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Mesmo com o final das férias de agosto, os professores das instituições federais mantêm greve em 34 universidades federais, iniciada em 28 de maio. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), técnicos estão parados em 67 instituições de ensino superior. Os servidores reivindicam reajuste salarial de 27,3% e data-base, reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão propôs reajuste de 21,3%, a ser pago em quatro anos. Porém, a proposta foi considerada insuficiente pela maioria das entidades, que seguem com a mobilização.


Foto: Agência Brasil
greve nas federais foto ag br red
Ato dos servidores federais em Brasília (DF), na quarta-feira (5)


Segundo os grevistas, a greve não tem data para acabar. Ao longo da semana, professores e funcionários devem fazer novas assembleias para decidir os rumos da mobilização. Algumas entidades dizem que pretendem intensificar ainda mais o movimento em agosto, mês de retorno das aulas, para avançar nas negociações com o governo federal.

Na quinta-feira (6), mais de três mil servidores públicos federais (SPF) de todo o país realizaram mais uma marcha convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos SPF, em Brasília (DF). Os servidores percorreram a Esplanada dos Ministérios, em direção ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) para cobrar a retomada das negociações em torno da pauta unificada apresentada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos SPF. Outra marcha, realizada pelo Fórum, ocorreu no dia 22 de julho.

De acordo com Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, esse foi mais um ato em que os servidores públicos federais cobram do MPOG e do governo negociações efetivas. “Nós já rejeitamos, por unanimidade das entidades, a proposta de reajuste parcelado em quatro anos e também os cortes que estão sendo feitos no orçamento na Saúde, na Educação, Habitação, Previdência, e até agora não tivemos o retorno esperado”, contou. A proposta do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) de reajuste (21,3%) parcelado em quatro anos foi amplamente rechaçada pelas entidades que compõem o Fórum. Até o momento, o governo não apresentou um novo cenário, não abriu negociação sobre os demais itens da pauta do Fórum dos SPF e nem mesmo cumpriu o prazo que havia estipulado (31 de julho) para realizar nova reunião com o Fórum.

Fonte: Andes-SN







Os metalúrgicos da fábrica da General Motors (GM), em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, Interior, iniciaram nesta segunda-feira (10/8) greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia, no começo da manhã e tem o objetivo de pressionar a montadora para abrir negociações e rever as demissões anunciadas, no sábado (8).


Foto: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos
metalurgicos sjc



De acordo o sindicato da categoria, compareceram à assembleia mais de 4 mil trabalhadores dos 5,2 mil que atuam na unidade onde são produzidos os modelos S10 e Trailblazer, além de motores, transmissão e kits para exportação (CKD). O número exato de demitidos ainda não foi informado pela GM, mas pelo menos 250 metalúrgicos teriam sido informados por telegrama do seu desligamento da empresa.

Para hoje, estava previsto o retorno de 798 empregados que estavam afastado pelo sistema lay-off (suspensão temporária dos contratos do trabalho) desde o último dia 9 de março. Estes metalúrgicos não estão entre os demitidos porque têm estabilidade garantida por mais três meses.

“Fomos surpreendidos na véspera do Dia dos Pais com essa ação unilateral da GM e queremos que esse processo seja revertido porque a montadora ainda tem muita gordura para queimar”, justificou Renato de Almeida, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

Ele informou que pretende pedir uma reunião com a diretoria da GM para discutir uma solução para crise no emprego. Segundo o sindicalista de janeiro até agora, as montadoras instaladas no Brasil já cortaram mais de 8 mil postos de trabalho. “Não podemos aceitar que os trabalhadores sejam penalizados e que paguem o preço dessa crise política e econômica”, defendeu.

O líder sindical afirmou que além dos piquetes para convencer os metalúrgicos dos demais turnos a cruzarem os braços, a categoria poderá fazer também passeatas. A GM foi procurada para se posicionar sobre a mobilização, mas até o fechamento desta edição ainda não havia recebeu retorno.


Fonte: Agência Brasil

 

 

 

 

O engenheiro de software Reza Moaiandin descobriu uma falha de segurança no Facebook que permite, através de um algoritmo simples, recolher informação dos milhões de usuários, que têm o número de telefone associado ao perfil. Não precisa de ser “amigo” ou sequer pertencer a mesma rede de “amigos dos amigos”. O princípio é simples: ao associar o número de celular ao perfil, ele fica “visível” no campo de pesquisa.

