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O prefeito Paulo Altomani, acompanhado do diretor da Secretaria de Habitação, André Fiorentino e do chefe de Gabinete, Márcio Monzane, se reuniu na manhã de terça-feira (6/10), com Eduardo Antonio Modena e Wania Tedeschi, respectivamente, reitor e diretora geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFSP). na pauta,  a pavimentação da via que liga o condomínio Bosque São Carlos a entrada independente do novo prédio do Instituto, um trecho de 700 metros. 

Segundo o reitor, Eduardo Antonio Modena, inicialmente a interligação seria feita por meio do Campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde atualmente o Instituto Federal funciona, porém seria necessário passar por um trecho de cerrado, o que a Promotoria do Meio Ambiente entendeu que não seria indicado. “Para que possamos viabilizar a entrada independente do Instituto Federal precisamos do asfaltamento dessa via municipal, pois somente assim poderemos transferir os trabalhos para esse local, oferecendo segurança e transportabilidade para alunos, professores, funcionários e fornecedores”.
 
Hoje o Instituto oferece 3 cursos superiores (tecnólogos), 2 técnicos e 1 especialização Lato sensu, atendendo 1.000 alunos. “A ideia é que assim que o novo prédio entre em funcionamento novas vagas sejam abertas, assim como 4 novos cursos técnicos e um superior na área de computação”, afirma a diretora geral, Wania Tedeschi.
 
Para André Fiorentino, diretor da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, inicialmente será necessário a análise do projeto, já que o trecho inicial dessa via já foi pavimentado. “Vamos checar junto a Secretaria de Obras se já existe um projeto para depois fazermos uma projeção de custos. Sem dúvida é uma obra necessária para que o Instituto passe a funcionar nesse local, por isso vamos apresentar essa reivindicação também na reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Carlos (Comdusc)”.
 
“Vamos primeiro aguardar o que o Comdusc vai deliberar. Caso não não seja possível, vamos tentar alternativas. Mas com certeza vamos viabilizar essa pavimentação, visto a importância dessa grande instituição de ensino reconhecida por sua excelência no ensino público gratuito de qualidade”, ressaltou o prefeito Paulo Altomani.
 
A nova sede do IFSP (Campus São Carlos) tem 8 mil metros quadrados de área construída, com possibilidade de expansão em mais 2 mil metros quadrados. São 17 laboratórios para três áreas de conhecimento: manutenção de aeronaves, computação e gestão.


Fonte: Site da Prefeitura de São Carlos




Viúva de ex-engenheiro da Cyrela Rjz Construtora e Empreendimentos Imobiliários Ltda., morto ao cair do 12º andar de obra de prédio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, receberá quase dois milhões de reais em indenização. A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a construtora a pagar indenização por danos materiais de R$ 1.760.248,00 e manteve o valor da indenização por dano moral em R$ 200 mil.

Em março de 2009, o engenheiro, de 49 anos, vistoriava uma obra do condomínio Península quando se desequilibrou da varanda do prédio em construção ao verificar detalhes da faixada. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) calculou o dano material em R$ 413.166,00, descontando no cálculo a pensão recebida pela viúva da previdência social e levando em conta o fato de que, se vivo, os salários que o engenheiro receberia seriam divididos com a esposa. Assim, a viúva só deteria direito ao que ela, perdeu, ou seja, metade do rendimento mensal do engenheiro.

O ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, relator do processo na Terceira Turma, destacou que o Tribunal Regional "inovou" ao descontar do valor da indenização material o que receberia a viúva caso o esposo continuasse vivo, pois esse tema não foi discutido na primeira instância nem recurso para o TRT.

Da mesma forma, não estaria correto o desconto feito pelo regional do valor da pensão da previdência, pois "não se confundem e possuem naturezas distintas", não existindo ilegalidade na sua acumulação.

Com esse entendimento a Terceira Turma refez o cálculo do dano material, determinando um novo valor de R$1.760.148,00. A Turma tomou como base o salário do engenheiro, de R$ 11.283,00, reduzindo-o à metade em razão do reconhecimento da culpa concorrente (mútua) das partes, chegando à quantia de R$ 5.641,50. Esse valor foi multiplicado por 312, número de meses correspondentes ao que faltavam para chegar à expectativa de vida media no país, que seria 73 anos, e considerando ainda o 13° Salário.

