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Ativistas da comunicação lançaram, no Brasil, a consulta online da Carta Mundial de Mídia Livre, que já recebeu contribuições de países como França, Itália, Marrocos, Tunísia, Egito, Jordânia, Palestina, Senegal, Argélia, entre outros. O objetivo é criar um documento que reúna atribuições, perfil e pontos de luta em comum das mídias livres e seus direitos.

Também se espera que o processo de construção conjunta da carta aproxime as organizações e a sociedade mobilizada em torno do direito à comunicação.

O lançamento foi realizado durante o Seminário Fórum Social Mundial FSM Rumo a Túnis, que ocorreu entre quinta (22/1) e sábado (24), na Bilbioteca Pública dos Barris, em Salvador (BA), que reuniu entidades e organizações não governamentais de diversas partes do Brasil.

Origem
A carta foi proposta durante o 3º Fórum Mundial de Mídia Livre (FMML), na capital tunisiana, que ocorreu paralelamente ao Fórum Social Mundial da Tunísia, em 2013. No ano seguinte, foi apresentado o primeiro rascunho do texto, durante o Seminário Internacional do FMML, ocorrido em janeiro, na capital gaúcha, onde foram dadas as primeiras contribuições. Depois, novas sugestões de textos foram feitas em outros três seminários internacionais – em Túnis, Paris e Marrakech.


Participaram dos seminários ativistas de organizações como Amarc Internacional; Ponte Per, da Itália; Instituto Panos da África Ocidental, do Senegal; Ejoussour, do Marrocos; Coredem, da Argentina; Ritimo, da França; Ciranda, Rede Mulher e Mídia, Idec, Mídia Ninja e Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, no Brasil.


A consulta online conta com o apoio de ativistas do software livre e foi inspirada na ferramenta de participação social virtual utilizada nos encontros NetMundial e ArenaNet Mundial, realizados no País, em 2014. A plataforma de consulta online é baseada no sistema noosfero, desenvolvido pelo Colivre, coletivo digital de Salvador que, juntamente com a Ciranda e a Quijaua, desenvolveram-na.

Em fevereiro deste ano, será formado um grupo de trabalho para sistematizar as recentes contribuições e preparar uma nova versão da carta. E, mais uma vez, o texto será apresentado e debatido durante o 4º Fórum Mundial de Mídia Livre, onde se encerrará o processo.

O texto já está disponível em quatro idiomas: português, espanhol, francês e inglês. Atualmente, está sendo traduzido para o árabe.

A plataforma para o recebimento de contribuições pode ser acessada por este link http://charte.fmml.net/fmml/blog/1-apresentacao.



Deborah Moreira
Imprensa SEESP





O resultado do primeiro vestibular do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) sairá no domingo, 1º de fevereiro. Até lá, os candidatos e seus familiares reúnem expectativas em relação a primeira graduação do País em Engenharia de Inovação.

No dia da prova, realizada na quinta-feira (22), na sede do Isitec, na Bela Vista, em São Paulo (SP), os jovens e seus acompanhantes foram recebidos no auditório com uma conversa de boas-vindas.

Durante o exame, enquanto os candidatos responderam as questões de lógica e desenvolveram uma redação, os pais que estavam aguardando foram convidados a conhecer todas as instalações do Isitec, conduzidos pelo diretor da graduação, o professor José Marques Póvoa.

Depois do tour e de muita conversa, os pais deram depoimentos revelando suas expectativas e impressões sobre o instituto. " Eu sabia que quem se propõe a dar um curso desses, com bolsa de estudo, com ajuda de custo, não está procurando o aluno aventureiro, está procurando alguém que quer voar. (se emociona) Pra mim esse é o melhor projeto que tem no país hoje. Apesar de embrionário sei que já vai nascer com força. Sei que eles vão passar por uma fase de teste, mas eu realmente acredito. Aqui estou no céu!”, exclamou Gerner Márcio Gomes de Matos, de Rondônia, pai de um dos candidatos.

