, Praia das Toninhas, em Ubatuba (SP). Informações pelos telefones (19) 3433-6544 e (12) 3842-4198, e-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.praiatoninhas.com.br. Desconto de 20%.

03/12/2013

Canteiro

Homenagem no Dia do Engenheiro

Como tradicionalmente ocorre, no próximo dia 11 de dezembro – Dia do Engenheiro – o SEESP entregará aos destaques do ano o Prêmio Personalidade da Tecnologia de 2013. A solenidade em celebração à data acontecerá às 19h30, na sede do sindicato, na Capital.

Nesta 27ª edição do prêmio, serão agraciados Frederick Michael Litto (categoria Empreendedorismo e inovação na educação), Sérgio Amadeu da Silveira (Inclusão digital e internet pública), Lúcio Gregori (Mobilidade urbana), Miguel Luiz Bucalem (Planejamento urbano), Dilma Seli Pena (Saneamento ambiental) e Luiz Paulo Teixeira Ferreira (Valorização profissional). Mais informações pelo telefone (11) 3113-2641.



2º Encontro Nacional da CNTU discute sindicalismo

Será realizado nos dias 5 e 6 de dezembro o 2º Encontro Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), no SEESP, em São Paulo. O evento coloca em pauta os desafios do sindicalismo de profissionais universitários no Brasil. Além disso, será apresentada a iniciativa “Brasil 2022: um projeto estratégico para o País que queremos”.

Na oportunidade, será ainda realizada a 3ª Plenária do Conselho Consultivo da CNTU e a posse dos novos membros desse fórum de discussões. E ao final, será entregue o Prêmio Personalidade Profissional 2013 a sete profissionais de destaque na luta por um país melhor – nas categorias Economia, Engenharia, Farmácia, Medicina, Nutrição e Odontologia, bem como em Excelência na gestão pública. Mais informações pelos telefones (61) 3225-2288 ou (11) 3113-2641.



FNE participa de Conferência Nacional das Cidades

Sobre o tema “Quem muda a cidade somos nós: reforma urbana já”, ocorreu em Brasília (DF), entre 20 e 24 de novembro, a 5ª Conferência Nacional das Cidades. Cerca de 3 mil representantes da sociedade civil de diversas partes do País estiveram presentes, além de autoridades, como prefeitos, governadores, ministros e a presidente da República, Dilma Rousseff, que abriu o evento. Na oportunidade, foram aprovadas propostas prioritárias à atuação do Ministério das Cidades. Em sua quinta edição, a conferência contou ainda com um balanço dos dez anos de existência desse ministério e do Conselho Nacional das Cidades (ConCidades).

Participando dos debates com dez delegados, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) garantiu vaga como titular nesse fórum para mandato de três anos – a posse será no primeiro semestre de 2014. Laerte Conceição Mathias de Oliveira, que representava a entidade no ConCidades e faleceu em 12 de outubro último, vítima de trágico acidente automobilístico, recebeu várias homenagens na ocasião, pelo trabalho realizado em prol do desenvolvimento urbano no País.

 

Criado em janeiro de 2011 pelo SEESP para se tornar uma referência na qualidade do ensino de engenharia, o Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) já está plenamente apto a oferecer o seu curso de graduação, o que deve ocorrer a partir de 2014. Isso porque, em 4 de novembro último, foi publicado no Diário Oficial da União o seu credenciamento pelo Ministério da Educação (MEC). Fica, portanto, estabelecida oficialmente a primeira instituição de ensino superior do Brasil a ter como entidade mantenedora um sindicato.

O caminho até a autorização plena, de quase três anos, passou por um rigoroso processo de aferição pelo MEC, que incluiu as instalações físicas e o projeto pedagógico do curso de engenharia de inovação, inédito no País – reafirmando o pioneirismo da iniciativa. Também importante destacar que não só o Isitec foi aprovado em todos os quesitos, como obteve notas expressivas nas avaliações, demonstrando o seu alto nível.

Esse resultado positivo é fundamental não só pela óbvia razão de assegurar a aprovação pelo Ministério, mas por demonstrar a qualidade do projeto que vem sendo desenvolvido pelo SEESP.

