Está marcada para a quarta-feira (14/5) a próxima reunião de negociação entre engenheiros do SEESP, demais sindicatos dos trabalhadores, e representantes da AES Tietê, para negociar a campanha salarial 2014. Na quarta-feira (7) foi realizada a segunda rodada de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho dos engenheiros da empresa, que não apresentou nenhuma proposta.
A AES Tietê afirmou estar disposta a ouvir e comentar as principais reivindicações dos sindicalistas mas justificou a ausência de propostas por conta da atual conjuntura econômica do setor, tendo em vista que até 2015 vigorará o contrato bilateral de compra e venda de energia com a Eletropaulo e, depois dessa data, a energia poderá ser vendida para o consumidor livre.
Os dirigentes do SEESP voltaram a reforçar pontos importantes como a escolha do índice econômico (referente à data-base, em 1º de junho) para reajuste salarial e dos benefícios e ganho real. Propuseram, ainda, a rediscussão da forma e das metas da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e, também, afirmaram a necessidade do respeito à Lei 4.950-A, que estabelece nove salários mínimos vigentes.
Fonte: Bletim SEESP
Os Garis de Belo Horizonte (MG), em greve há dois dias, aceitaram a proposta apresentada pela empresa que prevê reajuste salarial de 14,55% e aumento de benefícios. O salário passa agora para R$1.100 o vale-refeição para R$ 20, vale cesta básica de R$ 129, estabilidade de 90 dias, e garantia de não haver descontos dos dias de paralisação.
Foto: Mídia Ninja
Com paralisação, garis de Belo Horizonte conquistam reajuste
Depois de 2 dias de paralisação, junto com todos os outros servidores municipais, a prefeitura cedeu. Organizados e unidos, os trabalhadores deixam seu recado em forma de sacos e chorume espalhados pelas calçadas. Mais uma vitória da classe que vem mostrando que, com disposição para a luta, consciência politica e organização é possível conquistar direitos.
A paralisação foi feita por trabalhadores terceirizados, responsáveis pela maior parte da coleta na cidade. A decisão pelo fim da greve foi tomada depois de um acordo ser firmado, entre o Sindeac e representantes das empresas responsáveis pelo serviço, em reunião na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE-MG). Durante o encontro, trabalhadores, que mais cedo já haviam realizado manifestação pela capital, reuniram-se em frente ao prédio do órgão, localizado na Rua dos Tamoios, centro na capital mineira.
Segundo o Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios e dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Belo Horizonte (Sindeac), o lixo que se acumulou nas ruas da cidade deve voltar a ser recolhido na noite de hoje. Informação confirmada pela Superintedência de Limpeza Urbana (SLU).
Imprensa SEESP
Com informações da Mídia Ninja e agências
A assembleia Geral Extraordinária dos engenheiros, realizada no SEESP, em conjunto com o Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp), na quarta-feira (7/5), aprovou, por unanimidade, a paralisação na quarta-feira (14/5). A decisão foi motivada após o descaso e intransigência do governo Fernando Haddad que insiste em não dar respostas às reivindicações das categorias, tais como piso equivalente a 8,5 salários mínimos, reposição das perdas e mudança na legislação salarial. No mesmo dia, os trabalhadores realizam nova assembleia para decidir se continuam com o movimento grevista.
Foto: Beatriz Arruda/SEESP
Em assembleia, engenheiros e arquitetos decidem por paralisação
Um tratamento que demonstra a pouca preocupação e comprometimento da administração municipal com os servidores, mesmo ciente de que estão há anos sem reposição de perdas salariais, que já alcançam cerca de 50%.
Arrocho salarial asfixiante
Só com unidade e determinação de todos na luta é que demoveremos o prefeito de sua política salarial asfixiante. Ninguém aguenta mais o arrocho salarial que impõe tanto sacrifício aos servidores e suas famílias. Por isso, é fundamental que todos participem da mobilização nas suas áreas de atuação e da paralisação dia 14. Vamos mostrar para o prefeito que, há muito, ultrapassamos o limite da nossa tolerância.