Maria José Dutra, de Goiânia, mãe de outro candidato, destacou a inovação da proposta e a qualidade. "Meu filho já faz faculdade federal em Goiânia, faz engenharia Florestal. Meu marido é projetista industrial, trabalha com inovação e é premiado pela Finep. Foi ele que soube do curso e não teve dúvidas", disse, enfatizando a qualidade da grade curricular e do espaço físico. O Isitec fica na rua Martiniano de Carvalho, 170, antigo prédio do Colégio Equipe.

O início das aulas será no dia 23 de fevereiro. 

O Isitec
O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (ISITEC) é uma instituição de ensino que oferecerá, a partir de 2015, o primeiro curso de graduação em Engenharia de Inovação no Brasil. Um projeto completamente diferente do que prevalece no ensino da Engenharia e que segue modelo de universidades internacionais - como os da Texas University, do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Harvard University. Mais informações em http://www.isitec.org.br/ .


Imprensa SEESP




 

Pelo menos 600 pessoas acompanharam o “Seminário Fórum Social Mundial Rumo a Túnis”, que ocorre desde quinta-feira (22/1), em Salvador (BA), e vai até este sábado (24), na Biblioteca Pública dos Barris, no bairro de mesmo nome, região central. Os números são do Comitê Baiano do FSM, sendo 200 participações presenciais e outras 400 pela transmissão ao vivo, via internet. 


Fotos: Deborah Moreira
mesa inicial BCerca de 200 integrantes de organizações sociais presentes na abertura do evento, em Salvador


Na manhã deste sábado, uma mesa só de mulheres foi formada para relatar uma sistematização do que foi debatido nos dois primeiros dias. Entre as propostas, está a de retomar a articulação dos movimentos sociais em torno do FSM no Brasil, independente dos eventos internacionais.

Durante a tarde, seis grupos de trabalho foram formados para debater as questões mais específicas como democratização da comunicação, proposto pelo Fórum Mundial de Mídia Livre (FMML), o qual a comunicação do SEESP integra. Outro grupo criado foi o Direito à Cidade, proposto por movimentos urbanos presentes como o Movimento Passe Livre (MPL).

Primeiro dia
A abertura do primeiro dia, bem como dos demais, foi uma apresentação cultural. O grupo de hip hop local Nova Saga empolgou os participantes com suas letras que remetem às questões sociais e raciais.

Já a mesa de abertura foi formada por Jussara Santana, da Associação Cultural Espiral do Reggae e da Coordenação Nacional das Entidades Negras (Conen), e do Coletivo Baiano do FSM; Damien Azard, da Abong e membro do Conselho Internacional do FSM; Alaa Talbi, diretor executivo do Fórum Tunisiano dos Direitos Econômicos e Sociais e um dos principais organizadores dos comites locais daquela região; Fabricio Prado, chefe de relações internacionais da Secretaria Geral da Presidência da República, e Martiniano Costa, chefe de gabinete da Secretaria de Relações Institucionais do Governo do Estado da Bahia.

Jussara Santana lembrou da carta de principios do FSM, lançada em 2001, que “é algo sempre importante a ser lido” e relido, destacando um dos 14 itens: “O Fórum Social Mundial é um espaço plural e diversificado, não confessional, não governamental e não partidário, que articula de forma descentralizada, em rede, entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo”, diz o item 8 do documento.

Nas palavras de Santana, “o fórum tem o poder de agregar para nos fortalecer, porque um mundo melhor depende muito mais de mim e de você do que de um universo que conspira".

Damien Hazard, da Abong, também lembrou do inicio do processo citando a frase tema do evento. “Um outro mundo é possivel. É disso que estamos falando. O FSM nasceu com essa afirmaçao e para ser um contraponto a Davos”.

