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Você conhece o projeto Brasil 2022? Quem conta detalhes sobre a iniciativa da CNTU é seu diretor de Articulação Nacional da CNTU e coordenador do projeto, Allen Habert, em entrevista ao programa do sindicato, o JE na TV, desta semana.

“É um projeto muito sagaz, generoso e aberto, com base na seguinte ideia: de que a cada 100 anos o Brasil muda de pele. Então em 1922 o País teve a Semana de Arte Moderna que repercutiu muito na cultura brasileira; e estamos a poucos anos de 2022, ou seja, é um momento importantíssimo da construção dessa mudança. Precisamos nos preparar para isso”, explica Habert.

Na Reportagem da Semana, os benefícios do VLT para as cidades.  Já a seção No Ponto, o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, fala da importância do plano e saúde para seus associados.   

O programa vai ao ar às segundas-feiras, às 19h30, para a cidade de São Paulo, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet  no mesmo dia e horário neste link. O JE na TV é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.


Assista ao programa abaixo:



 

 

 




Imprensa SEESP





Representada por seu presidente, Murilo Celso de Campos Pinheiro, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) esteve presente na abertura da 72ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), que ocorreu no Centro de Eventos do Ceará, na capital daquele estado, na noite de terça-feira (15/9). De acordo com os organizadores cerca de 3,5 mil pessoas estiveram presentes.

 

Foto: Rita Casaro/Imprensa SEESP

semana engenharia e agronomia 3 nova

 

Para Murilo Pinheiro, a engenharia tem uma oportunidade para debater, no evento, soluções para o País que vive um período de dificuldade. "O País vive um momento bastante difícil e a engenharia unida tem que cumprir o seu papel de contribuir na busca de soluções. E este é sem dúvida um fórum privilegiado para este debate."

O presidente do Confea, José Tadeu da Silva enfatizou, sob aplausos, que o Brasil precisa inspirar-se na Engenharia para voltar a atingir o caminho do crescimento. “Temos que colocar nosso conhecimento à disposição de todos, para voltar a colocar em funcionamento a máquina do desenvolvimento. O País precisa de comandos úteis para voltar a se desenvolver, colocando engenheiros no plano decisório”, declarou Silva, lembrando que atualmente muitas das decisões de obras estão concentradas nas mãos de juristas, o que pode acarretar em ausência de detalhamento de projetos e contribui para a ocorrência de erros.  

O presidente do Crea-CE, Victor Frota Pinto, apontou que a 72ª Soea está acontecendo em um momento trágico para o Brasil. “Principalmente para nosso Estado, que passa pela quarta seca seguida e está sendo castigado severamente por essa situação”. O anfitrião do evento ressaltou, ainda, que esta é a quarta vez que a Semana é realizada no Ceará.

Durante a solenidade, houve a assinatura do Sistema Confea/Crea e Mútua.

Também integra o calendário do evento o Congresso Técnico  Científico da Engenharia e da Agronomia 2015 (Contecc) – com cerca de 550 trabalhos expostos, selecionados entre os mais de 800 inscritos – que vai até sexta-feira (18), com uma programação que tem como tema central “Sustentabilidade: água, energia e inovação tecnológica”.


Imprensa SEESP
Com informações da organização do evento







A empresa Gomma Brasil foi condenada a pagar diferenças salariais a um engenheiro mecânico, sem inscrição no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), que recebia abaixo do piso da categoria. A decisão é da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O engenheiro trabalhou de maio de 2010 a agosto de 2011 na empresa com salário inicial de R$ 1,8 mil e jornada de 8h, enquanto o piso da categoria à época era de R$ 3 mil por 6h de trabalho. A Gomma alegou que ele nunca exerceu função de engenheiro, pois atuava no suporte ao gestor da área de qualidade.

O juízo da 5ª Vara do Trabalho de Betim (MG) entendeu que as atividades eram típicas da profissão e condenou a empregadora ao pagamento das diferenças salariais e horas extras pela jornada superior, conforme a Lei 4950-A/66. O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), porém, reformou a sentença, por entender que o piso só é devido aos engenheiros devidamente inscritos no CREA, nos termos dos artigos 55, 56 e 57, da Lei 5194/66, que regulamenta a profissão.