 

facebook telemovel-1



De acordo com o especialista em informática, se esta opção não for bloqueada, um simples programa (desenvolvido por técnicos do setor) consegue acessar e recolher informações de forma massiva — acessar o usuário correspondente a um número é fácil, faça você mesmo o teste. Foi o que fez Reza Moaiandin ao criar um programa que gera números de telefone aleatórios e, a partir daí, apropria-se dos dados (mas não das contas) pessoais dos usuários a que esses números correspondem.

Reza Moaiandin, diretor técnico da empresa britânica SALT.agency, já alertou o Facebook para esta vulnerabilidade por duas vezes, em abril e julho deste ano. Mas, a maior rede social do mundo parece não se importar, como conta reportagem publicada no The Guardian. Um funcionário do Facebook afirma que o sistema está desenhado de forma a impedir abusos, mas seja como for, e porque o que está em jogo é a sua privacidade, saiba que é possível desativar essa opção.

Para limitar o acesso de pesquisa através do número de celular, faça login no seu perfil, no canto superior direito, acesse “Definições”, depois na barra lateral à esquerda, clique em “Privacidade”, onde haverá três opções, como pode ver nesta figura:

 

facebook telemovel-2

O Facebook não permite bloquear totalmente o acesso, mas se clicar na opção “Amigos” você acaba restringindo o acesso a seus dados. Entretanto, no campo imediatamente acima, pondere igualmente sobre as definições de email; e de caminho, avalie os campos “Quem pode ver as minhas coisas?” e “Quem pode contactar-me?”. As opções são limitadas, mas tem a oportunidade de configurar a privacidade da sua conta. Em caso de dúvida, feche tudo o que for possível.



Fonte: The Guardian / traduzido por Observador.pt




Após dois dias de mobilizações do MST em todo o país, que ocupou 13 sedes do Ministério da Fazenda contra cortes na Reforma Agrária, o governo anunciou a recomposição do orçamento para a Reforma Agrária.



Foto: Mídia Ninja
reforma agraria mst

 


O compromisso veio logo depois de uma reunião, realizada nesta terça-feira (4), entre integrantes do Movimento e os ministros da Casa Civil, Aloízio Mercadante, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias.

De acordo o ministro Patrus Ananias, a redução no orçamento previsto para a reforma agrária, em decreto de contingenciamento publicado na última semana, pode ser revista.

Em termos proporcionais, o Ministério do Desenvolvimento Agrário é a pasta mais prejudicada pelo contingenciamento do orçamento da União. Com 15,1% de seus gastos afetados, o aporte que antes era de R$ 3,5 bilhões será de apenas R$ 1,8 bilhão. O valor representa uma redução de quase 50% do montante previsto inicialmente na Lei Orçamentária de 2015.

Para Alexandre Conceição, da coordenação nacional do MST, no início do ano o governo se comprometeu em assentar as 120 mil famílias acampadas. Porém, com esse corte no orçamento, o que já era considerado ínfimo passa a ser inviável para o compromisso.

"Se não houver desapropriação de terras para novos assentamentos, não adianta discutir Reforma Agrária. O governo se comprometeu em recompor o orçamento. Nós seguiremos na luta identificando latifúndios e exigindo que sejam desapropriados para Reforma Agrária conforme nossa legislação", afirmou Conceição.

Com esse novo compromisso do governo de recomposição do orçamento, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, vai informar o novo valor a ser contingenciado para a reforma agrária no próximo dia 20 deste mês.

Segundo Kelli Mafort, da coordenação nacional do MST, o governo precisa ter mais ação e menos discurso no que se refere à pauta da reforma agrária no Brasil, e que os trabalhadores e trabalhadoras rurais permanecerão em luta permanente.

"O governo tem que ter vontade política e criar condições para fazer a reforma agrária. Precisamos ter ação, o discurso tem que parar de cair no vazio. E nós vamos seguir pressionando nas ruas para que se cumpra o prometido ao povo sem terra", salientou.