Além da mudanca geográfica do evento, hoje se consolidando na região do Magreb-Machrek, no norte da África, o mundo também mudou. “E ai vem a grande pergunta: o Fórum ainda é capaz de mudar o mundo? Essa é uma das grandes questões que precisamos responder", salientou Hazard.


mesa inicial red


Após fazer um breve resgate histórico do panorama político dos últimos anos, em que temos uma sucessão de governos progressistas, não houve mudança no sistema econômico capitalista - que impôe regras de austeridade econômica, com redução nos invesimentos sociais como vemos neste momento as medidas tomadas pelo novo governo Dilma de cortar conquistas trabalhistas históricas como o seguro-desemprego– Damien relacionou outras questões que devem ser feitas e respondidas pelos presentes: quais as relações que devemos estabelecer com os governos? Como devem ser as relações entre nós? Como articular as diversas lutas e atuações dos movimentos? O que nos une? Como reforçar o diálogo com os novos movimentos?

Alaa Talbi também fez um breve relato sobre o contexto atual de democratização da Tunísia desde 2010, quando um comerciante tunisiano ateou fogo ao próprio corpo e acabou gerando uma onda de protestos no país. Nações vizinhas também tiveram protestos semelhantes, como no Egito. O movimento, conhecido por Primavera Árabe, derrubou o ditador tunisiano Zine el Abidine Ben Ali, no poder há 23 anos. No ano passado, a população pode escolher a partir do voto direto um novo presidente, novo parlamento e uma nova constituição.

De acordo com o coordenador do FSM da tunisia, das mais de 1.700 organizações já inscritas no FSM da Tunísia (que acontecerá de 24 a 28 de março), somente 3% delas são de brasileiros. Por isso, ele fez um pedido aos presentes para que os mesmos paricipem do FSM em seu país porque “os movimentos tunesinos precisam da experiência obtida pelos brasileiros.”

No seminário em Salvador, ainda não há um balanço do comitê organizador do fórum sobre a quantidade de organizações reunidas, mas, de acordo com Hazard, o número pode chegar a 100 entidades presentes. "Com certeza posso afirmar que o Brasil está bem representado. Há tanto os movimentos mais conhecidos do Fórum como algumas centrais e movimento negro, mas também organizações recém criadas, de base, do interior do país, de pessoas com deficiência, de povos tradicionais e mais urbanas, como o MPL", afirmou.

Serviço:
Para saber como participar, acesse a página do evento:
www.fsm2015.org
Inscrições de propostas de atividades (apenas por organizações) podem ser feitas no link http://registration.fsm2015.org/?q=es até o dia 30 de janeiro.
Nas redes sociais é possível acompanhar as postagens do processo preparatório na página Brasil Rumo ao FSM 2015.

 

Deborah Moreira
Imprensa SEESP

 

 

 



Os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) aguardam o envio de um novo projeto de lei do Executivo que regulamente a carreira própria da categoria. Juntamente com os arquitetos, os servidores encerraram 2014 comemorando a retirada do Projeto de Lei 312/14, que instituiu o pagamento por subsídio. Agora, a expectativa é de que um novo projeto que regulamente a carreira seja encaminhado para a votação no primeiro trimestre de 2015.

“Temos o compromisso assumido de que teremos uma carreira própria pelo governo e pelo pela Câmara, que tem sido um interlocutor importante entre nós e o executivo”, enfatiza Carlos Hanickel, assessor do SEESP. “O executivo já reconheceu que se trata de uma carreiras estratégica para a cidade."

Para os servidores, incluindo os arquitetos, é ponto de honra a implementação do piso salarial da categoria, 4.950-A/66, por rendimentos, instituído por lei – na prefeitura é equivalente a 8,5 salários mínimos.

Concurso público

De acordo com os delegados sindicais do SEESP na prefeitura, os baixos salários e a aposentadoria por tempo de serviço acabaram reduzindo o número e vagas.  Por isso, os profissionais reivindicam além do piso da categoria, a reposição da inflação desde 2007 e  a recomposição do quadro de pessoal a partir de concursos públicos. “Há risco de comprometer os serviços básicos da cidade e o que chamamos de memória técnica do serviço público. Nos próximos dois anos estima-se que metade vão se aposentar. É preciso novos concursos públicos”, diz Sérgio Souza, delegado sindical do SEESP. Os engenheiros estimam que seja preciso pelo menos mais 400 novas vagas para recompor o quadro.

