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09/09/2014

Livro será lançado no dia 15 próximo, no SEESP

Biondi capa dentroA Geração Editorial e o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itaraté convidam para o lançamento da nova edição de “O Brasil Privatizado – um balanço do desmonte do Estado”, do jornalista Aloysio Biondi (1936-2000), no dia 15 de setembro, às 19h, na sede do SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo). O livro – que teve sua primeira edição publicada em abril de 1999, alcançando, à época, a marca de mais de 125 mil exemplares vendidos – traz a análise e as críticas de Biondi, um dos jornalistas econômicos mais importantes do País, e conta com a apresentação de profissionais de peso da imprensa brasileira. 

Essencial para o conhecimento do Brasil e das escolhas que foram feitas em seu nome, o livro descreve uma sucessão de inacreditáveis negócios. Tudo com uma capacidade de explanação e clareza que fez da obra um best-seller.

O lançamento da nova edição será marcado por um debate com as presenças do jornalista Janio de Freitas, do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, de Amaury Ribeiro Jr. (autor de "A Privataria Tucana") e de Antonio Biondi (projeto "O Brasil de Aloysio Biondi"). A mediação será de Renata Mielli (Barão de Itararé).

A obra chega às livrarias em um momento em que, novamente, seu tema estará no centro dos debates. O Brasil Privatizado é “legado fundamental para o conhecimento do nosso tempo brasileiro”, conforme a observação de Janio de Freitas.

Biondi conta como estatais foram entregues com os cofres recheados. A Telefónica de España, que comprou a Telesp, recebeu a empresa paulista com 1 bilhão de reais em caixa.

Espantosamente, a Vale do Rio Doce foi repassada com 700 milhões de reais em caixa. O Brasil vendeu a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em troca de moedas podres — títulos antigos emitidos pelo tesouro e comprados por até mesmo 50% de seu valor de face.

Como se não bastasse, Biondi nota que a CSN foi “imediatamente presenteada” com um empréstimo de 1,1 bilhão de reais do BNDES para execução de um plano de expansão de cinco anos. Com direitos a juros privilegiados, abaixo dos níveis de mercado.

Apoiado em pesquisa e análise minuciosas, Biondi traz números e percentuais que espantam um público que, durante todo o processo de leilão do patrimônio público, foi mantido longe da verdade dura dos fatos. Talvez o mais importante jornalista econômico que o país já teve, ele enfrentou praticamente sozinho o silêncio com que a mídia empresarial circundou o lado escuro das privatizações.

Sobre o autor
Durante 44 anos, Aloysio Biondi, paulista de Caconde, onde nasceu em 1936, mas criado em São José do Rio Pardo, ajudou a iluminar a cena econômica brasileira. Tarefa que cumpriu na Folha de S. Paulo, Jornal do Comércio (RJ), Diário Comércio Indústria (SP), revistas Veja e Visão, Correio da Manha, Opinião, entre outras publicações. Foi editor, secretário de redação e diretor-executivo.

Sob a ditadura, peitou os ministros da área econômica. Protagonizou bate-boca homérico com Delfim Netto, então na Fazenda. Tudo por causa do artigo que publicou na revista Visão, detectando rombo de 800 milhões de dólares na balança comercial em 1968. Na década de 1990, negou-se a rezar pelo catecismo neoliberal que seduziu as redações. Era de extração e formação diversas em que, inversamente ao que hoje ocorre, um jornalista não pensava necessariamente como pensava o seu patrão.


 

Fonte: Assessoria de Imprensa do evento









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Comentários  
# EngenheiroEmmanuel Britto F 11-09-2014 08:49
Com todo respeito ao senhor Aluysio Biondi, respeito esse que ele não dispensou a quem saneou o Estado brasileiro, mesmo que o governo dos ex-presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso houvesse pago para que terceiros adquirissem a CSN e a antiga CVRD(hoje VALE), seria um excelente negócio.
À época, as duas empresas eram pouco lucrativas e se constituíam em cabides de emprego.
Hoje ambas pagam impostos e empregam mais do que o triplo de empregados que havia anteriormente, deixando de onerar o Estado em suas respectivas folhas de pagamento.
Portanto, a aludida "privataria" não passa de um argumento baixo e covarde dos que ainda continuam achando que os desmandos do atual governo - se é que se pode chamar governo - e a catástrofe econômica pela qual estamos passando com a desculpa que o programa social é um sucesso.
Pergunto de quem serão desapropriados os impostos quando a recessão aumentar e a classe média - verdadeiro baluarte dos programas sociais - deixar de possuir recursos para manter seus empregados.
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