Dano moral
Quanto ao dano moral, contestado pela empresa, o ministro Bresciane ressaltou que a atividade de construção civil "ocasiona risco acentuado aos empregados", o que autorizaria a aplicação da responsabilidade civil objetiva, sem culpa direta do empregador no acidente (Artigo 927, parágrafo único, do Código Civil). Com relação ao valor de R$ 200 mil, o ministro entendeu como inviável o argumento da empresa de violação dos artigos 186, 188, I, do Código Civil, "uma vez que essas normas não cuidam da fixação da compensação pelo dano moral". Além disso, as cópias das decisões apresentadas para mostrar divergência com a decisão regional não tratam de casos similares ao processo (Súmula 296 do TST).

Processo: ARR - 164500-08.2009.5.01.0037


Fonte: TRT




A luta dos engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) é destaque no JE na TV desta semana, que entrevista os servidores Carlos Eduardo de Lacerda e Silva e Frederico Okabayashi, delegados sindicais do SEESP no serviço público municipal.

Murilo Pinheiro, presidente do SEESP e também da FNE, falou em sua coluna semanal “No Ponto” sobre a importância do Congresso Nacional dos Engenheiros (Conse), que está em sua nona edição e termina nesta quarta-feira (7/10), em Campo Grande (MS).

Na reportagem da semana, a mobilização da Baixada Santista para impedir o desemprego na região.

O programa vai ao ar às segundas-feiras, às 19h30, para a cidade de São Paulo, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet no mesmo dia e horário neste link. O JE na TV é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.


Assista ao programa na íntegra, abaixo:





Imprensa SEESP





Sindicalistas representando as centrais sindicais se reuniram, na manhã desta terça-feria (6/10), com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para negociar uma saída para a votação da Medida Provisória (MP) 680/15. Os sindicalistas são contrários a uma alteração feita no texto da MP que faz com que acordos feitos por sindicatos possam prevalecer sobre a legislação. Para as centrais, na prática, essa emenda anularia a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43) sempre que houvesse um sindicato enfraquecido na mesa de negociação.

A MP 680/15 institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) para permitir à empresa em dificuldade financeira reduzir a remuneração e a jornada de trabalho de seus empregados em até 30%. Metade dessa redução seria paga ao trabalhador pelo governo com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Destaque
A medida provisória deve ser votada na quarta-feira (7), e o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que é presidente licenciado da Força Sindical, disse que seu partido vai apresentar um destaque para retirar essa parte do texto. “O negociado não pode valer sobre o legislado, e nesse momento de crise, para nós, é um desastre essa alteração”, disse.

Para Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e secretário-geral da CUT, não cabe uma alteração dessa natureza em uma medida provisória que tem prazo de validade até dezembro de 2017. “Isso teria que ser fruto de um amplo debate entre as centrais, o Congresso Nacional e os empresários, e não em uma MP e a toque de caixa”, disse.

Na reunião houve representantes da Nova Central, CGTB, CUT e Força Sindical.


Fonte: Câmara Notícias





Setores estratégicos ao desenvolvimento nacional, o agronegócio e a indústria foram tema do painel que abriu os trabalhos no IX Congresso Nacional dos Engenheiros (Conse), na tarde de 5 de outubro. As exposições inaugurais foram precedidas de apresentação cultural do grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko, que trouxe música tradicionais de Okinawa, Japão, e ritmos contemporâneos locais. Após serem brindados por mostra da preservação da cultura de imigrantes japoneses – uma das maiores comunidades em Mato Grosso do Sul -, os especialistas apontaram os desafios e oportunidades nos dois segmentos, como a importância de avançar na inovação e combater a desindustrialização em curso. Organizado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e Sindicato dos Engenheiros de Mato Grosso do Sul (Senge-MS) e sediado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MS), em Campo Grande (MS), o evento segue até amanhã (dia 7). Confira transmissão ao vivo.