Também ficou determinada as seguintes ações para o dia 14: convencer todos a participarem da paralisação; concentração e assembleia no SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista), às 11h, para avaliação e deliberação dos rumos do movimento; caminhada até a Câmara Municipal de São Paulo; unir-se aos demais servidores em greve, em frente ao Gabinete do Prefeito, às 14h.
Reuniões setoriais de esclarecimento e mobilização também estão agendadas. Até o dia 14, elas ocorrerão com todos os colegas nos locais de maior concentração de profissionais. A primeira será na segunda-feira (12), às 13h30, no Edifício Martinelli, 26º andar. Outra, já foi marcada para os colegas das Subprefeituras da Zona Leste, na terça (13), às 14h, no auditório da Subprefeitura de São Mateus, na Avenida Ragueb Chohfi, 1.400. Estão sendo agendadas outras nas demais regiões da Capital, que serão devidamente divulgadas.
Fonte: Boletim SEESP
O Rio de Janeiro amanheceu nesta quinta-feira (8/5) com uma frota de ônibus em circulação reduzida, após aprovação uma assembleia da categoria ter aprovado paralisação de 24 horas. A votação ocorreu após uma passeata realizada na noite de ontem, por volta das 20h, em frente ao Centro Administrativo da prefeitura do Rio, na Cidade Nova. As informações são do Sindicato dos Rodoviários do município do Rio, que afirma ter sido uma decisão tomada por um grupo dissidente.
Um acordo fechado entre o sindicato dos trabalhadores e o sindicato patronal - Rio Ônibus, concedeu reajuste salarial de 10% e aumento na cesta básica, passando de R$ 120 para R$ 150 com desconto de R$ 10. De acordo com um dos representantes da comissão insatisfeita com o acordo fechado, Hélio Teodoro, a classe espera uma negociação justa. A comissão reinvidica um reajuste salarial de 40% e cesta básica no valor de R$ 400, além do término da dupla função - quando o motorista também é cobrador.“Estamos abertos para negociar, mas os 10% que foram dados, nós não vamos aceitar. Vamos continuar batendo na mesma tecla até nos receberem”, disse.
Durante toda a madrugada, representantes da comissão dissidente montaram piquetes em todas as garagens das 44 empresas de ônibus que circulam pela capital fluminense, informando sobre a paralisação.
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio) informou, em nota, que o reajuste acordado com a Rio Ônibus foi estudado com base na comparação de negociações de outros estados e a proposta colocada em assembleia foi "aprovada por ampla maioria”. O presidente do sindicato, José Carlos Sacramento se manifestou contra o movimento dissidente, que qualificou como "político".
Ontem (7) a categoria recebeu o pagamento já com o aumento retroativo a 1º de abril. Na última sexta-feira (2), a Rio Ônibus informou, em nota, que o reajuste é o maior concedido em todo o país, “o que contribui para melhorar as condições de trabalho dos 40 mil profissionais beneficiados com o acordo. Com a antecipação do reajuste, o aumento real será de 11,6% para a classe dos rodoviários”.
Imprensa SEESP
Com informações da Agência Brasil
Professores das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro iniciam greve na segunda-feira (12/5) por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na quarta-feira (7/5), em assembleia da categoria, no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte da cidade. A categoria reivindica plano de carreira unificado; reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados; o fim da meritocracia e pela autonomia pedagógica; a não privatização da educação; fim da terceirização; cumprimento de 1/3 de planejamento extraclasse; 30 horas semanais para os trabalhadores do setor administrativos; eleição direta para diretores; convocação imediata dos aprovados no concurso para professor de 40 horas da rede municipal do Rio; entre outras.
