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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgou ontem (28/1) que encaminhou ofício na quarta-feira (27) à mineradora Samarco, responsável pela catástrofe ambiental provocada pelo rompimento de barragem em Mariana (MG), exigindo que a empresa apresente um novo Plano de Recuperação Ambiental da região afetada pelo desastre. O plano foi considerado “genérico e superficial” pelo Ibama, que avaliou que se trata de um "plano preliminar", ao contrário do que foi pedido pelo órgão.


Foto: Soraya Mislehmariana samarco foto soraya 600 alrg


Segundo informações divulgadas pelo Ibama, a equipe técnica responsável pela análise considerou que o levantamento dos impactos e as ações propostas pela Samarco tem “caráter genérico e superficial, sem considerar o imenso volume de informações produzidas e disponíveis até o momento, além de apresentar pouca fundamentação metodológica e científica”.

O plano apresentado pela Samarco, de acordo com a análisa do Ibama, "não especifica, por exemplo, quais espécies da flora foram afetadas, quantas destas se encontram em risco de extinção ou quantas tem distribuição restrita nos locais atingidos pela lama". Também não consta no documento a altura da lama depositada nas margens, subestima o impacto da tragédia na fauna aquática e faz uma abordagem superficial dos impactos na fauna terrestre. De acordo com a avaliação, a empresa "minimiza todos os impactos ambientais da ruptura da barragem”.

Segundo os analistas do Ibama “a falta de prazos definidos impossibilita qualquer monitoramento das atividades a serem desenvolvidas por parte dos órgãos competentes”. Outro ponto destacado na análise feita pela equipe técnica do Ibama foi que os impactos sociais diretos e indiretos não foram sequer citados.

A Samarco tem até o dia 17 de fevereiro para entregar as complementações e atualizações exigidas. A mineradora entregou o documento no dia 18 de janeiro na Superintendência do Ibama em Minas Gerais e a análise do Ibama foi concluida no dia 21 .


Fonte: Agência Brasil





O Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) vai realizar nesta quarta-feira (27/1), às 14h, uma Audiência Pública no auditório da sede do SEESP, na cidade de São Paulo, para discussão do tema “Modelo de escolha dos novos e novas integrantes do Conselho”.

A atividade pretende debater com a sociedade parâmetros para a próxima Consulta Pública, que escolherá novos membros para substituir cinco conselheiros cujos mandatos se encerram em fevereiro: Claudio Lembo, Heloisa Starling, Ima Vieira, Paulo Derengoski e Wagner Tiso.

Serviço:
Audiência Pública do Conselho Curador da EBC
Data e hora: 27/1, às 14h
Local: auditório do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloP, Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo/SP

 

audiencia publica conselho curador ebc

 



Fonte: Agência Brasil




Após uma semana de paralisação, os metalúrgicos da fábrica da General Motors, em São José dos Campos, voltaram ao trabalho nesta terça-feira (26/1). Eles aprovaram a proposta de acordo sobre o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2015.

Segundo o sindicato da categoria, os trabalhadores vão receber R$ 5,6 mil, a antecipação de 50% do décimo terceiro salário, além de terem a garantia de 60 dias de emprego ou salário. De acordo com o sindicato, a GM vai pagar metade dos dias parados.

A greve foi deflagrada no dia 18 último como forma de pressionar a montadora a elevar o valor da PLR. A empresa havia proposto o pagamento de R$ 4.250, mas aumentou o valor durante a audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas.

Por meio de nota, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antônio Ferreira de Barros, disse que a paralisação mostrou que os trabalhadores estão mobilizados para defender seus direitos."Foi uma greve forte. Os trabalhadores começaram o ano dando um recado claro para a GM. Eles não vão ceder a pressões e vão lutar por direitos e emprego.

A unidade que estava parada produz os modelos S10 e Trailblazer, além de motores e transmissão. O total de empregados chega a 4,8 mil trabalhadores, dos quais 600 estão em lay-off (com o contrato de trabalho suspenso) até o dia 31 de janeiro.


Fonte: Agência Brasil




Secretário de Transportes da gestão Luiza Erundina (1989-1993) na prefeitura de São Paulo e elaborador do Projeto Tarifa Zero, que pretendia subsidiar integralmente as passagens de ônibus na capital paulista, o engenheiro Lúcio Gregori informou que, comparativamente a outras cidades do mundo, o preço do transporte coletivo público brasileiro é muito alto e pouco subsidiado. Segundo ele, com os mesmos níveis de subsídio de Paris, Pequim e Buenos Aires, São Paulo deveria ter uma tarifa de, no máximo, R$ 1,27. Hoje é de R$ 3,80.