O engenheiro recorreu ao TST argumentando que a falta de habilitação legal não impede o reconhecimento da função efetivamente exercida por ele durante o contrato de trabalho. Afirma que a empresa, desde o início, tinha pleno conhecimento de que não possuía o registro do Crea, mas mesmo assim o admitiu na função, embora pagando menos que o piso.

A Turma, em decisão unânime, restabeleceu a sentença, por considerar que a empresa não observou a remuneração mínima da categoria no ato da admissão. O relator do recurso, ministro Renato de Lacerda Paiva, observou que o trabalhador exercia atividades inerentes ao cargo de engenheiro mecânico, e, portanto, faz jus aos direitos garantidos à categoria.

Processo: RR - 542-54.2012.5.03.0142




Fonte: TST

 

 

 

 






Os engenheiros das empresas de arquitetura e engenharia consultiva conquistaram reajuste de 8,34% referente à Campanha Salarial 2015, que será aplicado em duas vezes. A primeira de 4% será em 1º de maio (data-base da categoria) e outros 4,18% em 1º de novembro. O acordo foi assinado no dia 10 de setembro último.



Ilustração: MaringoniMaringoni recorte 600 Larg

Segundo a Convenção Coletiva de Trabalho 2015-2017, assinada entre SEESP e o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), os pisos salariais serão de R$ 6.857 (salário normativo para engenheiros com mais de 1 ano da data da concessão da habilitação profissional), para jornada de trabalho de 40 horas semanais. Para profissionais em início de carreira (com até 1 ano da data da concessão da habilitação profissional) o piso ficou em R$ 5.083, para jornada semanal de até 30 horas.  

A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para os trabalhadores que não possuem uma proposta implementada pela empresa, houve aumento de R$ 280 para R$ 305 para o valor mínimo, acrescido de 16% do salário nominal de cada funcionário. O teto da PLR que antes era de R$ 585, passou a ser de R$ 635.

Mais informações na Convenção Coletiva aqui



Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 


Desde a aprovação do novo Plano Diretor da cidade de São Paulo, no final de junho de 2014, os debates sobre o futuro do elevado Costa e Silva vem se intensificando. Isso porque o plano prevê “a gradual restrição ao transporte individual motorizado no elevado” e “sua completa desativação como via de tráfego, sua demolição ou transformação, parcial ou integral, em parque”.  Esse foi o tema da 3ª Reunião do Conselho Assessor de Transporte e Mobilidade Urbana do Conselho Tecnológico do SEESP, ocorrida na tarde de quinta-feira (10/9), no segundo andar da sede do sindicato, na Bela Vista.

 

Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
minhocaoDa direita para a esquerda, Edilson Reis, Jurandir Fernandes e Roberto Mac Fadden

Presidida pelo coordenador do Conselho, o engenheiro Jurandir Fernandes, a reunião teve como convidado para apresentar o tema o arquiteto Roberto Ezell Mac Fadden, diretor técnico da Oficina de Projetos Urbanos (Opus). Edilson Reis, diretor do SEESP, também integrante do Conselho e que fez parte da mesa, lembrou que o convite foi feito ao profissional por conta de sua larga experiência na administração pública municipal e como consultor técnico do setor.  

Mac Fadden, que ocupava a vice-presidência da Emurb em 1991, quando foi encomendado um estudo de impactos no trânsito com a derrubada do elevado, lembrou que muitos dos viadutos construídos na mesma época da construção do também conhecido como Minhocão são insignificantes para a mobilidade da cidade. Ele citou alguns exemplos como o viaduto da São Carlos do Pinhal, que “serve para estacionar carros”; e o viaduto na antiga Praça 14 Bis que é um viaduto que possui mais de 1,5 quilômetro e que, segundo ele, “serve para uma parada de ônibus e enfeiou toda aquela região”; e mais recentemente a Ponte Estaiada, na Marginal Pinheiros, que passam 200 carros por faixa, por hora, com capacidade de 1500.

Em sua explanação, o arquiteto lembrou que sempre foi a favor da derrubada do Minhocão, mas que há alguns anos teve contato com os moradores do entorno do elevado, que se apropriaram do mesmo, o que acabou sensibilizando o profissional.