A ideia de criar o Isitec baseia-se na discussão acumulada feita pelo sindicato, em conjunto com toda a base da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE). Guiado pelo projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006, esse debate identifica como uma das tarefas fundamentais a serem cumpridas para se assegurar o avanço necessário ao País o investimento em educação de ponta, voltada à ciência, tecnologia e inovação. Sem a pretensão de concorrer com outras instituições, a faculdade criada, que iniciará com uma turma de 60 alunos em período integral, pretende ser uma referência de qualidade. A ideia é oferecer ao mercado, especialmente à indústria, um profissional com sólida formação acadêmica, apto a atuar e inovar em qualquer segmento. Esse engenheiro, cuja educação será abrangente e não ultraespecializada, terá condições de, ao longo de sua carreira, adaptar-se a novos desafios e transitar por vários setores.

O Isitec oferecerá ainda pós-graduação lato e stricto sensu e um amplo programa de educação continuada, que inclui cursos de extensão e propostas desenvolvidas para atender às necessidades específicas de cada empresa. Trata-se de dar ênfase à inovação, à tecnologia e ao desenvolvimento também na qualificação do profissional já experiente.

É certamente um projeto ousado, mas totalmente exequível e conectado às necessidades do nosso tempo e do futuro próximo. Ao investir numa iniciativa como essa, o SEESP pretende dar uma contribuição de peso ao desenvolvimento do nosso país e ao bem-estar da nossa população.


Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

Por Frederico Jun Okabayashi e Breno Berezovsky



A apresentação do Plano de Metas está prevista na Lei Orgânica do Município, que é uma espécie de constituição local. Apesar de não haver punição legal caso o Prefeito não o cumpra em sua totalidade, funciona como um importante instrumento de planejamento e controle da sociedade em relação aos compromissos pactuados pelo governo.

A importância do Plano de Metas tem sido demonstrada quando da avaliação dos gestores em pesquisas de opinião e principalmente na hora do voto. O nível de satisfação dos cidadãos está diretamente ligado à capacidade e ao interesse do governo em efetivar o que foi planejado com a participação da sociedade civil no início de cada mandato. Deve ser encarado como um projeto arquitetônico e seus complementares: estrutural, elétrico, hidráulico etc., devendo ser rigorosamente seguido pelo executor. Ao final da construção, o cliente tem condições de avaliar em que medida o responsável pela obra foi atento, comprometido e fiel no seu trabalho de fiscalização e acompanhamento.

É exatamente dessa forma que os cidadãos vêm encarando a boa ou má execução do Plano de Metas.  No caso da cidade de São Paulo, uma verdadeira vitrine para o Brasil, esse documento adquire um peso exponencialmente maior devido à repercussão que seu resultado produz, tendo em vista a enorme população de cerca de 12 milhões de pessoas.  A afirmação é tão verdadeira que o prefeito anterior, por não ter levado a cabo seu Plano de Metas para a cidade de São Paulo – segundo as Organizações Não Governamentais (ONGs) ligadas às questões urbanas, cumpriu apenas 36% – acabou seu mandato com baixíssimos índices de aprovação.

O político que almeja um futuro promissor na vida pública e tem pretensões de galgar novas oportunidades aos cargos executivos deve ser bom aluno e não insistir em erros já conhecidos. Após um grande exercício de planejamento, o prefeito Fernando Haddad apresentou o seu Plano de Metas com 123 itens, nos quais estão contempladas as maiores necessidades dos cidadãos paulistanos. Importante notar que pelo menos 70% dessas propostas envolvem as carreiras tecnológicas para a sua concretização. As carências da cidade dizem respeito em grande parte à demanda reprimida de serviços que, para serem oferecidos, terão de passar pelas mãos e cabeças de engenheiros e arquitetos. São hospitais, escolas, creches, postos de saúde, ciclovias, corredores de ônibus, passarelas em vias expressas, implantação de novos parques, entre outras tantas tarefas, que serão viabilizadas com o protagonismo e a experiência dos profissionais dedicados à construção de uma São Paulo melhor.


Frederico Jun Okabayashi e Breno Berezovsky são, respectivamente, engenheiro e arquiteto da Prefeitura Municipal de São Paulo

O processo para assegurar a oferta do curso de gradua­ção em engenharia da inovação pelo Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) foi concluído em 1º de novembro. O credenciamento junto ao Ministério da Educação (MEC) consta da Portaria nº 1.068, assinada pelo titular dessa pasta, Aloizio Mercadante, e publicada no Diário Oficial da União no dia 4 último.

Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do SEESP, entidade mantenedora da nova escola, comemora: “Vamos agora poder dar nossa contribuição efetiva para formar mão de obra qualificada. A ideia é oferecer aos estudantes um ensino de excelência, focado na inovação.” Ele destaca ainda que “somos o primeiro sindicato a criar uma instituição de ensino superior. Isso aconteceu devido à crescente necessidade de profissionais especializados nessa carreira, hoje tão promissora”.

