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18/01/2017

Deputado aciona Conar por propaganda enganosa do governo

O governo Temer faz propaganda enganosa a respeito da reforma da Previdência Social. É o que aponta o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) que ingressou com denúncia junto ao órgão regulador, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).

A Agência Sindical entrevistou o deputado nesta terça. Veja os principais trechos.

Ilusão
“A propaganda é bem feita, mas mentirosa. Entendo que ela intimida e coage as pessoas. Há uma clara tentativa de iludir e enganar a opinião pública.”

Denúncia
“Formalizei a denúncia por meio de ofício. A primeira resposta do Conar é de que o órgão não examina propaganda partidária. Não se trata disso. Estou esperando o prazo do Conselho e vou contestar.”

Quebradeira
“Não é verdade que a Previdência está quebrada. Tanto assim que, só no ano passado, por meio da DRU (Desvinculação das Receitas da União), o governo tirou R$ 120 bilhões da Seguridade Social. Se está quebrada, como teria dinheiro pra ser sacado pelo governo?”.

Sangria
“Com a PEC dos gastos públicos, o governo tentou estender o saque, por meio da DRU, até 2036. Foi uma luta, mas conseguimos impedir a sangria. Na verdade, não é a Previdência que está quebrando o País e enfraquecendo o Estado, mas sim o pagamento dos juros e serviços da dívida.”

Denúncia ao TCU
“Semana passada, dei entrada no Tribunal de Contas da União requerendo auditoria da Seguridade Social, baseado em dados da Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal). A Anfip prova que não faltam recursos. Estou esperando designação do relator. O governo tem de mexer nas isenções e em outros furos por onde escoam os recursos da Previdência, e não cortar benefícios de afastados por auxílio-doença.”

49 anos
“A regra dos 49 anos para se garantir aposentadoria integral é completamente inviável; ninguém vai conseguir se aposentar com o benefício inteiro. Somos um País com alta rotatividade da mão de obra. O governo fala em 12 milhões de desempregados, mas, se considerarmos todos os que estão sem ocupação regular ou deixam de procurar emprego, esse número chega a 20 milhões.”

Comunicação SEESP
Notícia do boletim eletrônico da Agência Sindical

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