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12/08/2021

Artigo - Pulso firme, tato delicado

João Guilherme Vargas Netto*

 

maringoni mov sindicalIlustração: Maringoni

Retomo esta expressão do Libertador Simon Bolívar para advertir as direções sindicais (principalmente aquelas diretamente relacionadas no dia-a-dia com as bases do movimento) sobre suas dificuldades, preocupações e necessidades.

A conjuntura econômica e social é muito desfavorável e a resistência torna-se uma tarefa complexa que exige unidade, inteligência, empenho e proximidade com os trabalhadores.


Os números da economia que se recupera seguindo a letra K, ou seja, com ganhadores em cima e perdedores embaixo, não mexem na curva do desemprego e do desalento que continuam altos e são o primeiro obstáculo à ação sindical.


No primeiro semestre deste ano metade dos acordos e convenções amargou perdas e a inflação continua subindo. Cada nova campanha salarial deve ser organizada com muita seriedade, como estão fazendo os metalúrgicos de São Paulo e do Paraná.


A própria recriação do ministério do Trabalho e Previdência, ao invés de benesse, transforma-se em uma nova alavanca da deforma trabalhista, reforçada agora pelos jabutis da MP 1.045 que passaram como boiada no Congresso Nacional.


E como se não bastasse, a situação ainda pandêmica criou enorme diversidade de problemas e tensões entre os setores produtivos, em cada um deles e mesmo dentro de cada empresa, o que exige atenção redobrada.


Este conjunto de elementos configura a típica situação em que as direções sindicais precisam de pulso firme e de tato delicado para manterem a relevância entre os trabalhadores, subindo até as bases, compreendendo seus problemas e as orientando.


...

Entristecido pela morte de Wagner Gomes, perda incalculável para o movimento sindical, envio condolências à sua família e a seus companheiros.



Joao boneco atual

* Consultor sindical




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