Foto: Mídia Ninja
Assembleia de professores do RJ aprovam greve unificada das redes municipal e estadual, na noite de quarta (7)
Segundo Marcelo Santana, da coordenação do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ), haverá outra assembleia na quinta-feira (15) para avaliar o movimento, que teve início devido à falta de cumprimento do acordo firmado entre as secretarias de Educação do estado e do município com o Supremo Tribunal Federal, em outubro, após a greve do ano passado.
Ontem, a categoria fez uma paralisação por 24 horas. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), dos 75 mil professores da rede estadual, apenas 302 não compareceram e todas as escolas e funcionaram normalmente. Já o balanço dos trabalhadores concluiu que a paralisação tanto na rede estadual, como na municipal, atingiu 40% dos profissionais. A secretaria municipal não informou quantos profissionais paralisaram as atividades.
Os professores pedem também eleição direta para diretores de escolas estaduais. A secretaria estadual explicou que a escolha é feita por processo seletivo interno em quatro etapas: avaliação curricular, prova, entrevista e treinamento. “Eleição não é possível no estado devido ao fato de haver localidades com muita influência política e a eleição para diretor torna-se uma eleição com apoios de políticos. O processo seletivo também é mais democrático, pois permite que um professor se candidate ao cargo de diretor de escola na capital, mesmo que ele seja de outra região”, explicou acrescentando que o STF aceitou a posição e a interpretação da Seeduc.
Sobre o reajuste salarial, o órgão estadual informou que a proposta de aumento de 8% ainda precisa passar por votação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Em relação a um terço da carga horária para o planejamento de aulas, a secretaria argumenta que já cumpre a medida, pois a hora-relógio em sala de aula equivale a 50 minutos.
Marcelo Santana reconheceu que a greve do ano passado foi extensa e de difícil negociação. “A greve acontece sempre quando todas as negociações estão esgotadas. No ano passado a greve foi para o Supremo Tribunal Federal. Tanto o governo do estado, como a prefeitura, assinaram um acordo com o sindicato e este acordo não foi cumprido, por isso, a categoria decidiu pela greve. Depende da boa vontade do governo. Ele nunca tem boa vontade. Tem dinheiro para investir na Copa, tem dinheiro para estádio e não tem dinheiro para educação?”, questionou.
De acordo com a secretaria, o percentual de reajuste com aumento real este ano foi apresentado em uma reunião na terça-feira (29), com o Sepe, mas em relação à redução da carga horária para funcionários, ratificando uma posição do STF, a medida não pode ser tomada sem que haja diminuição dos salários.
A secretaria informou ainda que o Grupo de Trabalho acordado por intermédio do Supremo já está em funcionamento e tem reunião marcada para o dia 12 de maio, mas não vai contar com a presença dos integrantes do sindicato. “O Sepe, no entanto, se recusa a participar pois o outro sindicato da categoria, a UPPEs, já fazer parte”, informou.
Já a Secretaria Municipal de Educação (SME) garantiu que segue os cronogramas e solicitações assinadas em ata, após acordo firmado em audiência no Supremo Tribunal Federal e que adota as medidas do Grupo de Trabalho. “A SME vem acompanhando e apoiando o Grupo de Trabalho formado para discutir questões relacionadas ao um terço da jornada de trabalho para o planejamento. O último encontro, no dia 25 de março, reiterou que qualquer decisão sobre a implantação dessa medida será tomada pelo referido grupo”, informou.
Ainda conforme a SME, em resposta a um ofício do Sepe, a audiência solicitada pela entidade foi agendada para sexta-feira (9).
Imprensa SEESP
Com informações da Agência Brasil
No começo da tarde de quarta-feira (7), os cerca de 1000 Sem Terra que saíram em marcha da cidade de Itapevi na manhã de terça (6), chegaram a cidade de São Paulo, seu destino final. Trata-se da Marcha pela Reforma Agrária Luiz Beltrame, que busca pressionar os governos federal e estadual a agilizarem as políticas referentes à Reforma Agrária, além de dialogar com a população das cidades sobre a importância da luta dos Sem Terra e fazer a denúncia do modelo do agronegócio.