Imagem: reprodução TV GAzeta no site Mobilize.org
lucio-gregori 600 largLucio Gergori



“No Brasil, a tarifa de transporte coletivo proporcionalmente é muito cara. Isso não é de hoje. É de longa data. Se considerássemos Pequim, Paris e Buenos Aires, a tarifa de ônibus de São Paulo deveria oscilar entre R$1 e R$1,27. Então, não é uma questão de discutir se o reajuste foi acima ou abaixo da inflação. Não é nada disso. A tarifa do transporte coletivo no Brasil é muito alta, porque é muito pouco subsidiada”, afirmou.

De acordo com o engenheiro, a questão mais importante não é se a cidade tem ou não recursos suficientes para o subsídio, mas a política que se pretende implementar para tornar o padrão de incentivo ao transporte coletivo da cidade parelho ao de outras capitais do mundo.

“Na verdade, a discussão não é se há dinheiro ou não, mas a política que precisamos estabelecer para arranjar recursos para uma tarifa de acordo com o padrão da tarifa mundial do transporte coletivo.”

“E essa discussão passa sempre pelo mesmo lugar: onde conseguir dinheiro para serviços públicos? Não tem outra fonte que não seja dos impostos e taxas. E impostos e taxas têm de ter uma regra. Você tem de cobrar mais imposto de quem tem mais dinheiro e menos imposto de quem não tem”, acrescentou.

Desde o início do ano, o Movimento Passe Livre (MPL) tem feito manifestações na cidade contra o aumento das passagens, que saltaram de R$3,50 para R$3,80 no início de janeiro. O movimento pede ainda a gratuidade das passagens de trens, metrôs e ônibus a todos os cidadãos. Os protestos têm como alvo o governador do estado, Geraldo Alckmin, e o prefeito da cidade, Fernando Haddad.

Na última semana, Haddad, disse, em entrevista coletiva, que a prefeitura - responsável pelos transporte de ônibus - já concedeu passe livre para estudantes, lembrando que o município tem outras prioridades além do transporte coletivo. Ele ressaltou que, com o dinheiro da isenção da tarifa para estudantes, o município poderia construir 20 centros Educacionais Unificados (CEUs) ou quatro hospitais gerais.

“Não prometi passe livre para estudantes na campanha. [As pessoas] foram para a rua. Demos o passe livre. Agora, querem para todo mundo. Então, é melhor eleger um mágico, porque um prefeito não vai dar conta.” “Tem tanta coisa que poderia vir antes. Podia dar almoço grátis, jantar grátis, viagem para a Disney grátis”, ironizou.

Segundo a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, responsável pelo transporte de metrôs e trens estaduais, o reajuste ficou abaixo da inflação acumulada desde o último reajuste, em 6 de janeiro de 2015. A inflação acumulada no período foi de 10,49%, enquanto o aumento das tarifas alcançou 8,57% para o bilhete unitário.

Segue a íntegra da entrevista com o ex-secretário de transportes da gestão Luiza Erundina, Lúcio Gregori.

Agência Brasil: O senhor acha viável o passe livre em São Paulo?

A questão da viabilidade é uma pergunta muito perigosa, porque você pode dizer: agora não tenho dinheiro, estou em crise. Você tem de ter no Brasil uma política de subsídio ao transporte coletivo nas tarifas. No Brasil, a tarifa de transporte coletivo proporcionalmente é muito cara. Isso não é de hoje. É de longa data. Se considerássemos Pequim, Paris e Buenos Aires, a tarifa de ônibus de São Paulo deveria oscilar entre R$1 e R$1,27. Ela é R$ 3,80.

A receita não é discutir se o reajuste foi acima ou abaixo da inflação. Não é nada disso. A tarifa no transporte coletivo no Brasil é muito alta, porque ela pouco subsidiada.

Para subsidiar, precisamos de recursos novos, porque, supostamente, o dinheiro disponível é gasto para aquilo que se precisa. Na verdade, a discussão não é se há dinheiro ou não, mas a política que temos de estabelecer para arranjar recursos para uma tarifa de acordo com o padrão da tarifa mundial do transporte coletivo.

Essa discussão passa sempre pelo mesmo lugar: onde conseguir dinheiro para serviços públicos. Não tem outra fonte que não seja dos impostos e taxas. E impostos e taxas tem de ter uma regra. Você tem de cobrar mais imposto de quem tem mais dinheiro e menos imposto de quem não tem. É uma regra básica praticamente de todos os impostos. É a discussão que se coloca sempre.

Agência Brasil o Movimento Passe Livre argumenta que a isenção da tarifa faria as pessoas circularem mais, o que estimularia a economia e faria a prefeitura obter recursos com outros impostos.

Isso me lembra um pouco o décimo terceiro salário. Em 1963, quando João Goulart anunciou o décimo terceiro salário, a manchete dos jornais dizia que era uma proposta comunista, que iria acabar com o Brasil. Hoje, não imaginamos a economia do país sem o décimo terceiro salário.

