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Na segunda-feira (17/8) à noite, aconteceu, no Rio de Janeiro, o ato "Pela engenharia, a favor do Brasil", convocado pelo Clube de Engenharia. O evento contou com a participação de representantes de inúmeras entidades de engenharia, inclusive Murilo Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e do SEESP.


Foto: Imprensa SEESP
ato clube da engenharia



Na opinião do dirigente, "é fundamental que as entidades que congregam profissionais e empresas de engenharia atuem unidas em defesa do desenvolvimento nacional".

Durante o evento, mais de 100 entidades e associações de engenharia, arquitetura, indústria, agricultura e profissionais lançaram o manifesto "Pela Engenharia, a favor do Brasil", destacando a importância da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, mas alertando para os efeitos negativos do processo.

O movimento pede, principalmente, proteção aos empregos, à Petrobras e ao desenvolvimento brasileiro. Dirigentes presentes criticaram o ataque a estatais e à soberania nacional.

"A Operação Lava Jato, a qual aplaudimos e não ousamos criticar, trouxe prejuízos a milhares de engenheiros e demais empregados do setor, que estão sendo demitidos. É a estancada do desenvolvimento e do progresso do país, e de sua maior empresa, a Petrobras", destacou o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian.

Raymundo de Oliveira, ex-deputado e ex-presidente do Clube de Engenharia, fez críticas a cobertura realizada pela grande mídia sobre a reputação da Petrobras: "Hoje, a Petrobras produziu 2,750 milhões barris de petróleo, 750 mil do pré-sal, vocês viram isso em alguma rede de comunicação?", questionou. "A Petrobras sempre foi alvo. Eles estão aproveitando este momento para fazer o que nunca tinham conseguido, que é tentar destruir a soberania."

Confira o manifesto, na íntegra:

Pela Engenharia, a Favor do Brasil

As entidades nacionais abaixo relacionadas, representativas de todos os setores da engenharia brasileira, irmanadas às da indústria, da agricultura, do comércio e do transporte, vêm externar seu irrestrito apoio ao movimento de combate à corrupção em curso, mal que vem corroendo os alicerces da república.

Entretanto, alertam a nação, e manifestam sua grande preocupação com o gravíssimo efeito colateral que já se observa, tal seja a crescente paralisação de obras de infraestrutura estratégicas para o país, o desemprego de profissionais capacitados, a desorganização da construção pesada, a fragilização de importantes empresas como a Petrobrás e a Eletronuclear. Essa situação tem reflexos perversos em toda a cadeia produtiva das indústrias de equipamentos e bens de capital e também em milhares de pequenos e médios fornecedores. Sobretudo, afeta a normal implementação de programas estratégicos para a Defesa Nacional e acarreta enorme retrocesso na geração de empregos para profissionais e trabalhadores de todos os níveis e profissões.

O Brasil é um País por construir. Não podemos prescindir da capacidade gerencial e do acervo tecnológico acumulado nos últimos 60 anos pelas empresas brasileiras de construção pesada, de montagens e de engenharia consultiva, sob pena de colocar a perder o patrimônio que diferencia a engenharia brasileira e a destaca em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo.

A apuração de responsabilidades dos investigados pela Operação Lava Jato, respeitado o devido processo legal, é saudável e necessária.  Dela resultará o fortalecimento das nossas instituições democráticas e a melhoria das condições de governança das empresas e dos órgãos públicos. Há, entretanto, de se preservar as empresas, os projetos estratégicos, os empregos e o conhecimento técnico-científico,elementos indispensáveis à construção do Brasil.

Paralelamente, nada justifica a interrupção dos principais investimentos da Petrobrás em diversos Estados do País. Seus efeitos já se fazem sentir: fechamento de empresas e de vagas qualificadas de engenheiros, técnicos e demais trabalhadores e perda da capacidade de gerar conhecimento, repercutindo até nas universidades, além da desvalorização dos investimentos realizados e do desgaste e elevação subsequentedo custo de obras paralisadas, algumas em estágio final de construção.

É urgente resgatar a confiança e a credibilidade da engenharia, assim como o respeito à Petrobrás e aos seus profissionais, pois delas depende o desenvolvimento do país. Não podemos colocar em riscoconquistas sedimentadas ao longo de décadas.

