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13/11/2025

Segue impasse com a Auren após audiência que buscava conciliação

Comunicação SEESP*

Conforme requerido pelo SEESP, aconteceu na segunda-feira (10/11) audiên­cia presencial no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), visando à conciliação no âmbito da Reclamação Pré-processual (RPP) em andamento contra a Auren Energia, antiga Cesp. A medida se fez necessária tendo em vista a falta de disposição por parte da empresa para chegar a um acordo à mesa de negociação. 

O objetivo do sindicato era a melhoria de alguns itens da proposta apresentada em 6 de outubro último, na terceira rodada de negociação para estabelecer o Acordo Coletivo de Trabalho 2025/2027. 

 

Assim, o SEESP defendeu: reajuste salarial com aplicação da reposição da inflação para todos, aumento real como recompensa aos excelentes trabalhos que contribuíram com os bons resultado da empresa, além da eliminação do teto para fins de reajuste; reajuste de 10% no auxílio-alimentação e lanche matinal, buscando um valor justo frente à inflação dos alimentos medida nos últimos 12 meses; auxílio-creche (inclusão dos homens no benefício atual, portanto, tratamento igual a todos os empregados, independentemente de gênero); manutenção do adiantamento salarial, uma conquista histórica dos trabalhadores, que os auxilia na gestão financeira; e manutenção do pagamento da primeira parcela do 13º salário em maio, novembro ou junto com as férias, coforme solicitado pelo empregado dentro do prazo legal estabelecido.

 

A Auren rejeitou praticamente todos os pleitos – as únicas concessões foram referentes ao adiantamento salarial e ao 13º –, mantendo a intransigência observada desde o início da campanha salarial, quando a empresa não contemplou nenhum item proposto na pré-pauta de reivindicações apresentada pela categoria. 

 

Sem possibilidade de acordo, a Vice-Presidência Judicial (VPJ) do TRT2 esclareceu quanto à possibilidade da conversão da Reclamação Pré-processual (RPP) em Dissídio Coletivo, o que foi aceito pelo SEESP, mas também rejeitado pela empresa. 

Segue assim o impasse numa negociação que vem sendo buscada por parte do SEESP desde fevereiro passado para que não houvesse atrasos em se firmar o ACT. A Auren, contudo, num flagrante desrespeito aos trabalhadores, vem ocasionando prejuízo a todos eles, com a demora no recebimento de seus salários e benefícios com os devidos reajustes. 

Diante disso, o SEESP convocará Assembleia Geral Extraordinária para esclarecimentos dos fatos e votação da proposta apresentada pela empresa na terceira rodada de negociações, com os complementos deliberados na RPP ou estabelecimento do Dissídio Coletivo, conforme regras previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), na  Constituição Federal e outras legislações, como a Lei nº 8.880/1994.

 

Auren Operações

Embora a Auren Energia e a Auren Operações tenham Acordos Coletivos de Trabalho específicos, as negociações caminham paralelamente, buscando-se ganhos equivalentes para a categoria nas duas empresas. Assim, o resultado da audiência de conciliação e a intransigência a empresa também afetam os profissionais dessa segunda companhia. 

A direção do SEESP alerta para a necessidade de a categoria se manter unida e mobilizada para garantir seus direitos. 

 

*Com informações da Ação Sindical

 

 

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