A Universidade de Campinas (Unicamp) recebe empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação, a Finep, para divulgação do Programa Finep Startup, na próxima quarta-feira (19/7), às 15h. O encontro visa explicar os detalhes do programa, que seleciona startups inovadores, de base tecnológica com foco intensivo em conhecimento, para conceder investimentos de até R$ 1 milhão.
Na ocasião, empreendedores terão auxílio para enviarem projetos mais competitivos e poderão tirar dúvidas sobre o edital com representantes da Finep. A atividade acontece no auditório do GGBS Unicamp (Praça das Bandeiras, 45 – Cidade Universitária, Campinas, SP), e para se inscrever é necessário preencher o cadastro no site da universidade.
Finep Startup
O foco do programa é melhorar o apoio financeiro existente nos tipos de capital de risco para empreendedores (como programas de aceleração, investidores-anjos e ferramentas de financiamento coletivo, fundos de Seed Money e Venture Capital), oferecendo a oportunidade de financiamento intermediário para empresas com tecnologias inovadoras a avançarem no seu desenvolvimento.
Ao longo de quatro anos, o projeto visa apoiar cerca de 200 empresas de base tecnológica, sendo 25 startups por rodada de investimento. O público-alvo são empresas com nível de maturidade próximo à viabilidade comercial, que, preferencialmente, já possuam um protótipo ou prova de conceito de seus produtos ou serviços. Em relação às áreas de atuação das startups, o programa destaca as seguintes prioridades: educação, cidades sustentáveis, internet das coisas, economia criativa, energia, mineração, petróleo, manufatura avançada, biotecnologia, tecnologia em agricultura (Agritech), Building Information Modeling (Plataforma BIM) e química.
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações de Agência de Inovação Inova Unicamp
Trabalhando na integração de estudantes e recém-formados ao mundo sindical, o Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP se reuniu no último sábado (15/7), na sede do sindicato, na capital paulista.
Na ocasião, a coordenadora do Núcleo, Marcellie Dessimoni, introduziu a segunda etapa do projeto "Cresce Brasil – Itaim Paulista", que organizará um ciclo educativo de sustentabilidade. Os participantes formaram grupos para debater propostas de atividades, que devem acontecer no próximo ano.
O engenheiro e consultor em Building Information Model (BIM), Renan Galvão, 23, palestrou sobre a importância dessa tecnologia à engenharia. Galvão, que atua numa startup de construção de casas pré-fabricadas, enfatizou a utilização da plataforma BIM no ciclo de vida da construção, incluindo projetos, processos construtivos e fases de instalação. Toda informação necessária ao planejamento de uma obra, desde validação até execução, pode ser feita por meio sistema, segundo explicou o jovem engenheiro.
O encontro ainda teve a presença da arquiteta e coordenadora técnica de cursos de extensão do Instituto Superior de Tecnologia e Inovação (Isitec), Meire Garcia, falando da contribuição do SEESP à engenharia com a criação da instituição de ensino.
O Isitec, que foi pioneiro na graduação de Engenharia de Inovação no País, também oferece cursos de extensão e pós-graduação na área de plataforma BIM.
Fotos: Beatriz Arruda
Reunião do último sábado (15/7) fez parte de agenda mensal de atividades do núcleo jovem.
Renan Galvão, em palestra sobre a plataforma BIM.
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações do Núcleo Jovem Engenheiro
Após um difícil processo de negociação, com muita intransigência inicial por parte da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) em atender às reivindicações dos engenheiros; a quinta rodada negocial, realizada em 12 de julho último, durou quatro horas também com muita discussão, tendo como resultado a apresentação de uma nova proposta patronal para o Acordo Coletivo de Trabalho 2017, cuja data-base é 1º de junho. O SEESP e os demais sindicatos vão levar a proposta à apreciação e deliberação em assembleias de suas respectivas categorias, as dos engenheiros serão realizadas de 19 a 21 próximo (confira tabela abaixo).
Entre os itens da nova proposição está o reajuste salarial e da Participação de Lucros e Resultados (PLR) pelo índice de 3,6% (IPCA-IBGE). Os benefícios de vale-refeição e cesta básica incluem mais 1% de ganho real ao mesmo índice inflacionário do período. O piso salarial será mantido, conforme a Lei 4.950-A/66.