Mobilizações
Segundo Mafort, o cenário político brasileiro exige que o povo esteja em constante mobilização, pois se percebe a existência de um endurecimento e um conservadorismo maior no que se refere às questões econômicas, sem que se resolva os problemas da sociedade.

"O MST mostrou sua força ao mobilizar inúmeras famílias Sem Terra contra o ajuste fiscal e suas medidas que têm afetado diretamente as conquistas e os direitos dos trabalhadores", disse a dirigente.

Principal responsável pela Reforma Agrária, com este corte de verbas nas chamadas despesas discricionárias do MDA, a tendência é impactar diretamente a política de desapropriação de terras e assentamentos de famílias acampadas.

É neste cenário que o MST mobilizou 18 estados, além da capital federal, com ocupações do Ministério da Fazenda em 13 estados. Além de diversas outras mobilizações, como ocupações de terras, trancamento de rodovias e ferrovias e marchas pelas cidades do país.

O Ministério da Fazenda é a casa responsável pelos ajustes fiscais, programas e medidas que tem, insistentemente, impossibilitado que os investimentos públicos priorizem a educação, a saúde, a reforma agrária, dentre tantas outras políticas que são necessárias para melhorar as condições de vida do povo.

Segundo Alexandre, a sociedade brasileira precisava saber que é no Ministério da Fazenda que se coloca em prática a política econômica ditada pelo capital e pela burguesia, e contra o povo brasileiro.

"Esse Ministro não representa o povo brasileiro e sim a elite burguesa desse país. Irmos à luta com ocupações na casa responsável pelos ajustes fiscais possibilitou colocar em foco o arroxo que a classe trabalhadora vem sofrendo. Por isso, a vitória é nossa, porque a vitória pertence aqueles que sabem botar os pés e o coração no caminho da luta por uma sociedade mais justa e igualitária", frisou.


Fonte: Página do MST




Cada vez mais, a sustentabilidade tem se tornado oportunidade de negócio em todas as áreas de investimento. E no mercado da construção civil não é diferente. Atualmente, de acordo com a ONG U.S Green Building Council (GBC), o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de prédios verdes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Emirados Árabes, respectivamente.


Foto: Ambiente Sustentável e Novo Coupi/divulgação
construes-sustentaveis



De acordo com dados da Associação de Estudos Geobiológicos da Espanha, na Jornada de Bioconstruccion, o impacto da construção civil no meio ambiente é significativo, pois as edificações consomem aproximadamente 50% da energia mundial (construção e manutenção). Sendo assim, medidas que possam reduzir esse impacto são mais que necessárias no cenário ambiental que nos encontramos.
 
Uma das alternativas é o aumento no volume de construções tidas como sustentáveis, que são empreendimentos feitos para gerarem menos impactos ao meio ambiente e serem capazes de reaproveitar os recursos naturais, como luz solar e água da chuva.
 
De acordo com o Engenheiro Júlio Almeida, da J.Almeida Engenharia, para aqueles que investem em empreendimentos, as construções sustentáveis são ótimas oportunidades de investimento, "já que não se trata mais de modismo, e sim de se buscar melhor qualidade de vida e menores gastos econômicos".
 
Além disso, é importante investir em perícias e laudos técnicos no início do projeto, nas fases do planejamento, projeto e execução, pois nessas etapas ocorrem as maiores possibilidades de intervenções na vida útil futura de uma edificação. "Nessa fase do projeto elas podem contribuir para tornar o prédio verde mais eficiente, já que são capazes de sugerir materiais, sistemas e conceitos que busquem mais eficiência e sustentabilidade".
 
Apesar de ser considerado o quarto país em número de prédios verdes no mundo, o Brasil ainda tem muito que evoluir nesse segmento. "Os anúncios apelam maciçamente para "eco isso", "eco aquilo", mas muito do que se encontra é vazio, sem qualquer conteúdo verídico. Poucas são as iniciativas embasadas em conceitos de sustentabilidade. Portanto, esse mercado ainda está no início. Na faixa de grandes empreendimentos corporativos, essa visão já é mais presente quando comparada com edifícios e condomínios residenciais", conclui o engenheiro.
 