Para o diretor-geral do Isitec, Antonio Octaviano, “o credenciamento coroa uma etapa importante dos trabalhos de implantação e consolidação do instituto. Revela e confirma o cuidado com que foi construído esse processo”. Ainda segundo ele, o fato de não ter havido nenhum questionamento ou contestação ao que foi apresentado ao MEC demonstra a consistência do projeto, que “corresponde à necessidade posta pela realidade brasileira”.

A proposta surgiu como reflexo do que foi apontado ainda em 2006 pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) em seu projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, o qual conta com a adesão do SEESP e demais sindicatos estaduais filiados à entidade nacional. O documento, que vem sendo atualizado constantemente, indica que é preciso ampliar a demanda por engenheiros para desenvolver o País e assegurar qualidade em sua formação. Atrelada a essa necessidade, a visão de que esses profissionais devem ter perfil voltado à inovação norteou a criação do Isitec e constitui seu diferencial. “A constatação de que sem isso não é possível o País avançar, ter mais competitividade, produtividade e valor agregado sustentará o desenvolvimento, consolidação e expansão do instituto”, acredita Octaviano.


A faculdade

Com instalações habilitadas a entrar em operação, segundo avalizado há um ano por comissão do MEC, a escola, localizada no bairro da Bela Vista, em São Paulo, conta com infraestrutura, como laboratórios, biblioteca e salas de aula, aptas a assegurar ao mercado profissionais altamente capacitados. A proposta pedagógica também já havia obtido aprovação, em dezembro de 2012, com a concessão pelo Ministério de nota elevada ao curso de graduação.

No processo para credenciamento legal do Isitec junto ao MEC, foram avalizados os documentos relativos tanto à proposta pedagógica quanto à infraestrutura adequada. O Conselho Nacional de Educação nomeou um relator que homologou a proposta do instituto. Encaminhada ao Ministro da Educação, tal foi sancionada.

Apto a iniciar o processo seletivo à graduação, o Isitec agora se debruçará a reunir as melhores condições para tanto, de acordo com Octaviano. De imediato, disponibilizará cursos de educação continuada, inclusive especialização (lato sensu).

Quanto à graduação, conforme José Marques Póvoa, consultor acadêmico do Isitec, a ideia é formar engenheiros “multiespecialistas, que sejam capazes de se especializar em diversas áreas” ao longo de sua carreira. A proposta audaciosa leva em conta o fato de hoje o mercado ser absolutamente dinâmico, requerendo atualização constante. Caso contrário, diante dos avanços tecnológicos, os conhecimentos adquiridos na faculdade já poderão estar obsoletos na colação de grau. O novo curso, de cinco anos, pretende fornecer uma base sólida em engenharia, recuperando o conceito original do profissional enquanto “resolvedor de problemas”. Com aulas práticas em todos os semestres, Póvoa destaca o caráter integrador do curso. “Não haverá laboratórios separados por disciplina, permitindo ao aluno realizar projetos em várias áreas.”

Além disso, o consultor acadêmico aponta outros diferenciais na grade curricular. Entre eles, a inclusão do segundo ao oitavo semestre da disciplina “Design e equipe de inovação”, com a proposta de que o estudante aprenda a trabalhar em equipe desde sua entrada na faculdade, já desenvolvendo projetos. Característica que o distingue, ainda, é a preocupação em apresentar exemplos de aplicação de engenharia nas disciplinas básicas dos três primeiros semestres, numa busca por impedir a evasão. Além de nivelamento no começo do curso para avaliar possíveis dificuldades em exatas, o Isitec propiciará acompanhamento fora do horário normal de aula durante os cinco anos de graduação. Também haverá “laboratório de linguagens”, provavelmente incluindo inglês, português e plataforma Windows. O projeto foca ainda no relacionamento universidade-empresa, propugnado pela FNE e SEESP no projeto “Cresce Brasil”, que deve ser impulsionado via convênios com companhias.


Por Soraya Misleh

Em palestra na sede do SEESP, na Capital, no dia 1º de novembro, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, abordou o tema. O debate integra o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), que organizou a iniciativa.