Eu diria a mesma coisa. Quando temos o transporte pago pelos impostos, assim como a saúde, educação e segurança pública, é óbvio que as pessoas vão ficar com mais dinheiro no bolso. Esse dinheiro será gastos com outras coisas. Essas outras coisas acionarão outras cadeias de produção, que podem aumentar os impostos arrecadados.

É uma contabilidade que podemos fazer ao longo do tempo. Não sou capaz de afirmar que o aumento de imposto decorrente dos movimentos do comércio e serviço será suficiente para pagar a tarifa. Tenho minhas dúvidas, mas é um elemento a mais.

Posso dar um exemplo concreto. A cidade de Santa Bárbara do Oeste (SP), em janeiro de 2013, portanto antes mesmo de todas as manifestações, instituiu o transporte gratuito aos sábados. Em outubro de 2014, a Câmara de Vereadores não aprovou uma tal verba e eles tiveram de cancelar a gratuidade do ônibus aos sábados.

O presidente da Associação Comercial de Santa Bárbara do Oeste reclamou que tinha piorado seus negócios. Ele disse que o movimento do comércio caiu 15% por conta do cancelamento da gratuidade dos ônibus. Isso é uma prova insofismável de que sobrará mais dinheiro no bolso e que as pessoas consumirão outras coisas, principalmente no comércio.

Agência Brasil: Por que não deu certo o passe livre na gestão Erundina?

Na época, o que foi proposto era uma reforma de tributos na prefeitura para conseguir dinheiro para a nova gratuidade, sem prejudicar os demais serviços. Em 1990, essa reforma era calcada, principalmente, no IPTU. Fazia-se uma ampliação substantiva do IPTU pago por casas de luxo, sedes de banco e prédios de alto valor.

Em alguns casos, o cidadão de um apartamento de luxo pagava de condomínio 1,5 mil cruzeiros e de IPTU, 1,5 mil cruzeiros anuais. Mesmo que passasse para 3 mil cruzeiros o IPTU ainda assim seria muito pouco frente ao que ele pagava de condomínio.

Com esses valores adicionais, seria feito um fundo que bancaria o serviço gratuito de transportes. Foi feita uma pesquisa pelo Instituto Toledo e Associados, em dezembro de 1990, quando então o projeto já estava na Câmara para eventual votação do orçamento. Nesse período, a prefeitura fez várias campanhas, debates, sessões na televisão, filmetes, entre outras formas.

A pesquisa deu o seguinte resultado: 76% da população foram favoráveis à reforma tributária proposta, enquanto 68% se manifestaram a favor de que a Câmara aprovasse o uso desses recursos para serviço gratuito de ônibus na cidade de São Paulo. A Câmara votou com a minoria. Esses são dados palpáveis e concretos que mostram a disputa política que está em jogo.

Agência Brasil: O que a prefeitura deve fazer hoje para conseguir recursos para o passe livre?

Não tenho elementos em mãos, como o orçamento. Genericamente, diria que não há uma solução tão única. Cada prefeitura é uma prefeitura, com suas características e planilha de gastos, tamanho, problemas. Cada caso é um caso.

De modo geral, a questão passa por recursos federais, estaduais e municipais. Cada um terá de ter uma forma de arrecadar impostos adicionais para fazer um fundo que pode garantir a gratuidade na cidade.

Temos de lembrar o transporte metropolitano, que é fundamental hoje. Aí já tem de ter dinheiro do estado. Diria que não são mais recursos exclusivamente do município ou do IPTU. À época isso foi uma saída.

Estávamos em 1990. Hoje, temos de ter mecanismos mais amplos de financiamento, por meio de vários impostos. Se aumentarmos o só o IPTU para pagar a gratuidade, temos de comprar o óleo diesel lá na ponta para colocar no ônibus. O diesel tem um imposto federal e, curiosamente, estamos aumentando o IPTU, mas pagando o imposto federal. A solução tem de ser mais federativa. Do contrário, estaremos financiando o governo federal com aumento de imposto municipal.


Fonte: Agência Brasil



Semanas antes de morrer, o engenheiro eletricista Luiz Fernando Gomes Soares, professor e pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), e idealizador do Ginga, middleware que uniu tecnologia japonesa para TV digital com interatividade genuinamente brasileira, expressou sua preocupação com o lobby dos fabricantes dos conversores para TV digital, que há algum tempo vêm pressionando pelo barateamento do equipamento.


Foto: Agência Brasil
Brasil 4D foto Agencia Brasil 600 alrgDemonstração pública do Brasil 4D e Ginga, no início de 2014


“As empresas pensam somente em ganhar dinheiro e fazem pressão para isso. Cabe ao governo ceder às pressões ou não. Para o fabricante do conversor, incluir o Ginga representa um custo. Assim, para garantir o mínimo de investimento, vão pressionar por um perfil mais simples”, declarou Gomes Soares em entrevista concedida, por Skype, ao Jornal Engenheiro, da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), em 27 de julho.