Além disso, os delegados sindicais do SEESP também estudam uma proposta para que os profissionais que estão para se aposentar permaneçam de alguma maneira para que possam repassar o conhecimento aos mais novos.




Deborah Moreira
Imprensa SEESP

 

 

 

 

 





Começa nesta quinta-feira (22/1), às 13h30, o “Seminário Internacional FSM Rumo a Túnis”, no Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, em Salvador. O evento é preparatório para o Fórum Social Mundial (FSM), que neste ano ocorrerá novamente na capital tunisiana, entre os dias 24 e 28 de março. Já o Seminário na capital soteropolitana ocorre até o sábado (24/1), cuja cobertura será feita de forma compartilhada entre diversas entidades, como o SEESP - que estará presente nas atividades.

Durante o encontro, organizado pelo Coletivo Bahia FSM, serão discutidas estratégias do FSM, a participação brasileira e as atividades em construção, dando sequência ao processo brasileiro de discussões sobre os rumos do FSM no País. De acordo com os organizadores, será o momento de conectar as agendas brasileiras, fortalecer atividades de interesse comum, bem como estabelecer critérios, facilitar e apoiar a formação e participação da delegação brasileira. Será também um momento de reflexão sobre o processo FSM e seus rumos no Brasil.

As atividades contarão com a presença de representantes brasileiros do Conselho Internacional, além de integrantes dos comitês organizadores tunisianos e magrebino do FSM 2015 e do grupo de trabalho do Fórum Mundial de Mídia Livre (FMML).

Uma das atividades pretende também debater a organização do FMML, que ocorrerá em paralelo ao FSM.

Com mais de uma década de existência, o FSM continua sendo um lugar de encontro das vozes que reivindicam Outro Mundo Possível, articulam resistências e constroem alternativas. É um processo em discussão e recriação do qual as organizações brasileiras têm se empenhado em participar, mesmo na distante região do Magreb-Mashreq, na África.

Fazem parte da organização Abong, Apalba, Aspiral do Reggae, Cecup, Cemarab, Ciranda, CTB, CocasS, Conen, CUT, Flacso, Germen, Grupo de Teatro Dudu Odara, Grupo Tortura Nunca Mais, Fedim, Instituto Palmares, IPF, Movimento Paulo Jackson, Nova Saga, Núcleo Cultural Níger Okan, Rede de Alimentação de Economia Solidária, Sindae, Unegro, Vida Brasil.

As inscrições para o FSM podem ser feitas até o final deste mês, na página http://registration.fsm2015.org


Imprensa SEESP
Com informações da Ciranda






Já pensou em trabalhar nos Emirados Árabes? A página Engenharia É, voltado para estudantes, já. Com base no  eja a lista do quanto os engenheiros ganham trabalhando lá. Com informações do Pay Scale, eles fizeram um levantamento de algumas engenharias encontradas, que seguem abaixo. As engenharias não mencionadas não foram encontradas.

Engenheiro mecânico: média de salário anual R$ 82,842.31;
Engenheiro eletricista: média de salário anual R$ 79,629.96;
Engenheiro de software: média do salário anual 81,469.16;
Engenheiro civil: média de salário anual R$ 82,737.40;
Engenheiro da computação: média de salário anual R$ 72,633.60;
Engenheiro biomédico: média de salário anual R$ 68,933.08;
Engenheiro de projeto: média de salário anual a R$ 103,433.88;
Engenheiro de processo: média de salário anual R$ 136,959.05;
Engenheiro de produção: média de salário anual R$ 80,819.69.

Imprensa SEESP




No Brasil e em várias outras partes do mundo, ainda é proibido utilizar drones para fins comerciais. Não há regras específicas para esses veículos voadores começarem a operar fazendo entregas e outras atividades. Apesar disso, Adam Bry, um ex-engenheiro da Google, montou uma startup dedicada à criação de software para tornar drones autônomos o suficiente para circularem por aí sozinhos.