foto painel 1 600 LargPainel 1 sobre agronegócio, no IX Conse


Coordenador de Estudos Pós-graduados em Economia Política da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o professor Antonio Corrêa de Lacerda apresentou as causas e saídas à desindustrialização precoce em curso no País. Segundo ele, o processo é de ordem conjuntural e estrutural, resultado da “ausência de estratégia voltada ao desenvolvimento industrial e de erros básicos na definição de macropreços, sobretudo na política cambial”. De acordo com o professor, o salto no preço internacional das commodities amenizou as desvantagens por um período. Porém, esse cenário mudou e o erro de tentar barrar a inflação com elevação brutal na taxa de juros culminou em desequilíbrio nas contas públicas. Combinado um conjunto de fatores, continuou ele, como corte nas inversões, encarecimento do crédito e retração dos bancos públicos, os efeitos da Operação Lava Jata, “o PIB este ano deve cair 3% e os investimentos, 12%”. Na sua análise, esse quadro deve permanecer em 2016. “Estamos reféns do curto prazo.” Lacerda foi categórico: “O grande desafio é transformar as debilidades brasileiras em logística e infraestrutura em oportunidades e aproveitar o potencial brasileiro. É necessário fazer, para tanto, alianças estratégicas, articular políticas macroeconômicas com setoriais e de desenvolvimento, em contraponto ao rentismo.” Em outras palavras, “reindustrializar utilizando as novas tecnologias e retomar o desenvolvimento com base nesse processo, incentivando a produção”.

Sob esse mote, é crucial garantir sustentabilidade ao agronegócio, sobretudo porque o País terá contribuição fundamental para assegurar segurança alimentar ao mundo. Foi o que demonstrou o diretor executivo de Transferência de Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Waldyr Stumpf Junior. Segundo ele, a expectativa é de que em 2050 o planeta chegue a 9 bilhões de habitantes – hoje são 7 bilhões. “A projeção é de crescimento da demanda de alimentos de 62%. É um desafio e uma oportunidade fantástica ao Brasil, que tem grandes vantagens competitivas. Temos área total de 850 milhões de hectares e capacidade de expansão em torno de 100 milhões.” Citando exemplos de ações que vêm sendo feitas pela Embrapa, em sua preleção, ele apontou a importância da pesquisa e tecnologia na obtenção de ganhos de produtividade sem necessidade de “abrir novas áreas”. Stumpf, contudo, reiterou a premência de solucionar a questão da logística, um dos gargalos a esse desenvolvimento.

Renato Roscoe, presidente da Associação de Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso do Sul, apontou ainda, entre outras, as demandas por reduzir as barreiras burocráticas, aproximar academia e setor produtivo e “desamarrar” o processo de financiamento à ciência, tecnologia e inovação (C, T & I). E complementou: “Se não tivermos um sistema de C & T robusto, perderemos oportunidades. É preciso modernizar a pesquisa e inovação no País.” Representando Arnaldo Jardim, secretário de Estado de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Delson José Amador destacou a importância dos engenheiros brasileiros nesse processo. Nessa direção, José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), enfatizou a urgência de se valorizar o planejamento e projeto e, portanto, o profissional da categoria. “Sem engenheiro não se faz desenvolvimento.” O painel foi coordenado pelos diretores da FNE José Luiz Azambuja e José Ailton Ferreira Pacheco.

Soraya Misleh
Imprensa SEESP






A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) revisou, na segunda (5/10) para baixo a projeção de crescimento da atividade econômica da região em 2015 de 0,5% para -0,3% e estima que, para 2016, o crescimento será em torno de 0,7%. No caso do Brasil, a contração da economia deverá ser 2,8% em 2015 e de 1% em 2016. Na projeção anterior, a Cepal calculou que a atividade econômica brasileira deveria recuar 1,5% neste ano.

De acordo com a Cepal, entre os principais fatores para essa redução do crescimento na América Latina e no Caribe estão a fragilidade da demanda interna; a desaceleração das economias emergentes, principalmente da China; a valorização do dólar; uma crescente volatilidade dos mercados financeiros e a queda nos preços dos bens primários.

O comunicado ressalta que as economias da América do Sul especializadas em commodities, principalmente petróleo e minérios, e com crescente grau de integração comercial com a China, vão registrar a maior desaceleração.

