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09/04/2012

Brasil está aprendendo a valorizar transporte sobre trilhos

O Brasil está saindo de um passado não muito recente de desprezo muito grande ao transporte ferroviário de carga e de passageiros com uma priorização do transporte rodoviário. A avaliação é do presidente da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), Vicente Abate, que se mostra otimista com os vários programas de implantação e expansão do transporte ferroviário em andamento em vários estados brasileiros, principalmente em função da realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014. “A indústria [ferroviária] está ressurgindo em função disso”, comemora.

Abate observa que um dos maiores programas de transporte ferroviário em andamento está no Estado de São Paulo, com a expansão do metrô, dos trens da CPTM e a implantação de monotrilhos e do sistema VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). “Hoje se atende, em São Paulo, sete milhões de pessoas por dia; com os projetos em andamento espera-se atender, em 2014, dez milhões de pessoas por dia”, observa o presidente da Abifer.

A valorização do transporte ferroviário de passageiros se deve, segundo Abate, à preocupação com a questão da mobilidade urbana. Ele destaca que deve haver uma integração entre todos os modos de transporte, incluindo, aqui, o transporte individual e até a bicicleta. “Não é só o transporte ferroviário que vai solucionar esse problema [da mobilidade urbana] que temos, conforme a demanda você deve escolher o transporte sobre trilhos e suas várias modalidades, ou o transporte por ônibus, seja em corredor fixo”, acrescentando que é a demanda existente que define o tipo de transporte.

Vicente Abate explica que o VLT é uma das soluções, em caso de demanda média de 25 mil a 40 mil passageiros. Já uma demanda extremamente pesada, de 60 mil a 80 mil passageiros por hora/sentido, requer a solução metrô. Outra solução de alta capacidade são os trens metropolitanos, que podem transportar de 50 mil a 60 mil passageiros.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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