Engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo em greve, desde a terça-feira (27/5), voltam a se reunir no final da manhã desta segunda-feira (2), no auditório do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), para definir as próximas ações de mobilização das categorias.
Foto: Beatriz Arruda/SEESP
Assembleia de engenheiros e arquitetos na sexta-feira (30/5) decide manter greve
Os servidores reivindicam mudança na lei salarial 13.303/02, que permite ao executivo municipal conceder reajuste de apenas 0,01% e está em discordância com o artigo 92 da Lei Orgânica do Município, que assegura proteção da remuneração contra os efeitos inflacionários, inclusive com a correção monetária dos pagamentos em atraso. As perdas chegam a 49,46% (INPC IBGE) desde maio de 2007, data da última reestruturação.,46%, segundo o INPC/IBGE.
Com o auditório lotado, com cerca de 500 trabalhadores, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), engenheiros e arquitetos decidiram, em assembleia, manter a greve na Prefeitura de São Paulo, no início da tarde de sexta-feira (30).
De acordo com balanço parcial do SEESP e do Sindicato dos Arquitetos no Estado de S. Paulo (Sasp), estão com atividades paralisadas nos setores de engenharia e arquitetura: 40% das subprefeituras, como Vila Mariana e Parelheiros; 100% Secretaria de Segurança Urbana; 90% da Secretaria de Licenciamento e demais secretarias localizadas no Edifício Martinelli; 80% das secretarias localizadas na Galeria Olido como Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras e Secretaria da Cultura. A Secretaria do Verde e Meio Ambiente também está com atividade paralisada parcialmente.
Até o momento, o Executivo não sinalizou que irá retomar as negociações. As categorias, juntas, pretendem realizar novas ações para pressionar a administração pública. Em resposta às declarações do prefeito Fernando Haddad, aos jornais da mídia hegemônica, de que as greves em curso são oportunistas, por conta da realização da Copa do Mundo em junho, os trabalhadores lembram que a luta ocorre há muitos anos.
A paralisação só foi deflagrada após diversas rodadas de negociação com representantes da prefeitura, que não avançaram. O Executivo propôs remuneração a partir de subsídios que desconsideram as especificidades das diferentes atribuições e transforma todos os profissionais em analistas.
Imprensa SEESP
Com o auditório lotado, com cerca de 500 trabalhadores, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), engenheiros e arquitetos decidiram, em assembleia, manter a greve na Prefeitura de São Paulo, no início da tarde desta sexta-feira (30/5). Uma nova reunião do movimento grevista ocorre na segunda (2), às 11h, para definir as próximas ações.
Foto: Beatriz Arruda/SEESP
Engenheiros e arquitetos mobilizados decidem manter greve para reivindicar direitos
De acordo com balanço parcial do SEESP e do Sindicato dos Arquitetos no Estado de S. Paulo (Sasp), 12 regionais estão com atividades paralisadas nos departamentos que envolve engenharia e arquitetura, inclusive na Secretaria de Licenciamento.
Até o momento, o Executivo não sinalizou que irá retomar as negociações. As categorias, juntas, pretendem realizar novas ações para pressionar a administração pública. Em resposta a às declarações do prefeito Fernando Haddad, aos jornais da velha mídia, de que as greves em curso são oportunistas, por conta da realização da Copa do Mundo em junho, os trabalhadores lembraram que a luta vem ocorrendo há muitos anos para combater a lei salarial 13.303/02, que permite ao executivo municipal conceder reajuste de apenas 0,01%. A legislação, no entanto, está em discordância com o artigo 92 da Lei Orgânica do Município, que assegura proteção da remuneração contra os efeitos inflacionários, inclusive com a correção monetária dos pagamentos em atraso.
Desde maio de 2007, os servidores do município, incluindo os engenheiros, acumulam perdas inflacionárias de 49,46%, segundo o INPC/IBGE.
A Prefeitura propõe remuneração a partir de subsídios que desconsideram as especificidades das diferentes atribuições e transforma todos os profissionais em analistas, com reajuste de 30% para engenheiros e arquitetos, somente a partir de 2017 e apenas àqueles em início de carreira.