A ideia é conseguir fazê-los voar baseados em duas formas de orientação: GPS, para posicionamento global e definição de rotas, e usando câmeras operadas por um software que identificaria obstáculos e daria ordens para o aparelho desviar em segurança. Dessa forma, eles não precisariam de um piloto para guiar cada movimento, mas apenas de uma pessoa para definir a rota.

O nome da startup de Bry é Skydio, que é baseada no Vale do Silício nos EUA, outro país que ainda proíbe o uso de drones comercialmente. A expectativa de Bry é que uma regulação específica fique pronta logo para que mais investimentos cheguem à sua companhia. Mesmo assim, ele já tem alguns sócios e investidores engajados no projeto.

Em um vídeo (abaixo), a Skydio fez uma demonstração preliminar do que pode fazer o seu software para drones atualmente. A companhia espera que, quando o mercado de drones “decolar”, a maior parte do dinheiro seja referente ao software que faz a máquina voar e não a parte física propriamente dita. Além do mais, criar sistemas integrados para grandes varejistas entregarem suas encomendas pelos ares deve gerar uma boa grana em um futuro não muito distante.

Além de fazer entregas, espera-se que drones inteligentes possam ser utilizados para muitas outras atividades. Nesse caso, será necessário esperar que os produtos se popularizem, e as pessoas possam descobrir novas formas de usá-los.







Fonte: TecMundo





A Justiça Federal acatou o pedido do Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) e determinou que seja imediatamente interrompido o desmatamento em área remanescente da Mata Atlântica, contígua ao Parque Burle Marx, na Vila Andrade, zona sul da capital paulista. Os empreendedores pretendiam construir no local um conjunto de torres residenciais do chamado Projeto Imobiliário Panamby. No entanto, a eliminação da vegetação causaria prejuízos ambientais irreparáveis.


Imagem: Ricardo Cardim-Site Ciclo Vivo
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Na imagem do Google Earth região de Mata Atlântica ameaçada no Panamby, em São Paulo

A decisão liminar também determina que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) apurem o dano ambiental já ocorrido, adotando as medidas cabíveis para a reparação devida juntamente com os responsáveis pelo empreendimento, no caso o Banco Braskan, o Fundo Imobiliário Panamby e a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário.

Fracionamento
As empresas haviam iniciado a supressão da vegetação depois que a Cetesb concedeu autorização para o desmate de um dos cinco lotes em que a área foi dividida. O procedimento, no entanto, foi considerado irregular pela Justiça, visto que o licenciamento ambiental não poderia ter sido feito de forma fragmentada. “Ao que parece, as rés privadas efetivamente fracionaram o projeto de forma a burlar o rigor da legislação ambiental”, afirma a decisão.

Por lei, o Ibama deve participar da análise de licenças em terrenos com extensão superior a três hectares. A área total do Projeto Panamby ultrapassa oito hectares, mas cada lote individual não alcança a dimensão mínima necessária para a atuação da autarquia federal. A brecha levou à apresentação de vários pedidos de autorização para desmatamento e edificação no terreno, os quais tramitam indevidamente separados em diferentes órgãos.

Além disso, do ponto de vista ambiental, a análise do impacto não pode ser feita de forma isolada, pois o desmatamento em uma das porções do terreno necessariamente afetará as áreas vizinhas, incluindo o próprio Parque Burle Marx. Por isso, a liminar concedida pela Justiça determina também que, em caso de novos pedidos de licenciamento para a área, o Ibama seja necessariamente consultado e que os órgãos ambientais avaliem o impacto global do empreendimento.

Irregularidade
Vistoria realizada em 3 de setembro de 2014 por técnicos do MPF e do Ibama também constatou que a Camargo Corrêa estava abusando da autorização concedida pela Cetesb para causar dano ambiental fora da área licenciada. Segundo os laudos, árvores foram derrubadas e outras estavam na iminência de cair após a escavação de valas para lesionar as raízes. Os peritos identificaram ainda avançado processo de erosão do solo e que a vegetação rasteira, chamada de sub bosque, havia sido retirada, o que é ilegal.

