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09/04/2014

Quarenta mil vão às ruas pela retomada da pauta trabalhista


Foto: Beatriz Arruda/SEESP
Marcha oitava Trabalhadores e trabalhadoras foram às ruas de São Paulo para reafirmar
reivindicações. Confira aqui mais fotos da marcha


Em sua oitava edição, a Marcha da Classe Trabalhadora realizada neste dia 9 de abril, no centro de São Paulo, mandou um recado ao governo federal e ao Congresso Nacional: é preciso retomar a pauta de reivindicações dos trabalhadores , dar continuidade às políticas progressistas, como a de valorização do salário mínimo, e arquivar projetos de lei que retrocedem conquistas históricas, como o PL 4.330/04, que regulamenta a terceirização. Além disso, a tônica dos discursos de dirigentes foi pela igualdade de gênero. Segundo as centrais sindicais, que organizaram a atividade, cerca de 40 mil trabalhadores participaram da iniciativa. Entre eles, metalúrgicos, costureiras, professores, bancários, rodoviários e aposentados, filiados à Força Sindical, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST).

Organizações sociais também se somaram à manifestação, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e Central de Movimentos Populares (CMP) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que, algumas horas antes da manifestação, ocupou o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) com cerca de 700 integrantes. “A grande importância da 8ª Marcha é garantir a unidade de ação do movimento sindical, através das centrais e levantar bem alto as bandeiras da pauta trabalhista como a redução da jornada sem redução de salário; a redução dos juros; investimentos em educação, saúde, o fim do fator previdenciário e, sobretudo, a valorização da política do salário mínimo”, declarou o consultor sindical do SEESP, João Guilherme Vargas Neto, presente na marcha.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, lembrou que também faz parte da pauta a ratificação, pelo Congresso Nacional, das Convenções 151 e 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que, respectivamente, regulamenta e assegura o direito de negociação coletiva dos servidores públicos e proíbe demissões imotivadas dos trabalhadores. Outros pontos que fazem parte das reivindicações das centrais são: 10% do PIB para a educação; 10% do Orçamento da União à saúde; reforma agrária e agrícola;  valorização das aposentadorias; redução dos juros e do superávit primário; correção e progressividade da tabela do Imposto de Renda; transporte público de qualidade e o fim dos leilões do petróleo. Grande parte dos itens da pauta faz parte de uma luta histórica, consolidada durante a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat),  em 2010.


 

 

Deborah Moreira
Imprensa - SEESP

 

 

 

 

 

 

 

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