Diante deste quadro, esperamos, e cobramos, das autoridades constituídas as providências necessárias para que a engenharia possa continuar a desempenhar o seu principal papel, o de construir o Brasil.

Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2015


Imprensa SEESP
Com informações de agências












unnamedVocê já conhece o YuMi? Trata-se do primeiro robô do mundo que é 'amigável', com dois braços, colaborativo. Ele foi projetado para uma nova era de automação, pode ser aproveitado, por exemplo, na montagem de pequenas peças, quando pessoas e robôs trabalham juntos nas mesmas tarefas. YuMi é a abreviação para ‘you and me’ (você e eu). Ele foi apresentado inicialmente na Feira de Hannover, na Alemanha, e poderá ser visto no Brasil na 5ª edição do Automation & Power World Brasil, realizado nesta terça-feira (18/8), no Sheraton WTC Hotel, em São Paulo (SP).

O robô foi desenvolvido pela ABB, que promove a feira de tecnologia em automação, no Brasil, com a temática "Era da Conectividade". Em um espaço de dois mil metros quadrados, estarão disponíveis algumas das tendências das tecnologias e soluções que se destacam com foco no atendimento aos mercados de concessionárias, indústria, infraestrutura e transporte.

Serão realizadas aproximadamente 90 palestras, divididas em 11 sessões simultâneas, em que especialistas vão abordar as tendências do mercado e aplicações das novas tecnologias, complementadas com cases de clientes, abordando diferenciais e benefícios das soluções empregadas.

De acordo com a empresa, o YuMi pode operar em íntima cooperação com seres humanos por ter um design inerentemente seguro. Ele possui um esqueleto de magnésio leve, porém rígido, coberto por um revestimento de plástico flutuante envolto em estofamento macio para absorver impactos. O YuMi também é compacto, com dimensões e movimentos humanos, o que faz seus parceiros de trabalho humanos se sentirem seguros.

Se o YuMi sentir um impacto inesperado, como por exemplo uma colisão com um parceiro de trabalho, ele pode pausar seus movimentos em milissegundos, e o movimento pode ser reiniciado com a mesma facilidade com que se aperta “play” no controle remoto. O YuMi também possui pontos de pinçamento, de modo que nada sensível possa ser danificado conforme os eixos se abrem e fecham.


Com informações da assessoria de imprensa do Automation & Power World Brasil



O Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou provimento a agravo pelo qual a Eternit S. A. pretendia questionar, no Supremo Tribunal Federal (STF), condenação da Justiça do Trabalho ao pagamento de indenização por dano moral de R$ 1 milhão à viúva de um engenheiro da empresa vítima de doença pulmonar decorrente do contato prolongado com o amianto. Pelo caráter manifestamente infundado do apelo, a empresa foi multada em 10% do valor da causa, em favor da viúva do ex-empregado. A decisão do TST ocorreu em sessão realizada na segunda-feira (10/8).

O processo julgado foi um agravo à decisão monocrática do vice-presidente do Tribunal, ministro Ives Gandra Martins Filho, que negou seguimento ao recurso extraordinário da Eternit. A empresa pretendia questionar, no STF, acórdão da Sexta Turma do TST que aumentou o valor da indenização de R$ 600 mil para R$ 1 milhão.

O vice-presidente – a quem cabe o exame de admissibilidade dos recursos para o STF – destacou que o STF, em caso idêntico, já concluiu pela ausência de repercussão geral da questão constitucional relativa à fixação de valor de indenização por danos morais, uma vez que a revisão exigiria o reexame de fatos e provas. E, na sessão de segunda-feira, o Órgão Especial entendeu que a Eternit, no agravo, não trouxe nenhum argumento que justificasse a modificação do despacho do vice-presidente.

O caso
O engenheiro chefiou, nos anos 1960, o controle de qualidade da unidade da Eternit em Osasco (SP), desativada em 1992. Segundo a reclamação ajuizada por seus herdeiros, seu escritório ficava no interior da fábrica, próximo ao local de manipulação das fibras de amianto, e ele trabalhava sem equipamentos de proteção individual. Em 2005, foi diagnosticado com câncer da pleura (mesotelioma pleural) e precisou ter 80% do pulmão removidos, morrendo meses depois, aos 72 anos.

