Comunicação SEESP
Nesta segunda-feira (29/9), o SEESP sediou o seminário “Nova Indústria Brasil e os caminhos da engenharia nacional”, promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE). Com dois painéis técnicos ao longo do dia, o evento – que integra as ações do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – teve como objetivo central debater e contribuir para um projeto de desenvolvimento do País com base na valorização do trabalho qualificado e da engenharia nacional.
“Vivemos hoje uma encruzilhada histórica. De um lado, o esgotamento de um modelo econômico baseado na desindustrialização precoce, na primarização da pauta exportadora e na precarização do trabalho. De outro, a urgência de construir um novo projeto nacional de desenvolvimento, à altura dos desafios de um mundo cada vez mais tecnológico, competitivo e desigual”, destacou Murilo Pinheiro, presidente da FNE e do SEESP, iniciando as falas.
“Esse seminário tem como objetivo exatamente isso, reunir forças para pensar os rumos do Brasil a partir da reindustrialização e do fortalecimento da engenharia nacional. Nosso ponto de partida é claro: o Brasil precisa voltar a crescer”, frisou Murilo.
Participaram também da mesa de abertura o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção; o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah; o vereador de São Paulo Eliseu Gabriel; a secretária Municipal de Relações Internacionais de São Paulo, Angela Gandra; o secretário Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras de São Paulo, Marcos Monteiro; o deputado federal Arnaldo Jardim. E, representando o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o diretor da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Floriano Pesaro.
Lançada em 2024, a Nova Indústria Brasil (NIB) é uma política de industrialização ancorada em seis missões, conforme apresentou Pesaro, sendo elas nos temas cadeia agroindustriais, complexo de saúde, cadeias de infraestruturas, transformação digital, descarbonização e soberania e defesa, com investimento público na ordem de R$ 1,186 trilhões até dezembro de 2026. “Vale ressaltar que é uma política de longo prazo, mas que já está sendo executada”, disse o dirigente.
Assista à mesa de abertura do seminário:
Acompanhe os painéis técnicos no canal do SEESP no Youtube clicando aqui.
