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03/12/2019

Paulo Guimarães: engenharia para o desenvolvimento

 

Soraya Misleh / Comunicação SEESP

 

Presidente da Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea em seu segundo mandato, Paulo Roberto de Queiroz Guimarães recebe do SEESP na próxima segunda-feira (9/12) o prêmio Personalidade da Tecnologia em Valorização profissional – entregue àqueles que se destacam em suas áreas de atuação por ocasião do Dia do Engenheiro (11). A homenagem reflete, assim, a trajetória de Guimarães.

Professor licenciado da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC), onde ministrou aulas por 27 anos, ele integra o Conselho Superior da Indústria da Construção (Consic) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Conselho Deliberativo da BB Previdência. Foi conselheiro do Crea-SP e federal do Confea por dois mandatos, de 1997 a 2002, sendo o primeiro coordenador nacional da Comissão de Educação do Sistema, hoje, Comissão de Educação e Atribuição Profissional (Ceap). Atuou como diretor de Benefícios da Mútua por dois mandatos, de 2003 a 2009. Iniciou os estudos para desenvolvimento do plano de previdência complementar da instituição, o TecnoPrev, lançado em 2004. Na Presidência da Caixa de Assistência, comemorou, em 2017, seus 40 anos (Jubileu de Rubi), estando à frente de importantes conquistas e avanços.

 

Paulo Guimarães, presidente da Mútua: "Prêmio tem a ver com minha

história profissional." (foto: Beatriz Arruda)

 

Nesta entrevista, Guimarães fala do significado de ser agraciado como Personalidade da Tecnologia em Valorização profissional, da importância da engenharia unida e dos desafios atuais para a área tecnológica.

 

 

Qual o significado de receber o prêmio Personalidade da Tecnologia em Valorização Profissional?

O prêmio tem muito a ver com toda a minha história profissional, desde o início como professor da PUC Campinas a partir de 1983, na busca por valorizar e fortalecer a criatividade para a inovação. Uma das disciplinas que ministrei foi Ética e legislação profissional, que tem tudo a ver com valorização. A engenharia tem que centrar na ética, num modelo enquanto formação técnica condizente com a linha de inovação, criatividade e desenvolvimento. Engenharia é engenhar. Tenho muito reconhecimento por isso. Ex-alunos dizem estar agindo eticamente graças às minhas aulas e orientação. Desenvolvemos um trabalho para atender a engenharia social, usando desde solo cimento até bambu tecnológico, de modo a evitar desperdícios e apresentar alternativas. Então receber o prêmio como Personalidade da Tecnologia em Valorização profissional tem muito a ver comigo e com o SEESP, com que sempre me envolvi. E com o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” (iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros – FNE com a adesão do SEESP que, em sua nova edição, traz a importância da engenharia de manutenção). Desde 2006 (quando foi lançado) estamos sempre juntos, colaborando, apoiando e trazendo discussões.

 

 

Qual a importância dessa parceria entre a Mútua, o SEESP e a FNE para a categoria profissional e o País?

Acredito que um dos grandes chamamentos é pela engenharia unida, que abrange sindicato, Mútua, Crea/Confea, associações de classe, Instituto de Engenharia. Temos que buscar a união. Essa parceria me leva a defender o que acredito e assegurar benefícios e qualidade de vida aos engenheiros.

 

 

Quais os desafios atuais para a área tecnológica e como fazer frente a eles?

Tanto Mútua quanto sindicato precisam ampliar sua participação. A maioria dos profissionais não participa das entidades, tem um grande número que se forma e sequer se registra nos conselhos. Isso porque falta engenharia para o desenvolvimento acontecer. Temos o desafio de apresentar e demonstrar a eles quais as grandes vantagens de se associar, como qualificação, benefícios.  O desafio é cobrir com estratégias, propostas que ajudem o desenvolvimento nacional. Engenharia é desenvolvimento, e essa ação tem que se dar junto aos municípios, estados, União, possibilitando o crescimento. É preciso fazer a máquina funcionar. Assim, os engenheiros vão prosperar, fazendo com que o País volte a se desenvolver, empreender, inovar e se qualificar. Vamos conseguir vencer.

 

 

 

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