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16/04/2012

Titanic: um século de legado tecnológico e inovação

Muitos foram os avanços da indústria naval impulsionados pela tragédia do Titanic, que afundou em sua viagem inaugural em 14 de abril de 1912. Hoje, dificilmente, um iceberg seria somente identificado a cerca de 500 metros de distância. Entretanto, a tecnologia pode ainda esbarrar no erro humano.

“Em 1912, o Titanic representava a mais avançada tecnologia marítima”, informa Gordon Day, presidente e CEO do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos). “O Titanic contava com a mais avançada tecnologia sem fio disponível e, se não fosse por ela, muitos dos seus passageiros não teriam sobrevivido. Se os navios que estavam próximos ao Titanic e que dispunham de tecnologia semelhante não tivessem o hábito de apenas operar seus sistemas em algumas horas do dia, muitas outras vidas poderiam ter sido salvas. Com o tempo, o reconhecimento do que deveria ter sido feito levou a equipamentos substancialmente melhores, a melhores protocolos de procedimentos e padrões internacionais para comunicações no mar”.

Day observa que, hoje, ao mesmo tempo em que lembramos a tragédia, é também importante celebrar o século de avanços tecnológicos que ocorreram por inspiração na tragédia do Titanic e também as inovações que continuam a melhorar nossas vidas no mar e na terra.

Avanços na Detecção dos Perigos no Mar

Uma vez que o Titanic precede a invenção do sonar e do radar, a embarcação usava vigias que tinham a missão de identificar visualmente qualquer provável obstáculo na rota.  Quando os vigias o avistaram, o iceberg já estava há cerca de 500 jardas de distância (menos de 500 metros), uma distância muito curta para um navio com aquele porte dar meia volta.

“Hoje a maioria dos navios é equipada com radar de superfície que pode facilmente detectar qualquer obstáculo com muito mais antecedência do que os vigias”, afirmou William Hayes, Diretor de Engenharia e Tecnologia da Televisão Pública de Iowa e vice-presidente de tecnologia de transmissão do IEEE.  “Com a moderna tecnologia sem fio, incluindo radar, sonar e GPS, é quase impossível que um navio seja surpreendido por um iceberg. A tecnologia pode ajudar a melhorar as nossas vidas, entretanto, até o limite do erro humano, que ainda faz parte desta equação, como vimos recentemente com o navio Concordia”.

Gordan Day destaca que o IEEE e o Titanic compartilham de uma história rica. “Por mais de 125 anos, os membros do IEEE têm trabalhado na melhoria do cotidiano de pessoas de todo o mundo, direcionando o avanço tecnológico para áreas que incluem segurança, comunicações, descobertas em águas profundas e na busca de novas formas de vivenciar o mundo que nos cerca.”


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP
* Informações da Assessoria do IEEE


 

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