Já naquela ocasião, havia rumores de que a promessa de distribuir os conversores, digitais com o sistema Ginga integrado, às 14 milhões de famílias beneficiadas pelo programa social Bolsa Família, no desligamento da TV analógica (também conhecido como switch-off), estava ameaçada.

O Ginga é resultado de investimento público da ordem de R$ 60 milhões, envolvendo 1500 pesquisadores de todo o País, em diversas instituições de pesquisa, universidades e indústria. Atualmente, é adotado por 17 países da América Latina e da África. É ele que proporciona ao sistema de TV Digital brasileiro uma dinâmica de participação inédita, a partir da produção de vídeos e aplicações interativas, que são enviadas ao televisor do telespectador, com conteúdos não-lineares, possibilitando que o mesmo interaja com os conteúdos, a partir de uma conexão com a internet. É o que se chama de TV integrada broadcast/broadband (IBB-TV), onde a convergência da TV com a Internet se faz presente.

O único aplicativo desenvolvido até agora que prevê interação é o Brasil 4D, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que oferece serviços de governo eletrônico como marcação de consultas no Sistema Único de Saúde (SUS), acesso a benefícios do INSS e até serviços de busca de emprego. No entanto sem o Ginga, e sem conexão com a internet, apesar da interação remota garantida, haverá comprometimento desse projeto e de qualquer outro que vise interatividade.

O impasse sobre a fabricação dos conversores digitais acabou gerando atraso no cronograma de desligamento da TV analógica, que vinha sendo anunciado para ter início em novembro de 2015. Na quarta-feira (20/1), o Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired), que coordena a transição da TV digital, decidiu, por consenso, adiar o cronograma de desligamento da TV analógica de 2018 para 2023. Até 2018, somente grandes cidades onde há mercado de TV digital e de banda larga haverá o desligamento – isso inclui todo o estado de São Paulo e todo o Rio de Janeiro, além de uma parte dos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná. De acordo com sites especializados do setor, ficou decidido que nessas cidades haverá mais distribuição do conversor de TV digital, com capacidade para receber os aplicativos do governo.

Cidades menos povoadas também serão desligadas até 2018, mas a lista completa só será decidida após análise da expansão efetiva da TV digital. Porém, a maior parte dos 5, 600 mil municípios do País só terão sinal digital exclusivo em 2023. Também ficou acertado que neste ano somente Brasília terá sua TV analógica desligada. A nova proposta, implicará no engajamento de todo o governo, pois demandará novo decreto presidencial e novas portarias ministeriais.

No entanto, o ponto mais discordante, a mudança do Ginga, ficou para ser decidido em outra reunião ainda sem data anunciada. Já estava definido, entretanto, que os conversores não teriam moden integrado para acessar a internet. Ou seja, a população terá que adquirir no mercado.

Carta da sociedade civil
Um grupo de entidades ligadas à democratização das comunicações enviou, recentemente, uma carta à presidente Dilma Rousseff, em de para que seja revertida a decisão, anunciada pelo Gired, de distribuir conversores de TV digital sem a interatividade plena. Na carta, as organizações alertam que a decisão do grupo em oferecer um conversor apenas com zapper, com capacidade de recepção do sinal digital, “significa que mais da metade da população brasileira que não têm acesso à banda larga fixa nem móvel permanecerá excluída, sem acesso às tecnologias de comunicação e informação.”
De acordo com o documento, a distribuição de conversores diferentes para  a população de baixa renda levará o País a um retrocesso e ampliação de divisões sociais: “Serão dois Brasis? Um que usufrui dos benefícios da inclusão digital e o outro, interiorano, pobre, desconectado, carente de acesso às políticas e serviços públicos?”. A carta é assinada por Nação Hip Hop Brasil, APG-UNB – Associação de pós graduandos da UNB, OLAICD – Escritório Sul (Observatório Latino-americano da Indústria de Conteúdos Digitais), Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Nova proposta
O superintendente executivo de relacionamento institucional da EBC, André Barbosa, apresentou alternativa intermediária de modelo de conversor para TV Digital com objetivo de tentar salvar a interatividade do sistema Ginga. A proposta foi apresentada em reunião do Gired, na quarta, sendo uma opção mais econômica para os fabricantes, que têm pressionado o governo a reduzir as especificidades do conversor.

Ele conversou com fabricantes e reconheceu que as especificações da caixinha aprovada pelo Gired - distribuída pelos beneficiários do Bolsa Família em Rio Verde, cidade escolhida para realizar o primeiro desligamento do sinal analógico em todo Brasil - ficou muito cara após a disparada do dólar, mas argumenta que o equipamento sem interatividade não atende aos objetivos do governo de levar seus programas e serviços por meio de aplicativos, que seriam acessados por meio da interatividade. A interatividade é especialmente demandada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) que supervisiona as políticas públicas voltadas à população de baixa renda, registrada no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

O superintendente da EBC explica que, com a alta do dólar, a ‘caixinha’ com o Ginga aprovada chegou ao preço de R$ 160, o que dificulta fechar as contas para os recursos destinados para a compra, em torno de R$ 1 bilhão dos R$ 3,6 bilhões pagos pelas teles, que compraram a frequência de 700 MHz, para a limpeza da faixa. O novo modelo proposto pela EBC, que vem com o que chama de "Ginga light", ficaria em torno de R$ 100.