Processo: Ag-RR-92840-68.2007.5.02.0045

Fonte: Portal do TST






Nesta segunda-feira (17/8), o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Celso de Campos Pinheiro, participa do evento "Pela Engenharia, a favor do Brasil", promovido pelo Clube de Engenharia, a partir das 18 horas no Rio de Janeiro (RJ). O evento reunirá lideranças nacionais do setor sob o mote Sem engenharia não há desenvolvimento, sem desenvolvimento não há empregos; sem emprego não há soberania.

O encontro terá transmissão online, ao vivo, no portal do Clube da Engenharia e conta com o apoio das entidades e instituições nacionais de atuação marcante no desenvolvimento do Brasil, como o Confea, CREAs, Febrae, ABEE, Sinicon e Sinaeco, entre outros. A entrada é gratuita.


Imagem: divulgação
clube da engenharia promove encontro nacional

 

O Clube de Engenharia fica na avenida Rio Branco, 124, Centro do Rio. Mais informações, acesse o site do Clube da Engenharia.


Fonte: Fator Brasil





O presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, deu uma aula aos alunos do curso de graduação em Engenharia de Inovação, do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), na tarde do dia 12 de agosto último. A palestra faz parte do programa da disciplina Introdução à Engenharia, que é dividida em dois momentos: o fazer da engenharia e as questões legais que envolvem a carreira, enquanto categoria.


Fotos: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP

murilo da aula 1



“Nós estamos no melhor momento para a Engenharia de Inovação e o Isitec surge nesta conjuntura”, disse Pinheiro, destacando alguns pontos fortes da instituição como período integral, bolsas de estudos e ter como mantenedora o SEESP, uma entidade sindical sem fins lucrativos. “Todos os esforços têm sido pela consolidação do Isitec enquanto referência para a profissão e não que não seja mais um curso que vise o mercado financeiro, uma fonte lucrativa na Educação”, completou Pinheiro.

Em clima de descontração, Pinheiro falou de sua experiência como presidente do SEESP, lembrando momentos importantes como a criação do Projeto Cresce Brasil, que serviu de inspiração para o governo criar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), há 12 anos.

"Estabelecemos um compromisso com a sociedade brasileira de elaborar propostas  factíveis para o governo, apresentando a todos os candidatos daquela época, nas questões que nos afetam como transporte e energia”, disse o presidente do Sindicato, que também é presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), que leva o Cresce Brasil a todas as partes do país. Somente naquela ocasião, fora feitos 30 seminários em diversas cidades.

“Quando o Lula foi reeleito, ele enviou a então ministra Dilma Rousseff, para conversar com a gente sobre o Cresce Brasil. Em pouco tempo eles lançaram o PAC, usando as nossas ideias como base”, recordou.

 

murilo da aula 2



Pinheiro também falou do momento propício para se investir em inovação. “Sem inovação não fazemos mais nada. A inovação vai ser o carro-chefe de tudo, é o princípio de tudo. Mas, depende do esforço das pessoas que estão construindo essa instituição”, declarou Murilo, lembrando de uma fala do Mercadante, quando foi ministro da Educação: “A fala do então ministro foi: ‘essa é a faculdade dos meus olhos . É a melhor coisa que aconteceu enquanto fui ministro da educação. Enquanto outros vêm aqui para fechar faculdades, vocês vêm aqui para montar uma nova proposta de ensino’”.

Ao final, Murilo Pinheiro convidou a todos os alunos a irem mais aos eventos promovidos pelo sindicato. “O sindicato é a base que pode de fato nos representar e nos defender. Sozinhos, não conseguimos nada. No conjunto, conseguimos avançar. O PAC, por exemplo, foi um trabalho conjunto de várias pessoas. E é esse o espírito do sindicato: discurtir e apresentar propostas de forma conjunta e buscar a unidade na luta política”, afirmou Pinheiro.