Imprensa SEESP
Em vídeo, o presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), e também da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Pinheiro, expõe a situação dos 1400 engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo, que estão em greve para reivindicar reposição da inflação e a adoção do piso salarial das categorias, que é de nove salários mínimos.
Foto: reprodução do vídeo
Murilo Pinheiro conversa com vereadores de São Paulo e pede apoio à Casa
Pinheiro foi recebido pelo colégio de líderes da Câmara Municipal de São Paulo, na terça-feira (27/5), primeiro dia da paralisação. Nesta sexta-feira (30), eles decidem, em assembleia, marcada para o período da manhã, se mantêm ou continuam o movimento grevista.
“O engenheiro e arquiteto hoje na prefeitura tem 0,01% de reajuste anual. É uma situação extremamente ruim. Julgo que os senhores vereadores poderiam nos ajudar nessa questão. De nós derrubarmos essa lei, que é um absurdo”, lamenta o presidente do SEESP, lembrando que essa situação se estende desde 2002 e que os trabalhadores nesses anos tiveram uma reestruturação em 2007.
“E se contarmos desde 2007 até hoje nós temos mais de 45% de defasagem salarial. Existe um piso do engenheiro que são nove salários mínimos e a prefeitura está pagando o valor de R$ 1.800. Sem dúvida nenhuma entendemos que há a necessidade de uma reestruturação, de uma conversa mais direta”, defende Pinheiro, reiterando o pedido de apoio aos vereadores e ao presidente da Casa.
O representante dos engenheiros lamenta a situação atual que acaba afastando os profissionais recém-formados do funcionalismo público. “Hoje, com essa situação, os profissionais concursados entram e logo vão embora. Se queremos uma cidade mais justa, mais próxima da realidade, temos que lutar pelos salários dos profissionais que fazem dessa cidade a grande impulsionadora do movimento, da economia, do trabalho. Nós não podemos ser tratados dessa forma”, afirma.
Confira o vídeo da participação de Murilo Pinheiro na reunião no Colégio de Líderes aqui.
Imprensa SEESP
Com informações do Mundo Sindical
Cerca de 400 engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo ocuparam, na tarde desta quarta-feira (28/5), parte dos 26 andares do Edifício Martinelli, que abriga as secretarias municipais de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Planejamento, entre outros órgãos públicos para mobilizar os servidores que ainda não aderiram à greve. A categoria decidiu pela paralisação, na terça-feira (27/5), após diversas tentativas de negociação com o Executivo.
Fotos: Beatriz Arruda/SEESP
Servidores do município em greve ocupam andares do Edifício Martinelli, no Centro de São Paulo
A ação durou cerca de duas horas e começou às 14h30, no terraço do edifício, no 26º andar, com uma reunião para organização. Depois, com apitos e palavras de ordem que pediam para que os colegas parassem de trabalhar, o grupo entrou em todas as salas do prédio, ocupando os andares até o 17º, onde há departamentos de engenheiros e arquitetos . A movimentação foi retomada seis andares abaixo onde mais trabalhadores da categoria foram surpreendidos com a ação e muitos deles aderiram à paralisação após serem orientados e esclarecidos.
“Fiquem tranqüilos e a vontade para aderir. Já tivemos uma conversa com representantes da prefeitura que nós disseram que os dias parados não serão descontados mas sim compensados”, explicou Carlos Hannickel, representante do SEESP.
Também estavam presentes o delegado sindical do SEESP, Sérgio delegado sindical do SEESP na Prefeitura Municipal de S. Paulo (PMSP) e o presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp), Maurílio Chiaretti.
No início da tarde de terça, o grupo realizou uma assembleia na sede do SEESP e, em seguida, se dirigiram à Câmara Municipal, onde foram recebidos na reunião do colégio de líderes que ocorreu às 14h.
O presidente da Casa, José Américo (PT), e vereadores ouviram os presidentes das entidades representativas, Murilo Pinheiro, do SEESP, que também presidente a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), e Maurílio Chiaretti, Sasp. Pinheiro, enfatizou a importância da mobilização e de assegurar o pagamento do piso salarial do engenheiro, conforme promessa de campanha da atual gestão.