Agora, o sindicato convoca os profissionais para assembleias, onde vão discutir e deliberar sobre a proposta final da Cteep e os próximos passos da campanha salarial. Confira agenda:
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
*Por Luiz Antonio Bressani
As cidades brasileiras foram construídas num período diferente do que enfrentamos hoje e poucas foram projetadas adequadamente. Além disso, em muitas cidades houve grande expansão nas últimas décadas, praticamente sem planejamento. Lembre: as condições climáticas eram outras. O cenário para o futuro exigirá grandes alterações para que as cidades se adaptem às mudanças climáticas e possam conviver com elas de forma resiliente, mitigando efeitos ou evitando que desastres aconteçam – sobretudo de maneira tão frequente como vem ocorrendo.
São intervenções importantes, que variam para cada situação urbana e regional, muitas vezes com magnitude maior do que a população e o Poder Público atual gostariam. Em muitos casos será necessário, por exemplo, remover populações de áreas mais suscetíveis a inundação ou escorregamentos, estabilizar encostas antes mais estáveis, abrir canais de maior largura, retomando antigas áreas alagadiças, e segurar água a montante. Prédios precisarão ter depósitos para reter água de telhado. Mas o que antes era apenas uma ideia interessante para os novos empreendimentos, terá daqui por diante efeito mandatório, mesmo para construções antigas existentes (grandes estacionamentos ou telhados de supermercados, por exemplo). O custo disto terá que ser repartido para não repartirmos os prejuízos de inundações. E a sociedade terá que entender o custo do lixo nas drenagens ou da ocupação, sem critérios, de nossos morros urbanos.
Para que essas intervenções ocorram de forma correta e eficaz, só há um caminho: promover uma investigação bem clara das principais causas do que está acontecendo e, com base nas conclusões, definir as mudanças mais adequadas para cada cidade.
O que não podemos mais fazer é “varrer a sujeira para baixo do tapete”, ignorar as mudanças climáticas, as deficiências da infraestrutura, e alegar que aquela foi a maior chuva dos últimos dez anos e que não deve acontecer novamente nos próximos dez (com sorte 15) anos. Esses eventos “atípicos” estão se tornando cada vez mais corriqueiros. E pelo seu próprio crescimento, as cidades estão ficando cada vez mais frágeis diante de uma mudança tão importante do clima. Precisamos estar preparados para lidar com tudo isso.
E o Brasil tem tecnologias e profissionais suficientemente qualificados para fazer as investigações, projetos e executar as intervenções necessárias. Mas certamente não é o bastante. Nós, da comunidade técnica, precisaremos trabalhar para conscientizar as autoridades e a população quanto à necessidade de promover algumas destas intervenções. Precisaremos trabalhar para evitar mais prejuízos materiais nas cidades e, principalmente, para impedir que mais vidas e esperanças sejam levadas por inundações e escorregamentos de terra.
Foto: PMSS / Fotospúblicas.com
Casa interditada após deslizamento, em São Sebastião, que atingiu cerca de 40 famílias na região da Vila Mineira, em 15/4/2014.
Engajamento do Poder Público
O Poder Público precisa não apenas conhecer o problema, mas ser pressionado a agir para enfrentá-lo, evitando a repetição insuportável de tragédias que podem ser evitadas. Exemplo disso aconteceu há pouco tempo no Rio de Janeiro.
Vimos que em decorrência dos desastres com deslizamentos de terra (Santa Catarina em 2008; serra fluminense em 2011) houve uma maior conscientização. O Estado do Rio de Janeiro fez um grande trabalho de mapeamento das áreas de risco e prevenção de acidentes deste tipo, houve a implantação de sistemas de alerta na cidade do Rio e até de evacuação dos locais quando necessário. Houve investimentos importantes em prevenção incluindo meteorologia e instrumentação. Nas fortes chuvas ocorridas no dia 21 de junho, no entanto, estes recursos não foram utilizados adequadamente. Não houve alerta. Por quê? Mudanças na gestão pública são a indicação mais evidente; a falta de continuidade no gerenciamento.
E o mesmo vem acontecendo em diversas cidades do País. Existe um trabalho que já vem sendo realizado ao longo dos anos pelos técnicos da área e já está implantado em várias cidades espalhadas pelo Brasil, mas o Poder Público, ao não entender sua importância, subutiliza esses recursos ou não repassa a verba necessária para que os projetos se mantenham vivos.
Na maioria das vezes, os profissionais da área de fiscalização, alerta e Defesa Civil não são de carreira e não têm reconhecimento. Na maioria das cidades não existem serviços públicos permanentes de gestão de risco ou, quando existem, não têm continuidade. Há um desestímulo por parte das autoridades, uma vez que não há suporte para a realização do trabalho e nem carreiras estabelecidas nesta área.