Foto: divulgação-MST
Trabalhadores rurais continuarão mobilizados nos próximos dias
“A classe trabalhadora da cidade precisa saber a importância que a luta dos camponeses tem nas suas vidas. Apenas com o nosso modelo de agricultura é possível produzir alimentos de qualidade, sem agrotóxicos, e que respeite o meio ambiente”, disse Neusa Paviato, da direção estadual do MST.
Neuza lembra estudos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) que apontam os números crescentes de casos de câncer no Brasil nos últimos anos.
Segundo o Inca, no próximo período aparecerão cerca de 400 mil novos casos de câncer por ano, e muito disso se deve ao enorme uso de agrotóxicos na agricultura, apontava a Abrasco. Desde 2009, o Brasil é o maior consumidor de venenos agrícolas do mudo.
“Além disso, o inchaço dos grandes centros urbanos e os atuais problemas ambientais que passamos também é culpa desse modelo agrícola, que expulsa os trabalhadores do campo levando-os às cidades e não respeita a biodiversidade, ao derrubarem toda a mata para plantarem as monoculturas de commoditties”, concluiu.
A acampada Edna Aparecida da Silva Menos, de 27 anos, diz que a marcha é “uma forma de demonstrar a população o que queremos, terra para produzir e trabalhar, e como queremos, uma produção agroecológica com alimentos de qualidade pra todo mundo”.
Filha de assentados e há três anos acampada no acampamento Santa Maria da Conquista, no município de Itapetininga, Edna também acredita que essa é uma maneira de “mostrar que estamos fortalecidos”.
“O que mais faz que a gente fique na luta é a esperança de conquistar uma terra, que só isso já abrange todas as outras coisas de que a gente precisa”, coloca.
Os Sem Terra estão alojados no Cuble Escola Esportivo no Butantã, e seguem mobilizados na capital paulista até a próxima sexta-feira (9).
Identidade Sem Terra
Na luta desde 1996, Leopoldo Noberto da Silva é assentado há 15 anos no assentamento Carlos Lamarca, em Itapetininga.
Para ele, a marcha já trouxe alguns resultados, ao citar como exemplo a negociação com a prefeitura de Jandira sobre as obras de infraestrutura da Comuna Urbana, e a promessa da Justiça Federal de Sorocaba de bloquear o processo de reintegração de posse do Acampamento Santa Maria da Conquista e acelerar a desapropriação da área.
“As conquistas que a gente teve só vieram por causa da luta. Se não se faz a luta, não se tem conquistas”, observa.
Parte da comida que está sendo utilizado na marcha vem de seu assentamento. As 47 famílias do Carlos Lamarca produzem mais de 1000 litros de leite por dia, além de hortaliças para a merenda escolar das crianças do município. “Tudo por meio da produção orgânica”, conta Leopoldo orgulhoso.
Apesar de ser assentado há 15 anos, diz que sempre esteve na luta. “Enquanto tiver uma pessoa em baixo da lona estarei presente. Minha identidade é Sem Terra”, afirma.
Num cenário oposto, está Francisco Odinei Ferreira Lima. Acampado desde 2002, há seis anos Francisco vive junto à sua mulher, seus três filhos e uma neta, no Acampamento Rosa Luxemburgo, no município de Agudos.
Quando chegou na Fazenda Agrocentro, em 2008, a área tinha acabado de ser desapropriada. Em tese, era para terem sido assentados em 90 dias. Porém, o processo ficou parado no poder judiciário nos anos seguintes, até a tão esperada emissão de posse sair no último mês de março.
“Trabalhei 11 anos da minha vida nas usinas de cana e outros três nas plantações de laranja. Cansei dos absurdos, da exploração e fui à luta. Agora conquistada a área, vamos fazer do assentamento um grande centro de produção”.
Na área, serão assentadas 67 famílias nos 1500 hecatres.