O organismo recomenda que, para enfrentar a desaceleração econômica, é crucial reverter a queda na taxa de investimento que afeta a capacidade de crescimento no médio e no longo prazo. “Dinamizar os investimentos constitui tarefa fundamental para mudar a atual fase de desaceleração e alcançar um caminho de crescimento sustentável no longo prazo”, concluiu o comunicado.


Fonte: Agência Brasil








O Prêmio Nobel de Física foi concedido nesta terça-feira (6/10) ao japonês Takaaki Kajita e ao canadense Arthur B. McDonald por seus trabalhos sobre os neutrinos, partículas elementares.O júri sueco premiou os dois pesquisadores "pela descoberta das oscilações dos neutrinos, que demonstram que as partículas têm massa", o que permite compreender o funcionamento interno da matéria e, dessa forma, conhecer melhor o universo.


“A descoberta levou à conclusão, de considerável alcance, de que os neutrinos que, durante muito tempo foram considerados não tendo massa, devem ter, embora pequena”, escreveu o júri, congratulando-se com a “descoberta histórica”.

Os neutrinos resultam de reações nucleares e, juntamente com os protões, são as partículas mais abundantes no universo.

Sua existência foi citada pela primeira vez em 1930, mas só foi provada nos anos 50, quando os reatores nucleares começaram a produzir feixes de partículas.

A teoria que prevalecia era que os neutrinos não tinham massa, mas as experiências feitas por Kajita, no Japão, e McDonald, no Canadá, demonstraram que têm.

Os dois cientistas descobriram que muitos neutrinos que se deslocam do Sol para a Terra – eletrões – oscilaram e transformaram-se em partículas diferentes, o que implica, segundo as regras da física quântica, a existência de massa.

Takaaki Kajita nasceu em 1959 em Higashimatsuyama, no Japão, e doutorou-se em 1986 pela Universidade de Tóquio, onde é professor catedrático e dirige o Instituto de Investigação de Raios Cósmicos.

Arthur B. McDonald nasceu em 1943 no Canadá, doutorou-se em 1969 no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena (Estados Unidos) e é catedrático emérito da Universidade de Queen’s, em Kingston, no Canadá.

Os dois vão dividir o prêmio, de 8 milhões de coroas suecas (cerca de 855 mil euros).

Na segunda-feira (5), a Academia Sueca anunciou os nomes dos pesquisadores William C. Campbell, dos Estados Unidos, Satoshi Omura, do Japão, e Youyou Tu, da China, contemplados com o Prêmio Nobel de Medicina.

Campbell e Omura foram distinguidos pelas descobertas relacionadas a uma nova terapia para combater infecções provocadas por parasitas, como lombrigas, enquanto Youyou Tu vai receber o prêmio por uma inovadora terapia contra a malária.

Amanhã (7), será divulgado o Prêmio Nobel de Química. O ganhador do Nobel de Literatura sai quinta-feira (8), o Nobel da Paz, sexta-feira (9), e o de economia, segunda-feira (12). Os prêmios serão entregues em Estocolmo no dia 10 de dezembro.


Fonte: Agência Brasil




A Câmara Federal viveu mais um dia triste na recente história. No final da noite de segunda-feira (5/10), o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) ordenou que a polícia cercasse o Plenário 1 do local e o desligamento do ar-condicionado e das luzes da sala sem janelas, com o intuito de acabar com uma vigília iniciada por cerca de 200 indígenas, quilombolas, pescadores e camponeses da Articulação dos Povos e Comunidades Tradicionais. O grupo participava de uma audiência pública, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, justamente sobre o tema violência contra populações indígenas.


Foto: PT na Câmara
ocupacao plenario por indigenas



Após interferência de políticos e organizações sociais a polícia acabou não entrando e a vigília continuou no interior da Câmara madrugada adentro. Na manhã de hoje (6), o plenário foi desocupado e os indígenas realizaram um ato na manhã no estacionamento do Anexo 2 da Câmara Federal, para marcar o fim da vigília. Eles exigem falar com o presidente da Câmara.
 

Entre cantos rituais e falas de denúncias, chegou a informação de que a polícia tinha sido acionada por Cunha e a Tropa de Choque estava pronta para retirar todos e todas à força. Pelas redes sociais, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT/RS), confirmava as informações e ressaltava o clima tenso.