Falando a cerca de 200 engenheiros de todo o País, Rebelo destacou as contribuições do “Cresce Brasil” aos rumos do desenvolvimento nacional e lembrou que o País sediará os dois maiores eventos globais: a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. Sobre o primeiro deles, em sua 20ª edição, ocorrerá no Brasil pela segunda vez (a primeira foi em 1950), reunindo 32 seleções. Seiscentos mil turistas estrangeiros são esperados. Já as Olimpíadas, que abrangem mais de 200 países e mais de 20 modalidades esportivas, acontecerão pela primeira vez na América do Sul.

Centrando sua apresentação na Copa 2014, Rebelo citou o termo de cooperação técnica que o Ministério do Esporte firmou com a FNE para acompanhamento pela entidade das obras do mundial. Sua assinatura se deu em 30 de março de 2012, durante debate realizado em Manaus (AM).

Para o palestrante, a Copa será uma grande oportunidade. “Os impactos socioeconômicos de grandes eventos já foram estudados. Somente a Copa garantirá a geração de 3,6 milhões de empregos no País, mais do que um Uruguai.” De acordo com ele, para cada um real em inversões públicas, o retorno será de 3,4 ao investidor privado. “Vinte e nove bilhões de pessoas serão impactadas diretamente com a imagem do Brasil. São 19 mil jornalistas credenciados e 350 redes de TV cadastradas.”

Destacando que “poderia discutir a importância da Copa sobre vários pontos de vista”, Rebelo enfatizou que “o futebol é uma instituição internacional”. Assim, citou “estudioso francês segundo o qual o conceito moderno de país ultrapassa o conceito clássico de que tem que ter povo, território, governo. É necessário ter uma seleção nacional de futebol – e que participe de algum torneio internacional”. Nesse sentido, o ministro apontou alguns exemplos na história para salientar como o esporte e o mundial estão atrelados ao nacionalismo e têm importância política para a unidade do povo após guerras e conflitos. Entre eles, a África do Sul pós-apartheid, que sediaria a Copa de 2010, e mesmo a Alemanha, em que o mundial teria lugar quatro anos antes. Até então, por conta do papel desempenhado pelo país na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), havia uma espécie de constrangimento em erguer a bandeira e cantar o hino – o que foi corroborado na ocasião por Christian Müller, presidente da Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha (VDI-Brasil).

No Brasil, Rebelo observou que “o futebol tem raízes muito profundas”. De passatempo das elites no século XVIII, seria transformado em “esporte de massas”. “Deu a jovens pobres e negros oportunidades que a escola, num país muito desigual, não garantiu. Talvez por isso o futebol seja uma das poucas instituições que se consolidou à margem do Estado e do mercado, sendo construído por seus adeptos.” Para o ministro, a Copa é a projeção do valor que tem esse esporte no mundo, e não há nenhuma dificuldade ao Brasil realizá-la. “Hoje, Mato Grosso é responsável por 60% do superávit da balança comercial, que é agrícola. Não vai conseguir organizar quatro jogos? Difícil foi construir Cuiabá por volta do ano 1600, construir Manaus, o forte Príncipe da Beira no interior de Rondônia e outro no Amapá séculos atrás.” O mundial, reiterou Rebelo, “é uma grande oportunidade que temos que celebrar como uma vitória. As obras de mobilidade urbana, viadutos, metrôs, VLTs, toda a infraestrutura, boa parte oriunda do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) mediante empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ficarão aqui. E a taça também tem tudo para ficar”, concluiu.



Debate

O otimismo com o resultado do mundial foi também expresso por vários engenheiros durante o debate, no qual a categoria levantou questões importantes para tal êxito. Entre elas, quanto à comunicação e à segurança durante a Copa 2014. Com relação à última, Rebelo afirmou que estão sendo feitos “investimentos elevados”. Segundo ele, durante a Copa das Confederações, no mês de junho último, em meio a “manifestações sem precedentes”, não foram registrados grandes incidentes. “Operações diárias foram coordenadas, com um Centro de Comando e Controle em cada estado. A Copa das Confederações demonstrou que é possível fazer, com disciplina e elevado espírito de responsabilidade.” No que concerne à comunicação, o ministro foi categórico: “Haverá banda larga até em Manaus, mesmo com toda a dificuldade logística.”

Para além disso, Rebelo acredita que o País tem como grande vantagem a “qualidade humana”, diferencial na forma de receber e acolher os turistas. Oportunidade à Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) e à Organização das Nações Unidas (ONU) fazerem da Copa uma campanha contra o racismo, rumo a um possível “projeto civilizatório mais tolerante e democrático”.


Por Soraya Misleh


Neste momento, o País não enfrenta falta dessa mão de obra que justifique trazer profissionais do exterior para atuarem aqui. Sob essa ótica, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) tem alertado para o equívoco que seria tomar tal medida.