Barbosa alerta sobre uma a em análise no Gired, que prevê a distribuição da caixinha interativa aos integrantes do Bolsa Família somente para cidades com mais de 100 mil habitantes. Nas demais cidades, seria distribuído o conversor simples, com capacidade somente de receber áudio e vídeo.Ou seja, somente cerca de cinco milhões de unidades teriam interatividade, o que prejudicaria enormemente a maioria das famílias de baixa renda, que perderia a oportunidade de acesso à internet por meio desses aparelhos.

“Se não houver pressão dos produtores de conteúdo lançando aplicações interativas que demandem um ginga ágil e completo, e sem por outro lado, também não houver incentivo do Estado, vamos continuar com um interatividade pobre, como as apresentadas atualmente”, previu Luiz Fernando Soares, que morreu vítima de um infarto, no dia 8 de setembro de 2015, no Rio, onde morava - leia entrevista completa na página 7, do jornal da FNE aqui; saiba mais na página 4 da edição 478 do Jornal do Engenheiro aqui.


Deborah Moreira
Com informações do Portal Tele.Síntese




O serviço de coleta seletiva deverá chegar a todos os distritos de São Paulo no primeiro semestre de 2016. É o que afirma a Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP), que divulgou na quarta (20/1), a ampliação do serviço a partir de uma parceria com cooperativas de catadores, que passarão a atender 40 distritos da cidade.


Foto: divulgação PMSPreclicagem PMSP 600


Na mesma data, foi assinado um contrato inédito que permite à Prefeitura remunerar os catadores pelo recolhimento dos materiais. Objetivo é universalizar o serviço unindo esforços dos cooperados com as concessionárias do serviço de coleta, que seguem responsáveis por 56 distritos.

Os serviços dos catadores atenderão mais de 1,5 milhões de domicílios, onde vivem mais de 5 milhões de pessoas. São Paulo possui no total 12 milhões de habitantes.

Com a parceria firmada, a estimativa é que cerca de 1.500 catadores sejam incluídos em condições mais dignas e justas de trabalho. A novidade do contrato firmado é que a Prefeitura investirá R$ 4.165.721,28 por ano na remuneração de mão de obra para as cooperativas. Além disso, mais R$ 10.919.808,00 serão investidos em caminhões, equipamentos de segurança (EPIs), uniformes e galpões.  Os roteiros de coleta serão definidos e acompanhados por técnicos da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb). O modelo foi ajustado em diálogo com os trabalhadores, ao longo de 12 reuniões com a equipe da Prefeitura.

“Hoje estamos assinando o primeiro contrato de coleta seletiva remunerada na cidade de São Paulo. É um momento histórico para a gente, principalmente sabendo que há um empenho da Prefeitura na questão humana, na inclusão dos catadores”, disse Nanci Darcolete, do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR).

O contrato assinado integra uma política pública municipal de ampliação da reciclagem aliada à inclusão dos catadores. Com recursos do BNDES, R$ 41 milhões serão investidos na reforma de dez galpões e na construção de mais três, além de compra de equipamentos e capacitação. As cooperativas também atuam junto às duas centrais mecanizadas de triagem, inauguradas em 2014 e que têm capacidade de processamento de 500 toneladas por dia. A renda gerada pela venda da produção das centrais é revertida para o Fundo Municipal de Coleta Seletiva, Logística Reversa e Inclusão de Catadores.

O crescimento no atendimento tem como objetivo o cumprimento da meta 89 do Programa de Metas 2013-2016, que prevê ampliar a coleta seletiva municipal para 21 distritos ainda não atendidos. “Em 2013, só tínhamos 35% das residências com coleta seletiva, feita pelas concessionárias. Agora nós damos um passo para universalizar a coleta. Nossa meta é chegar a 10% de reciclagem na cidade”, disse o secretário Simão Pedro (Serviços).

Os catadores recolherão porta a porta os chamados resíduos secos: papel, vidro, latas e plástico. Para contribuir com a reciclagem, são importantes alguns cuidados da população no descarte do lixo, principalmente a separação dos resíduos recicláveis, como latas e garrafas, dos resíduos orgânicos, como restos de comida e cascas de frutas. Recicláveis com restos de alimentos devem ser enxaguados para não contaminarem outros materiais.

Reciclagem
As diretrizes para a gestão de resíduos sólidos na cidade estão organizadas no Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Cidade de São Paulo (PGIRS), documento elaborado de maneira participativa com entidades e cooperativas.