Fonte: Segs




Mais de 1,3 bilhão de pessoas vivem sem energia elétrica em todo o mundo, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Como se não bastasse esse dado alarmante, ainda há mais de 670 milhões de lâmpadas alimentadas por querosene - que além de caras, representam riscos tanto à saúde humana como ao meio ambiente de forma geral, devido à poluição atmosférica. Ao pensar nisso, a engenheira Aisa Mijena desenvolveu uma fonte de luz de baixo custo, que precisa de apenas um copo d’água e duas colheres de sopa de sal – dosagem que garante oito horas de luz.


Foto: divulgação
lampada de sal e agua



A "The Salt Lamp", como foi batizada, também funciona com a água do mar. Seus eletrodos podem trabalhar durante um ano inteiro sem precisarem ser substituídos. Essa fonte econômica e segura (não provoca incêndios, por exemplo) é também uma ótima alternativa para crises de energia elétrica.

Funciona assim: as células galvânicas, que convertem a energia química em energia elétrica, alteram os eletrólitos e geram assim uma solução não tóxica. Lançada recentemente nas Filipinas, a The SALt Lamp será comercializada em breve para todos os tipos de consumidores. A pré-venda já se encontra disponível no site da companhia, onde é possível conhecer outros produtos ambientalmente responsáveis, como um carregador de dispositivos eletrônicos portáteis.


Fonte: EcoDesenvolvimento




O JE na TV, programa produzido pela Imprensa do SEESP, que vai ao ar semanalmente, desta semana, traz nesta edição uma entrevista com João Carlos Gonçalvez Bibbo, coordenador do Departamento de Cooperativismo da CNTU, e também vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP). Entre os assuntos debatidos, está a criação da cooperativa da Confederação, ainda em processo de montagem.
 


Imagem: reprodução JE na TV
cooperativismo bibboJoão Carlos Gonçalvez Bibbo, coordenador do Departamento de Cooperativismo da CNTU

"Para nós, vimos que o melhor sistema seria o Sicoob. Entramos em contato com o Sicoob e, como a nossa sede é em Brasília, a sede deverá ser também na capital federal", adiantou Bibbo, que já fez uma reunião com o Sicob do Planalto Central, juntamente com o presidente Murilo Celso de Campos Pinheiro, que ficou bastante animado com a proposta.

O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, o Sicoob, é um dos maiores sistemas financeiros cooperativos do país com mais de 2,9 milhões de associados, 2,2 mil pontos de atendimento, distribuídos em 25 estados e no Distrito Federal. É composto por cooperativas financeiras e empresas de apoio, que em conjunto oferecem aos associados serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, entre outros serviços que são oferecidos por bancos. Os resultados financeiros são divididos entre os cooperados.

Outro aspecto abordado, é o fortalecimento do cooperativismo no País, que ainda é insipiente. Na linha de crédito, por exemplo, as cooperativas representam apenas 3% do mercado. "É uma modalidade de crédito muito mais interessante, mais barata em comparação às linhas de crédito oferecidas hoje pelos grandes bancos. Além disso, no cooperativismo, você é o dono, você possui uma cota (do empreendimento)", relata o coordenador da CNTU, lembrando os juros abusivos praticados pelas grandes instituições financeiras.

No quadro “No Ponto”, com o presidente do sindicato, Murilo Pinheiro, o assunto tratado foi a assistência previdenciária oferecida pelo SEESP. "Temos que pensar no profissional que está se aposentando", ressaltou Pinheiro.

Tudo isso e muito mais você confere no programa que vai ao ar, às segundas-feiras, às 19h30, para a cidade de São Paulo, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet  no mesmo dia e horário neste link. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.

 




Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 






A engenheira de software, a americana Isis Wenger, que mora em São Francisco, Estados Unidos, resolveu lutar contra a interpretação de que uma mulher engenheira tem que se parecer com uma. Depois de ter sua imagem divulgada em uma campanha de recrutamento da companhia em que trabalha, a OneLogin, que recebeu diversos comentários sobre "como uma engenheira deve parecer", ela postou um texto sobre sexismo na indústria da tecnologia e acabou se tornando um viral na internet, reforçado pela hashtag #ilooklikeanengineer (em tradução livre, "eu me pareço com uma engenheira"). As informações são do site do jornal inglês The Independent.
 


