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05/12/2017

SEESP participa de ato contra a corrupção no dia 9

Comunicação SEESP*

O SEESP participa, no dia 9 próximo (sábado), às 10h, de cerimônia inter-religiosa na Catedral da Sé, na capital paulista, pelo Dia Internacional Contra a Corrupção. O ato é um esforço de diversas entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil, seção São Paulo (OAB-SP) e a Cúria Metropolitana em defesa da ética e dos princípios republicanos. A cerimônia contará com representantes católicos, evangélicos, muçulmanos, judeus, budistas e das religiões de matriz africana marcarão presença, além de associações de advogados e de outras categorias.

Os fatos recentes do cenário brasileiro evidenciam o grau de corrupção que ataca o País. O sistema de atos espúrios está enraizado de tal modo em partidos políticos, órgãos governamentais e no elo entre os mundos público e privado que, praticamente, já tem vida própria. Modificar o modus operandi que se instalou no Brasil é uma tarefa árdua e de longo prazo – mas não impossível, acreditam os engajados na causa do combate à corrupção. Mesmo que haja clima de ceticismo entre muitos cidadãos, o interesse em contribuir com a mudança de rumo é crescente.

“A ideia é conscientizar as pessoas sobre o que podem e devem fazer na luta contra a corrupção. A sociedade civil tem papel fundamental na transformação do país”, resume Marcos da Costa, presidente da OAB SP. Os participantes assinam o Manifesto pela Ética e Contra a Corrupção, num sinal de compromisso de engajamento com o trabalho de conscientização das pessoas. “Há muitos modos de contribuir, como a denúncia aberta de fatos conhecidos de corrupção, a mobilização pública e a formação de uma cultura avessa à corrupção, a educação para a honestidade na vida privada e na vida pública”, diz o cardeal dom Odilo Scherer. “Estão surgindo iniciativas na sociedade para formar uma nova classe política, menos comprometida com os esquemas viciados da política brasileira. Já são sinais bons. Espero que consigam se afirmar mais e mais”, continua. 

Para o cardeal dom Odilo, mesmo que o País tenha longa trajetória pela frente, é preciso manter firme a esperança. “A principal motivação que se deve ter é o senso de justiça e da retidão, que não se conforma com desmandos e malfeitos na política”, diz. “Vale a pena perseverar na promoção do que é bom, justo e honesto. A cidadania não pode conformar-se com uma política ruim nem com flagrantes delitos. Se é verdade que ‘a ocasião faz o ladrão’, a ocasião e o ambiente também podem ajudar a formar para a virtude e a honestidade”, finaliza.

* Com informações do site da OAB-SP

 

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