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28/09/2020

10 dicas para melhorar o perfil no LinkedIn

A orientação é do TOP Voice 2018 Cristiano Santos

 

Rosângela Ribeiro Gil
Oportunidades na Engenharia

200 SOL Cris 6 CopiaPresente em mais de 200 países e com 600 milhões de perfis pelo mundo, o LinkedIn é a rede para quem busca visibilidade profissional. Se a plataforma antes chegou a ser encarada apenas como ferramenta de currículo online, hoje é reconhecida como um importante espaço de networking, conteúdo e geração de negócios.

 

Todo esse universo de possibilidades como é encarado e utilizado pelos profissionais com mais de 40 anos (40+)? Com essa preocupação, a pedagoga e fundadora do “Conexão Melhor Idade”, Solange Vilella, promoveu a live “Empregabilidade 40+: como explorar melhor o perfil no LinkedIn” com o jornalista e especialista Cristiano Santos. Foi no dia 22 de setembro último, pelo perfil do Conexão, no Instagram. O debate rendeu ótimas informações e dicas para o público a qual se destinou, mas também serviu para todas as idades, com certeza.

 

À abertura, Vilella falou sobre o Conexão que se destina às pessoas seniores de alma jovem, como ela mesma definiu, “e que buscam se manter ativas no mercado de trabalho, e a pessoas acima de 60 anos com aptidão cognitiva e autonomia capazes de compartilhar suas experiências com outras pessoas e adquirir novos conhecimentos”. Com esse grande propósito, Santos – eleito TOP Voice 2018 pelo LinkedIn – evidenciou a importância de manter a autoestima profissional das pessoas em todas as idades e que essa rede social é mais simples do que parece. “Na minha experiência em sala de aula e em palestras, percebo que as pessoas, de todas as idades, têm mais dificuldade em como se mostrar ou definir, do que com a própria usabilidade da ferramenta. É uma questão de familiarização mesmo.”

 

O que ele mais percebe é que as pessoas têm problema em saber o que dizer. “Essa é a grande dúvida, mais do que a usabilidade da rede. Será que sou tudo isso? Será que posso colocar isso no meu título? Vou aparecer demais ou de menos? Vejo que isso se associa muito à vergonha de se fazer o ‘marketing pessoal’, que é visto um pouco de forma pejorativa, como se estivesse fazendo algo errado.”

 

1 – LinkedIn não é cadastro de currículo

Em primeiro lugar, ressaltou, essa plataforma digital e online não é mais um espaço para cadastro de currículo ou de dados pessoais, para depois ser abandonado. “Muito do segredo está na ação e no engajamento. As pessoas precisam entender o quanto essa rede tem espaço para fazer networking de qualidade, conhecer gente do mercado para poder conseguir parcerias para projetos, clientes ou mesmo emprego”, ensina.

 

O LinkedIn, prossegue Santos, é uma rede social para escrever e ler conteúdos, para aprender com os outros e passar o conhecimento que se adquire ao longo da carreira.

 

2- Como preencher o perfil

Para quem quer dar uma geral na conta ou está nos primeiros passos, Santos diz que saber fazer o perfil é fundamental, “e nem de longe é igual ao preenchimento de um formulário ou cadastro qualquer”. No caso de uma pessoa muito experiente e madura, existe a dúvida se vai precisar contar tudo o que já fez. “Aqui, lembro que o LinkedIn é o espelho da sua carreira profissional. Se você deixa buracos em alguns períodos, não vai expressar de verdade qual é a sua história.”

 

Nesse item, aponta Santos, tem alguns profissionais que não querem destacar funções ou atividades que fizeram no início de carreira e que não são mais significativas ou de interesse. “Como preencher isso na minha área de experiência sem atrapalhar os ‘robozinhos’ do LinkedIn e ser encontrado para uma vaga ou cargo que não quero mais?”, essa é uma grande dúvida. Nesses casos, ensina, deixe essas experiências mais antigas apenas com o da nome da empresa, datas de entrada e saída, coloque as principais tarefas desempenhas mas sem detalhes. “Ou seja, preencho sobre mim, mas sem escrever muito sobre funções ou cargos pelas quais não quero ser encontrado nos dias atuais.”

 

Contudo, para os cargos, funções e habilidades pelos quais se quer ser “encontrado” é muito importante que tudo isso venha muito bem descrito no título, no resumo – o famoso “Sobre”. Já com essas informações iniciais, o profissional conseguirá se conectar com pessoas com as quais já trabalhou, que admira ou fazer novas e boas relações.

 

3- Palavra-chave

Já com relação ao que se pretende com a rede, Santos lembra que o LinkedIn é todo “feito em cima de palavra-chave”. “A sugestão é descrever com riqueza as atividades que desempenha, inclusive em casos de mudanças de habilidades. Busque colocar as melhores palavras-chave relacionadas às tarefas que já fez, aos softwares e os programas que já mexeu e aos novos projetos que pretende desenvolver.”

 

Nossa observação: A área Oportunidades na Engenharia desenvolveu o Mapa da profissão
para engenheiros e estudantes da área, onde também podem ser
encontradas palavras-chave para cada modalidade.

Santos deu duas dicas interessantes para levantar as palavras-chave que mais se relacionam a sua profissão: o Mapa de Carreira do Vagas.com e a própria parte de vagas do LinkedIn, a “maletinha”, onde ao procurar uma vaga de emprego na sua área, confira a descrição do que estão solicitando. “Normalmente, as empresas já indicam as competências técnicas e comportamentais que estão buscando para aquela vaga.”

