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06/11/2020

SEESP repudia novo plano de previdência da Cesp, apresentado sem consulta às entidades

 

Comunicação SEESP

trabalhador indignado Laerte internaO SEESP alerta para a tentativa da Cesp de migrar de plano de previdência de seus funcionários sem antes apresentar uma proposta aos mesmos e às entidades representativas dos participantes da Cesp junto a Vivest. Nesta sexta-feira (6/11), às 16h, a companhia convocou os empregados a participar de uma live em que o presidente da empresa explicará o processo de migração do Plano PSAP Cesp B1 para o Plano CD Cesp.

O SEESP externa o seu repúdio a tal ação, cuja migração nem foi levada para a aprovação do Comitê Gestor da Cesp junto à Vivest, bem como do Conselho Deliberativo da Vivest.

“É de se estranhar que a Cesp fale em migração sem saber qual vai ser a resposta do Comitê Gestor e do Conselho Deliberativo. Nesse sentido, o SEESP solicitou por e-mail que fosse agendada reunião com a companhia para apresentação do Plano de Previdência CD. Até o momento, a empresa não se manifestou”, diz um trecho do boletim do sindicato enviado aos engenheiros da Cesp.


De acordo com o boletim, é importante colocar algumas questões:


1- Como a Cesp está apresentando um plano de migração do atual Plano PSAP Cesp B1 para o Plano CD, que ainda não foi apresentado para os seus empregados e cuja votação desta migração ainda não foi aprovada pelo Comitê Gestor Cesp e nem pelo Conselho Deliberativo da Vivest?


2- Hoje, há um número reduzido de empregados ativos que ainda estão no Plano PSAP Cesp B1 e um número de 5.500 assistidos neste mesmo Plano. A live não deveria também contemplar ao menos as entidades representativas dos participantes do Plano?


3- A Vivest afirma que a dívida da Cesp com relação ao Plano PSAP Cesp B1 é de R$ 837 milhões. Já a Cesp afirma que é de R$ 7 milhões. Como optar por algo que mexe com as reservas matemáticas sem saber quem está correto?


4- E como fica o pagamento de Imposto de Renda? A Cesp vai arcar com estes descontos? Hoje os engenheiros pagam um IR progressivo que parte de 7,5% até 27,5%, conforme o valor que o assistido recebe de benefício. Pelo CD, passarão a ser descontados através de IR regressivo, começando em 35% nos dois primeiros anos, 30% nos outros dois anos, totalizando um período de 10 anos até atingir um desconto fixo de IR de 15%, que se manteria indefinidamente. Portanto, é um fator que afeta a todos: quem ganha mais e paga hoje 27,5% de IR, ficaria prejudicado por pelo menos quatro anos e quem paga hoje 7,5% de IR ficaria prejudicado até o fim do plano.



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