Fonte: Página do MST
Por unanimidade, a Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (7/5) à noite, o texto principal do projeto de lei que altera o regime de tributação das micro e pequenas empresas e universaliza o acesso do setor de serviços ao Simples Nacional (Supersimples). O texto aprovado inclui, na tabela de tributação, as micro e pequenas empresas de setores como engenharia, arquitetura, medição, cartografia, topografia, geologia, medicina veterinária, medicina, laboratórios, enfermagem, odontologia, psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, nutrição, vacinação, bancos de leite, fisioterapia, advocacia, corretagem, jornalismo e publicidade, entre outras.
O texto aprovado estabelece que o enquadramento de empresas no Supersimples não será mais por categoria e, sim, pelo faturamento. A mudança permite que qualquer empresa da área de serviço que fature até R$ 3,6 milhões por ano poderá ingressar no regime especial de tributação após a aprovação do projeto e a sanção pela presidenta Dilma Rousseff. As empresas que se enquadrarem no novo sistema serão tributadas de acordo com uma tabela que vai de 16,93% a 22,45% do faturamento por mês.
Segundo o relator da matéria, deputado Cláudio Puty (PT-PA), ficou acertado que, em 90 dias, o governo deverá enviar ao Congresso Nacional uma proposta de reajuste da tabela de enquadramento no Supersimples para ampliar o valor máximo de faturamento. “A universalização é um fato histórico. Há sete anos que se lutava para incluir as categorias de serviço: advogados, consultores, corretores, clínicas de fisioterapia, entre outros, no regime especial. Todos que não estavam agora estarão no Simples”, disse.
Ao comemorar a aprovação da proposta, o relator disse que o texto tem 99% de acordo entre Câmara, Senado e governo e que a proposta tem medidas importantes de desburocratização no setor. “Não existe texto da Câmara, do Senado ou do Confaz [órgão que reúne os secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal]. Existe um texto de consenso”, comentou.
Criado em 2007, o Simples Nacional (ou Supersimples), é um regime tributário especial que reúne o pagamento de seis tributos federais, o ICMS – imposto estadual – e o ISS – imposto de responsabilidade dos municípios. Em vez de pagar uma alíquota para cada tributo, o micro e pequeno empresário recolhe, numa única guia, um percentual sobre o faturamento que é repassado para a União, os governos estaduais e as prefeituras. Atualmente, somente as empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano podem optar pelo Simples Nacional.
A votação dos destaques e das emendas foi adiada para a próxima semana.
Fonte: Agência Brasil
Mais recursos à saúde no País e melhores condições de trabalho aos profissionais foram os motes da manifestação pelo Dia do Trabalhador, reallizada nesta quinta-feira, 1º de maio, na cidade de Natal, pelos sindicatos dos médicos (Sinmed-RN) e dos odontologistas (Soern) do Rio Grande do Norte.
Foto: Rita Casaro
Caminhada marca o 1º de Maio em Natal/RN
O ato teve apoio ainda das federações Nacional dos Médicos (Fenam) e Interestadual dos Odontologistas (FIO), de outras entidades da saúde e da CNTU. "Vamos juntos, de mãos dadas, lutar por melhores condições de vida para todos e por valorização do trabalhador", afirmou o presidente da confederação, Murilo Pinheiro, durante a concentração da passeata, na sede da Associação Médica do Rio Grande do Norte.
Também prestigiando o evento, o senador Paulo Davim (PV/RN) exortou a todos a defenderem os direitos das categorias através das urnas. "Todos nós sabemos que é legítimo na democracia representativa que os segmentos sociais se organizem e coloquem os seus representates no Parlamento. O instrumento e arma da revolução social é o voto."
Antes do início da caminhada, lideranças de várias partes do País saudaram o 1º de Maioi, apontando problemas enfrentados pelos trabalhadores da saúde. Entre os temas em pauta, a greve dos servidores na capital potiguar contra a proposta de 2% de reajuste feita pela Prefeitura e o desrespeito à legislação trabalhista identificada no programa "Mais médicos", cuja remuneração se dá por forma de bolsa. A boa notícia veio do Amazonas, onde foi aprovado projeto criando a carreira pública para os médicos do estado.
