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12/03/2024

Desemprego caiu, mas ainda afeta mulheres, diz Dieese

Agência Sindical

 

O governo Lula tem propiciado condições mais favoráveis à economia e ao emprego. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), o desemprego caiu de 7,9% no 4º trimestre de 2024 pra 7,4% no mesmo período de 2023. Ou seja, 490 mil conseguiram trabalho.

Porém, as mulheres enfrentam maiores dificuldades no mercado de trabalho. Salários menores, dificuldade de ascensão profissional e informalidade são algumas.

 

Segundo o Boletim “Mulheres no mercado de trabalho: desafios e desigualdades constantes”, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desocupação feminina diminuiu de 9,8% pra 9,2% entre os 4º trimestres de 2022 e 2023. Ou seja, 271 mil deixaram o desemprego. Ainda assim, no mesmo trimestre de 2023, as mulheres eram maioria dos desocupados (54,3%). Mulheres negras, mais de 35%.

 

O Boletim registra a inserção das mulheres no mercado de trabalho entre o 4º trimestre de 2022 e o mesmo trimestre de 2023.
 

Patrícia Costa, Supervisora de Pesquisa do Dieese, comenta: “A desocupação caiu entre os trimestres de 2022/23, resultado de políticas públicas, que se refletem na economia e no emprego, mas o desequilíbrio persiste. Sobretudo os que se refere às mulheres. Há desigualdades ainda”.
 

Informalidade - Costa reitera: “Existem mais homens e mulheres negros na informalidade; é indiscutível que o preconceito explica isso”. De acordo com os dados, mulheres negras representam 41,0% das trabalhadoras informais; homens 43,2%.
 

Projetos foram criados pra reduzir a informalidade. Casos do MEI e do Simples. A supervisora esclarece: “Eles ajudaram a organizar um pouco, mas as trabalhadoras informais ainda precisam de políticas direcionadas pra elas”. Patrícia afirma: “Só políticas públicas concretas como a Lei 14.611 de 2023 e a conscientização das empresas poderão modificar a realidade e promover a igualdade salarial”.
 

Pandemia - O Boletim mostra que muitas trabalhadoras não conseguiram retomar o trabalho pós-pandemia. Para Costa a retomada é diferente para as mulheres, devido também ao fato de que cuidar da casa dificulta a reinserção no mercado. 

 

 

 

 

 

 

 

 

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