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03/02/2014

Segurança da Informação: por onde começar?

O professor Adriano Mauro Cansian, coordenador do Laboratório ACME! de Pesquisa em Segurança da Unesp de São José do Rio Preto, apresentou, dia 28 último, a palestra “Segurança da Informação: por onde eu começo?”, na 7ª edição da Campus Party, em São Paulo. Cansian conversou com o público jovem presente no evento sobre temas que envolvem da formação do profissional até sua inserção e desafios no mercado de trabalho.

Para o professor, desde o surgimento da área há cerca de quatro décadas, o mercado nunca viveu uma expansão como a dos dias atuais, sendo o ano de 2013, marcado por grandes escândalos de espionagem, um grande divisor de águas: ”Afinal, os profissionais da área estavam preparados?”, questionou.

Com um grande destaque para os valores morais que envolvem a profissão, Cansian atribuiu à universidade o papel fundamental de formar os alunos nas questões éticas de forma tão concisa quanto nas técnicas, passando para os alunos o real valor da informação, visto que quando se tornarem profissionais terão que aprender como funcionam os ataques de segurança para se precaver e proteger a corporação onde estiverem inseridos. “O estudante às vezes chega na universidade querendo ser um hacker, um CSI!”.

Outro desafio da universidade é desmistificar a falsa impressão que muitos alunos nutrem de que com a facilidade de acesso à informação pela Internet, não precisam ser especialistas nos assuntos: “Os estudantes têm aquela sensação de que se sabem 30% a respeito de um tema, conseguem ‘se virar’ com o resto. Não é bem assim”, exemplifica. Ainda mais em um mercado de trabalho que tem dificuldades em definir suas reais necessidades na hora de selecionar os candidatos e, em sua opinião, exagera na valorização das certificações, não raramente em detrimento da prática. “As empresas querem um profissional capaz de resolver seu problema, que esteja pronto e custe pouco”.

Uma das grandes preocupações levantadas pelo professor foi o distanciamento entre o conteúdo oferecido pelas universidades, que muitas vezes não supre as necessidades e exigências do mercado de trabalho. “As atividades obrigatórias acadêmicas como papers e congressos, por exemplo, estão muito à parte do que as empresas exigem. As pessoas da universidade são de Marte e as do mercado são de Vênus”, pontua. Cansian acredita que as universidades devem oferecer treinamentos e orientação que ajudem a direcionar os estudantes para as empresas.


 

Fonte: Agência Unesp de Notícias








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