O problema é que o desastre não avisa. Se houver descontinuidade de planejamento de obras ou fiscalização, o desastre cobrará seu preço. Mas bons exemplos existem: o mapeamento geotécnico já sendo realizado nos municípios de Santa Catarina e Pernambuco, o trabalho na área urbana de Salvador, o trabalho continuado na região metropolitana de São Paulo e capital, o trabalho de encostas no Rio, Belo Horizonte e Recife, além de várias outras cidades onde são realizados trabalhos permanentes de mapeamento e gestão de risco de escorregamentos e/ou inundações.
Precisamos que todos os municípios, com apoio dos Estados e União, sigam estes melhores exemplos e práticas, adaptando-os à sua realidade geológica. Temos que oferecer e utilizar todo o conhecimento técnico já disponível para alertar as autoridades e sociedade e trabalhar em prol de cidades mais bem preparadas para o futuro.
Devemos lançar mão do talento, do conhecimento e da força da comunidade geotécnica para ajudar a mover o estado e fazer a sociedade, maior vítima desse descaso, despertar para os riscos. E se parecia que as mudanças climáticas viriam para ficar, agora parece que elas vão continuar piorando. É só o início. Se pouco for feito, os danos decorrentes deste novo ciclo climático vão produzir perdas materiais e humanas cada vez maiores, que poderiam (e devem) ser minimizadas. Parte do desafio é nosso.
Foto: Arcanjo 01 CB / SC / Fotospúblicas.com
Ruas alagadas de Rio do Sul, Santa Catarina, devido a fortes chuvas em junho último.
* Luiz Antonio Bressani é professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e associado e membro da Comissão Técnica de Taludes da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS). Ele será um dos palestrantes na VII Conferência Brasileira sobre Estabilidade de Encostas, em Florianópolis, em novembro. Saiba mais clicando aqui.
O valor de R$25 bilhões é a dívida que se refere a prorrogações e contratos emergenciais do setor de transportes da capital paulista, de 2013 até maio deste ano. Somadas às prorrogações feitas com os ‘perueiros’, desde 2010, os custos sobem para R$ 32 bilhões. A informação é exclusiva do site de comunicação Diário do Transporte junto à companhia São Paulo Transportes (SPTrans).
Quando em julho de 2013, milhões de brasileiros foram às ruas para protestar contra os valores das tarifas de transportes públicos, o processo de licitação do sistema de ônibus na cidade de São Paulo estava em andamento.
Diante das pressões políticas e do temor da impopularidade, o então prefeito Fernando Haddad decidiu no calor das manifestações suspender o processo e só retomá-lo após o detalhamento das contas do sistema de transportes da capital.
De lá para cá, muitas coisas ocorreram com os ônibus de São Paulo, como a contratação da Ernst & Young para verificar estas contas; uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que não identificou a tão propagada “caixa-preta dos transportes”; as cooperativas de perueiros que se transformaram em empresas de ônibus; entraves pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) aos novos editais propostos pela equipe do secretário dos transportes da gestão petista, Jilmar Tatto em 2015; eleições municipais, derrota de Haddad, congelamento das tarifas pelo prefeito João Doria, mesmo sem ter recursos suficientes reservados no orçamento para isso… Muitas coisas, menos a tal licitação.
Desde 2013, em relação às empresas de ônibus do subsistema estrutural (as linhas mais longas operadas pelo ônibus maiores) são realizadas prorrogações nos contratos assinados em 2003, com Jilmar Tatto como secretário de transportes, mas Marta Suplicy, ainda no PT, à frente da prefeitura. Já em relação às empresas do subsistema local, são celebrados contratos emergenciais desde julho de 2014 – antes estas empresas eram cooperativas.
O que o “Passe Livre”, ao pedir Tarifa Zero em 2013 não imaginava, é que este atraso, que completa neste mês de julho quatro anos, custou até maio deste ano aos paulistanos R$ 25 bilhões. Somente os contratos que passam por aditivos no subsistema estrutural somam desde 2013, R$ 18,2 bilhões. Já as renovações com as empresas das linhas locais alcançam R$ 6,6 bilhões.
Se for contado o período entre julho de 2010 e julho de 2014, cuja soma é de R$ 7,2 bilhões, quando houve prorrogações dos contratos com os “perueiros”, das então cooperativas, que teriam sido rompidos caso a licitação fosse feita em 2013, esse custo sobe para R$ 32 bilhões.