Para a imprensa, a assessoria de Cunha afirmou que o presidente da casa não havia solicitado a Tropa de Choque, mas chegou a confirmar que de fato pediu o desligamento da energia elétrica e do ar-condicionado com o objetivo de que todos e todas saíssem de ‘forma pacífica’. O presidente da Câmara se negou a receber as lideranças.

Numa tentativa de evitar a ação policial, Pimenta reabriu a sessão da Audiência Pública, iniciada às 15 horas, sobre a ação de milícias armadas contra povos indígenas, quilombolas e camponeses. “Então cortaram o microfone, o ambiente ficou abafado com o ar desligado e logo a luz foi cortada. Nesse momento, apareceram os policiais do Choque na porta do plenário”, conta Cléber Buzatto, secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

Além das lideranças de povos e comunidades tradicionais, estavam no Plenário parlamentares e a coordenadora da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão Deborah Duprat, da Procuradoria-Geral da República (PGR). Mesmo na escuridão, indígenas passaram a dançar o Toré e a cantar suas rezas. Os presentes se alternavam no ‘gogó’ e seguiram com a audiência pública denunciando a ação criminosa e assassina contra as comunidades. A imprensa foi proibida de chegar perto do Plenário. Do lado de fora da Câmara, jornalistas e apoiadores da causa indígena se aglomeraram esperando o desfecho da situação.

Houve solidariedade nas redes sociais com mensagens de apoio a todos e todas que mantinham a vigília, que reivindicava a demarcação de terras indígenas e em posição contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, além de denunciar a ação de milícias e grupos de extermínio contra as lideranças em luta por direitos.

De acordo com dados da violência no campo sistematizados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), nos últimos 10 anos, povos indígenas e comunidades tradicionais enfrentaram 5.771 conflitos; 4.568 pessoas foram vítimas de violência; 1.064 sofreram ameaças de morte; 178 sofreram tentativas de assassinato e 98 foram assassinadas.

Por outro lado, a vigília pretendia lembrar dos 27 anos da Constituição Federal e do quanto a ‘Carta Cidadã’ ainda não garantiu direitos e tampouco cidadania para os povos e comunidades tradicionais – e já vem sendo desconstruída conforme os interesses de grupos políticos e econômicos. Daniel Guarani e Kaiowá lembrou o sofrimento de seu povo no Mato Grosso do Sul e lembrou que no Brasil os direitos de uns valem mais do que os direitos de outros: “Uma propriedade vale mais que uma vida? No meu estado, um boi vale mais que a vida de um índio”. Conforme o deputado Paulo Pimenta, em vídeo nas redes sociais, a vigília transcorreu de forma pacífica e a violência é responsabilidade do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.


Com informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e do Twitter de Paulo Pimenta








Bancários de instituições públicas e privadas de todo o país iniciam nesta terça-feira (6/10) greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras reivindicações.


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasilgreve bancos 2015Bancários entram em greve por tempo indeterminado


A paralisação foi decidida depois mais de 40 dias de negociações entre representantes dos trabalhadores e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que só ofereceu 5,5% de reajuste para os salários e vales. A proposta inclui abono de R$ 2,5 mil, não incorporado ao salário.

“Esse aumento proposto pelos bancos é inimaginável”, disse o presidente da  Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Roberto von der Osten. “Reividicamos também garantia de emprego, melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas que adoecem os bancários, e igualdade de oportunidades”, acrescentou.

Os bancários também exigem participação no lucros equivalente a três salários mais R$ 7.246,82.

Em nota, a Fenaban afirma continuar aberta às negociações.

Consumidores

Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo, embora a greve não afaste a obrigação do consumidor de pagar as contas até o vencimento, a empresa credora tem que oferecer outras formas e locais para que as quitações sejam feitas.

Para não ser cobrado de encargos (juros e multa) e ter o nome enviado a serviços de proteção ao crédito, a recomendação do Procon é que o consumidor entre em contato com a empresa e peça opções de formas e locais de pagamento, como internet e casas lotéricas. Esse pedido deve ser documentado, ou seja, guardada a cópia do e-mail enviado ou anotado o número do protocolo de atendimento, orienta a entidade. Assim, caso o fornecedor não oriente  sobre a quitação do débito, o consumidor pode fazer a reclamação ao Procon.

