logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 71

16/05/2017

Começa fase de testes com satélite já em órbita

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) chegou à órbita geoestacionária no sábado (13/5), a 36 mil quilômetros de altitude em relação à superfície da Terra, quando as bases (gateways) de Brasília e Rio de Janeiro passaram a receber os primeiros dados e iniciaram um processo de calibragem dos sistemas do satélite para a verificação do funcionamento das funções do equipamento. Todo o processo de verificação deve levar cerca de 45 dias.


Imagem: Reprodução
satelite geoestacionario home


"Nessa fase, começam as verificações do funcionamento de todos os sistemas, medidas de carga útil e a constatação de que o satélite está totalmente apto para entrar em operação comercial", explica o gerente de Engenharia e Operações Satelitais da Telebras, Sebastião do Nascimento Neto.

Os dados emitidos e recebidos pelo SGDC passaram a ser acompanhados pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), em Brasília (DF), e pela Estação de Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro (RJ), no domingo (14). Essas duas unidades serão responsáveis por controlar o satélite após o processo de calibragem, previsto para se encerrar em meados de junho. Os testes são conduzidos pela Thales Alenia Space, empresa francesa construtora do equipamento.

"Brasília e Rio fazem parte do contexto da operação do satélite, recebem e emitem informações, mas os testes estão sendo conduzidos pela empresa que construiu o SGDC. Eles fazem toda essa checagem, e nós acompanhamos os dados por meio dos nossos gateways principais", destaca Sebastião Neto.

Segundo o diretor Técnico-Operacional da Telebras, Jarbas Valente, até o momento, todas as manobras foram realizadas com sucesso. "Isso nos dá a garantia de que obtivemos êxito nesse projeto. O próximo passo é concluir a infraestrutura terrestre necessária à prestação do serviço com qualidade."

O satélite
O SGDC começou a ser construído em 2014 e é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa, recebeu R$ 2,7 bilhões em investimentos. Foi adquirido pela Telebras e possui uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – especialmente em áreas remotas –, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas.


Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
(publicado por Deborah Moreira)




Lido 1704 vezes
Gostou deste conteúdo? Compartilhe e comente:
Adicionar comentário

Receba o SEESP Notícias *

agenda