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23/09/2015

Revisão do Plano Diretor Participativo de São Manuel

Três eixos sobrepostos balizam a Revisão do Plano Diretor Participativo de São Manuel: Cidade Memória, Cidade Acessível e Cidade Sustentável. Para cada um deles a equipe responsável pela sua elaboração, juntamente com as diretorias da prefeitura municipal e conselhos locais, construiu formas de participações e de diálogos objetivando delinear um quadro complexo das diretrizes que irão dar suporte para a construção de uma “Nova São Manuel”.

O evento “Cidade Memória e a Memória da Cidade: Plano Diretor e estratégias de Preservação”, que ocorre em São Manuel (SP), nos dias 25 e 26 de setembro, em um sentido mais amplo, faz parte de uma interlocução com profissionais e especialistas ligados ao Condephaat, sustentado por triplo objetivo: 1- pensar estratégias de preservação a partir da valorização da história cultural da cidade em seu território; 2- dar suporte formativo para o quadro de professores e profissionais locais, como apoio para disseminar formas de prezar a história local; 3- contribuir para a discussão da gestão e valorização do patrimônio artístico e ambiental, a partir de soluções inéditas para o desenvolvimento sustentável.

Dessa forma, ao invés de partirmos para uma leitura somente técnica e linear para elaborar um elenco de bens passíveis de tombamento por sua importância individualizada, preferimos discutir o valor histórico de cada um desses edifícios e espaços na própria cidade, estabelecendo um diálogo direto com os próprios atores envolvidos.

No que tange ao projeto da cidade, o mosaico formado por essa memória fará com que São Manuel, como nas cidades de Italo Calvino, discuta o seu patrimônio cultural e o futuro do mesmo, consolidando o que seria essa cidade da memória, formada de retículas invisíveis de relações e de acontecimentos, que transformaram o espaço físico da cidade, seus edifícios, suas praças, seus jardins, suas ruas, vistas a partir das experiências de sociabilidade. Só assim, as pedras, as ruas, os edifícios, jardins, praças, casas, etc., que estão inertes pela ação do tempo, poderão - pela criação desse mosaico de recordações - compor uma grande sinfonia que balizará o projeto da “nova cidade”.

 


Imprensa SEESP
Informação da Unesp Agência de Notícias







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