Coordenada por Gerado Ferreira Filho, presidente do Sinmed-RN e da Fenam, a caminhada, que enfrentou sol e chuva, saiu rumo ao Hospital Walfredo Gurgel, onde se uniu ao grupo dos odontologistas, liderados pelo presidente do Soern e da FIO, José Campos Sobrinho. Após ato na instituição de saúde, partiu rumo ao Parque das Dunas. No local, o ato foi encerrado com o show do Quarteto Lira.
Entre outras lideranças, prestigiaram o ato os diretores da CNTU, Fernando Palmezan Neto, da Federação Interestadual dos Nutricionistas (Febran), Zaida Diniz, e da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Flávio Brízida, além do vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), João Carlos Gonçalves Bibbo.
Rita Casaro/Comunicação CNTU
A 14ª edição da Expodefic/Feidefic (exposição e feira de trabalhos confeccionados por pessoas com deficiência) ocorre nesta quinta (8/5) e sexta-feira (9), em Presidente Prudente, no Interior. Realizado pela Secretaria Municipal de Cultura, o evento começa às 9h, na Praça Nove de Julho, no calçadão da Maffei.
De acordo com Roberto de Oliveira Rodrigues, 50, um dos coordenadores, a Expodefic reúne a exposição e comercialização de trabalhos artesanais confeccionados pelos pacientes de oito entidades prudentinas. São elas: a sala de recursos para deficiente visuais da Escola Estadual Professor Hugo Mielle; a Associação Prudentina de Proteção a Aids; a União das Pessoas com Deficiência (Unipode); a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae); a Associação Assistencial Adolpho Bezerra de Menezes; a Associação de Peregrinação do Rosário de Presidente Prudente; o Ambulatório de Saúde Ambiental; e o Associação de Apoio ao Paciente Renal Crônico (Carim). Toda a verba arrecadada será revertida para as entidades.
Com o objetivo de valorizar a pessoa com deficiência, o evento contou com participação de 3.582 pessoas em 2013. Apesar de não poder estimar o número de pessoas desta edição, ele diz que aproveitará a semana da comemoração do Dia das Mães para “atrair um grande público”. A Expodefic também contará com apresentações culturais, como a abertura do evento realizada pela banda da Apae, amanhã e uma apresentação de dança com os alunos da Unipode, na sexta-feira, às 14h.
Célia Harumi, psicóloga da Unipode, acredita que a participação dos alunos no evento é importante por promover um contato entre eles e a sociedade, no qual podem mostrar o que aprenderam. “É uma grande contribuição para a autoestima e para o desenvolvimento”. Conforme ela, a entidade comercializará artesanatos e produtos de marcenaria que vão de R$ 0,50 à R$ 70, contando com chaveiros, objetos de decoração, porta-jóias e bonecas. Para a psicóloga, a exposição desses objetos faz com que os produtores do material percebam o valor do que fazem.“É aquela sensação do ‘eu sou capaz’”, afirma.
Fonte: O Imparcial
Moradores de Itu (SP), cidade há cerca de 30 minutos de distância de Sorocaba, que sofre com o desabastecimento de água desde o começo de 2014, teve o racionamento ampliado na terça-feira (6/5). A empresa Águas de Itu, concessionária de abastecimento da cidade alegou necessidade de ampliar por conta do período de estiagem e por conta do baixo nível dos reservatórios, que estão abaixo dos 10% de sua capacidade. Na terça, o sistema Cantareira atingiu a marca de 9,8% de sua capacidade total pela primeira vez na história.
O fornecimento de água para a população será agora sometne das 18h às 4h. A concessionária reforça o pedido de economia dos moradores. Ainda não há prazo para o fim do racionamento.
Com agências