Entre as principais reivindicações dos servidores estão nova lei salarial que possibilite o reajuste dos salários dos servidores e a recomposição da inflação do período, desde 2007, que é de 40%; cumprimento da cláusula do acordo de 2013 sobre o plano de carreira e adoção do piso do engenheiro, de 8,5 salários mínimos. Já a prefeitura oferece o pagamento por subsídio e reajuste de 30% para engenheiros e arquitetos a partir de 2017 e somente para os engenheiros em início de carreira.
Deborah Moreira
Imprensa SEESP
Os engenheiros e arquitetos do Município de São Paulo, em greve desde terça-feira (27/5), realizaram na manhã desta quarta (28) a primeira reunião do movimento grevista para decidir os próximos passos. Entre as definições, serão feitas visitas aos locais de trabalho em que ainda tenham profissionais das categorias em atividade. No início da tarde do dia 27, o grupo realizou uma assembleia na sede do SEESP e, em seguinda, foram à Câmara Municipal, onde foram recebidos na reunião do colégio de líderes que ocorreu às 14h.
Foto: Beatriz Arruda/SEESPPresidente do SEESP, Murilo Pinheiro, fala da luta de engenheiros e arquitetos em
reunião do conselho de líderes da Câmara Municipal de São Paulo. Mais fotos aqui
O presidente da Casa, José Américo (PT), e vereadores ouviram os presidentes das entidade representativas, Murilo Pinheiro, do SEESP, e Maurílio Chiaretti, do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp). Pinheiro, que também presidente a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), enfatizou a importância da mobilização e de assegurar o pagamento do piso salarial do engenheiro, conforme promessa de campanha da atual gestão.
"Soubemos que esta semana a Câmara deve receber um projeto de lei que estabelece a remuneração dos servidores por subsídio, que iguala todos os trabalhadores na mesma categoria, exclui os mais velhos e remete para 2017 o reajuste em torno de 30%, sendo que a categoria já acumula perdas de 40%, desde 2007. Nós servidores não concordamos com isso", disse Carlos Hannickel, representante do SEESP.
Mais tarde, durante a reunião que os servidores tiveram com representantes da prefeitura, após um protesto em frente ao gabinete do prefeito, no Viaduto do Chá, o representante do SEESP expôs sua indignação: "Isso nos pegou de surpresa já que na mesa de negociação ficou acordado que faríamos uma discussão sobre a questão antes de ser enviado à Câmara. E coloquei na reunião da prefeitura: ou vocês estão mentindo aqui (na prefeitura) ou estão mentindo lá na Câmara."
Deborah Moreira
Imprensa SEESP
Nem mesmo a chuva fina e intensa que caiu no domingo (25/5) desanimou a população de Sorocaba a acompanhar desde cedo o sorteio das primeiras não desanimou milhares de famílias cadastradas pela Prefeitura de Sorocaba para acompanharem de perto o primeiro sorteio das primeiras 464 moradias populares entregues do programa Nossa Casa, do município, no Estádio Municipal “Walter Ribeiro” (CIC). São 144 apartamentos no Residencial Bem Viver, no Cajuru, e 320 no Residencial Parque da Mata, no Jardim Maria Eugênia.
Foto: Alexandre Lombardi/Prefeitura de Sorocaba
Sorteio de moradias populares precisou ser transferido para estádio municipal devido à grande procura
Embora o comparecimento ao estádio não fosse obrigatório, centenas de famílias inscritas lotaram as arquibancadas inferiores do CIC, em ambos os lados do gramado. O sorteio foi transmitido ao vivo pela internet, pelo site www.stv.net.br.
Por volta do meio dia, o casal Rodrigo Silva Gonçalves e Bianca Mariano de Castro, com a filha Ágata, de um ano e três meses, acompanhava o chamamento dos nomes. “Estou torcendo para que chegue a nossa vez, tenho muita fé em Deus que vamos conseguir”, disse o pai, que trabalha em uma transportadora. Eles moram em casa alugada no Jardim Guaíba e o pai conta que se cadastrou pela internet. Para despistar a fome na hora do almoço, dividiram um pastel enquanto olhavam atentos às tendas com a urna.