Foto: The Coffeelicious/Reprodução
engenheira de software


A foto acabou tendo uma repercussão negativa no Faceboook. Uma internauta comentou que a campanha parecia estranha. Segundo ela, não seria “remotamente plausível" que mulheres comprassem aquela imagem de alguém que não se parece uma engenheira. Uma outra pessoa complementou. “Se sua intenção é atrair mais mulheres, seria melhor ter escolhido a foto com um sorriso caloroso e amigável, no lugar de um sorriso sexy.”

Em resposta, Isis disse que ela não é uma representação de uma engenheira porque isso simplesmente não existe. No texto, ela afirma que é um indivíduo, como qualquer outra engenheira do sexo feminino. “Algumas pessoas pensam que não fiz a ‘cara certa’. Outras acham que isso é inacreditável, como as engenheiras do sexo feminino se parecem", indignou-se.


A engenheira lembrou que em nenhum momento fez algo para parecer aquilo que os outros esperam que ela pareça. “Esta é literalmente apenas eu, apenas um exemplo de uma engenheira na OneLogin. O anúncio era para ser autêntico”, acrescentou.

Com a atitude, ela acabou encorajando outras mulheres a compartilharem fotos de si próprias usando a hashtag, para provar que não existe um estereótipo que caiba em todo mundo. “Eu pareço com uma engenheira que poderia dormir mais. Não preciso dos meus créditos, eu ainda serei uma engenheira sem a sua validação”, postou @EricaJoy. “Sou uma engenheira do IOS, criadora do @WeReadTooApp”, completou @kthomas. “Eu pareço com uma engenheira, porque não importa a forma como me visto”, postou @juliaferraioli.


Com agências




A um ano dos Jogos Olímpicos, o Rio de Janeiro ainda não cumpriu a promessa de ligar as quatro zonas de competições (Barra, Deodoro, Copacabana e Maracanã) por ciclovias. O compromisso foi assumido com o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2009, durante a disputa para sediar os Jogos. O Rio de Janeiro receberá, de 5 a 21 de agosto de 2016, o maior evento esportivo do planeta.


Foto: Tania Rêgo/Agência Brasil
ciclovia rio de janeiro
A ciclovia da Estrada dos Bandeirantes apresenta vários problemas,
como postes no meio da pista, buracos, desníveis e má sinalização



Hoje, para se deslocar de bicicleta de Copacabana para a Barra, por exemplo, é preciso disputar espaço com carros nas ruas. O mesmo vale para um deslocamento do Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã) para a Praia de Copacabana.

O Mapa de Projetos Cicloviários 2015/2016 da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, atualizado em janeiro deste ano, prevê interligação entre a região do Maracanã e Copacabana. Há também a previsão de interligação de Copacabana com a Barra.

Não há previsão, entretanto, de ligação direta da zona do Maracanã com a Barra. Deodoro, a região mais distante das demais, também deverá permanecer isolada, sem qualquer ligação por ciclovia.

O compromisso de facilitar o deslocamento entre as instalações olímpicas, dentro de uma mesma zona, por meio das bicicletas, também não deve ser cumprido. As duas maiores instalações dos Jogos Olímpicos, por exemplo, o Complexo Esportivo do Maracanã e o Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), separadas por menos de oito quilômetros, não são ligadas por ciclovias e não há previsão de que novas pistas sejam construídas até o início dos Jogos, daqui a um ano.

Para José Lobo, presidente da organização não governamental Transporte Ativo, que promove o uso da bicicleta no Rio de Janeiro, a interligação das zonas olímpicas seria um grande legado para a cidade.

“A Alemanha, na Copa do Mundo de 2006, conseguiu aumentar em 10% o número de usuários da bicicleta porque fez dela um meio de transporte para os estádios. As pessoas experimentaram, gostaram e depois continuaram usando a bicicleta. Realmente, [para os Jogos Olímpicos de 2016] a bicicleta não foi pensada como uma alternativa para as pessoas acessarem os estádios”, disse.

Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, os dois maiores polos olímpicos, a Barra e Copacabana, serão interligados por ciclovias, depois da reforma da Avenida Niemeyer. Segundo a secretaria, será possível ir do centro da cidade até Guaratiba, na zona oeste, de bicicleta.

Já o polo olímpico de Deodoro será interligado às demais por meio de BRTs (corredores exclusivos de ônibus), que, por sua vez, terão estações interligadas a ciclovias.