 

Maletinha LinkedIn

 

4- Conecte-se com pessoas que produzem conteúdos

Depois de toda essa parte descritiva profissional e de experiências, avisa Santos, deve-se pensar como funciona a “seara de conteúdo”. “Essa é uma das grandes dúvidas: como começo a escrever no LinkedIn se não tenho muita experiência na arte de escrever?”, essa é uma pergunta que está na cabeça de muita gente. Segundo o especialista, o segredo é se conectar com pessoas que produzem conteúdos, “porque elas podem ajudar a se inspirar para suas produções próprias”.

 

Hoje, explica o jornalista, os algoritmos não estão dando tanta importância, como antes, aos artigos longos. “Neste momento, os textos longos não têm mais na rede. Tem agora o click-baits [caça cliques] que são textos até de uma frase apenas para buscar cliques fáceis.” Diante disso, Santos orienta que as pessoas utilizem mais o feed para publicação de conteúdos e que mantenham um blog ou outro canal onde possam produzir artigos maiores e densos. Vale o aviso do jornalista: “As redes sociais são espaços ´alugados´.”

 

Feed OportunidadesFeed é a página inicial onde aparecem os conteúdos, como artigos e atualizações das suas conexões. É também o espaço para escrever postagens. Imagem do feed do Oportunidades na Engenharia.

 

5- Para escrever as nossas histórias

Cristiano Santos faz um alerta bem bacana: seja verdadeiro em tudo o que você escreve. É interessante contar as dificuldades já enfrentadas. “As pessoas estão acostumadas ou querem ler apenas sobre sucessos, mas a vida não é apenas vitórias, no caminho enfrentamos dissabores, fracassos e obstáculos. Como superamos tudo isso é inspirador. Sendo verdadeiro podemos ganhar parceiros, seguidores ou alguém pode lhe indicar para alguma proposta de trabalho.”

 

O professor ensina que as pessoas devem ficar mais tranquilas e livres de qualquer tipo de pressão para escrever no LinkedIn. “Tirar da cabeça que ainda não temos muito conteúdo para passar. As pessoas colocam isso num nível – como se para produzir esses conteúdos precisasse, por exemplo, ter estudado em Harvard [famosa universidade estadunidense com o maior número de prêmios Nobel].”

 

6- Como criar um networking aos 40 anos
O LinkedIn tem a funcionalidade “Minha rede” onde podemos localizar pessoas conhecidas e ter sugestões de recomendações de conexões. “Essa função também tem listas de e-mails ou mesmo vincular a sua conta gmail e ele procura dentro quem tem conta nessa plataforma. Então, quem quer começar uma base de networking, pode pegar essa base de e-mail onde vai localizar as pessoas que já tem contato”. Segundo ele, após trazer as pessoas para o perfil pessoal, importante começar a interagir com elas.

 

Outro detalhe é que, na própria busca existe a possibilidade de utilizar filtros para personalizar perfis de pessoas e de conteúdos. “Tudo isso vai ajudar, de verdade, a criar essa rede que você está querendo.”

 

Aqui, Santos, lembra que em todas as redes sociais existe uma “etiqueta”. O LinkedIn aberto via desktop tem um botão chamado “Adicionar nota”, onde se escreve uma mensagem personalizada na hora de solicitar conexão a alguém, principalmente para aquelas pessoas que não temos contato ou conhecemos diretamente.

 

600 LinkedIn Sol

 

7- Investir em aprendizado contínuo
Conhecimento nunca é demais, aprendizado também não. Por isso, Santos aproveita para indicar o cursos do LinkedIn Learning, alguns são gratuitos, inclusive. “Vale dar uma olhada porque esse aprendizado contínuo nos ajuda a dar base para compartilhamento de conteúdo.” De novo, observa, estamos inspirando as pessoas sobre nossa experiência, o nosso dia a dia e sobre aquilo que estamos aprendendo.

 

8- Posts em primeira pessoa

Os posts devem ser escritos em primeira pessoa. “É você conversando com as pessoas. Posso colocar emoji? Se fizer parte do que você está contando, sim. Tudo depende da sua linguagem e do que o seu público reconhece. O importante é as pessoas acompanharem você e saber que você não está criando um personagem forçado na rede. Isso é o que mais sentimos falta numa rede social: verdade, veracidade no conteúdo e no engajamento mais humano. Humanizar a verdade é trazer para a mensagem uma conversa real com alguém.”

 

9- Boas softskills

As competências comportamentais, as softskills, são importantes para atrair conexões e para que as pessoas entrem e vejam o seu perfil. “Habilidades comportamentais que mostrem que você é uma pessoa totalmente aberta em termos de conhecimentos, que mostre resiliência, empatia. O quanto você é um profissional aberto às transformações e às tecnologias digitais. Softskills que representem equilíbrio emocional.”

 

10- Não tenha pressa

Outra dica de ouro que o Cristiano Santos deu na live do “Conexão Melhor Idade” é: “Não pode ter pressa no LinkedIn, porque ele é construção o tempo todo, inclusive da sua personalidade naquele espaço.”

 

>> Para quem quiser seguir Cristiano Santos no LinkedIn, clique aqui 

 

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