Responsabilizar apenas os movimentos sociais de 2013 pelo atraso na licitação não seria a abordagem correta. Havia algumas distorções na primeira proposta que foram corrigidas, como o modelo de contratação com as cooperativas, a Taxa Interna de Retorno para os empresários e o desenho da malha de linhas. Entretanto, também não dá para dizer que o atraso foi bom.
Esses R$ 25 bilhões significam dinheiro pago por serviços de fato prestados, mas num sistema arcaico, com sobreposições de linhas, com taxas de retorno não compatíveis com a atual realidade de investimentos, num sistema financeiro pouco eficiente e qualidade que não satisfaz plenamente às necessidades de deslocamentos da população.
Desde a época de Haddad, a promessa com a licitação é aumentar a prestação de serviços, reduzindo os custos, isso se chama eficiência. A ineficiência atual custa ao bolso de todos: das empresas, que desde 2013 não recebem os repasses pelos serviços rigorosamente em dia; do poder público que tem de constantemente remanejar o orçamento sempre apertado para cobrir os gastos da prestação de serviço e, principalmente, da população, que paga uma tarifa alta, não condizente com a qualidade atual.
Em nota, ao Diário do Transporte, a SPTrans diz que são legais os aditivos com as empresas do subsistema estrutural e as contratações emergenciais com as empresas do subsistema local e com a área quatro do estrutural, correspondente à zona Leste, que enfrentou problemas como descredenciamentos de empresas desde 2007.
Logo depois de assumir a prefeitura em janeiro deste ano, João Doria havia prometido lançar o edital de licitação até março, mas a situação não estava tão simples assim. Somente no início de junho é que foi realizada a primeira audiência pública, sob o comando do secretário municipal de mobilidade e transportes, Sérgio Avelleda, para apresentar as diretrizes gerais do que deve propor a licitação.
Depois de reclamações sobre a tumultuada primeira audiência, foram realizados encontros nas 32 prefeituras regionais. A SPTrans diz ainda ao Diário do Transporte que não há uma data definida para a publicação do edital, que será submetido a consulta pública:
“Os últimos detalhes do edital de licitação estão sendo definidos, incluindo a análise das sugestões recebidas durante as 33 audiências públicas realizadas. O próximo passo é a publicação do edital para consulta pública, em data ainda a ser divulgada.”(trecho da nota da companhia enviado ao Diário do Transporte)
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Informações de Diário do Transporte, por Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
O Grupo Educacional Unis, mantido pela Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas, através da Unidade de Gestão da Engenharia, Arquitetura e Tecnologia, tem inscrições abertas até esta segunda-feira (10) para vaga de professor na área de engenharia.
O docente atuará na disciplina de sistemas elétricos de potência nível dois. A vaga é dedicada a formados em engenharia elétrica e engenharia elétrica com ênfase em eletrotécnica, com especialização na área.
O processo de seleção terá avaliação curricular, avaliação escrita e banca examinadora de desempenho didático. A atuação do professor será em Varginha, em Minas Gerais.
Saiba mais acessando o site da instituição e o edital do processo seletivo.
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações de Grupo Educacional Unis
O Centro de Estudos Sindicais e da Economia do Trabalho (Cesit) preparou um dossiê analisando as principais propostas de alteração da legislação trabalhista (PLC 38/2017) e os principais argumentos levantados para justificá-las, oferecendo um contraponto à perspectiva dominante. De acordo com os organizadores, a subordinação crescente do capital produtivo à lógica das finanças é uma das características constitutivas do capitalismo deste último século.
Confira a apresentação do trabalho:
A globalização impõe uma intrincada rede de relações de poder e dominação que questiona o papel dos Estados e fragiliza as políticas de proteção social e de direitos. Diferentemente do que afirmam os defensores da reforma, sustentamos que está em questão um processo de desmonte da tela de proteção social construída sistematicamente a partir de 1930, concomitante ao processo de industrialização do país. Para demonstrar essa tese, é importante discutir o processo de constituição dos direitos em perspectiva histórica para, dessa forma, desvendar os aspectos econômicos, políticos e ideológicos que fundamentam a reforma.