 




Fonte: Agência Brasil

 

 

 

 





Cerca de 120 engenheiros e arquitetos da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) se mobilizaram para acompanhar o Colégio de Líderes da Câmara Municipal e, posteriormente, as votações em plenário, nesta terça-feira (4/8). Os servidores pedem urgência aos vereadores nas discussões e ajustes que ainda precisam ser feitos no Projeto de Lei 305, do Executivo, que institui a carreira das categorias no serviço público municipal, ainda no mês e agosto.

Fotos: Deborah Moreira
no plenarioMetade do plenário foi ocupado nesta terça (4) por engenheiros e arquitetos

 

“Estamos aqui para pedir, mais uma vez, que os senhores nos dêem espaço, novamente, neste mês de agosto, e que a gente consiga, ainda neste mês, encerrar essa discussão porque ninguém consegue mais suportar mais (a situação), nem o Executivo, nem seus servidores. Pedimos espaço para que possamos explicar os pontos ainda divergentes que demandam ajustes para beneficiar a carreira como um todo”, ressaltou a engenheira Denise Lopes Souza, da secretaria municipal de Habitação, e colaboradora do sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP)

Denise Lopes representou o SEESP durante a reunião das lideranças da Casa, que concederam um tempo para os servidores explanarem a situação. “É urgente que se faça a discussão sobre o PL porque ele não foi debatido na íntegra. Infelizmente, foi encaminhado sem a discussão de seus itens, da sua forma. Somente foram tratados com o Executivo os valores”, completou a engenheira, lembrando que o teor do PL só foi conhecido depois de sua publicação pela Câmara, depois de ser encaminhado pelo Executivo.

Ela lembrou, ainda, que muitos de seus colegas mais experientes “ainda estão prejudicados” de acordo com o texto apresentado. De acordo com a proposta feita pelo prefeito Fernando Haddad, os profissionais mais experientes, já no final da carreira, também deverão regredir na carreira, retornando ao meio do caminho da nova carreira proposta.

Outro ponto colocado pela servidora foi a forma de remuneração proposta, por subsídio, que “não é compatível com a carreira (dos engenheiros e arquitetos) que gera receitas e viabiliza investimentos públicos para o beneficio direto da população”. Ou seja, o subsídio impossibilita a implementação de mecanismos de gratificação intrínsecos à atuação desses profissionais, cujas atividades estão diretamente relacionadas à produtividade e metas.


denise no colegio de lideresA engenheira Denise Lopes fala durante Colégio e Líderes da Câmara, na terça (4)


O pagamento por subsídio, que o governo insiste em oferecer em sua proposta aos engenheiros e arquitetos, já foi rejeitado anteriormente quando na ocasião do PL 312/14, que acabou sendo aprovado para uma boa parte do funcionalismo municipal. De acordo com avaliação dos delegados sindicais do SEESP, o subsídio é ruim porque incorpora todas as gratificações em um primeiro momento. Mas, as futuras gratificações  – que são conquistas da categoria – são extintas. Além disso, desconsidera as especificidades das diferentes atribuições profissionais, nivelando todos os profissionais em um mesmo patamar.

Outros pontos negativos do texto, apontados pelo SEESP, são: denominação dos servidores como Analistas de Desenvolvimento Urbano e não como engenheiros e arquitetos;   Não define as atribuições específicas dos profissionais e indica que será regulamentado por decreto específico – o que não é possível, já que é preciso que as atribuições conferidas a cada trabalhador devem vir antes; define prazo para opção de migração para a nova carreira inferior ao prazo de sua regulamentação.

Se por um lado há o fato positivo de valorização dos que estão em início de carreira, respeitando o piso salarial para engenheiro e arquiteto, de outro, há críticas em relação aos salários já estabelecidos para 2016, sem levar em conta as perdas inflacionárias do próximo ano.

Ao encerrar a reunião, ao final, o presidente da Câmara, o vereador Antonio Donato (PT), lembrou que esse foi um projeto muito debatido pela casa, muitos lideres se empenharam para que o Executivo enviasse para a casa. E certamente nesse calendário que vamos definir haverá um espaço especial para o debate do projeto dos engenheiros.


Deborah Moreira
Imprensa SEESP










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