O “Bem Viver” e “Parque da Mata” serão os primeiros residenciais a serem entregues pelo programa Nossa Casa. Segundo a prefeitura, até 2016 estão previstas a conclusão 5.600 moradias, ultrapassando a meta inicial do Plano de Governo do prefeito Antonio Carlos Pannunzio, que previa 5 mil unidades habitacionais em quatro anos.
De acordo com o secretário da Habitação e Regularização Fundiária, Flaviano Agostinho de Lima, o sorteio seguiu as normas estabelecidas pela Portaria n.° 595-2013, do Ministério das Cidades, que obriga selecionar e priorizar os candidatos em grupos diferentes, incluindo idosos e pessoas com deficiência. Para cada um desses grupos, é feita nova hierarquização de zero a seis critérios.
“A mesma pessoa pode ser mãe de família, ter deficiência ou doença grave, e morar em Sorocaba há mais de três anos na condição de aluguel e em área de risco”, exemplifica.
Sendo assim, conforme o artigo 5.4 da referida, para cada um desses grupos, caso não sorteado, a pessoa tem o direito de constar nas demais urnas e por isso o nome aparece mais de uma vez. Entretanto, uma vez sorteada, a pessoa tem seu nome automaticamente bloqueado pelo sistema de validação nas demais urnas, tanto que, na lista on-line oficial não consta qualquer nome repetido.
“Com isso, a Prefeitura garante um processo democrático, altamente seguro e transparente. E é importante esclarecer que as pessoas não sorteadas, continuarão com seus nomes ativos para os próximos sorteios, pois ainda faltam sortear mais de cinco mil moradias”, explica Flaviano.
No dia 9 de maio, a Prefeitura publicou no Jornal Município de Sorocaba a lista com a primeira seleção dos candidatos que se enquadram no sorteio. Além do Governo Federal com o “Minha Casa Minha Vida”, por meio da Caixa Econômica Federal, o programa municipal Nossa Casa conta com o apoio do “Casa Paulista”, do Governo do Estado.
O sorteio
Os resultados estão publicado na internet, no site da prefeitura: sorocaba.sp.gov.br. O procedimento foi acompanhado no local por representantes da sociedade civil e autoridades, como OAB, Defensoria Pública, vereadores e Conselho Municipal de Habitação.
Após o sorteio, a Secretaria municipal de Habitação vai convocar as famílias sorteadas, por meio de publicação também no portal da prefeitura e no Jornal Município de Sorocaba, para apresentação de documentação e confirmação de dados. A data, local e horário serão definidos posteriormente.
“A mesma pessoa pode ser mãe de família, ter deficiência ou doença grave, e morar em Sorocaba há mais de três anos na condição de aluguel e em área de risco”, exemplifica.
Entre os nomes que compõem uma lista de aprovados no sorteio, o candidato que aparece na posição 1012° se destacou por ter preenchido o cadastro com o nome "Moro de Favor”. O "nome" do candidato chamou a atenção da moradora Ana Paula de Oliveira, que também concorria às moradias populares nos bairros Cajuru e Maria Eugênia. Ela procurou a imprensa local que noticiou o fato. Ao ser questionada, a prefeitura explicou que as informações dos candidatos, como nome e número de CPF, são inseridos por eles mesmos nos cadastros da pesquisa Nossa Casa e resguardados sob sigilo constitucional.
Por isso, mesmo nomes atípicos, ausência de sobrenome e erro de digitação permanecem na lista para que seja mantida a inviolabilidade do sistema, bem como o sigilo dos dados que só podem ser alterados pelos interessados com senha. No momento da realização do sorteio do “Moro de Favor”, a prefeitura informa que foram feitos esclarecimentos aos presentes no Estádio Municipal.
Imprensa SEESP
Com informações da prefeitura e agências
A Delegacia Sindical de Rio Claro do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) está em novo endereço, com sede própria, desde a segunda-feira (26/5): Rua 2, nº 2727, na Vila Operário. O atendimento à categoria continua sendo das 8h30 às 12h e das 13h30 às 18h.
"Fazemos todo atendimento da categoria aqui da região. E essa nova sede vai acomodar melhor esse serviço. São raros os casos que precisamos recorrer à sede em São Paulo", declara Francesco Rotolo, presidente da delegacia sindical.