A trajetória da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, desde seus primórdios tem sido marcada por forte polêmica teórica. Grosso modo, podem ser identificadas duas abordagens. De um lado, há os que insistem em sua rigidez, considerando-a incompatível com os tempos modernos e atribuindo a geração de emprego, o incremento da produtividade e da competitividade à maior flexibilização das relações do trabalho. De outro, em posição contraposta, estão os que afirmam ser um equívoco associar a dinamização da economia à regulamentação do trabalho, defendendo que os direitos trabalhistas e as instituições públicas não podem sucumbir à competição internacional dos mercados. A chamada reforma trabalhista encaminhada pelo Governo Temer em 23 de dezembro de 2016 (PL 6.787/2016, aprovado pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado como PLC nº 38/2017) está fundamentada na primeira abordagem. A posição que aqui se defende baseia-se na segunda.
O documento está dividido em duas partes. A primeira problematiza os argumentos que embasam o Projeto Lei 6.787/2016, agora PLC 38/17, que promove a revisão de mais de uma centena de itens da CLT. Cumpre notar que vários dos argumentos que subsidiam tanto a versão original, de autoria do Executivo, quanto o texto substitutivo, de autoria do relator, o deputado Rogério Marinho (PSDB/RN), podem ser encontrados nas formulações de entidades patronais como, por exemplo, nos textos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) – 101 Propostas para Modernização Trabalhista, 2012; Agenda Legislativa da Indústria, 2014; Caminhos da Modernização Trabalhista, 2016 – e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) – Proposta da Bancada de Empregadores, 2016; Balanço 2016 e Perspectivas 2017. Essas formulações foram em boa parte incorporadas pelo programa lançado pelo PMDB em 2015, Uma Ponte para o Futuro, e pelas emendas apresentadas ao PL 6.787/2016 na Câmara dos Deputados, em grande maioria acolhidas pelo relator. Afinal, o que as organizações patronais pretendem com a reforma? Quais os interesses por trás da defesa de cada uma das medidas contempladas no referido projeto e em propostas correlatas atualmente em tramitação no Parlamento brasileiro? Qual o papel das demais instituições públicas nacionais, como é o caso do Supremo Tribunal Federal (STF), na aprovação das alterações pretendidas? Essas perguntas se impõem, pois, como se tem presenciado, a disputa política contemporânea não envolve apenas o Executivo e o Legislativo. O Judiciário tem tido uma atuação fundamental na definição do jogo político.
A segunda parte detalhará cada uma das medidas propostas ou encampadas pelo Governo Temer e que estão atualmente presentes na agenda política. Essas medidas podem ser divididas nos seguintes aspectos:
1. Formas de contratação mais precárias e atípicas
2. Flexibilização da jornada de trabalho
3. Rebaixamento da remuneração
4. Alteração das normas de saúde e segurança do trabalho
5. Fragilização sindical e mudanças na negociação coletiva
6. Limitação do acesso à Justiça do Trabalho e limitação do poder da Justiça do Trabalho
Reprodução editada do site da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE).
Por 46 votos a 19, foi aprovada nesta terça-feira (4/7) a urgência para apreciação conclusiva da reforma trabalhista (PLC 38/2017). O projeto entra na pauta do Senado antes do recesso, deve ser discutido em sessão entre esta quarta e quinta-feira, e poderá ser votado na próxima terça, 11 de julho.
Segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a aprovação da urgência é um termômetro para a apreciação do projeto de lei, e indica grande probabilidade de o Senado chancelar a matéria aprovada pela Câmara dos Deputados, no dia 26 de abril último. Após a votação do projeto, se o texto for aprovado vai à sanção presidencial. Se for rejeitado, é arquivado.
Além da reforma trabalhista, os senadores devem analisar a convalidação de incentivos fiscais (Substitutivo da Câmara 5/2017) e o cancelamento de precatórios (PLC 57/2017).
Procedimento
De quarta (5) até a próxima terça (11), quando o projeto será votado, o plenário vai realizar sessões de debates da matéria. Iniciando hoje, a partir das 14 horas, o plenário realiza discussão da reforma trabalhista. Todos senadores inscritos poderão falar pelo tempo regimental, até às 22h.
Na quinta-feira (6), entre 11 e 14h, o plenário realiza nova sessão de discussão. No último dia, 11/7, os líderes encaminham a votação do texto aprovado na Câmara, a partir de 11h, e, em seguida, votam o projeto.
Regime de urgência
Em regime de urgência, a reforma trabalhista segue tramitação especial. Na discussão, os senadores podem falar apenas uma vez e por 10 minutos cada — cinco a favor e cinco contra a proposta. Mas o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) avisou que vai conceder a palavra a todos que se inscreverem.