“Daí se confirma o fundado receio do Ministério Público Federal, de que as rés privadas pretendem alcançar outras áreas além da licenciada, tanto que se valeram do acesso à floresta propiciado pela autorização para o lote 4A para fragilizar, ao que consta de forma criminosa, área contígua, por certo com o fim de causar dano irreparável e assim facilitar a concessão da autorização pretendida para outros lotes”, conclui a decisão. A Justiça solicitou à Polícia Ambiental de São Paulo que realize vistorias semanais na área e comunique qualquer incidente ao MPF.

O número da ação para acompanhamento processual é 0022979-76.2014.4.03.6100. Para consultar a tramitação, acesse: http://www.jfsp.jus.br/foruns-federais/


Fonte: Procuradoria da República em São Paulo





Google Earth /
Em momento de ajuste fiscal, a luta contra a regulamentação da terceirização em bases precarizantes precisa ser intensificada, com contato de operadores do direito trabalhista e de lideranças sindicais com as autoridades dos três poderes.

O movimento sindical, em geral, e as centrais sindicais, em particular, tem feito um bom trabalho com os poderes Judiciário e Legislativo no combate a essa ameaça aos trabalhadores, mas precisa intensificar a pressão também sobre o Poder Executivo, que contrata terceirizados e será decisivo na regulamentação da matéria.

Em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF) a atuação das centrais, apoiado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), tem sido eficaz no sentido de inverter a tendência quanto ao Agravo de Recurso da Celulose Nipo Brasileira S/A (Cenibra), que pretende a extensão da terceirização às atividades fins das empresas.

A manifestação do MPT contra a tentativa de instituir repercussão geral da ação e contra a possibilidade de extensão da terceirização às atividades fins das empresas, combinado com o trabalho das centrais, que têm visitado os ministros e ingressado com ações de amicus curiae no processo sob exame da Corte Constitucional, tem surtido efeitos positivos no trabalho de persuasão dos magistrados.

O trabalho das entidades sindicais no Congresso Nacional, que será retomado em fevereiro, a julgar pelas ações unitárias havidas em 2014, tende a ser intenso e poderá ser fundamental para barrar a investida patronal sobre os direitos dos trabalhadores em geral e sobre a regulamentação em bases precarizantes da terceirização, em particular.

É preciso reiterar que o setor empresarial — que contará no Congresso com uma bancada forte, unida e com pauta clara — tende a priorizar a votação do projeto de terceirização. E o governo não dispõe de margem orçamentária para promover desonerações ou conceder incentivos fiscais, monetários ou creditícios, como fez em 2013 e 2014.

Pelo contrário, a tendência é de aumento de impostos e isso fará com que o setor patronal, para manter as margens de lucro, invista contra os direitos trabalhistas.

É nesse contexto que entra o Poder Executivo, cujo papel nesse tema será determinante, tanto pelo exemplo, quanto na forma de se colocar no debate sobre a regulamentação da terceirização.

No primeiro caso, as perspectivas não são muito boas. As declarações do novo ministro da Fazenda defendendo o projeto de terceirização e a iniciativa do Ministério do Planejamento, que elaborou decreto, já sob exame da Casa Civil, ampliando o escopo da terceirização no serviço público, inclusive em setores estratégicos, é muito preocupante.

A MP 664/14, que terceiriza a perícia média, entre outras maldades, foi um claro sinal nessa direção.

No segundo aspecto, sobre a regulamentação da terceirização, espera-se uma postura do governo Dilma em sintonia com a que foi pregada na campanha eleitoral, quando se criticou Marina Silva por defender a terceirização em seu programa de governo.

O governo deve ser claro no sentido de qualquer proposta que venha tratar da matéria, além de não alcançar as atividades fins das empresas, deve garantir aos trabalhadores terceirizados os mesmos direitos dos empregados da empresa contratante, sem flexibilização, redução ou precarização de direitos. E isso significar não ao PL 4.330/04!