Deborah Moreira
Imprensa SEESP




O portal Saúde Popular, organizado e mantido por um grupo de médicos de várias cidades do país, promove o debate sobre a saúde pública no Brasil e combate as pautas conservadoras do Congresso que pretendem favorecer a iniciativa privada.


saude popular red



Com artigos de médicos colaboradores e textos compilados de outros portais, o Saúde Popular pretende mostrar que é possível oferecer saúde pública de qualidade à população, sem outros custos além dos impostos já pagos. Alertam também que o Sistema Único de Saúde (SUS) corre sério risco de ser alterado, modificado, prejudicado e até extinto, por força de interesses econômicos com grande influência no Congresso Nacional.

"O SUS está s qob risco. É uma estrutura que ainda precisa de novos marcos regulatórios", alerta Stephan Sperling, que integra a Rede Nacional de Médicos Populares. Para ele, o setor privado de saúde, por meio de lobby junto aos parlamentares, quer transformar o SUS "numa estrutura disputável por interesses econômicos".

Um dos projetos que visa a atender aos interesses desses grupos é a Proposta de Emenda à Constituição 451/2014, de autoria do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que obriga as empresas a oferecerem planos de saúde privados para todos os funcionários.

As empresas de convênio médico estão entre as maiores doadoras de campanha. Só nas últimas eleições contribuíram com R$ 52 milhões para 131 candidatos. "Eduardo Cunha foi um dos principais recebedores de investimentos de seguradoras e de convênios de saúde, e eles vão exigir. Estão exigindo", diz Sperling.

O médico conta que o objetivo do portal é ser um espaço de acolhimento às demandas populares na área de saúde. "Construir políticas que estejam ao lado do povo, que entendam as suas necessidades. Políticas que venham desconstruir o corporativismo em saúde, políticas que venham desconstruir a mercantilização."


Fonte: Rede Brasil Atual





O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de Lei 2016/15 que trata do antiterrorismo, faltando votar os destaques. Pelo projeto, usar, ameaçar, transportar e guardar explosivos e gases tóxico, conteúdos químicos e nucleares são situações que podem ser tipificadas como atos de terrorismo. O texto exclui a ideologia das motivações do crime e consequente punição. O texto foi aprovado na quarta-feira (12/8).


Foto: Mídia Ninja


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Também se enquadram nesse tipo de crime: incendiar, depredar meios de transporte públicos ou privados ou qualquer bem público, bem como sabotar sistemas de informática, o funcionamento de meios de comunicação ou de transporte, portos, aeroportos, estações ferroviárias ou rodoviárias, hospitais e locais onde funcionam serviços públicos.

O texto apresentado pelo relator do projeto, Arthur Maia (SD-BA), tipificava como terrorismo crimes motivados por “ideologia, xenofobia, religião, discriminação ou preconceito de raça, cor ou etnia” e praticados com o objetivo de intimidar o Estado, organização internacional, pessoa jurídica e provocar terror generalizado na ordem social, com penas que vão de 12 a 30 anos. Porém, emenda aprovada por 362 votos contra 85 e 3 abstenções retirou a palavra “ideologia” do texto e acrescentou na tipificação do terrorismo os crimes com essas motivações que atentem contra a vida ou integridade física.

A inclusão de uma cláusula de motivação foi o principal ponto de discordância do projeto. Apesar de o substitutivo apresentado prever a exclusão da prática dos movimentos sociais nesse tipo de crime, os deputados argumentaram que a proposta poderia abrir margem para criminalizar manifestações políticas.

O líder do PSOL na Casa, Ivan Valente (SP), argumentou que, mesmo com a ressalva, a proposta abre caminho para a criminalização das manifestações: “Todos os crimes determinados já estão previstos no Código Penal. O que temos aqui é uma ordem para ampliar isso e criminalizar movimentos sociais e populares. Repudiamos atos de vandalismo, mas não podemos criminalizar movimentos sociais”.

O texto também pune quem prestar auxílio a organizações terroristas, com pena que varia de cinco a oito anos, e deixa a cargo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República a coordenação dos trabalhos de prevenção e combate à prática de terrorismo.


Fonte: Agência Brasil






A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou, nesta quinta (13/8), uma proposta para uma redução de 18% no valor adicional pago pela energia elétrica, indicado pela bandeira vermelha – mecanismo adotado nas contas de luz para informar ao consumidor se ele está pagando mais caro. A redução já havia sido sinalizada pela presidente Dilma Rousseff no dia 11, durante o lançamento do Programa de Investimento em Energia Elétrica (Piee).


Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
luz agencia brasil

 

Apresentada na audiência pública da agência, a proposta reduz o valor pago na cobrança extra, dos atuais R$ 5,50 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, para R$ 4,50. Essa redução representa para o consumidor uma redução média de 2% no valor final a ser pago.

A diminuição desses valores será possível devido ao desligamento de 21 usinas termelétricas que produziam cerca de 2 mil megawatts médios de energia a um Custo Unitário Variável maior que R$ 600 por megawatt-hora. Os desligamentos foram decididos no dia 5 de agosto pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que solicitou então à Aneel um estudo que simulasse o impacto dos desligamentos dessas térmicas nas receitas das bandeiras tarifárias.

O estudo foi apresentado na audiência de hoje. Na sexta (14), começa o prazo para o recebimento de sugestões e questionamentos ao estudo apresentado. Está prevista nova audiência no dia 28, quando será tomada a decisão final. Os novos valores da bandeira vermelha deverão ser cobrados a partir de 1º de setembro.

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. As bandeiras funcionam como um sinal de trânsito. A bandeira verde significa custos baixos para gerar a energia, portanto, a tarifa não terá nenhum acréscimo naquele mês. A bandeira amarela indica que a tarifa terá acréscimo de R$ 2,50 para cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha informa que o custo da geração naquele mês está mais alto. Ainda não há previsão sobre a mudança da bandeira vermelha para a amarela.

Em palestra na Escola Naval de Guerra, no Rio de Janeiro, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que o novo cenário econômico e climático permite a redução das tarifas de energia no curto prazo. "A partir de agora, estamos entrando em ciclo de queda de tarifa, vamos ter uma redução estimada entre 15% e 20 % na bandeira vermelha e inaugurando um ciclo de baixa", afirmou.

Fonte: Agência Brasil




Trabalhadores e representantes da indústria nacional realizaram nesta quinta-feira (13/8) o ato Grito em Defesa da Indústria e do Emprego, para pressionar o governo e o Congresso Nacional chamar a atenção da população sobre os rumos da política econômica do País, cada vez mais atrelada aos juros altos, excessiva carga tributária, câmbio sobrevalorizado. A atividade ocorreu no vão livre do Masp, na avenida Paulista, em São Paulo (SP), e mobilizou diversas categorias como metalúrgicos, aeroviários, comerciários e gráficos, em defesa do emprego.


Fotos: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
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A conjuntura econômica somada à ausência de investimento público e de uma política efetiva que vise a reestruturação da indústria, além do aumento no custo de energia, acaba valorizando a importação e limitando a fabricação do produto nacional.

A mobilização foi convocada pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), juntamente com as centrais sindicais Força Sindical, União Geral de Trabalhadores (UGT) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

Nas falas dos dirigentes presentes a tônica era a defesa do emprego a partir da redução dos juros e dos tributos; ampliação dos investimentos públicos; adoção de política cambial equilibrada.

De acordo com dados da Abimaq, o ramo de bens de capital vem perdendo milhares de postos de trabalho nos últimos quatro anos -  55 mil demissões desde2012, sendo 30 mil só entre janeiro e junho deste ano. Atualmente, conta com 7 mil empresas e 330 mil empregos diretos, com carteira assinada.

“Há alguns anos estamos alertando as autoridades sobre o fenômeno da desindustrialização, que ocorre nos últimos 20 anos. No entanto há uma desaceleração muito grande nos últimos três, quatro anos”, alertou José Velloso, presidente executivo da Abimaq, presente na manifestação .

ele lembrou que a indústria de máquinas e equipamentos é um termômetro do setor, uma vez que “é a indústria de fazer a indústria”. “Vivemos os últimos quatro anos com seguidas quedas de faturamento na indústria de máquinas e equipamentos, o que denota que a indústria não está investindo. Agora, exaurimos todos os canais. Então, como última alternativa, nós aliamos aos trabalhadores, que estão sofrendo, e viemos para a rua”, completou Velloso.

