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01/07/2015

Jovens do mundo vivenciarão empreendedorismo na Baixada Santista

Sessenta jovens empreendedores do mundo inteiro estarão no Brasil, de 6 de julho a 6 de agosto, participando da 9ª edição do programa Guerreiros Sem Armas (GSA), do Instituto Elos (www.institutoelos.org). Eles passarão pela experiência de viver e atuar em comunidades da Baixada Santista e aprenderão, na prática, a mobilizar pessoas para realizar ações em diferentes contextos. Nos últimos 15 anos, o instituto formou 403 jovens de 37 países diferentes, que atuaram em parceria com 21 comunidades na Baixada Santista.


Foto: Divulgação
Jovens guerreiros Prainha 
Jovens em outra edição dos Guerreiros sem Armas, na Prainha, em Guarujá
 

Os participantes de todas as edições do programa Guerreiros Sem Armas fazem parte de uma rede mundial de jovens empreendedores sociais que atuam localmente para transformar comunidades e que já promoveram ações como o movimento Oasis Santa Catarina (https://vimeo.com/17337520), o Movimento Oasis Caribe (http://www.oasiscaribemovement.com/) e o GSA Madrid (www.gsamadrid.net), entre outras experiências de longo prazo. 

Realizado desde 1999, o Guerreiros Sem Armas oferece uma experiência profunda de transformação com várias etapas de aprendizado, a partir de uma série de instrumentos que facilitam o trabalho em comunidade. Ao final da vivência em 1999, jovens executaram, junto com os moradores, um trabalho em sistema de mutirão: houve a construção de centro comunitário, de uma creche, de uma praça comunitária e parque infantil com brinquedos em bambu, a eliminação de lixão em regiões estratégicas e a montagem de um posto de coleta seletiva do lixo a revitalização de um atracadouro para barcos.

Por meio do programa, jovens têm contato com tecnologias para transformação de realidades em qualquer lugar do mundo. São no mínimo 290 horas de formação em 3 comunidades da Baixada Santista com uma equipe experiente de facilitadores e consultores. Além dos 60 participantes na formação, o programa acolhe cerca de 500 pessoas ao longo de todo o processo: são moradores das comunidades, representantes do poder público, do comércio local, de universidades, escolas e muita gente que participa espontaneamente do processo.

No GSA o jovem faz parte de uma jornada de aprendizados e desafios além da etapa vivencial na comunidade. Participa de palestras temáticas, oficinas, atividades vivenciais ministrados por vários tipos de lideranças, a exemplo de jogos das tradições indígenas, danças circulares, entre outras experiências.

Depois de uma experiência tão intensa, a maioria dos jovens volta a suas cidades e países dispostos a empreender ações e projetos. Eles recebem acompanhamento durante 18 meses através de encontros virtuais e discussão de projetos, com o intuito de formar uma comunidade de atuação em escala global.



Fonte: Assessoria Cais das Letras e Ana Lima Comunicação








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