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16/12/2015

Professor da Unesp traduz obras do universo Star Wars

Enquanto esperam pela estreia de “Star Wars - O Despertar da Força”, o sétimo episódio da franquia, fãs novos e antigos podem aplacar a ansiedade recorrendo a lançamentos do mercado literário. A editora Seguinte, selo juvenil da Companhia das Letras, publicou neste semestre duas séries inéditas que se passam no universo de Star Wars. Uma delas traz a trilogia clássica de Star Wars recontada de uma forma totalmente diferente por grandes autores da literatura juvenil. A outra apresenta aventuras inéditas de Han Solo, da princesa Leia e de Luke Skywalker.

O que muita gente talvez não saiba é que por trás de dois títulos da coleção está o trabalho de um profissional da Unesp de São José do Rio Preto: Álvaro Hattnher. Ele é responsável pela tradução para o português de “A princesa, o cafajeste e o garoto da fazenda”, de Alexandra Bracken, e de “A arma de um Jedi: uma aventura de Luke Skywalker”, de Jason Fry. O primeiro é uma versão de “Star Wars: Uma nova esperança” (episódio quatro), no qual cada parte da narrativa é contada do ponto de vista de um dos três protagonistas.

O segundo trata-se de uma história inédita que se passa entre “Uma nova esperança” e “O Império contra-ataca” (episódio cinco), protagonizada por Luke Skywalker. Hattnher é habituado a traduzir obras literárias estrangeiras famosas, como biografias de astros do pop e do rock, romances com versões para o cinema, títulos policiais, de ficção científica e de aventura fantástica. O professor afirma que, em um trabalho como esse, não basta conhecer os episódios de Star Wars, também é preciso ter familiaridade com a terminologia ligada ao seu universo.

“Há milhões de coisas novas, objetos novos, seres novos, conceitos. É uma série de termos específicos.” O professor cita como exemplo a arma de energia similar a uma espada, que recebe a denominação de sabre de luz. “Tudo isso começou a se formar com as legendas do cinema, aí vieram os livros, as obras do universo expandido, e os termos foram se cristalizando”, assinala.

Na opinião do pesquisador do Ibilce, Star Wars tornou-se um fenômeno cultural que une gerações por tratar-se de uma história fantástica muito rica, que ultrapassa o suporte do cinema, chegando a outras plataformas, como história em quadrinhos, romances, animações, ou seja, um conjunto de histórias presente em diversos suportes. “Há uma riqueza na criação de dezenas de mundos, com diferentes seres, com sua própria língua e costumes”, afirma. Hattnher acredita que a adoração em torno de Star Wars seja semelhante à da série Harry Potter, da autora britânica J. K. Rowling.

Para ele, no entanto, Harry Potter não alcança a riqueza e a eficácia da narrativa de Star Wars. O professor compara o fenômeno ao que acontece com a música dos Beatles, é atemporal. “O que é de qualidade não desaparece, tem valores estéticos que se mantém”, fala Hattnher, aficionado pela saga. “A própria forma com que a série teve início é original, pelo quarto episódio. Assisti ao primeiro filme na estreia e me lembro que todo mundo saiu do cinema extasiado”, recorda o tradutor que, naquela época, não imaginava que um dia iria traduzir uma recontagem daquela história fascinante.

 

 

 

Fonte: Agência Unesp de Notícias

 

 

 

 

 

 

 

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