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09/10/2015

Engenheiros preparam frente pró-carvão mineral gaúcho

O Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge/RS) realizou debate, nesta quinta-feira (8/10), sobre o uso do carvão mineral no desenvolvimento sustentável do Estado com palestrantes de diversas entidades e empresas para que apresentassem alternativas e identificassem os gargalos que impedem um melhor aproveitamento desse recurso energético. Foi a quinta edição dos Painéis da Engenharia, evento técnico promovido por Conselho Técnico Consultivo do sindicato.


Foto: Myrian Pla
Senge carvao
Vinícius Galeazzi na abertura do evento


Na ocasião, o coordenador do conselho, Vinícius Galeazzi, propôs a elaboração de um documento em defesa do carvão para ser entregue ao governador José Ivo Sartori. “O carvão deve se tornar prioridade nas políticas públicas e a sociedade deve ter conhecimento sobre as possibilidades do carvão mineral na retomada do crescimento econômico do Estado, sem prejudicar o meio ambiente”, disse.

Representantes de empresas estatais e privadas apresentaram novas tecnologias desenvolvidas para reduzir o impacto ambiental da emissão de gases poluentes. Uma delas é a lavagem de carvão, que mistura o carvão triturado a um líquido, separando as impurezas. Em outras técnicas, o dióxido de enxofre, uma das maiores causas da chuva ácida, é retirado. Especialistas dizem também que já é possível a redução de óxidos de nitrogênio, uma das causas do ozônio no nível do chão. Também foram citados estudos sobre o uso do carvão gaúcho na siderurgia.

O diretor de Inovações e Fontes Alternativas da Secretaria Estadual de Minas e Energia, Carlos Almeira, ressaltou que um tema de extrema importância para o Brasil não pode deixar de ser interpretado como a solução do problema energético do país.

“Por temos 90% das reservas de carvão, temos a segurança da matriz energética. Embora estejamos evoluindo muito nas áreas de energia limpa – eólica, solar e biomassa – são energias alternativas. As eólicas, por exemplo, estão produzindo entre 25% e 30% de suas capacidades, enquanto o carvão produz 24 horas, sete dias por semana, tem uma garantia de 80% de energia. Se olharmos para outros países, o carvão participa com 30% da matriz energética, enquanto no Brasil ele representa entre 3% e 4%”, comparou Almeida.

O superintendente regional da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), atual Serviço Geológico do Brasil, José Andriotti. informou que nos últimos dois anos a CPRM tem se dedicado a preparar áreas que ainda detém os direitos minerais para repassar à iniciativa privada. “Estamos preparando propostas de editais para que o governo coloque essas áreas de mineração em disponibilidade da forma que achar adequada, através de licitação ou leilão”. Para ler a matéria na íntegra clique aqui.


 

Imprensa SEESP
Fonte: Jornal JA

 









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