“Para o carro realmente ele (Minhocão) é desnecessário. Agora, se vocês quiserem ir às 10 horas da manhã ou às 16h no elevado aos domingos, entre as ruas Santa Isabel e Marques de Itu, verá uma peça teatral sendo encenada em uma varanda de um prédio de apartamentos, que fica no segundo andar. Ela virou um palco para as pessoas que ficam lá embaixo”, comentou o arquiteto, lembrando ainda que muitas crianças aprendem a andar de bicicleta no local, e que muitos idosos também o utilizam para fazer caminhadas.

Como alternativa, ele sugere a construção de um parque. Com relação ao trânsito, ele afirma que as vias paralelas às avenida São João e General Olímpio da Silveira dariam conta de absorver o fluxo que passa sobre elas.    

No entanto ele faz um alerta sobre a construção de um parque: “As pessoas que pagam um aluguel barato no entorno do Minhocão vão acabar sendo prejudicadas com a valorização do elevado. Isso ocorreu em Nova Iorque, quando foi construído o HighLight (um parque sobre os antigos trilhos de trem da cidade)”.  Além disso, poderia acarretar também em um problema de segurança pública, já que a área verde estaria desocupada durante a semana.

“A minha posição inicial que era de derrubar o minhocão inteiro, agora é de derrubar somente na altura da Avenida São João, por conta da beleza da via por ter prédios históricos”, completou.

Atualmente, o elevado é fechado aos finais de semana, aos sábados a partir das 15h até às 6 horas da manhã de segunda-feira. A cidade tem 15 anos, a partir da publicação do Plano Diretor, para decidir o que fazer com o equipamento. Muitos debates devem ocorrer até lá.



Deborah Moreira
Imprensa SEESP





O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RN) penalizou o banco Itaú em uma multa de R$ 5 milhões de reais por conduta antissindical contra os funcionários.

Após uma denúncia, o Ministério Público do Trabalho (MPT-RN) apurou que o Itaú praticava repressão de atividades sindicais com o objetivo de enfraquecer o movimento, além de criminalizar os dirigentes de sindicato. Segundo a investigação, os sindicalistas eram proibidos de entrar nas agências bancárias.

O procurador do Trabalho Fábio Romero Aragão Cordeiro afirma que a instituição bancária tinha como objetivo enfraquecer as atividades sindicais. “O banco praticou, reiteradamente, condutas antissindicais de modo que há um aviso explícito aos trabalhadores de que, caso ostentem a condição de dirigentes sindicais eventualmente eleitos, receberão tratamento discriminatório e hostil.”

Em menos de um ano, o banco sofre a segunda condenação por danos morais coletivos. Em abril do ano passado, o Itaú foi punido em R$ 5 milhões de reais devido à sobrecarga de trabalho imposta aos funcionários.


Fonte: Rede Brasil Atual
Com informações do Ministério Público do Trabalho





A expansão das linhas de transmissão pode interromper o crescimento do setor de energia eólica no Brasil se não for solucionada, em pouco tempo, o problema dos pontos de conexão, disse o engenheiro de aeronáutica e autor do Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, Odilon Camargo. "Os pontos de conexão vão ser o gargalo para a expansão da eólica. Se não tiverem as linhas adequadamente conectando o Nordeste com o Sudeste, vai atrasar o desenvolvimento da eólica", disse em entrevista à Agência Brasil.


Imagem: Wikipedia
energia eolica wikipedia


Segundo o engenheiro, a energia eólica produzida no Nordeste é a mais barata do país. Ele citou, como exemplo, o Texas, nos Estados Unidos, onde foi identificada uma área com potencial  de expansão  da energia renovável competitiva e, de acordo com Camargo, foi montada uma linha de transmissão para conectar os parques eólicos. “Então linha de transmissão será o grande incentivador. Mas, pode ser o gargalo se não existir. Mas, havendo as linhas, vai baratear a energia para nós consumidores", explicou.

O especialista informou que o atraso das linhas tem acontecido em outros países como a Índia e a China, mas, no Brasil, fica mais evidente diante da rapidez de montagem de um projeto de energia eólica, porque o ritmo de desenvolvimento de um projeto de transmissão é bem mais lento.

