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18/11/2025

Diversidade, consciência e preparação

 Alexandra Justo

 

Um olhar crítico sobre como se preparar para os processos seletivos na engenharia

DiversidadeImagemFreepikNos últimos anos, a pauta da diversidade, equidade  e inclusão (D.E.I.) vem ganhando destaque nas empresas, especialmente durante os processos seletivos. Preparar-se como candidato, portanto, vai além de apenas revisar o currículo ou treinar para entrevistas, participar de dinâmicas e testes. É preciso compreender o papel da diversidade no ambiente corporativo, posicionar-se e reconhecer a importância de construir e fazer parte de espaços onde se busquem tais valores. 

 

Observar e valorizar a diversidade significa entender que as empresas buscam profissionais que respeitem e contribuam com diferentes perspectivas, experiências e identidades.

Durante um processo seletivo, um candidato que demonstra consciência social, empatia e respeito à pluralidade mostra que está alinhado a uma visão contemporânea de mundo, que entende que times diversos são mais criativos, inovadores e produtivos.

 

O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é uma data para refletir sobre o legado histórico da população negra no Brasil, o combate ao racismo estrutural e a promoção de igualdade de oportunidades.

 

No campo da engenharia, essa reflexão é particularmente necessária. Trata-se de uma área ainda marcada por predominância masculina e branca, o que evidencia desigualdades históricas no acesso à educação, às oportunidades de carreira e ao reconhecimento profissional.

 

Valorizar na engenharia a presença de pessoas negras, das mulheres, das pessoas com deficiência, dos 60+, LGBTQIA+, dentre outros grupos sociais, é um passo essencial para tornar o setor mais justo, criativo e representativo na sociedade brasileira e no mundo. Reconhecer e celebrar essa data dentro na sociedade, nas empresas e nas universidades é um ato de compromisso com a transformação.

 

Um dos maiores desafios na promoção da diversidade é lidar com o chamado viés inconsciente, que leva a julgamentos automáticos sobre pessoas ou grupos, baseados em estereótipos e preconceitos. Isso pode  influenciar tomadas de decisão em recrutamento, avaliações, interações no ambiente de trabalho, muitas vezes sem que percebamos.

Entender esse processo é o primeiro passo para combatê-lo. Isso exige autocrítica, educação contínua e empatia. 

 

O letramento e a educação para a diversidade nos orienta a evitar erros em processos seletivos e no ambiente profissional; é essencial buscar letramento racial, de gênero e cultural, ou seja, aprender sobre as diferentes formas de discriminação, os impactos sociais do racismo e as boas práticas de equidade e inclusão.

 

Participar de formações e palestras sobre diversidade e inclusão, ler autores e autoras negros, indígenas e de outras minorias, praticar a escuta ativa, refletir sobre privilégios pessoais nos ajuda a perceber nossos vieses inconscientes e eliminá-los.

 

 

AlexandraArtigo

 

Alexandra Justo é responsável pela área de Oportunidades na Engenharia do SEESP

 

 

 

 

 

 

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