A não escassez generalizada de engenheiros se confirma face aos resultados de três estudos divulgados em 5 de novembro último pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), durante debate. O evento ocorreu em parceria com o Observatório de Inovação e Competitividade da Universidade de São Paulo (OIC/USP) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Segundo as análises, a procura pelos cursos da área deu um salto gigantesco a partir de 2010. “Na comparação internacional, o Brasil ainda forma pouco (4,7% do total de graduados no ensino superior), mas tem havido grande evolução no ingresso (nas universidades)”, destacaram os técnicos. No ensejo, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, apresentou os números: em 2012, foram 237 mil matrículas, ante 167 mil em 2011 e 124 mil em 2010.

O estudo indica ainda que o número de formados cresce a taxas superiores às do emprego, sobretudo devido a incremento do Produto Interno Bruto (PIB) menor do que o esperado. A despeito da conclusão de que não há risco de apagão, os técnicos enfatizaram que o Brasil precisa de ainda mais engenheiros “para mudar seu patamar produtivo, rumo a uma economia da inovação”. É o que defende a FNE em seu projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006, com a adesão do SEESP e demais entidades filiadas à federação. “Temos alertado para a necessidade estratégica de formar mais engenheiros”, ressalta o presidente da FNE e do sindicato paulista, Murilo Celso de Campos Pinheiro.

Não obstante, houve um aumento de mão de obra importada nos últimos anos, segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Hoje, dos 663.583 profissionais da categoria ativos no País, 1.029 registrados são diplomados no exterior, com a devida revalidação. A informação acompanha o quadro geral em relação a autorizações concedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego a trabalhadores temporários e permanentes. Entre janeiro e outubro de 2012, teria havido incremento de 5%. Até 30 de junho último, foram 29.486 estrangeiros que receberam o aval para atuar no Brasil, não apenas em setores tecnológicos, mas nas diversas áreas. O pano de fundo a explicar a vinda de profissionais seria a crise financeira global inaugurada em 2008 e as boas perspectivas com a expansão econômica nacional, que, contudo, agora se estabilizou.

Para José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Engenharia e Arquitetura Consultiva (Sinaenco), “estamos ajudando a resolver os problemas especialmente em Portugal e Espanha”. Ele critica: “Tem havido a participação de engenheiros que captam serviços aqui e os levam para serem feitos fora. Não somos contra a vinda dessa mão de obra, não é xenofobia, fechar fronteiras, mas é preciso haver transferência de conhecimento e tecnologia.” Na sua opinião, seria melhor que empresas brasileiras contratassem via consórcios essa mão de obra ou recrutassem profissionais experientes, mas não é o que está acontecendo. Hoje, estrangeiros concorrem com recém-formados e não há nenhuma contrapartida ao País, lamenta.

Tanto o Confea quanto as entidades patronais compartilham da opinião de que não há necessidade de trazer profissionais do exterior para suprir a demanda no mercado de trabalho nacional – ao contrário do que comumente é veiculado na mídia convencional. “Em 2010 se cogitou bastante a vinda de engenheiros de fora, havia um volume grande de empreendimentos e falta de pessoal qualificado. Na construção civil, pelo menos neste instante, não se percebe isso”, corrobora Haruo Ishikawa, vice-presidente de relações capital-trabalho do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP). Ele complementa: “Não existe restrição em termos de formação técnica a estrangeiros, os países desenvolvidos estão alinhados com nossas tecnologias. Mas o número de engenheiros formados nos últimos anos, a mão de obra que foi qualificada e a economia propiciaram estabilização.”


Sem impedimentos

Os estrangeiros, independentemente da nacionalidade, não encontram objeção por parte do Confea à entrega do registro, atesta o órgão. Basta seguir os critérios legais vigentes no País. Segundo Marcelo Cerri, gerente de projetos da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, o trâmite abrange ser admitido por empresa brasileira, apresentar documentação no Consulado do Brasil no país de origem para legalização e enviá-la à contratante, a qual a apresentará com tradução juramentada à Coordenação-Geral de Imigração (CGIg) do Ministério do Trabalho e Emprego, que tem 30 dias para analisar o processo. “Em caso de aprovação, a CGIg concede a autorização de trabalho e informa o Ministério das Relações Exteriores. Por sua vez, o Itamaraty envia ao Consulado a autorização para emissão de visto de trabalho.” Conforme ele, caso a profissão a ser exercida seja engenharia, é preciso entrar com reconhecimento de diploma e, posteriormente, filiar-se ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) do respectivo estado em que atuará.