Nesta semana, a delegacia está recebendo os trabalhadores interessados em apresentar a carta de oposição para isenção da contribuição sindical. A sede em Rio Claro também faz todo tipo de atendimento aos engenheiros como homologação e rescisão de contrato de trabalho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: 19 3534-9921.
Imprensa SEESP
Engenheiros e Arquitetos e demais categorias de nível superior, do Município de São Paulo, estão em greve desde a zero hora desta terça-feira (27/5). As categorias, representadas pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) e pelo Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep-SP), que juntos representam cerca de 7 mil trabalhadores, realizam assembleia - prevista para às 14h -, em frente ao Gabinete do Prefeito, no Centro da capital paulista. Por volta das 12h30, cerca de 400 engenheiros e arquitetos se reuniram em assembleia na sede do SEESP.
Foto: Beatriz Arruda/SEESP
Engenheiro Murilo Pinheiro defende luta da categoria no município
“Abrimos a assembleia aqui no SEESP para unificar a luta e organizar nossa mobilização durante toda a tarde de hoje. Há mais de 20 dias a administração pública não fez qualquer tipo de contato, proposta ou tentativa de retomar a negociação. Não há avanço. Portanto, não nos resta outra alternativa se não levar nossa indignação para conhecimento público”, lamenta o engenheiro Sergio Souza, delegado sindical do SEESP na Prefeitura Municipal de S. Paulo (PMSP).
O presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, abriu a assembleia “reforçando o apoio aos trabalhadores”. O presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp), Maruílio Ribeiro Chiaretti, também presente, falou sobre a importância da luta dos servidores e sua unificação.
Segundo os trabalhadores, todas as subprefeituras estão com atividades paralisadas, além de todas as secretarias que funcionam no edifício Martinelli, como as de Habitação e Planejamento, e empresas Emurb e Cohab-SP. Outras paralisações temporárias já foram feitas durante a campanha salarial 2014. Desta vez, os trabalhadores afirmam que não há previsão para retorno.
A mobilização envolve servidores das áreas da saúde, educação, cultura, subprefeituras, assistência social, verde e meio ambiente, serviço funerário, HSPM, AHM, esportes, zoonoses, habitação, entre outras, que estão em estado de greve. Por volta das 14 horas, eles se reúnem reunirão em frente à Prefeitura, onde esperam ser reunidos mais uma vez pelo Executivo. Porém, desta vez, com nova proposta. Há a expectativa de que todos os servidores votem e aprovem paralisação de todo o funcionalismo do município.
Câmara
Antes de chegarem à prefeitura, engenheiros e arquitetos saíram em passeata do SEESP, rumo à Câmara Municipal, onde e reuniriam com presidente da Casa, o vereador José Américo, e outros parlamentares. Também estava previsto que duas mudas de árvores plantadas há cerca de 15 dias pelas categorias, em frente à Câmara, em outro protesto, seriam regadas. As mudas representam as duas categoriais que reúnem cerca de 1400 servidores e vêm atuando de forma unificada na campanha.
Entre as principais reivindicações dos servidores estão nova Lei Salarial que possibilite o aumento dos salários dos servidores e a recomposição da inflação do período (6,45% conforme Dieese, no período de maio de 2013 à abril de 2014); recomposição das perdas inflacionárias de 58% (entre 2005 e 2012), cumprimento da cláusula do acordo de 2013 sobre o plano de carreira e adoção do piso do engenheiro, de 8,5 salários mínimos.
Deborah Moreira
Imprensa SEESP
Desde o dia 18 de abril toda reforma de imóvel que altere ou comprometa a segurança da edificação ou de seu entorno precisa ser submetida à análise da construtora, incorporadora e do projetista, dentro do prazo decadencial. Após este prazo, somente um laudo técnico assinado por engenheiro ou arquiteto pode liberar a reforma. Esse é um dos assuntos tratados no Jornal do Engenheiro na TV.
