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25/03/2015

Engenheiros e arquitetos pressionam por carreira própria na PMSP

Cerca de 400 engenheiros e arquitetos da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) se reuniram na manhã desta quarta-feira (25/3), próximo do gabinete do prefeito Fernando Haddad (PT), para pressioná-lo a enviar à Câmara dos Vereadores o projeto de lei da carreira própria para as categorias, que inclui engenheiros agrônomos. Com cartazes, faixas e de pires na mão, para simbolizar os baixos salários, eles reforçaram o desejo da categoria: uma nova carreira pública, com melhores remunerações e compromisso com a cidade.


Foto: Beatriz Arruda
ato dos engenheiros e arquitetos da pref SP
Servidores reunidos na Galeria Prestes Maia


 Na terça (31), às 9h, ocorre uma nova mesa de negociação, depois de mais de meses do processo interrompido. Logo em seguida, a categoria se reúne em assembléia, por volta das 12h, para votar greve no dia 1º de abril, caso não haja avanço.

O ato, aprovado em assembléia no SEESP, ocorrida na quarta (11), contou também com a presença de representantes do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo  (Sasp) e da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos Municipais de São Paulo (Seam), que frisaram a importância da unidade na luta.

A concentração da manifestação começou por volta das 10h, na Praça Patriarca, em frente da Prefeitura, e atraiu profissionais como o engenheiro Paulo Gama, da Regional do Butantã, que nunca havia participado das mobilizações presencialmente. “Agora é um momento decisivo. Venho acompanhando mais de longe, e compreendo que agora temos que estar todos unidos e pressionando pela valorização da carreira”, afirmou Gama, completando que “é preciso aproveitar este momento em que temos um governo mais progressista para recuperar as perdas desses anos todos”.

Gama, que está há cerca de 6 anos no serviço público municipal, tem uma remuneração de cerca de R$ 3.500 e para manter as despesas, que inclui pensão alimentícia, precisa fazer alguns trabalhos extras para complementar a renda. “A retomada da mobilização é importante para demonstrar a força e a importância que nós temos. Os mais novos e os mais velhos, que são os que nos repassam todo conhecimento e experiência”, reforça Paulo Gama, referindo-se à memória técnica acumulada pela categoria.

Por volta das 11h30, o grupo se dirigiu às escadarias da Galeria Prestes Maia, onde permaneceu para a realização de uma “mini-assembleia” como chamou os dirigentes do SEESP. “Estamos pedindo para o governo datas fixas de negociação que devem ser mantidas”, afirmou Sérgio Souza, delegado sindical do SEESP.

O assessor do sindicato, Carlos Hannickel, fez um resgate dos últimos acontecimentos, desde a assembléia do dia 11, que definiu um novo calendário de luta. Na quinta (19), o presidente do sindicato, Murilo Pinheiro, esteve em reunião com o secretário de Governo, Chico Macena, que reiterou o compromisso de enviar o projeto de lei já negociado com as entidades de trabalhadores, que mandaram um texto  com propostas das categorias.  

Na terça-feira (24), um grupo de dirigentes das três entidades foi recebido pelo secretário Valter Correia da Silva, da Secretaria de Gestão.  “Ele nos recebeu e pediu para que a gente não fizesse a paralisação porque há uma determinação do próprio prefeito para retomar a negociação”, recordou Carlos Lacerda, também delegado sindical que participou da reunião com Silva.

 Hannickel recordou que o Executivo está preocupado “porque sabem que somos uma categoria que faz greve mesmo, já demos demonstrações que tem determinação e está consciente que vivem com salários arrochados desde 2007”. Ele também lembrou que vereadora Juliana Cardoso (PT), atual líder do governo na Câmara, vem intercedendo em benefício dos trabalhadores, em uma demonstração de solidariedade e preocupação com os problemas da cidade.

Haddad sinaliza positivamente



Foto: Divulgação em redes sociais da categoria

haddad na subprefeitura santanaPrefeito Haddad visita Subprefeitura Santana e jura que engenheiros
e arquitetos ficarão "absolutamente contentes com o projeto"


Na sexta (20), durante visita que fez a Subprefeitura de Santana, Haddad conversou com servidores e garantiu que “engenheiros e arquitetos, eu juro que vocês irão ficar absolutamente contentes com o projeto de vocês.”

Os engenheiros e arquitetos também reivindicam o piso salarial de 8,5 salários mínimos, reposição das perdas salariais (inflação) e valorização profissional. Para isso, exigem mudança na Lei Salarial 13.303/02, que permite ao Executivo municipal conceder reajuste de apenas 0,01%. De maio de 2007, até meados de 2014, as perdas inflacionárias eram de de 49,46%, segundo o INPC/IBGE.

Desde o início do governo Haddad, os servidores estão em plena campanha salarial e, em 2014, se posicionam contra a remuneração por subsídio, proposta pelo governo – já aprovado e sancionado – que desconsidera as especificidades das diferentes atribuições de cada profissional.



Deborah Moreira
Imprensa SEESP







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Comentários  
# Haverá assembleia e reuniãoDeborah Moreira 30-03-2015 11:44
Cara Érica,

como dito na matéria haverá assembleia geral, que será extraordinária, dos engenheiros da prefeitura, uma vez que somente esta categoria propôs a paralisação a partir do dia 1º. Os arquitetos estarão juntos e, logo após a assembleia, haverá reunião dos engenheiros e arquitetos para tratar próximos encaminhamentos , inclusive greve, caso o Executivo não avance na proposta. Você mesma pode sugerir essa proposta na reunião. Obrigada. (deborah moreira/Imprens a SEESP)
Responder
# Reunião?????Érica 27-03-2015 18:14
Conforme acordado em reunião no dia 16/03/2015 com SAASP e SEAM, a categoria realizaria no dia 31/03/2015 uma Assembléia para definição do andamento da campanha diante da proposta do governo.
Gostaria de saber o por quê que está sendo proposta uma Reunião ao invés de uma Assembléia para o dia 31/03/2015?
Na Reunião do dia 16/03/2015, foi enfatizada a necessidade do próximo encontro (31/03/2015) ser em forma de Assembléia para que a Categoria possa deliberar uma possível greve.
Aguardo uma justificativa.

Att
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