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24/02/2016

Brasil e Argentina estreitam relações em ciência e tecnologia

O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina, Lino Barañao, assinaram, na segunda-feira (22/02), acordos bilaterais que reforçam a parceria estratégica entre os dois países. Durante visita a Buenos Aires, Pansera colocou à disposição da comunidade científica argentina dois importantes projetos brasileiros: o supercomputador Santos Dumont e o acelerador Sirius, fonte de luz síncrotron de quarta geração.


Foto: Ascom/MCTI
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Ministros Celso Pansera e Lino Barañao assinam acordos em nanotecnologia e astropartículas, em Buenos Aires
 

"Sabemos bem a importância estratégica que a Argentina tem para o Brasil em termos políticos e científicos", disse Pansera. "A visita de uma delegação brasileira é um salto quântico para o estreitamento de relações entre os dois países", acrescentou Barañao.

O ministro Celso Pansera também destacou a importância de uma parceria em torno do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que, segundo ele, dará ao Brasil autonomia na produção de fármacos até 2022. "É uma estratégia de governo", disse.

Além da assinatura de acordos nas áreas de nanotecnologia e astropartículas, os dois ministros discutiram a cooperação nas pesquisas da dengue e do zika vírus. Pansera lembrou que a presidenta Dilma Rousseff deve anunciar investimentos para pesquisas e desenvolvimento de vacinas. "O zika vírus é uma novidade que o Brasil está encarando de frente. Temos que olhar e enfrentar esse problema", afirmou.

Saída da crise
Celso Pansera também celebrou o novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, sancionado em janeiro pela presidenta Dilma. Segundo ele, o marco destrava as relações entre as universidades e o setor produtivo. "Nos próximos anos, o marco terá um significado muito grande para produção científica brasileira e, particularmente, para a geração de riqueza e o bem-estar social a partir de novos conhecimentos", disse.

Para Pansera, os investimentos em CT&I devem ser vistos como uma saída para a crise. "Estamos discutindo com a sociedade e com o governo para que esse seja o momento da ciência, da tecnologia e da inovação. Que a crise nos ensine isso de forma consistente para sair dela. E para sair bem."

Junto com o novo marco, segundo Pansera, um empréstimo em negociação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai ajudar a "oxigenar" as pesquisas científicas no Brasil. "O dinheiro deverá chegar ao sistema em 2016, o que nos dará oxigênio para nossas pesquisas", disse o ministro.

 

Fonte: MCTI

 

 

 

 

 

 

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