A SAE está formulando uma proposta de mudança na legislação de imigração, como informa Cerri, para “agilizar, desburocratizar e simplificar o processo de emissão de vistos de trabalho, além de estender os direitos do imigrante no Brasil”. Atualmente, explica, “como 96% dos estrangeiros que vêm trabalhar o fazem por meio de visto temporário (dois anos), é praticamente inviável que venham para atuar como engenheiros, já que o prazo para reconhecimento de diploma muitas vezes supera um ano de espera”.


Por Soraya Misleh


Esse será o tema central da 14ª Conferência da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), que será realizada nos dias 28 e 29 de abril de 2014, em São Paulo. O evento terá foco numa agenda econômica, de gestão da inovação voltada à competitividade.

As discussões contemplarão a inovação no seu conceito mais amplo, que inclui, além de produtos, serviços e processos, marketing e organização. A programação contará com especialistas internacionais no assunto, apresentação de cases de sucesso, painéis para discussão de políticas públicas e de mecanismos de estímulo à inovação. Haverá ainda apresentação dos resultados dos comitês temáticos da Anpei, que mapeiam práticas em áreas como gestão da propriedade intelectual, pesquisa e desenvolvimento e serviços.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui. Mais informações pelo telefone (11) 3842-3533. A conferência será na Expo Center Norte, no Centro de Exposições e Convenções (Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo/SP).

CAMPINAS

Educação Continuada da Unicamp – Extecamp
Site: www.extecamp.unicamp.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (19) 3521-9274

• Especialização em engenharia clínica. O curso, o primeiro oferecido no Brasil, terá carga total de 588 horas, duração de um ano de aula presencial e mais seis meses para desenvolvimento, apresentação e correção do trabalho de conclusão de curso. O objetivo é formar profissionais aptos a atuar na área técnico-administrativa de uma unidade de saúde, visando dar suporte à área clínica no sentido de agilizar e melhorar a qualidade dos serviços prestados, como também reduzir os gastos relativos ao parque de equipamentos utilizados na unidade hospitalar. Condições de pagamento: R$ 9.022,00 a vista ou 13 parcelas de R$ 694,00.



SÃO CAETANO DO SUL

Instituto Mauá de Tecnologia
Site: www.maua.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (11) 4239-3401

• Gerenciamento de canteiro de obra. O curso de pós-graduação tem como público-alvo profissionais interessados no aperfeiçoamento técnico de alto nível que alie teoria e prática no segmento de engenharia civil. As aulas começam em fevereiro de 2014 e terminam em dezembro do mesmo ano. Investimento: 11 parcelas de R$ 1.130,00.



SÃO PAULO

Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE)
Site: www.fdte.org.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (11) 3132 4232

Introdução à gestão estratégica portuária. No mundo atual, os portos e terminais são pressionados por serviços mais rápidos, mais eficientes e mais complexos, bem como pelo aumento de sua capacidade para atender demandas crescentes de carga e de tamanho das embarcações. Os organismos de regulação nacionais e internacionais, por sua vez, pressionam o setor por mais segurança, proteção ao meio ambiente e menor custo das operações. Neste cenário, o gestor portuário ganha importância e papel fundamental. É nessa perspectiva que se insere o curso da fundação, com início previsto para 14 de fevereiro de 2014 e carga total de 120 horas. Destina-se a graduados em nível superior, atuantes na área de logística. Investimento: R$ 5.400,00 em seis parcelas de R$ 900,00.



Instituto de Engenharia
Site: www.iengenharia.org.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (11) 3466-9253

Aterramento e sistemas de proteção contra descargas atmosféricas e de equipamentos eletroeletrônicos sensíveis (ETI). O curso, que acontece de 27 a 29 de novembro, das 8h30 às 17h30, tem carga total de 23 horas. O objetivo é transmitir informações técnicas que possibilitem aos participantes atuarem em projetos, construção e manutenção de sistemas de aterramento, de proteção contra descargas atmosféricas diretas e seus efeitos indiretos (surtos induzidos/conduzidos), visando a segurança pessoal e dos equipamentos. O curso é dirigido a engenheiros, técnicos e demais profissionais ligados a estudos, projetos, construção e manutenção da área. Investimento: associados ao IE com mensalidade em dia, R$ 960,00; não associados, R$ 1.200,00.

Receba o SEESP Notícias *

agenda

ART site SEESP 2025