Até a última sexta-feira (30), já havia 13 emendas de plenário, todas do senador Paulo Paim (PT-RS). Essas sugestões para mudar a reforma trabalhista não precisam voltar para a análise das comissões. Recebem parecer em plenário.
O PLC 38/17 recebeu pareceres divergentes durante a tramitação: dois a favor (Comissão de Assuntos Econômicos e Comissão de Constituição e Justiça) e um contra (Comissão de Assuntos Sociais) a proposta. No plenário, a tendência é de que o projeto seja votado nos termos do último parecer. Na última quarta-feira (28), a CCJ recomendou a aprovação da matéria.
Requerimento da CDH
Antes de votar a urgência, a oposição fez a última tentativa de suspender a discussão do projeto. A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) encaminhou ao plenário requerimento propondo a suspensão da tramitação do PLC 38/17, mas não prosperou.
Ao propor o pedido, aprovada pelo colegiado, também na terça-feira última, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), argumentou que seria preciso aguardar a decisão da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, apresentada pelo procurador-geral da República, que acusa o chefe do governo de ter cometido crime de corrupção passiva.
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações de Agência Senado e Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – Diap
O Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP marcou presença no Seminário de Avaliação do Curso de Graduação em Engenharia Cartográfica, na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Presidente Prudente, no último dia 3 de julho.
O evento, que recebeu alunos e também engenheiros da Sabesp, foi organizado pelo coordenador do curso de Engenharia Cartográfica da Unesp Presidente Prudente, o professor-doutor Edmur Pugliesi, juntamente com outros dois docentes: João Carlos Chagas, vice-coordenador, e Amilton Amorim, chefe do Departamento de Cartografia. O vice-presidente da Delegacia Sindical do SEESP em Presidente Prudente, Dalton Thadeu de Mello, e o diretor José Carlos prestigiaram a iniciativa.
A coordenadora do núcleo, Marcellie Dessimoni, ministrou palestra sobre a importância dos futuros engenheiros na construção de uma sociedade digna, desenvolvida e com qualidade de vida. “No momento atual, a engenharia precisa ser protagonista, e as entidades representativas precisam valorizar e estar à frente das discussões que envolvem o crescimento do País”, disse. Ela destacou como exemplo o movimento “Engenharia Unida”, articulação da área tecnológica chamada pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), à qual o SEESP é filiado, na busca de propostas factíveis ao enfrentamento da crise.
Os desafios do mercado de trabalho aos novos profissionais também foram salientados por Dessimoni: “É preciso ter foco e estar preparado, investindo em qualificações que ampliem habilidades e conhecimentos. Parabenizamos a realização deste seminário, que contribui para a formação de profissionais qualificados e com visão de mundo diferenciada.”
Fotos: Núcleo Jovem Engenheiro
À esquesda: Jéssica Trindade, do Núcleo Jovem Engenheiro, o professor Edmur Pugliesi, Amilton Amorim,
a coordenadora do Núcleo, Marceli Dessimoni, Dalton Thadeu de Mello, do SEESP, e o professor João Carlos Chagas.
Dessimoni e os participantes do seminário.
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações do Núcleo Jovem Engenheiro
Está chegando a décima terceira edição do Winter Challenge, um dos maiores eventos mundiais do segmento de robótica, que acontece de 6 a 9 de julho no Instituto Mauá de Tecnologia, no Campus de São Caetano do Sul.
O evento promove uma competição entre robôs e conta com a participação de equipes de todo Brasil e de outros países, como EUA, França e México. Além disso, faz parte do calendário de competições de robótica da RoboCore, empresa organizadora de competições, desenvolvedora de soluções na área. Para esta edição, já são mais de mil competidores confirmados e cerca de 400 robôs.
A equipe do próprio instituto, a Kimauánisso Robotics Team, estará presente no evento nas categorias Combate, Sumô, Trekking, Seguidor de Linha e Hockey, com a coordenação do professor Anderson Harayashiki Moreira.
“(...) para nossos alunos participar de um evento como o Winter Challenge é uma ótima oportunidade de aprendizagem. Eles conseguem desenvolver ainda mais a prática já aplicada em sala de aula, além da interação e troca de experiências com outras equipes não só do Brasil, como também de outros lugares do mundo”, comenta Moreira.
https://www.youtube.com/watch?v=j3iu0GXIr8o
Mais informações, clique aqui.
Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações de Imprensa do Instituto Mauá de Tecnologia
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