Velloso atribui a piora da situação ao que ele classificou como “uma das maiores crises econômicas da história do país”. Para ele, país perdeu uma grande oportunidade de, nos anos em que tivemos as commodities estavam valorizadas , tornar sua industria competitiva.

Sobre a conjuntura política, Velloso concorda que a atual crise do governo Dilma Rousseff pode ter alguma influência nos baixos resultados, mas ressalta que a situação ruim é anterior a este momento. “Muito antes dessa crise política já estávamos perdendo. A indústria de transformação saiu de 27% do PIB para 9% do PIB”, lembrou.

Centrais

 

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As centrais sindicais presentes apostam na unidade política dos trabalhadores e empresários para salvar o emprego e combater a atual política econômica. Para Miguel Torres, presidente da Força Sindical, somente a pressão nas ruas forçará o Congresso a votar projetos que visem a indústria nacional. “Boa parte do Congresso abraça a causa dos trabalhadores, mas é preciso fazer pressão. Por isso três setores da indústria se uniram neste momento - máquinas, autopeças e aço – para vir às ruas”, disse Torres.


Deborah Moreira
Imprensa SEESP





A 5ª Marcha das Margaridas iniciou por volta das 8h30 desta quarta-feira (12/8), pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Por volta das 10h30, milhares de mulheres do campo se concentravam em frente ao Congresso Nacional e por diversos momentos se viravam de costas em repúdio aos parlamentares que não colocam em votação os projetos que visam a reforma agrária e a reforma política. A mobilização das trabalhadoras rurais saiu do Estádio Nacional Mané Garrincha e percorreu cerca de 5 quilômetros. De acordo com Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que é a entidade organizadora do evento, 70 mil pessoas participam da marcha. A Polícia Militar ainda não informou a estimativa de público.


Foto: Agência Brasil
marcha das margaridas 600

Abertura da 5ª Marcha das Margaridas

A Marcha teve início na noite de terça-feira (11), no Estádio Nacional Mané Garrinha em Brasília-DF. Uma abertura que seguiu ao ritmo dos vários gritos de mulheres do campo, da floresta e das águas, que mostraram que os ideais de Margarida Alves continuam vivos mesmo depois dos 33 anos de seu brutal assassinato. “Seguiremos na construção de luta das mulheres... A Marcha é um referencial de mudança dos rumos, de conquista  de politicas públicas para nosso país”, ressaltou a coordenadora geral da Marcha e secretária de Mulheres da CONTAG, Alessandra Lunas.

E seguiu pontuando. “De peito aberto independente do governo que aí estiver sempre diremos as políticas que esperamos. São muitas as conquistas. Se a gente listar, temos muito a comemorar, como exemplo cito o programa de documentação para trabalhadora rural”, destacou Alessandra, fazendo referência de que a Marcha  não é um evento estático, mas  um processo que segue continuamente.

Já Claudia Castro, que falou em nome da delegação Internacional abriu uma reflexão do referencial que a Marcha é para o mundo. “Estamos apoiando a Marcha das Margaridas no Brasil. A Marcha é uma luta conjunta em nível de Brasil, assim como na América Latina.”

Emocionada, Castro aproveitou para entregar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez questão de prestigiar a abertura, junto a vários ministros, entre outros representantes do Governo Federal, várias demandas das mulheres campesinas.

O Caminho das Margaridas
Neste ano, a 5ª edição da Marcha das Margaridas tem como tema "Margaridas seguem em marcha pelo desenvolvimento sustentável com democracia, justiça autonomia, liberdade e igualdade". Além de reivindicações históricas como agilidade na reforma agrária e igualdade de direitos, as manifestantes também pedem reforma política e a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acusado de envolvimento no desvio de verba da Petrobras, de acordo com investigações da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. "Marcha mulherada! Sua bandeira na mão empunha. Viemos de todo canto, botar pra fora Eduardo Cunha", entoam as mulheres.

Além das trabalhadoras rurais, a marcha também tem participação de centrais sindicais e outros movimentos sociais. Eles serão homenageadas em sessão solene no Senado, às 11h, e, às 15h, encontrarão a presidente Dilma Rousseff, que deve dar uma resposta ao movimento sobre a pauta de reivindicações entregue ao governo no início de julho.


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Com informações da Agência Brasil e Contag




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