Em 2014, a Prefeitura inaugurou duas centrais mecanizadas, com capacidade para processar 500 toneladas de recicláveis por dia, um processo pioneiro na América Latina. Os equipamentos, localizados na Ponte Pequena e em Santo Amaro, receberam investimentos de R$ 59 milhões, sem custo para a Prefeitura, pois as concessionárias Loga e Ecourbis são responsáveis pelos empreendimentos, como parte de obrigações do contrato de prestação do serviço de coleta de lixo na cidade. Outras duas devem ser inauguradas até 2016, na Vila Maria e em São Mateus, atingindo a marca de cerca de 1.250 toneladas diárias.

A cidade de São Paulo produz, diariamente, cerca de 20 mil toneladas de resíduos, dos quais aproximadamente 12,5 mil toneladas são da coleta domiciliar. Deste montante dos resíduos da coleta domiciliar, cerca de 35% é resíduo seco com possibilidade de ser reciclado. São Paulo recicla, atualmente, no máximo 2,5% desse total, que são processados por duas centrais mecanizadas e pelas 21 cooperativas conveniadas.


Com informações do site da PMSP






Na cerimônia de abertura da Operação “Bacuri” do Projeto Rondon, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, afirmou aos estudantes que pretende trabalhar para que o Rondon receba um número maior de participantes. “Nós queremos ampliar o alcance do Projeto Rondon para que se tenha um número muito maior de participantes.” O evento ocorreu neste sábado (16) no auditório da Federação das Indústrias do estado, em São Luís, com a presença do governador do estado, Flávio Dino.

 

Foto: Teresa Sobreira/ MD
projeto rondon aldo rebelo 600


O ministro ressaltou a importância do programa na construção da cidadania da sociedade. “O projeto produz uma experiência mais profunda na nossa maneira de ver o País”, disse. “É o encontro do Brasil que está na vanguarda com o Brasil que está na universidade. O programa representa o Brasil que aprende, que acumula conhecimento e que domina as ferramentas da transformação”, destacou.

A solenidade teve inicio com a execução do Hino Nacional pela Banda de Música do 24º Batalhão de Infantaria Leve e a apresentação do vídeo institucional do Projeto. O ministro agradeceu o carinho com o qual foi acolhido no estado do Maranhão e ressaltou a importância do projeto como meio de mudança.

Após a divulgação das novas diretrizes do Projeto, no fim de 2015, as novas perspectivas do programa ficaram voltadas para a formação cidadã do aluno, o legado deixado às comunidades e ao crescimento do Rondon. “Estamos trabalhando para que em um futuro próximo tenhamos um grande incremento no número de rondonistas”, reforçou o coordenador do Projeto Rondon, brigadeiro Augusto César Amaral.

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas também prestigiou a abertura da Operação. Segundo ele, “ao apoiar o projeto estamos plantando uma semente para o futuro”. O comandante destacou que o êxito do projeto está ligado ao envolvimento dos estudantes: “O entusiasmo da juventude é potencializado quando os jovens se voltam para compreender e trabalhar questões nacionais”, enfatizou. Também estiveram presentes na solenidade o comandante militar do Norte, general Carlos Alberto Neiva Barcellos, o secretário-geral do Ministério da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, entre outras autoridades.


Após a cerimônia, ministro e comitiva visitaram o 24º Batalhão de Infantaria Leve em São Luís (MA), onde foram recebidos pelo comandante da unidade, o tenente-coronel Carlos Frederico de Azevedo Pires. O 24º Batalhão centraliza as atividades da Operação Bacuri e é o local onde os rondonistas ficam acolhidos.

Logo após a visita ao Batalhão, o ministro Aldo Rebelo foi recebido no Palácio dos Leões, sede local do Governo do Maranhão para um almoço de cortesia.

Operação "Bacuri"
No período de 15 a 30 de janeiro de 2016, ocorrerá no Estado do Maranhão a Operação “Bacuri”, contemplando os municípios de Bacuri, Conceição de Lago Açu, Governador Newton Bello, Pedro do Rosário e Serrano do Maranhão. As ações têm como centro regional a cidade de São Luis (MA). A iniciativa realizada pela coordenação do Projeto Rondon conta com o apoio de 11 Instituições de Ensino Superior (IES).

Uma das novidades do Projeto Rondon, em janeiro deste ano, é o diferencial de realizar operações regionais; a “Paiaguás”, ocorrida no Mato Grosso, e a “Bacuri, contam com a participação de IES de seus respectivos estados.

Durante a operação "Bacuri", os “rondonistas” irão atuar, prioritariamente em conjunto, com agentes multiplicadores, tais como funcionários das prefeituras, professores, agentes de saúde e lideranças locais, o que permitirá maior retenção e disseminação dos conhecimentos a serem transmitidos por eles.