Quem tem benefícios para serem sacados, segundo a Fenaban, pode fazer saques por meio da rede de caixas eletrônicos 24 horas e caixas eletrônicos dos bancos.


Com informações da Agência Brasil





A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) acaba de lançar o mais recente estudo com o perfil da profissão durante o Congresso Nacional dos Engenheiros, em Campo Grande. A publicação foi apresentada pelo presidente da FNE, Murilo Pinheiro, instantes antes do início das atividades da tarde, nesta segunda-feira (5/10). Amanhã (6), José Silvestre de Oliveira, coordenador do Dieese, apresentará os dados durante a mesa "Valorização profissional e da engenharia nacional", às 16h15, que também terá a participação de José Tadeu da Silva, presidente do Confea, entre outros nomes.

 

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A análise, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), demonstra uma expansão de 87,4% nos empregos formais em Engenharia, no período de 2003-2013. Ou seja, o salto foi de 127,1 mil para 273,7 mil postos com carteira assinada no País. O crescimento foi superior ao crescimento do emprego geral no Brasil nesta década, que foi de 65,7%.

Apesar dessa evolução favorável, dados de movimentação do emprego formal do Caged já apontavam relativo desaquecimento do mercado de trabalho formal para os profissionais da engenharia. Em 2013, foram gerados 2,8 mil postos de trabalho, 4,6 mil a menos do que em 2012, quando haviam sido criados 7,4 mil. Já em 2014, o saldo entre admitidos e desligados foi negativo, com perda de mais de 3 mil empregos.

Para a FNE, a década observada é exatamente o período de maiores investimentos públicos e privados e de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), conforme propunha o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”. Ou seja, a partir do estímulo à produção, ao incremento da infraestrutura nacional, da oferta de crédito e de políticas de distribuição de renda, o País pôde prosperar e isso se refletiu diretamente no emprego da categoria.

De acordo com Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do FNE, as informações devem ser interpretadas de duas formas: “Uma é que chama atenção a posição conquistada pela engenharia ao longo de uma década, após amargar cerca de 25 anos de ostracismo. A segunda é que devemos lutar para evitar que a profissão perca o protagonismo alcançado. É responsabilidade da engenharia unida oferecer saídas à crise econômica enfrentada pelo País e fazer ver aos nossos governantes, parlamentares e líderes empresariais que a solução está no desenvolvimento, na produção e no apoio à inovação e à produtividade”, declarou.

Recortes
A pesquisa completa mostra ainda que a distribuição regional do emprego – tanto dos engenheiros quanto do total de empregados formalmente vinculados – não apresentou alterações significativas no decorrer da década 2003-2013: em ambos os momentos, a maior parte dos vínculos concentra-se na região Sudeste. No caso dos engenheiros, quase dois terços dos 273,7 mil postos de trabalho em 2013 – 61,5% – estão localizados no Sudeste; 14,4% na região Sul; e 13,3% na Nordeste. Nas regiões Norte e Centro-Oeste estão 10,7% dos empregos desses profissionais.

Considerando-se as diversas modalidades, os engenheiros civis foram os que mais contribuíram para o crescimento do emprego formal no período. Dos cerca de 127 mil postos gerados entre 2003 e 2013, quase 38 mil o foram nessa especialidade. O segundo grupo mais relevante foi o dos engenheiros industriais, de produção e de segurança, com mais de 25,5 mil ocupações criadas, seguidos dos engenheiros mecânicos, com 16,6 mil. Os postos de trabalho criados nessas três famílias ocupacionais responderam por quase 80 mil empregos a mais, ou seja, 62,6% do crescimento do emprego formal da engenharia entre 2003 e 2013.

Apesar de ser uma categoria majoritariamente masculina – em 2013, os homens representavam 79,2% do total dos profissionais da engenharia empregados no Brasil –, as mulheres engenheiras vêm aumentando sua participação ao longo do período analisado. Em 2003, representavam 16,8% do total de profissionais; em 2009, já eram 18,7%; e em 2013, chegam a 20,8%.

Imprensa FNE




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