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João Guilherme Vargas Netto*

 

O sucesso é estimulante, mas não deve subir à cabeça. Cria as melhores condições para a continuidade da luta, mas exige criteriosa análise que corrija os erros e supere as fragilidades.

 

A manifestação unitária do 1º de maio, no Vale do Anhangabaú, com as 10 centrais representadas no palanque e os vários discursos aí pronunciados reforçou o papel da unidade de ação como método estratégico. O repúdio à deforma Previdenciária do governo foi unânime, apesar de algumas ressalvas que não levaram em conta o desprezo de Bolsonaro pelo movimento sindical.

 

Mas, em comparação com o evento de São Paulo, as manifestações que aconteceram no país inteiro foram menos pujantes talvez devido à novidade unitária, talvez devido às falhas na mobilização.

 

Em todas elas ecoou o grito “greve geral”. Trata-se agora de prepara-la com afinco, inteligência e unidade, sem ilusões sobre a dificuldade de sua realização na data indicativa.

 

A “construção” da greve geral, para deixar de ser apenas um mito de excitação (e disfarce de impotência real) exige a continuidade da coleta de assinaturas do abaixo-assinado, ocasião propícia ao contato esclarecedor com as bases sindicais nos locais de trabalho.

 

Exige também uma criteriosa análise – a tempo e a hora – das condições reais de paralisação em cada destacamento sindical. Não se pode, por exemplo, eludir as dificuldades criadas pelo posicionamento do presidente da UGT, contrário à greve, às pretensões grevistas dos condutores em são Paulo.

 

A tática das Greves Programadas Simultâneas, aplicada com afinco, pode coordenar nossas iniciativas com o andamento das discussões no Congresso Nacional ao mesmo que serve de “esquenta” na preparação efetiva da greve.

 

A pedagogia do sucesso pode nos ser favorável desde que, no mês de maio e metade de junho (se for mantida a data prevista para a greve geral) aproveitemos todo o tempo para mobilizar as bases e convencer os trabalhadores.

 

 

 

 

 

 

 

Joao boneco atual 

 

 *Consultor sindical.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Comunicação SEESP*

 

O Dia do Trabalhador de 2019 conseguiu unir, pela primeira vez, centrais sindicais de todo País com posicionamentos distintos à mobilização em prol do direito à aposentadoria digna, contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro (PEC 6/2019). Em São Paulo, o ato que teve início às 10h, no Vale do Anhangabaú, contou com aproximadamente 200 mil pessoas, segundo levantamento das centrais.

 

Nas falas, os dirigentes sindicais pediam principalmente a retirada da PEC para um princípio de diálogo com o governo. Mas também apontavam a greve geral, marcada para o próximo dia 14 de junho, como ação para derrotar a proposta contra os trabalhadores. As entidades também levantaram bandeiras de luta pelos direitos trabalhistas, por emprego, direitos sociais, democracia e soberania nacional.

 

Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, reforçou a importância da data, 1º de Maio, “no resgate da dignidade do trabalhador, da oportunidade de trabalho e da qualidade de vida”, e da luta contra a reforma, “junto com todas as centrais, com todos os sindicatos do País”. E ressaltou: "Vamos juntos fazer este País cada vez mais justo”.

 

A mobilização na capital paulista também foi palco de apresentações musicais de artistas como a cantora de funk carioca Ludmilla, a dupla sul-mato-grossense Maria Cecília e Rodolfo entre outros. A sambista e deputada Leci Brandão cantou prestando homenagem à cantora Beth Carvalho, que faleceu em 30 de abril último.

 

 

Foto: Allen Habert.
1deMaio 2019 Allen
Palco das atividades do 1º de Maio no Vale do Anhangabaú, na capital paulista. 

 

 

 

 

 

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual.

 

 

 

 

 

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