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28/08/2020

Projetos de iluminação: tendências, facilidades e desafios

 

Soraya Misleh / Comunicação SEESP

 

Iluminação correta e adequada ao ambiente é garantia de saúde, bem-estar e qualidade de vida. É o que apontou a arquiteta Neide Senzi, sócia-diretora da Senzi Lighting, na live “Projetos de iluminação: tendências, facilidades e desafios”. Realizada pelo SEESP nesta quinta-feira (27/8), teve a coordenação da diretora da Delegacia Sindical da entidade em Campinas, a engenheira Cláudia Maria Coimbra.

 

Como informou ela, com tais debates semanais online pelo seu Instagram (oportunidades_na_engenharia), o SEESP mantém suas iniciativas em prol da categoria e da sociedade e, ao mesmo tempo em que busca contribuir para conter a pandemia de Covid-19.

 

Coimbra, que se diz apaixonada pelo tema em pauta, abriu a atividade destacando que “nem sempre damos à iluminação a importância que merece”. E enfatizou: “A luz tem função importantíssima: orienta, comunica, socializa, embeleza, enaltece nossos costumes e valores.” Além da busca pelo bem-estar das pessoas e de harmonizar o ambiente, na sua concepção, “quando elaboramos um projeto de iluminação, deve ser estudada a característica da luz. Também tem que ser considerada a manutenção, que pode estar se perdendo pela pressão do mercado”.

 

Cláudia Maria Coimbra (acima) e Neide Senzi, na live. (Reprodução Instagram)

 

Segundo Senzi, durante anos a preocupação no desenvolvimento do projeto focou quantidade. Além de melhorar esse aspecto, como afirmou, hoje outras premissas são consideradas, em especial a partir do advento da LED. “Há muita pesquisa relativa à influência da luz sobre o ser humano, em seu comportamento, humor, bem-estar”, afirmou.

 

 

Questão de saúde

 

Para ela, portanto, atualmente, um “processo projetual de luminescência” tem que ir além das questões técnicas. “É preciso também entender a relação com questões biológicas, sociais, emocionais”, destacou Senzi, ao que é preciso avaliar em que local será a aplicação. “Numa sala de espera de um consultório por exemplo, o branco da luz deve ser mais morno para que as pessoas fiquem mais relaxadas”, ilustrou.

 

A má iluminação, conta a especialista, pode culminar na chamada “síndrome do edifício doente”. “Há estudos em saúde que mostram que níveis muito altos ou baixos de iluminação fazem mal. Um ambiente muito escuro causa cansaço, enjoo, dor de cabeça. Uma distribuição incorreta da luz resulta em fadiga visual”, detalhou. Uma cor ou temperatura inadequada, ainda de acordo com ela, também tem impactos negativos sobre o organismo.

 

No caso da lâmpada LED, um problema é que não há norma específica que defina seus parâmetros ou que obrigue que sejam colocadas nas embalagens informações ao consumidor. “Há características distintas para cada tipo e fornecedor. Temos que comprar pela eficiência, não se basear no preço”, ressaltou.

 

Entre as dicas dadas por Senzi ao cidadão sobre como fazer em sua casa – em especial neste momento de pandemia em que muitas pessoas encontram-se em home office –, estão ter idealmente um espaço para o trabalho, com bancada e luminária apropriadas, não ofuscante, em torno de 4 mil kelvin, com luz mais branca para propiciar mais energia. Além disso, ela recomenda que a mesa de trabalho seja posicionada de modo que o sol bata lateralmente, evitando que a luz natural bata na frente ou nas costas da pessoa. Em resumo, garantir uma iluminação funcional.

 

A próxima live ocorrerá na quarta-feira (2/9), às 18h, e terá como tema “Cenário econômico e recuperação pós-pandemia. Participam Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, e Antonio Corrêa de Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon) e professor da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciências Atuariais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (FEA/PUC-SP). Com transmissão sempre na página do sindicato no Instagram (oportunidades_na_engenharia).

 

Confira a live “Projetos de iluminação: tendências, facilidades e desafios” na íntegra:

 

 

 

 

 

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