Odilon Camargo disse ainda que o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro mostrou uma situação privilegiada de qualidade e quantidade de ventos no interior do país e, a partir dos leilões de energia, os projetos começaram a ser desenvolvidos nessa região, ao contrário dos iniciais que se localizavam no litoral. "Os principais desenvolvimentos têm se dado no interior, onde tem terra mais barata, muito mais terra disponível, menos problemas ambientais, não tem maresia e mais perto da conexão [com linhas de transmissão]. Todas essas vantagens".

Um estudo feito pelo engenheiro indica que no espaço de 30 anos a energia afluente nos reservatórios tem variado muito por causa da quantidade de chuva, e essa situação não se repete com os ventos. "Nós estamos passado por três anos muito ruins de chuva e de energia afluente nos reservatórios. A energia eólica não muda ou vai variar no máximo 10%, dependendo do local. Ao passo que na hidráulica varia  80%", disse.

Camargo elaborou ainda atlas eólicos para os estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, da Bahia, de Alagoas, do Rio Grande do Norte e Ceará, para levantar o potencial dos ventos. Segundo ele, o desenvolvimento dos projetos de eólica no Nordeste, além de reduzir o preço da energia, melhorou a qualidade de vida da população que passou a contar com mais emprego e renda. "Regiões que não tinham nada, especialmente no meio da Caatinga, a produtividade da terra muito baixa, os parques eólicos trouxeram um salto [econômico]".

O governador da Bahia, Rui Costa, disse que este cenário vem ocorrendo no estado, que tem atualmente 40% da geração nacional e é líder no Brasil. Por isso, junto com a energia solar, a eólica é um projeto prioritário para o estado. Segundo ele, com outros governadores da região, está buscando financiamento no Banco do Nordeste (BNB). Costa informou que o pedido já foi encaminhado à presidente Dilma Rousseff.

O engenheiro Odilon Camargo e o governador Rui Costa participaram do Brazil Windpower 2015, encontro que reuniu investidores e especialistas do setor de energia eólica, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 371 projetos para o Leilão de Energia Elétrica A-3 (com entrega a partir de 2018) marcado para o dia 21. Desse total, 338 projetos são referentes a empreendimentos da fonte de energia eólica, que totalizou oferta de 8.328 megawatts (MW).


Fonte: Agência Brasil





O engenheiro mecânico Lucas Alexandre de Carvalho Zuzarte, formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), foi premiado no primeiro Concurso Melhores Projetos para Eficiência Energética da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco). O concurso contou com a participação de diversos projetos voltados para a área de eficiência energética, enviados por estudantes e profissionais de todo o país.

Zuzarte conquistou o segundo lugar por participar do desenvolvimento de um sistema que aproveita o calor gerado pelo sistema de refrigeração da geladeira para aquecer a água da torneira de cozinha e chuveiro. Trata-se de um dispositivo que pode ser usado tanto em residências como em estabelecimentos comerciais. O sistema foi concebido juntamente com o professor José Roberto Simões Moreira, coordenador do Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos (SISEA) do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli.

Além de Lucas Zuzarte, também foram premiados pela Abesco o engenheiro especialista em tecnologia eletrônica, Gerdson Tanaka Soares; e o bacharel em Ciência da Computação e Técnico em Informática do Departamento de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia de Bauru (FEB/Unesp), Manoel Rodrigues Porcino da Silva.

O anúncio do prêmio foi feito durante o 12º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (COBEE), realizado pela Associação nos dias 25 e 26 de agosto passado, na cidade de São Paulo.



Fonte: Site da Escola Politécnica




Os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) decidiram, em Assembleia Geral Extraordinária, nesta terça-feira (8/9), criar uma nova agenda de mobilização para enfrentar esse novo cenário da campanha salarial. Na última quarta-feira (2), o prefeito Fernando Haddad retirou da Câmara Municipal o projeto de lei 305/15, de sua autoria, que instituia uma carreira para engenheiros e arquitetos. O texto, bastante criticado tanto por servidores, quanto por vereadores, foi objeto de uma audiência pública, no dia 19 de agosto último, em que ficou claro que as duas categorias não estavam satisfeitas.

 

Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
assembleiaDa esquerda para a direira, os delegados sindicais Carlos Eduardo Lacerda; Fred Okabayashi; Sergio Souza; Deodoro Vaz; no centro o assessor Carlos Hannickel


Um projeto substitutivo está sendo preparado para ser apresentado em seu lugar. No entanto, a retirada do PL impossibilita a apresentação do substitutivo e interrompe todo o processo de negociação que estava em andamento na Câmara.

