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18/01/2016

Resistência construtiva, defende diretor-técnico do Dieese

Com seis décadas de existência, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) tem sido um parceiro constante do sindicalismo brasileiro. Em 2015, ajudou a formatar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e o movimento “Compromisso pelo Desenvolvimento”. Ao avaliar o ano de 2015, seu diretor-técnico Clemente Ganz Lúcio observa que “frente ao desemprego, a primeira reação do movimento sindical foi defensiva, buscando preservar postos de trabalho e evitar queda salarial dos que ficaram empregados”. Além das tarefas na base, o sindicalismo cobrou do governo medidas efetiva pró-emprego.


Foto: Dilvugação
Clemente Dieese 
Retomada do crescimento não pode esperar mais, diz Clemente

 

“O PPE vinha sendo proposto há tempos pelo Dieese. Foi uma iniciativa importante ante a ameaça ao emprego, mas ainda assim no campo defensivo”, diz. Segundo ele, insuficiente para enfrentar a crise, o que, em sua opinião, requer decisões políticas e medidas pontuais, distantes do ajuste fiscal.

Ainda no ano passado, o sindicalismo produziu várias ações propositivas e esse padrão deve prevalecer. “É muito importante o ‘Compromisso pelo Desenvolvimento’, que reúne centrais e entidades empresariais e também tem a nossa participação”, afirma Clemente. A retomada do crescimento é pra ontem. Para ele, “a extensão da crise agrava todos os problemas e tira eficácia mesmo de medidas propositivas, além do que pode estimular ações mais duras contra o trabalhador”.

Reformas
O Brasil não aproveitou o ciclo de crescimento nos governos Lula e Dilma para fazer as reformas rumo ao desenvolvimento. “A própria reforma tributária, com maior taxação dos ricos, não andou e aí acabaram prevalecendo políticas liberais de ajuste”, avalia o diretor-técnico do Dieese.

Para Clemente, 2016 exigirá permanente mobilização sindical e diálogo por parte do governo e no âmbito das instituições do Estado – ele vê com bons olhos o resgate do “Conselhão”. Ele diz: “espero uma postura que possa propiciar ao governo e à sociedade canais para um diálogo constante e consistente, o que não ocorreu até agora”.

 

 

Edição Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com informação da Agência Sindical

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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