Foto: reprodução JE na TVMurilo Pinheiro fala sobre nova norma técnica da ABNT sobre reformas
“É claro que a ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnicas] não fiscaliza, não dita regra. Mas na realidade a ABNT é uma referência de norma técnica acompanhada pelas empresas”, avalia o presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), Murilo Celso de Campos Pinheiro, na seção No Ponto.
Estas e outras diretrizes constam da ABNT NBR 16280:2014 “Reforma em edificações — Sistema de gestão de reformas — Requisitos” da ABNT, publicada em 18 de março. A iniciativa de propor a norma partiu do presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, após o desabamento do Edifício Liberdade e de mais dois prédios, devido a reformas irregulares, em janeiro de 2012, no Rio de Janeiro.
Na Entrevista da semana, o jornalista Fábio Pereira conversa com o vereador Gilberto Natalini (PV-SP) fala sobre a atuação da Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, a qual é presidente. Inicialmente criada e encerrada em 2012, a Comissão foi recriada a partir de uma pedido do vereador, em 2013, quando foi batizada com o nome do jornalista morto após ser torturado pelo regime militar, em 1975. A Comissão da cidade de São Paulo segue o mesmo prazo estipulado para se encerrar pela Comissão Nacional da Verdade, que é dezembro de 2014.
Natalini, que é o único vereador em exercício atualmente que foi preso político, lamentou que a democracia brasileira atual não é a democracia que sonhou. “Mas, por pior que seja um regime democrático, ele é melhor que um regime ditatorial. Só quem sofreu na pele a falta de liberdade, sabe como liberdade é importante para o país e para o povo”, afirma.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012. A CNV tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. Conheça abaixo a lei que criou a Comissão da Verdade e outros documentos-base sobre o colegiado. Em dezembro de 2013, o mandato da CNV foi prorrogado até dezembro de 2014 pela medida provisória nº 632.
Uma das linhas de investigação da Câmara é o financiamento da ditadura por setores do empresariado brasileiro e estrangeiro. “Ouvimos o ministro Delfim Neto, o ex-governador Paulo Egídio, estamos a cata de outras pessoas para serem ouvidas que participaram da coelta de dinheiro na época para financiar o centro de repressão política”, conta.
Delegacia sindical
Por meio das delegacias sindicais a categoria é representada de maneira específica nas mais diversas empresas. No Metrô, por exemplo, uma das preocupações da delegacia sindical de São Paulo há uma grande quantidade de pessoas com alta capacidade técnica, mas falta um quadro intermediário. “Uma das preocupações do sindicato e dos diretores é que esse conhecimento gerado ao longo dessas décadas seja mantido e seja passado adiante e com eficiência”, declara o diretor Emiliano Stanislau Affonso.
“Hoje, o sindicato dos engenheiros é uma instituição muito forte porque tem na atuação de seus diretores uma responsabilidade muito grande”, completa Ubirajara Félix, ex-presidente do SEESP que integra o atual quadro de dirigentes do Sindicato.
O JE na TV é exibido às segundas-feiras, às 19h30, na capital paulista, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet (neste link) no mesmo dia e horário. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.
Imprensa SEESP
O presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), o engenheiro Murilo Pinheiro, participou da abertura do “4º Simpósio Internacional Excelência em Produção: A Indústria do Futuro”, no início da tarde desta sexta-feira (23/5), no Clube Transatlântico, em São Paulo. Murilo destacou a importância da parceria com a Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha (VDI), que realiza o evento.
Foto: Paula Bortolini
Murilo Celso de Campos Pinheiro participa de simpósio promovido por VDI
O engenheiro, que também é presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), falou ainda sobre os cursos do Instituto Superior de Inovação Tecnológica (Isitec), como a graduação em Engenharia de Inovação que começa em 2015.
O simpósio, que conta com o apoio da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), apresenta as novidades no mundo da produção e abordará temas relacionados à indústria 4.0. Edouard Mekhalian, diretor-geral da Kuka Roboter do Brasil, apresentou a palestra “Robôs industriais: ganhos de produtividade ‘versus’ falta e custos de mão de obra” e Francisco Soares, vice-presidente de Engenharia de Manufatura da Embraer, fala sobre “A Embraer e o futuro da manufatura no mercado aeronáutico”.
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Com informações da Agência Fapesp