Indignados com a falta de uma definição na carreira, engenheiros prometem novas ações para reivindicar a retomada das negociações por uma proposta que valorize os profissionais que estão há mais tempo na carreira, que reponha as perdas inflacionárias que já superam os 60% - desde 2007 estão sem reajustes salariais - e dê aos iniciantes dignidade para se manter no cargo com pelo menos 8,5 salários mínimos (o piso nacional da categoria).

A assembleia ocorreu no auditório do SEESP, no início da tarde de terça. Em breve novas ações serão divulgadas.



Deborah Moreira
Imprensa SEESP




O prefeito Fernando Haddad retirou o PL 305/15 da Câmara Municipal, de sua autoria, cuja segunda votação estava prevista para ocorrer nesta terça-feira (8/9), conforme deliberado pelos vereadores na última reunião do Colégio de Líderes. Diante da inusitada atitude do Executivo, sem qualquer comunicação prévia, e da brusca interrupção do processo que trata da carreira de engenheiros e arquitetos municipais, bem como impedindo a apresentação de um PL substitutivo, o SEESP convoca a todos para uma Assembleia Geral Extraordinária hoje (8), às 12h30 (2ª convocação), no auditório da sede do sindicato.

Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
IMG 7308 editadaEngenheiros e arquitetos participam em peso da audiência pública ocorrida em 19 de agosto último, na Câmara


O PL 305 que instituia a carreira própria para engenheiros e arquitetos estava sendo alvo de muitas críticas tanto por parte dos servidores, quanto pelos vereadores. Em audiência pública ocorrida em 19 de agosto último, que discutiu o teor do PL, as duas categorias deixaram claro que o texto era ruim porque mantinha antigas propostas feitas pelo Executivo, já rejeitadas anteriormente, como a remuneração por subsídio, que congela os salários já que o piso e todas as gratificações que compõem a remuneração do servidor são somados, tornando-se um valor único. Uma vez somados, os trabalhadores serão obrigados a abrir mão de futuras gratificações, que atualmente são pagas por tempo de serviço ou cargo exercido.

Em 2014, o Executivo aceitou retirar do PL 312/14, que propunha o subsídio para todos os servidores, os engenheiros e arquitetos com o compromiss de enviar novo projeto de lei com carreira própria. No entanto, ao enviar o novo texto, enviou a mesma proposta do subsídio. Diante disso, um conjunto de vereadores preparava um texto substitutivo que seria apresentado no lugar do texto enviado pelo prefeito. Só que a retirada do PL 305 da Câmara acaba impedindo a apresentação do substitutivo e também interrompendo todo o processo.

Na pauta da assembleia, os encaminhamentos necessários diante dessa nova e grave situação. Cabe ressaltar que o SEESP sempre priorizou a negociação, buscando sempre o melhor acordo para os engenheiros. Todavia, o Executivo, em meados de junho, interrompeu as conversações e enviou o PL à Câmara. Da mesma forma, agora interrompe o seu trâmite naquela Casa, sem apontar qualquer perspectiva para solução da carreira desses profissionais, criando clima de insegurança no corpo técnico do município. Não vamos tolerar passivamente esse tipo de tratamento, que fere o princípio básico e democrático das negociações salariais.

Os delegados do SEESP estão em busca de informações e detalhes que nos esclareçam sobre esse ato do prefeito, uma vez que os entendimentos entre ele e o vereador Nelo Rodolfo (PMDB) encontravam-se em estágio avançado e promissor, conforme diversas vezes nos foi relatado pelo próprio vereador. Trataremos de todas essas questões em nossa assembleia.

Assembleia Geral Extraordinária
Data: 8 de setembro de 2015 (terça-feira)
Horário: 12h (1ª convocação) – 12h30 (2ª convocação)
Local: Auditório do SEESP
Local: Rua Genebra, 25 – 1º andar – Bela Vista – São Paulo/SP
Pauta: Informações, discussão e deliberação sobre os encaminhamentos que daremos ao nosso movimento com a retirada, pelo Executivo, do PL 305/15 junto à Câmara Municipal.



Imprensa SEESP




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