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Repórter Diário*

 

Os usuários da Unidade Básica de Saúde (UBS), do centro de Diadema (SP), convivem com situação de risco. A reportagem esteve no local a pedido de morador e constatou dois problemas considerados graves, como extintor vencido e o elevador que deveria estar disponível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, obstruído com uma mesa de atendimento onde duas funcionárias fazem a triagem dos pacientes que chegam para serem vacinados.

 

A última vistoria, segundo apurado pela reportagem, foi realizada no mês de fevereiro de 2017 e a empresa São João Extintores LTDA. ME, sediada em São João da Boa Vista, informou que de fato o equipamento está com a inspeção vencida. O próprio equipamento ostenta informe de que a inspeção deve ser feita a cada 12 meses, portanto está vencido há mais de dois anos.

 

Outro problema apontado pela população é o elevador da unidade, que parece novo. Há inclusive plástico ainda protegendo o corrimão no interior do equipamento, porém quem quiser usá-lo terá que pedir licença a duas funcionárias e, se estiver em cadeira de rodas, aguardar que arrastem a mesa de atendimento que foi colocada na porta do aparelho.

 

Questionada pela reportagem sobre o extintor vencido, sobre o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), sobre a empresa que presta serviços para a manutenção dos equipamentos e custo do contrato e a disposição do elevador, a prefeitura municipal não respondeu.

 

O presidente da delegacia sindical do SEESP no Grande ABC, Sílvio Teixeira Cardoso, diz que é grave a situação de equipamentos públicos sem os equipamentos de segurança em dia. “Então, na verdade esta situação está em total desacordo com as normas vigentes, mais uma vez demonstra o descaso das autoridades em relação as questões de segurança e acessibilidade, o mínimo é manter os extintores em condições de utilização e dentro da validade e os acessos a aparelhos para facilitar a mobilidade desobstruídos”, comentou.

 

 

 

*publicado originalmente no site Repórter Diário, em 30/4/2019.

 

 

 

 

 

 

Comunicação SEESP*

 

Conforme aprovado na Assembleia Geral Extraordinária, que abriu a Campanha Salarial 2019, realizada no dia 23/4, ficou estabelecido para este ano a Contribuição Assistencial descrita abaixo:

 

  • 1,78% do salário-base reajustado, a ser descontado a partir da folha de maio de 2019, em duas parcelas iguais e consecutivas de 0,89%; ou
  • 0,99% do salário-base reajustado, a ser descontado a partir da folha de maio de 2019, em duas parcelas iguais e consecutivas de 0,495% aos sócios em dia, por decisão da diretoria do SEESP, conforme autorizado pela Assembleia Geral Ordinária da entidade de 2018, relativa ao exercício de 2019.

 

De acordo com o previsto na Cláusula da Contribuição Assistencial do Acordo Coletivo em vigor, o direito de oposição é feito por meio de carta individual, escrita de próprio punho, em duas vias, assinadas e entregues pessoalmente, no prazo de até sete dias corridos, no SEESP, que protocolará a segunda via.

 

O prazo estende-se até o dia 7 de maio de 2019. A via protocolada, em sequência, deverá ser encaminhada pelo engenheiro, dentro deste prazo, ao Departamento de Administração Pessoal (DRHP) da empresa.

 

A Contribuição Assistencial está prevista na Constituição e na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), em seu Artigo 513, alínea "e". Tem o objetivo de custear gastos do sindicato da categoria.

 

 

 

 

 

*Com informações da Ação Sindical do SEESP.

 

 

 

 

 

 

João Guilherme Vargas Netto*

 

Para quem tem a pretensão de compreender o movimento sindical e de informar sobre ele fica muito difícil falar sobre o futuro, ainda que seja o amanhã e não incorrer no voluntarismo mais chão.

 

Às vésperas das grandes manifestações unitárias do 1º de Maio o mais prudente é desejar que os esforços das direções sindicais sejam recompensados pelo comparecimento maciço dos trabalhadores e trabalhadoras.  

 

A pauta compacta e consistente de repúdio ao fim das aposentadorias da deforma previdenciária, de defesa da política de valorização do salário mínimo e de exigência da retomada do desenvolvimento com criação de empregos calou fundo nos materiais produzidos e teve eco na disposição de luta das bases sindicais.

 

Durante um mês inteiro os dirigentes e ativistas convictos de sua justeza encarregaram-se de apresentar aos trabalhadores e trabalhadoras nos locais de trabalho o abaixo-assinado contra a deforma a ser enviado ao Congresso Nacional.

 

Nas comemorações, depois das falas públicas dos dirigentes das entidades sindicais e dos aliados, muitos artistas contribuirão para o comparecimento e congraçamento dos participantes. Os resultados parciais da coleta das assinaturas serão apresentados e será reforçada a orientação para sua continuidade.

 

As centrais sindicais decidiram convocar uma greve geral no dia 14 de junho (precedida pelo “esquenta” do dia 15 de maio, do professorado).

 

Esta orientação, audaciosa, precisa ser concretizada para garantir seu êxito. Para tanto, durante todo o mês de maio e a metade de junho é preciso dar ênfase à continuidade da coleta de assinaturas e, se preciso, à realização de Greves Programadas Simultâneas (em sincronia com as peripécias das discussões no Congresso Nacional) que “construirão” a greve geral.

 

Sem estes empenhos a proposta não se efetivará na escala pretendida e requerida.

 

Os trabalhadores e as trabalhadoras e o movimento sindical, agredidos pela recessão, pela lei trabalhista celerada e pelo bolsonarismo precisam, antes de mais nada, reafirmar sua dignidade e sua relevância social. As comemorações seculares do 1º de Maio sempre tiveram esta motivação que é reforçada este ano por seu caráter unitário, uma vantagem estratégica.

 

 

 

 

 

Joao boneco atual  

 

 *Consultor sindical.

 

 

 

 

 

 

 

 

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