logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

28/04/2023

1º de Maio tem celebração unificada

Comunicação SEESP*

 

DiaDoTrabalhoFacebookPelo quinto ano consecutivo, as centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública) organizam, de forma unificada, o ato nacional do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. Em São Paulo, a celebração no 1º de Maio será realizada no Vale do Anhangabaú, região central da cidade, a partir das 10h, sob o tema "Emprego, Direitos, Renda e Democracia".


A comemoração começará com falas de lideranças sindicais, além de representantes do movimento popular e a sociedade civil organizada, parlamentares, ministros e autoridades do governo federal e lideranças partidárias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença no ato político, sem definição de horário. 


A partir das 14h, acontecem as apresentações musicais de Zé Geraldo, Leci Brandão e convidados, Toninho Geraes e Almirzinho, Dexter, Edi Rock, MC Sofia, Ilú Obá de Min, Arnaldo Tifu, DJ Cranmarry, Samantha Schmütz & Gêmeos da série Sintonia.

 

Acesso, segurança e serviços – Por exigências dos órgãos de segurança pública, o acesso do público à área do evento será unicamente pela lateral da av. São João, em frente à Praça Pedro Lessa (Praça do Correio). Haverá pórticos com detectores de metais e revista em bolsas e mochilas. Está proibida a entrada de objetos cortantes, perfurantes, rígidos, fogos de artifício, latas ou garrafas (inclusive plásticas). Toda a área será cercada por tapumes, conforme exigência da administradora do Vale do Anhangabaú.

 

A entrada de ambulantes no espaço reservado ao público está proibida; haverá venda de bebidas nos quiosques da concessionária da área do evento, servidas diretamente em copos (assim como é feito em estádios de futebol).  Haverá dois pontos das centrais para distribuição de água potável.

 

O evento terá 400 seguranças privados, além do contingente policial destacado pelos órgãos públicos de segurança, 300 banheiros químicos e dois postos médicos (um próximo à lateral do palco e outro na confluência da São João com o Anhangabaú, em frente a Agência dos Correios). Para quem for de Metro, o  melhor é desembarcar na estação que dá acesso à avenida São João.

 

 

15 pautas prioritárias no 1º de Maio
1) Valorização do salário mínimo – A Política de Valorização do Salário Mínimo tem impacto positivo direto no bolso do trabalhador, na economia do país, melhorando também o poder de compra dos aposentados e pensionistas da previdência social. Quando a população ganha mais, consome mais e a indústria e o campo produzem mais, gerando mais empregos.

2) Fim dos juros extorsivos – Juros altos só trazem dívida ao trabalhador. Quem gosta são os bancos. Com os juros mais baixos o endividamento das famílias diminui e com menos dívidas, o brasileiro consome mais e melhor, mais consumo gera mais produção e mais empregos.

3) Fortalecimento da Negociação Coletiva – Direito fundamental no trabalho, a negociação coletiva cria regras da relação entre trabalhadores e patrões. Sindicatos fortes resultam em acordos coletivos fortes.

4) Mais empregos e renda – Somente com emprego de qualidade, a renda do trabalhador melhora e o país cresce. Mais de 12 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros não têm carteira assinada, 40 milhões estão na informalidade.

5) Direitos para todos – A luta das Centrais é por toda a classe trabalhadora, sindicalizada ou não. Trabalho decente e empregos de qualidade para todos os brasileiros e brasileiras garantem uma sociedade mais igual e mais justa, democrática e soberana.

6) Convenção 156 OIT – Pela igualdade de oportunidades e tratamento para mulheres e homens trabalhadores que se desdobram entre trabalho e família. As mulheres sofrem mais com o desemprego que os homens porque acumulam mais jornadas, engravidam, cuidam dos filhos e são demitidas por isso. Isso tem de mudar.

7) Trabalho igual, salário igual – Mulheres ganham até 30% menos do que os homens na mesma função. Essa disparidade acontece mesmo quando trabalhadoras e trabalhadores têm a mesma escolaridade, mesma idade e mesma cargo.

8) Aposentadoria digna – As Centrais Sindicais propõem série de medidas para melhorar a qualidade do atendimento a aposentados e pensionistas da Previdência Social.

9) Valorização do servidor e da servidora –  A servidora e o servidor público estão na linha de frente de serviços indispensáveis ao povo brasileiro. O que teria sido do Brasil na pandemia sem os serviços públicos. O trágico número de 700 mil mortes, a maior parte causada pelo negacionismo e incompetência do governo derrotado, teria sido ainda maior.

10) Regulamentação do trabalho por aplicativos  Trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos não têm nenhum direito trabalhista nem previdenciário. Vamos mudar isso. A luta das Centrais Sindicais conquistou espaço de diálogo e negociação entre trabalhadores(as), empresas e governo, para regular as relações de trabalho nas empresas que oferecem serviços de entrega e condução por aplicativos.

11) Em defesa das empresas públicas – Governos passados venderam empresas públicas e o povo pagou a conta. Toda vez que o Brasil cresceu foi impulsionado pelas empresas públicas e estatais. Por isso, as Centrais Sindicais são contra as privatizações, que o governo passado fez, vendendo o patrimônio público a troco de banana.

12) Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista – A reforma trabalhista de 2017 levou ao aumento da precarização, do bico, do desemprego. Só foi boa para patrão. Essa reforma causou um retrocesso, com mais informalidade, desemprego, precarização e terceirização do trabalhador e da trabalhadora e, portanto, menos direitos.

13) Fortalecimento da democracia – Derrotamos quem ameaçava nossa democracia, agora é fortalecer assa luta. O golpe de 2016, que tirou uma presidenta legítima, seguido da eleição de um governo de ultradireita colocaram a democracia brasileira em risco. Começamos a mudar essa história com a vitória de 2022.

14) Revogação do “novo” ensino médio – Porque desqualifica e prejudica os alunos, esvazia e rebaixa a qualidade de ensino. A unidade entre estudantes, professores, pais e mães e trabalhadores e trabalhadoras dos vários segmentos da sociedade é essencial para derrotar essa proposta que cria uma escola sem conteúdo com prejuízos aos alunos.

15) Desenvolvimento sustentável com geração de empregos de qualidade – Crescer e gerar empregos, sempre respeitando o Planeta porque uma hora a conta chega. O desenvolvimento produtivo do país tem que acontecer com o fortalecimento da indústria nacional e da agricultura de forma sustentável.

 

* Com informações das centrais sindicais

 

Lido 420 vezes
Gostou deste conteúdo? Compartilhe e comente:
Adicionar comentário

Receba o SEESP Notícias *

agenda