Cada município receberá 20 voluntários de duas IES. A intenção é fazer com que, desde o primeiro momento, as equipes aprendam a trocar experiências e informações, de modo a integrar sua forma de atuação.

As oficinas e palestras ministradas durante o período em que os rondonistas estarão no Maranhão serão de desenvolvimento sustentável de comunidades carentes, aproveitamento total de alimentos, cultivo de hortas, reciclagem de materiais inservíveis e aumento das potencialidades turísticas, dentre outras.

O estado do Maranhão recebeu outras edições do Projeto Rondon e já teve 77 municípios beneficiados pelo maior programa de extensão universitária do país.

O nome da Operação "Bacuri" resgata e homenageia a memória de doze jovens estudantes secundaristas do Município de Bacuri, que tragicamente tiveram suas vidas interrompidas quando voltavam da escola para casa.

O Projeto Rondon
O projeto é uma homenagem ao lendário sertanista, marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, que desbravou o território nacional no século XX.

A Operação Zero foi a primeira do Projeto Rondon e começou com um grupo de 30 estudantes e dois professores da Universidade do Estado da Guanabara, hoje Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Em 11 de julho de 1967, eles embarcaram do Rio de Janeiro para Rondônia onde permaneceram por 28 dias e realizaram ações de levantamento, pesquisa e assistência médica, beneficiando as comunidades carentes. O programa foi extinto em 1989 e relançado, na cidade de Tabatinga (AM), em janeiro de 2005, por meio de um decreto presidencial.

Desde o relançamento, o Projeto Rondon realizou 69 operações, em 854 municípios de 23 Estados, envolvendo 1.900 Instituições de Ensino Superior (IES), atingindo com suas ações multiplicadoras centenas de milhares de pessoas.


Fonte: Site do Ministério da Defesa







 

 

A idosa Leia Magalhães de Maria, de 68 anos, que morava no bairro Sítio Paecara, no distrito de Vicente de Carvalho (Guarujá), morreu na segunda-feira (18/1), em Jundiaí. Ela foi uma das pessoas que inalaram a fumaça tóxica produzida pelo incêndio em contêineres com produtos químicos, ocorrido na quinta-feira (14). A fumaça se espalhou para quatro cidades: Santos, São Vicente, Cubatão e Guarujá. Pelo menos 175 pessoas precisaram ser medicadas. O fogo só foi controlado na madrugada de sábado (16).

Leia Magalhães de Maria foi atendida com náuseas, vômito e asfixia em um hospital de Guarujá e liberada. Um de seus filhos a levou para Jundiaí, no interior de São Paulo, cidade onde ele mora. Com os mesmos sintomas, a aposentada foi encaminhada para o Hospital das Pitangueiras.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Jundiaí, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do município foi acionado e ela se queixava de vômito persistente há quatro dias. “Ela apresentava quadro instável e foi encaminhada para o Hospital Pitangueiras (Sobam), instituição particular, onde faleceu”, diz a secretaria por meio de nota.

A Secretaria de Saúde de Jundiaí disse ainda que segundo o laudo emitido pelo Instituto Médico-Legal (IML), a causa da morte declarada no atestado de óbito foi insuficiência respiratória, pneumonite química e inalação de fuligem e gases tóxicos.

A empresa Localfrio, responsável pelos contêineres incendiados, informou que ainda não foi comunicada oficialmente sobre a morte da idosa e que está apurando os fatos. A prefeitura de Guarujá também disse que estava apurando o assunto.

Penalidades
Ontem (18), a prefeitura de Guarujá informou que espera receber os primeiros laudos de vistorias do local do incêndio até sexta-feira. A partir daí começará a avaliar os documentos para começar a indicar penalidades e definir ações futuras. Um boletim de ocorrência foi registrado para que a Polícia Científica dê rapidez aos laudos técnicos. Órgãos como a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Corpo de Bombeiros também deverão ajudar a elaborar os relatórios.


Fonte: Agência Brasil




Durante entrevista ao programa Repórter Sindical na web, exibido na quinta (14/1), pela TV Agência Sindical, o engenheiro Fernando Palmezan falou sobre a importância em investir em educação. Com o tema “Sindicalismo e Educação”, Palmezan falou da experiência exitosa do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), onde atua como diretor Administrativo e Financeiro, sobre o recém sancionado Marco Regulatório da Ciência, Tecnologia e Inovação, entre outros pontos.

 

Imagem: reprodução
entrevista palmezan

 

Ele lembrou que todo o processo do Isitec começou em discussões travadas dentro do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) e todo o material pedagógico foi preparado para apresentar ao Ministério de Educação para obter a autorização para funcionamento e ser reconhecido, o que ocorreu em 2011.

Formado em engenharia elétrica pela Faculdade de Engenharia São Paulo (Fesp) e eletrotécnica no Mackenzie, Fernando Palmezan lembrou do método totalmente inovador adotado no Isitec, no curso de graduação em Engenharia de Inovação, em que o aluno “primeiro vai para o laboratório ver a experiência ocorrendo, na prática, para depois discutirem em sala de aula a parte teórica”.