Por tudo isso, é fundamental e urgente que o movimento sindical, os advogados trabalhistas e as lideranças dos partidos políticos identificados com os trabalhadores façam chegar à presidente da República que não aceitarão, em hipótese alguma, que a promessa na campanha de não reduzir ou suprimir direitos seja descumprida, sob pena de graves manifestações e greve geral. Do contrário, prevalecerá a posição da equipe econômica.


Antônio Augusto de Queiroz (jornalista, analista político e diretor de Documentação do Diap)


Fonte: Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar - Diap








Para dar continuidade ao estreitamento da relação do governo federal com os trabalhadores, as centrais sindicais se reúnem na segunda-feira (19/1), às 17h, com os ministros do Trabalho, Manoel Dias; da Previdência Social, Carlos Gabas; do Planejamento, Nelson Barbosa e Miguel Rossetto, secretário-geral da Presidência da República. Na pauta, as medidas provisórias do governo que reduzem direitos trabalhistas na Previdência Social, seguro-desemprego, seguro defeso e a conjuntura econômica atual.


Foto: Henri Chevalier/ Imprensa CUT
centrais foto cut
Encontro das centrais na terça-feira, na sede da CUT


As Centrais condenaram nesta semana não só as medidas como o método utilizado pelo Governo Federal para anunciar as medidas, que antes havia se comprometido a dialogar previamente eventuais medidas que afetassem a classe trabalhadora. Para os dirigentes, o anúncio feito de forma unilateral e as medidas reduzem benefícios históricos conquistados, vai na contramão do compromisso com a manutenção dos direitos trabalhistas afirmados pela presidente Dilma Rousseff em seu discurso de posse, no dia primeiro de janeiro.

Outra pauta possível do encontro deverá ser um suposto anúncio feito pela presidente Dilma de que estaria sendo planejada a abertura de capital da Caixa Econômica Federal, banco que é 100% público, como bem lembra Adilson Araújo, presidente da CTB.

A notícia foi divulgada em 23 de dezembro de 2014. No mesmo dia, Contraf, CUT, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal, a Fenae, juntamente com CTB, Intersindical e a CSP-Conlutas, protocolaram ofícios solicitando audiências com o governo federal. Na ocasião também foi solicitada audiências com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e com o atual presidente da Caixa, Jorge Hereda.

A retomada da produção nacional também será pautada pelas centrais na reunião. Com relação à conjuntura atual das empresas em todo o país, as centrais lembraram que a alta rotatividade das vagas, que atualmente atinge os jovens em sua maioria e setores menos especializados, é bem menor que os 18 meses imposto agora pelo governo. 

As centrais sindicais rechaçaram as medidas anunciadas pelo governo no final de 2014 e convocam todos os trabalhadores do país para irem às ruas no dia 28 de janeiro, quando ocorrerá o Dia Nacional de Luta em Defesa dos Empregos e dos Direitos. A decisão foi tomada durante a primeira reunião das centrais deste ano, na terça (13/1). Em coletiva de imprensa concedida logo depois, os dirigentes sindicais exigiram a revogação imediata das medidas provisórias 664 e 665, que retira direitos dos trabalhadores como a ampliação de 6 para 18 meses o tempo de permanência no emprego para receber o seguro-desemprego.

Estiveram reunidos os presidentes da CUT, Carmen Foro (em exercício); da Força Sindical, Miguel Torres; da CTB, Adilson Araújo; da UGT, Ricardo Patah; da CSB, Antonio neto; e o diretor de Organização Sindical da Nova Central, Geralto Ramthun.


Ouça a matéria completa com as declarações dos dirigentes, no Podcast Jornal do Engenheiro:

 
Saiba mais sobre o encontro dos dirigentes na terça (13/1):

 

 

Acesse o conteúdo completo do PodCast Jornal do Engenheiro aqui.



Deborah Moreira
Com informações da Imprensa CUT






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