Neste ano ocorrerá o segundo vestibular da graduação, que é em período integral e mantida pelo SEESP. "É possível criar instituição qualificada de engenharia. O interesse do sindicato é formar profissionais altamente qualificados. O Isitec é uma experiência inovadora que pretendemos divulgar em todo o País provando que é possível fazer algo desse nível", contou.

Sobre o Marco Regulatório da ciência tecnologia e  inovação,  o engenheiro ressaltou sua importância, lembrando que se trata de um “passo importantíssimo para o desenvolvimento do País”.

“Sem duvida vamos avançar muito. Essa lei é basicamente a (regulamentação da) forma de relacionamento entre as instituições de ensino e a iniciativa privada, costurando a maneira como empresas, industrias, instituições de ensino e governo vão se relacionar sobre esse tema (ciência, tecnologia e inovação), sendo um instrumento articulador”, explicou Palmezan.

Ele lembrou, ainda, que existe um desenvolvimento bastante razoável em polos isolados, como na academia, na indústria, mas que ainda faltava interligar esses trabalhos e atores. “É um passo a mais para facilitar esse processo para o entendimento entre iniciativa privada e as instituições de ensino, definindo como pode, quanto pode, tudo o que precisa para alavancar o desenvolvimento em ciência, tecnologia e inovação”, completou.

Também falou da revista Brasil Inteligente, produzida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), cuja última edição dá destaque a educação continuada.

“Se a gente ficar fora da tecnologia e inovação, vamos ficar para trás. Então precisamos capacitar nossos trabalhadores para obter avanços no processo competitivo global. E uma maneira primordial é a educação continuada”, explicou, falando de uma das leis defendidos pela CNTU de que os profissionais da área de engenharia tenham direito a seis dias ao ano, durante a semana, para se dedicar aos estudos. A lei foi aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, mas ainda não foi regulamentada.

Durante a entrevista, Palmezan também lembrou das aulas abertas inaugurais que estão marcadas para ocorrer até março, de cursos de pós-graduação do Isitec, como no dia 16 de fevereiro, em Marília, no Interior de São Paulo, de Gestão Ambiental Sustentável. Em 2 de março haverá aula aberta de Gestão de Energia e Energia Heliotérmica, que terá entre seus professores um profissional vindo da Alemanha para compartilhar sua experiência naquele país. No dia 9 de março, a aula aberta será na sede do Insitec, na capital paulista, sobre a pós-graduação em Gestão Ambiental Sustentável que ocorrerá também na capital, no dia 29 de abril. Em média, os cursos de pós possuem mais de 360 horas – durando cerca de três semestres.


Confira abaixo a entrevista na íntegra:







Imprensa SEESP






O Ministério da Educação (MEC) receberá, até 15 de março, as colaborações, pela internet, de quem quiser contribuir com sugestões para o projeto inicial da Base Nacional Comum Curricular. A base vai definir o que as crianças e os jovens devem aprender em cada etapa do ensino básico, que vai da educação infantil ao ensino médio.


base nacional curricular


No segundo semestre do ano passado, o MEC disponibilizou uma primeira versão do documento. Desde então, educadores e escolas podem enviar sugestões para aprimorar os currículos. O MEC diz que recebeu até o momento mais de 9,4 milhões de contribuições. As sugestões podem ser enviadas pelo portal da base (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/conheca).

Desde que o documento preliminar foi divulgado, recebeu uma série de críticas, por excesso ou falta de conteúdo. Uma das áreas mais criticadas foi a de história. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o conteúdo será revisto.

"No caso específico de história, que eu acho que era o caso consensual de que [o currículo] era insuficiente, a Associação Brasileira de Pesquisadores de História, que reúne mais de 5 mil universitários, está participando da elaboração diretamente", disse o ministro, em coletiva de imprensa. Segundo ele, o MEC convidou analistas "altamente especializados" para fazer uma leitura crítica de cada uma das áreas da Base.

A Base Nacional Comum Curricular será debatida em seminários nos 26 estados e no Distrito Federal, antes de ser finalizada. Posteriormente, o documento terá que ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e, por fim, homologado pelo MEC.

A intenção é que os conteúdos definidos na Base Curricular ocupem 60% da carga horária dos estudantes. No restante do tempo, as próprias redes de ensino poderão definir o que ofertar – desde conteúdos regionais, atividades extras e a formação técnica, por exemplo.

"Todas as críticas são muito bem-vindas, queremos exatamente essa discussão", disse Mercadante, e acrescentou: "O currículo é uma coisa muito importante para o Brasil, para formar professores, garantir a qualidade do ensino e garantir o direito de qualquer estudante em qualquer parte do Brasil de ter o mesmo conteúdo básico".



Fonte: Agência Brasil





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